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Sistema Reprodutor Feminino ovario corpo uterino vagina vestibulo vulva CASTRAÇÃO remove ovário, cornos uterinos e uma porção de corpo do utero( acima da cervix) depois realiza ligadura tomar cuidado pra não fazer ligadura no ureter ligadura importante: artéria ovariana e artéria uterina ANATOMIA Ovario direito mais cranial que o esquerdo ovario direito dorsalmente ao duodeno descendente ovario esquerdo dorsalmente ao colon descendente ovario fica na parte dorsal do abdomem ovario fica caudal aos rins cada ovario esta fixado no ligamento do corpo uterino ligamento suspensos p/ arteria e veia- pediculo ovariano arteria ovariana tem origem na aorta pediculo ovariano canino tem mais gordura que o felino tornando mais dificil visualizar a vascularização ligadura: pediculo ovariano, corpo do utero e ligamento largo TECNICA CIRURGICA Decubto dorsal (barriga p/ cima) tricotomia de todo o abdomem(cartilagem xifoide até pubis antissepsia identificar umbigo em cadelas faça incisão imediatamente caudal ao umbigo no terço medio (incisões , mais caudais tornam mais dificil a esteriorização dos ovarios -> em cães com utero aumentado estendo a incisão cranial ou caudalmente para permitir a esteriorização do tote sem que haja tração excessiva ->em filhotes pré puberes (Que nao tiveram cio) realizam incisão no terço médio do abdomem pra facilottar ligadura do corpo uterino incisão de pele divulsão do tecido subcutaneo incisão da linha alba(cordão fibroso) colocação de segundo campo localização do utero(achar rim ou bexiga e localização do utero) avaliar todo utero(Cisto, neoplasia) avaliar ovarios(cistos, neoplasia) exposição do ovario direito(começa por ele pois é mais dificil) isolar ovario direito com compressa posicionar o afastador forabeuff realizar um orificio no ligamento largo(com pinça kelly ou crille curva) tecnica das 3 pinças (traz segurança) -> posicionar 2 pinças curvas abaixo do ovario comprimindo vasos e gordura -> posicionar 1 pinça acima do ovario para conter sangramento cortar entre 2 pinças distais e proximais (entre a 2° e 3° pinça) fio cirurgico passado abaixo da 1° pinça antes do primeiro nó ser feito o axilar dele afrouxar e soltar a 1° pinça para que o nó corra( se nao fazer isso o nó pode ficar frouxo nó de cirurgião - ideal pra ligadura a segunda pinça só sera aberta quando o nó for finalizado em pacientes obesos avaliar necessidade de ligadura no ligamento largo expor a cervix: tecnica das 3 pinças ligadura- 1 nó: duplo - 2° nó: simples cirurgião - 3° nó: simples miorrafia(sutura no musculo): padrão sultan( sutura em x) sutura de subcutanea: fio absorvivel(monofilamentar) sutura de pele: padrão simples interrompido, padrão sultan e padrão simples continuo roupa cirurgica colar protetor COMPLICAÇÕES hemorragia ->hemostasia inadequada ligadura ou trauma no ureter ->bexiga repleta(esvaziar antes da castração) incontinencia urinaria fistula -> fios multifilamentares -> assepsia sindrome do ovario remanescente -> mais comum do lado direito ->pode ocorrer piometra de coto ->diagnóstico:ultrassom, citologia vaginal CESÁREA remover feto do utero o mais rapido possivel distova- dificuldade de parir(fetos grandes, feto mal posicionado, canal reduzido do canal pelvico cesaria seguida de OSH(ovariosalpingohisterectomia) cesaria com preservação uterina CESÁRIA COM PRESERVAÇÃO DO ÚTERO decubito dorsall tricotomizar(realizar previamente a anestesia para minimizar o tempo de indução até o parto) antissepsia incisão na linha média ventral da região cranial ao umbigo até proximo a pubis inicia da musculatura exteriorize os corpos uterinos gravidicos levantando -os cuidadosamente isole o utero do restante c/ compressa levante a parede do utero e faça uma incisão no corpo uterino ventral para previnir a laceração do neonato(estenda incisão com tesoura metzenbawn) incisão deve ser extensa sufuciente para evitar ruptura durante retrato do feto esvazie o corpo uterino ordenhando cada feto p/ move-lo em direção a incisão segure delicadamente o feto raspa saco amniotico pince o cordão com 2 pinças entregar neonato para auxiliar se necessario retirar placenta(não forçar a separação da placenta da parede uterina - risco de sangramento importante feche incisão uterina(fio absorvivel 3.0 ou 4.0 usando padrões de fechamento oposicional senguindo padrao invaginante troca luvas e material cirurgico amamentação miorrafia- padrão sultan sutura de subcutaneo- fio absorvivel sutura de pele- padrao simples, interrompido, padrão sultan e padrao simples continuo roupa cirurgica(cortar região dos tetos) colar protetor se necessario EPISOTOMIA levanta a cauda pra realizar cirurgia incisão no orificio da vulva para permitir acesso ao vestibulo e vagina indicado para explorar cirurgicamente a vagina, retirar neoformaçoes , reparar laceração, facilitar extração manual de fetos TECNICA CIRURGICA decubito ventral paciente em posição perineal(cauda p/ cima) coloque uma pinça não cortante c/ uma das pontas dentro da vagina de cada lado da linha média perineal incisão da pele na linha média através da comissura dorsal do labio vulvar até o musculo esfincter externo. continue a incisão atraves do musculo e da parede vaginal com tesoura mayo controlar hemorragia com pinças hemostaticas, eletrobisturi e ligaduras retire a pinça, se necessario coloque um afastador p/ melhor exposição avaliar vagina e vestibulo e realizar os procedimentos necessarios feche a incisão em 3 camadas: aproximar mucosa vaginal com sutura interrompida ou continua1. aproximar os musculos e o tecido subcutaneo com sutura continua absorvivel2. aproximar a pele com sutura de oposção simples(fio 3.0 ou 4.0 de nylon)3. MASTECTOMIA epidemiologia cadela -> mais comum(52% de todas as neoplaisas) ->media- 7 a 12 anos ->60% malignos gatos ->3° tumor mais comum cadelas- 5 pares de mamas ->media:10 a 12 anos gatas - 4 pares de mamas ->80% malignos ETIOLOGIA- CADELAS prevenção de 99,5- antes do 1° cio prevenção de 92% apos 1° cio prevenção de 74% após 2° cio tumor mamario- aumenta chance com uso de contraceptivos ETIOLOGIA- GATAS prevenção de 91% antes dos 6 meses prevenção de 86% entre 7 e 12 meses prevenção de 11% entre 13 e 24 meses quanto antes castrar menos chance de cancer na mama sem beneficio pós 2 anos gatas inteiras tem 7x mais chance que gatas castradas gata com tumor menor que 2cm- sobrevida de 1 ano gata com tumor 2-3cm- sobrevida 6,8 meses gata com tumor maior que 3cm - sobrevida de 4 meses -> gatas com tumor em geral, realizar cirurgia para nao crescer mais. VASCULARIZAÇÃO glandula mamaria toracica Arteria epigastrica superficial cranial ramos perfurantes da artéria toracica interna ramos cutaneos das arterias intercostais ramos da arteria toracica lateal glandulas abdominais caudais inguinais arteria epigastrica superficial caudal ramos perivulvares da arteria pudenda externa DRENAGEM LINFÁTICA O padrao de prenagem linfatica existe desde que não exista neoplasia -> M,M2 e M3 - drenam o/ linfonodo axila -> M4, M5- drenam p/ linfonodo inguinal(65 a 70% dos casos) ->M3 e M4 -drenagem linfatica inconstante linfonodo sentinella é o primeiro linfonodo a receber a drenagem linfatica do tumor nem sempre o linfonodo sentinella é o linfonodo regional Na mastectomia tem que retirar o linfonodo(sempre retirar axilar e inguinal) é necessario ultilizar azul de patente (via intradermica) para ver qual linfonodo esta indo o tumor -cadelas- sem metastase em linfonodo -gatas- metastase em linfonodo tumor de mama - tratamento cirurgico sempre, exceto em carcinoma inflamatório(não tem tra- tamento, é paliativo escolha do tratamento cirurgico tamanho do tumor numero de nodulos metastaselocalização em gatos- mastec radical/ unilateral TECNICA CIRURGICA nodulectomia ou biopsia externa dissecação do nodulo menor que 0,5 cm , firme e superficial benigno CAAF lumpectomia ou mastectomia local remoção de apenas 1 glandula menor que 1 cm , sem aderencia incisão eliptica ao redor da mama dissecar tecido subcutaneo até exposição da fascia muscular ligadura de vasos sanguineos principais walking suture com poliglecopare sutura continua ou simples interrompida sutura simples interrompida para oposição da pele com nylon monofilomentar mastectomia regional remoção de mais de 1 glandula retira em blocos- m1,m2,m3/m3,m4,m5 mastectomia unilateral total remoção das 4 glandulas(gatos) remoção das 5 glandulas(cadelas) realizar quando? multiplos tumores, tumores grandes, crescimento rapido procedimento: incisão eliptica ao redor da cadeia mamaria(inicio no m1 até m5) dissecção de tecido subcutanea e mamaria avaliar necessidade de ressecar fascia ligadura dupla da arteria epigastrica caudal ligadura de arteria epigastrica cranial linfadeneitomia axilar e inguinal walking suture c/ fio absorvivel monofilamentar aproximação de tecido subcutaneo com fio absorvivel sutura pele com fio de nylon mastectomia bilateral remoção das 8 glandulas(gatos) remoção das 10 glandulas(cadelas) realizar quando? multiplos tumores, tumores grandes, crescimento rapido,nodulos acometendo, ambas as cadeias sem separação entre elas avaliar a flexibilidade da pele procedimento: incisão eliptica ao redor de ambas as cadeias, porém incisão em v na porção toracica COMPLICAÇÕES CIRURGICAS Seroma hematomas enfizema hemorragia necrose tecidual edema de membros deiscencia
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