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RESUMO DE AV 1 - DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

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Prévia do material em texto

Alex Silva 
 Assessoria Jurídica 
Wpp.: 96760-0624 / Cel.: 97189-0378
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III (30/5/2020)
Julgamento da Apelação no Tribunal: tem como objetivo impugnar a sentença. O tribunal revisará a sentença proferida com o escopo de identificar algum possível vicio, havendo este a sentença será reformada ou anulada. 
 	Procedimento da apelação: A apelação será interposta no primeiro grau de jurisdição e, após o prazo para contrarrazões, o juiz encaminhará os autos para o tribunal, este realizará o juízo de admissibilidade.
	Questões preliminares da apelação: no julgamento da apelação, o apelante poderá suscitar alguma questão preliminar sobre uma decisão interlocutória proferida pelo juiz no curso do processo, a qual na comportava agravo de instrumento, para que o Tribunal dela conheça antes de julgar a apelação propriamente dita. As questões interlocutórias que não forem suscitadas em preliminar de apelação ficarão preclusas no processo, não podendo mais ser discutidas.
	No julgamento da apelação, participarão três julgadores, devendo o relator apresentar a sua relatoria e, em sequência, o seu voto. Os demais julgadores poderão solicitar vista dos autos, hipótese em que o julgamento será suspenso, remetendo os autos àquele que solicitou vista; ou poderão imediatamente proferir o seu voto. Enquanto não for encerrado o julgamento, qualquer julgador poderá se retratar do seu voto. Encerrado o julgamento, será lavrado o acórdão pelo relator; salvo se seu voto for vencido, nesta hipótese, o acórdão será elaborado pelo pelo julgador que proferiu o primeiro voto vencedor.
	O novo CPC extinguiu os embargos infringentes, mas criou uma técnica parecida aos embargos: no caso de o julgamento da apelação não for unânime (Ex.: 2x1), será necessário convocar, pelo menos, mais dois julgadores para que sejam colhidos pelo menos mais dois votos, ou seja, julgamento de pelo menos 5 julgadores, segundo inteligência do Art. 942, CPC/2015. Esta técnica de julgamento da apelação, prevista no Art. 942, CPC/2015, também se aplica ao julgamento da Ação Rescisória quando a decisão for de procedência e também no julgamento do agravo de instrumento que reforma decisão que julgar parcialmente o mérito, segundo inteligência do Art. 942, § 3°, do CPC/2015.
	Teoria da Causa Madura: 
		• Base legal: Art. 1013, § 3°, CPC.
		• Conceito: causa madura é aquela que está pronta para julgamento; logo, é aquela que encontra-se em tempo para ser julgada. Nesse aspecto, Lemos (2016, p. 318), de modo claro, indica que isso representa que “o processo está maduro para ser julgado, pronto para a decisão da questão meritória”. 
	Há hipóteses em que o próprio Tribunal, após anular a sentença, em respeito aos princípios da economia processual, da duração razoável do processo, da efetividade da jurisdição e da celeridade processual, julgará o mérito. Isso ocorrerá quando o Tribunal:
	 I – reformar sentença fundada no art. 485 (S/ resolução de mérito);
	II – decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir (sentença citra, ultra ou extra petita);
	III – constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
	IV – decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
Agravo de Instrumento: 
		• Base legal: Art. 1.015, CPC.
		• Conceito: é o recurso que tem por objetivo impugnar as decisões interlocutórias nas hipóteses do Art. 1.015 do CPC, quais sejam:
	 I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
	Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
	O Art. 1.015, do CPC, é um rol taxativo ou exemplificativo?
	Vale recordar que, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça – STJ, em julgado finalizado em dezembro de 2018, decidiu que o rol do artigo 1.015 do CPC /15 tem taxatividade mitigada admitindo a interposição de agravo de instrumento quando verificada urgência.
Defendeu a Relatora Ministra Nancy An drighi em seu voto vencedor sobre o tema que:
“A tese que se propõe consiste em, a partir de um requisito objetivo, a urgência que decorre da inutilidade futura do julgamento do recurso diferido da apelação, possibilitar a recorribilidade imediata de decisões interlocutórias fora da lista do artigo 1.015 do CPC, sempre em caráter excepcional e desde que preenchido o requisito urgência, independentemente do uso da interpretação extensiva ou analógica dos incisos do artigo”.
	A tese da Relatora foi de que “o rol do artigo 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, admitindo assim, a interposição de agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação”.
		• Prazo para interposição do Agravo de Instrumento: 15 dias.
		• Procedimento do Agravo de Instrumento: este recurso é interposto diretamente no tribunal competente, respeitando as formalidades dos Art.’s 1.016 e 1.017, ambos do CPC.
	
	O agravante deverá instruir o recurso de agravo de instrumento com determinadas cópias obrigatórias do processo, conforme Art. 1.017, I, CPC, e demais cópias facultativas.
	
Cópias obrigatórias:
I – Cópia da Petição inicial;
II – Cópia da Contestação;
III – Cópia da Petição que ensejou a decisão agravada (o pedido que o juízo indeferiu);
IV – Cópia da própria decisão agravada;
V – Cópia da Certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade;
VI – Cópia das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.
	Obs.: A juntada das cópias obrigatórias e facultativas, como previso no Art. 1.017, I e II, do CPC, só se faz necessária na hipótese de processos físicos, dispensando-se nos autos eletrônicos (Art. 1.017, § 5°, CPC).
	Obs.: Art. 1.017, § 1º, CPC: Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno (despesas gastas apenas para o processo voltar p/ a 1° grau, pois você vai direto ao tribunal), quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
	Obs.: O Art. 1.017, §2°, II, no CPC, trata da descentralização de remessa do recurso. Isto seria a possibilidade de se interpor o recurso no próprio tribunal onde tramita o processo para que ele leve o recurso até o tribunal que ira julgá-lo e, neste caso, poderá ser cobrado o porte de remessa.
	Destaque-se que tais regras se aplicam tao somente aos processos físicos, mas não aos eletrônicos.
 	▪ Faculdade de relatar ao juiz de primeiro grau que interpôs recurso de Agravo de Instrumento: o Art. 1.018, diz que o agravante “poderá” requerer a juntada do seu agravo de instrumento aos autos do processo que se encontra no 1° grau, dando, assim, o conhecimento da interposição do recurso ao juiz que prolatou a decisão interlocutória, possibilitando a este que exerça o juízo de retratação, o que acarretaria na perda do objeto do recurso, fazendo-o ser extinto.
	Ressalte-se que, apesar de estar escrito “poderá”, ou seja, em tese, se tratar de uma faculdade do agravante, o § 3° do mesmo Art. menciona que, caso o agravado traga ao juízo de 1° instância a arguição e prove a interposição do recurso, isso resultará na inadmissibilidade do agravo de instrumento.
	Todas estas regras valem apenas para os processos físicos, pois no caso de autos eletrônicos, a própria nuvem onde se encontrao processo, estará disponível para que todos os envolvidos possam ver.
	O relator, ao receber o agravo, indicará em qual efeito o recebe, podendo atribuir-lhe efeito suspensivo (regra geral: o agravo não possui efeito suspensivo), poderá deferir tutela antecipada recursal e determinará a intimação do agravado, pessoal ou através de seu advogado, para responder o agravo em 15 dias, e, ainda, determinar a intimação do Ministério Publico, se for o caso de sua atuação no processo.
	Após o prazo de resposta do agravado, o relator poderá realizar o julgamento monocrático do agravo nas hipóteses do Art. 932, do CPC, caso contrário deverá solicitar a inclusão do recurso em pauta para julgamento perante o órgão colegiado.
	Após o julgamento do Agravo, ele será encaminhado ao processo de origem.
Agravo de Interno:
	▪ Base legal: Art. 1.021, CPC.
	▪ Conceito: é o recurso cabível contra decisão monocrática do relator dirigido ao próprio colegiado a que ele pertence.
	▪ Procedimento: este obedecerá as regras estabelecidas no regimento interno do respectivo tribunal que se estiver atuando.
		Atenção ao § 4° e 5°, do Art. 1.021, CPC:
	§ 4º - Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
	§ 5º - A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4º, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III (7/4/2020)
Recurso de Embargos de declaração: 
	Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I – esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II – suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III – corrigir erro material.
	Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I – deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II – incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.
	▪ Conceito: os embargos de declaração têm como objetivo corrigir vício de uma decisão judicial que não seja compreensível, que apresente contradição, que não seja integral (decisão citra petita) ou que contenha meros erros materiais, direcionado ao próprio órgão que prolatou a decisão impugnada para que emita nova declaração, em regra, com o mesmo conteúdo, afastando o vício que a contaminava.
	▪ Natureza jurídica: divergência na doutrina. Pedido de correção da decisão – um simples sucedâneo recursal.
	Uma parcela da doutrina entende que não possui natureza de recurso, pois ela faz uma análise do objetivo do recurso e quem analisa o recurso. Essa parcela visualiza que os embargos e percebe que ele não tem o objetivo de modificar a decisão impugnada, não ha necessidade de demonstração de prejuízo com a decisão impugnada e também não será julgado por um órgão hierarquicamente superior ao que proferiu a decisão impugnada.
	A posição majoritária da doutrina defende que os embargos têm natureza jurídica de recurso e parte de um princípio básico: princípio da taxatividade, ou seja, todos os recursos estão previstos taxativamente na lei.
Para que serve? Servem para corrigir determinados vícios na decisão, quais sejam:
	a) Vicio de obscuridade: é aquela a qual você le e não consegue identificar o que foi decidido na decisão. A decisão deve ser mais clara possível. A decisão deverá aclareada, caso possua esse vício.
	b) Vício de contradição: quando, por exemplo, pela fundamentação induz à procedência do pedido, e no dispositivo ele julga improcedente.
	c) Vício de omissão: na hipótese dos embargos ter como fundamento a omissão da decisão, excepcionalmente, pode ser que a decisão seja alterada. Mas a regra é que os embargos não tem força para modificar a decisão, mas nesse caso ha a possibilidade. Ademais, a matéria não omissa não será modificada.
	d) Vicio de erro material: o juiz errou no nome da parte, erro no nome do advogado. Remissão ao Art. 1022, III C/C 494, I, CPC/15.
Critica: a doutrina critica o inciso III, Art. 1022, por ele já estar presente no 494, I, de forma mais simples
	Obs.: nos embargos de declaração, em regra, não há contraditório, ou seja, a parte contrária não será intimada para responder ao recurso, a não ser que ele tenha fundamento na omissão, hipótese em que poderá haver a alteração/modificação da decisão. Neste caso, o embargado deverá ser intimado para apresentar contrarrazões.
	O prazo p/interposição dos embargos de declaração é de 5 dias – Art. 1.023, CPC/15.
Efeitos dos embargos de declaração: os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo, salvo se concedido pelo juiz ou pelo relator, mas interrompe o prazo para a interposição dos demais recursos. 
	O prazo do embargo de declaração e o prazo para apelação são contados simultaneamente. Porem, apresentados os embargos, o prazo da apelação será interrompido. Caso não seja embargada a decisão, o prazo da apelação corre normalmente da data da publicação da decisão.
	No caso de interposição de apelação e, posteriormente, embargos de declaração que modifique a decisão, será dado prazo para aquele que apresentou a apelação para que ele adequá-la a nova decisão.
	Objeto dos embargos de declaração: o embargos de declaração podem ser opostos contra qualquer decisão judicial.
		Existe uma discussão se cabe ou não embargos de declaração contra despacho de mero expediente. Pode ser embargado, mas não é necessário, pois o despacho pode ser corrigido de ofício ou por requerimento das partes.
	Obs.: caso os embargos de declaração sejam reconhecidos como meramente protelatórios, o embargante será condenado a pagar ao embargado multa de até 2% sobre o valor da causa e na hipótese de reiteração de embargos protelatórios, esta multa será elevada para até 10% do valor da causa e o embargante não poderá interpor qualquer outro recurso antes do pagamento da multa, com exceção da Fazenda Pública e o beneficiário da gratuidade de justiça, pois estes só pagarão ao final do processo. Ademais, Não serão admitidos novos embargos de declaração quando os dois anteriores forem considerados protelatórios.
Recurso de Ordinário:
	a) Da sentença de primeira instância cabe apelação. Já de acórdão prolatado em segunda instância, caberá recurso ordinário nos casos do art. 1.027, do CPC.
	Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário:
I – pelo Supremo Tribunal Federal: os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão;
II – pelo Superior Tribunal de Justiça:
	a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
	b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
§ 1º Nos processos referidos no inciso II, alínea “b”, contra as decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses do art. 1.015.
§ 2º Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013,
§ 3º, e 1.029, § 5º.
→ Remissão: Art. 1.027, II, b, do CPC ↔ c/c Art. 109, II, da CF/88.
→ Sobre o procedimento: aplica-se quanto ao procedimento do recurso ordinário as mesmas regras da apelação.
Correção de casos concretos: 
Aula 4. 
	1. A. Questão discursiva: Carlos e Construtora: 
		Resp.: Art. 1.015, IV, CPC – deveria ter interposto o agravo de instrumento. Não que se refere ao ataque à sentença está correto, mas no ataque à decisão interlocutória, esta incorreta, pois a matéria está preclusa. 
	 B. Não, pois compete ao Tribunal realizar o juízode admissibilidade, conforme inteligencia do Art. 1.010, §3°, do CPC.
Aula 5. 
	1. A. Questão discursiva: Art. 1015, VII, CPC. - Decisão que exclui litisconsórcio cabe agravo de instrumento. E contra a decisão do relator cabe agravo interno.
	Questões discursivas: 1 – E, 2 – B.
Aula 6. 
	1. A. Questão discursiva: não agiu corretamente o juiz, pois os embargos de declaração interrompem o prazo dos demais recursos. Art. 1.065, CPC/15.
	Questões discursivas: 1 – C, 2 – E.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III (14/4/2020)
Recurso Extraordinário e Especial
Recursos especiais: 
	Os recursos especial ao STJ e Extraordinário ao STF tem por finalidade de impedir que as decisões judiciais inferiores contrariem a norma infraconstitucional e a norma constitucional a uniformidade (em todo o país) da interpretação dada pelo STJ as Leis Federais e pelo STF a Constituição.
	Estes recursos são chamados de recursos de fundamentação vinculada, pois só serão admitidos quando interpostos sob um dos fundamentos previstos no Art. 102, III, CRFB/1988; no caso do Recurso Extraordinário ao STF e do Art. 105, III, CRFB/1988, no caso do Recurso Especial ao STJ. 
→ Requisitos dos Recursos Especiais e Extraordinários: 
	• Tempestividade: se o impugnante entender que a decisão proferida fere, ao mesmo tempo, a CRFB/88 e a Lei Federal os dois recursos deverão ser interpostos simultaneamente, sob pena de preclusão.
	• Esgotamento das vias ordinárias: enquanto houver possibilidade de um recurso comum, não haverá a possibilidade de Recursos Especial ao STJ e Recurso Extraordinário ao STF.
	• Que o recurso seja interposto contra decisão de única ou última instância.
Obs.: Art. 102, III, CRFB/88 – Comp. do STF; Art. 105, III, CRFB/88 – comp. do STJ.
		Um especifica os Tribunais dos quais as decisões poderão ser reanalisadas. 
	Obs.: instância é um critério de hierarquia dos Órgãos do Judiciário (órgão de 1° instância, de 2° instância e órgãos de instância superior). Entrância critério de classificação de comarca, o Estado dividirá o judiciário em comarcas (comarcas de 1° entrância {1 juiz julga tudo – comarca pequena}, de 2° entrância {comarcas um pouco maiores – mais de uma vara. Ex.: uma vara criminal e uma civil} e órgãos de entrância especial {comarca maior – várias varas}).
Obs.: A última instância nos juizados especiais é a turma recursal, e por não se tratar de tribunal não caberá recurso especial ao STJ. Turma recursal dos juizados não é tribunal, logo da decisão da turma recursal dos juizados não cabe recurso especial ao STJ, somente o recurso extraordinário ao STF. Logo, se houver sentença que viole lei, não terá como recorrer.
	• Que não tenha o objetivo de se rediscutir matéria de fato: 
	• Que o recurso seja contra causa/matéria efetivamente decidia (DO PREQUESTIONAMENTO): o STJ e o STF só analisarão, via recurso especial e recurso e extraordinário, as causas que tenham sido objeto de efetiva decisão pelas instâncias anteriores. É necessário que a questão federal ou constitucional a ser discutida no recurso excepcional tenha sido suscitada e decidida nas instâncias ordinárias. Desta forma, exige-se que a matéria federal ou constitucional tenha sido prequestionada nas instâncias ordinárias, não sendo possível o seu questionamento pela primeira vez nos autos no julgamento do recurso especial pelo STJ ou no recurso extraordinário no STF.
	
Requisito de admissibilidade especifico ao recurso Extraordinário:
	• Da Repercussão geral:

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