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Revisão de Instalação Embarcações Prata 180448 Prefácio O objetivo deste manual é aumentar o conhecimento dos produtos Yamaha. Embora o pessoal de Serviços continuamente adquiram conhecimentos e habilidades em função de sua experiência com motores, também é necessário acumular conhecimentos sobre as particu- laridades das embarcações. Além de aumentar o conhecimento dos produtos, este manual também explana o relacionamento entre motores de popa (O/B), motores de centro-rabeta (I/O) e motores de centro e pé de galinha (I/B) com os barcos onde são usados, enfatizando a seleção do melhor motor para cada tipo parti- cular de barco. Você poderia imaginar que diferentes tipos de motor significam embarcações completamente dife- rentes, todavia isso não é verdade. Esperamos que este manual forneça não somente informações sobres as embarcações com as quais você lida regularmente, mas também informações que propiciem a conhecimento das rela- ções entre a instalação e a estrutura das embarcações, bem como a um aprofundamento do seu conhecimento sobre pequenas embarcações. A nomenclatura dos tipo de motores (O/B, I/O e I/B), seções, peças e outros termos usados neste manual, são baseados nos guias domésticos dos usuários da Yamaha no Japão. Setembro de 2007. Yamaha Motor Company, Ltd., ME Company Divisão de Serviços, Grupo de Gerenciamento e \planejamento Certificação YTA Prata Revisão de Instalação Publicação: Setembro de 2007 Revisão: Dezembro de 2009 Reprodução proibida sem permissão Publicada pela Yamaha Motor do Brasil indice PRImeIRos PAssos ................................................................................................................ 1 Marketing de Serviços e Conhecimento do Produto ........................................................ 2 Pontos Principais deste Manual ....................................................................................... 4 Sobre a Organização deste Manual ................................................................................. 5 Usando este Manual ........................................................................................................ 6 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs ................................................................................. 1-1 1.1 Coleta de Informações ......................................................................................... 1-4 1.1.1 Itens Informativos ...................................................................................... 1-4 1.1.2 Coleta de Informações – Motor de Popa................................................... 1-6 1.1.3 Coleta de Informações – Motor de Centro-rabeta ..................................... 1-8 1.1.4 Coleta de Informações – Motor de Centro e Pé de Galinha ..................... 1-10 1.2 Determinando Posição de Instalação ................................................................. 1-12 1.2.1 Barcos com Motor de Popa – Posição e Espaço ...................................... 1-12 1.2.2 Barcos com Motor de Centro-rabeta – Posição e Espaço ........................ 1-15 1.2.3 Motor de Centro e Pé de Galinha – Posição e Espaço ............................. 1-18 1.3 Considerações sobre o Ambiente de operação ................................................ 1-22 1.3.1 Ambientes de Operação para Motores de Popa ....................................... 1-22 1.3.2 Ambientes de Operação para Motores de Centro-rabeta ......................... 1-24 1.3.3 Ambientes de Operação para Motores de Centro e Pé de Galinha .......... 1-26 1.3.4 Capacidade de Geração e Carga do Motor .............................................. 1-30 1.3.5 Dispositivos Adicionais .............................................................................. 1-31 1.4 Considerações sobre o Desempenho ................................................................. 1-40 1.4.1 Condições de Uso do Motor...................................................................... 1-40 1.4.2 Velocidade do Barco e Hélice ................................................................... 1-41 1.4.3 Postura de Navegação e Trim Estacionário .............................................. 1-52 1.4.4 Satisfação do Cliente ................................................................................ 1-56 2. ConfIguRAção e AjusTes ........................................................................................ 2-1 2.1 Determinando a Posição de Instalação .............................................................. 2-4 2.1.1 Barco com Motor de Popa ........................................................................ 2-4 2.1.2 Barco com Motor de Centro-rabeta ........................................................... 2-6 2.1.3 Barco com Motores de Centro e pé de galinha......................................... 2-7 2.2 Dispositivos Adicionais........................................................................................ 2-10 2.2.1 Sistema de Combustível ........................................................................... 2-10 2.2.2 Sistema Elétrico ........................................................................................ 2-12 2.2.3 Comando Remoto e Instrumentos ............................................................ 2-13 2.2.4 Proteção contra Corrosão e Aterramento ................................................. 2-14 2.2.5 Tomadas de Força (F.P.T.O.) ..................................................................... 2-22 2.3 Trabalhos no Casco e Instalação ........................................................................ 2-24 2.3.1 Fiação ....................................................................................................... 2-24 2.3.2 Tubulações ................................................................................................ 2-26 2.3.3 Instalação .................................................................................................. 2-28 2.3.4 Trabalhos FRP (Fiber Reinforced Polymer) .............................................. 2-30 2.4 exemplos de Configuração e Desempenho ....................................................... 2-33 2.4.1 Motores de Popa ....................................................................................... 2-33 2.4.2 Motores de Centro-rabeta ......................................................................... 2-39 2.4.3 Motores de Centro .................................................................................... 2-41 3. TesTe De DesemPenho e DIAgnósTICo ................................................................ 3-1 3.1 Teste ....................................................................................................................... 3-3 3.1.1 Antes de Colocar o Barco na Água ........................................................... 3-3 3.1.2 Após o Lançamento do Barco na Água .................................................... 3-4 3.1.3 Antes da Partida ....................................................................................... 3-5 3.1.4 Durante a Operação .................................................................................. 3-6 3.1.5 Registros e Anotações .............................................................................. 3-7 3.2 Diagnóstico de falhas .......................................................................................... 3-10 3.2.1 Velocidade Insuficiente ............................................................................. 3-10 3.2.2 Problemas na Flutuação ........................................................................... 3-12 3.2.3 Problemas na Navegação e Planeio ......................................................... 3-13 3.3 entrega e otimização ........................................................................................... 3-19 3.3.1 Entrega .....................................................................................................3-19 3.3.2 Fase de Amaciamento e Otimização ........................................................ 3-19 APênDICes ............................................................................................................................... 4-1 Apêndice 1 Lista de Verificações de Serviços ............................................................. 4-2 Apêndice 2 Rotação do Hélice e Escorregamento ...................................................... 4-7 Apêndice 3 Cálculo do Deslocamento ......................................................................... 4-8 Apêndice 4 Cálculo do Hélice ...................................................................................... 4-10 Apêndice 5 Gráfico para Seleção do Hélice ................................................................ 4-12 Apêndice 6 Formulário para Cálculo do Eixo do Hélice (Conforme “Japan Craft Inspection Organization”) ................................... 4-13 Apêndice 7 Quantidade e Instalação de Ânodos de Sacrifício e Fiação ..................... 4-14 Apêndice 8 Montagem e Fixação de Mangueiras ........................................................ 4-16 Apêndice 9 Grampos e Braçadeiras ............................................................................ 4-19 Apêndice 10 Vedação em Tubulações ........................................................................... 4-21 Apêndice 11 Estimativa para Balanceamento de Carga e Consumo ............................ 4-22 Apêndice 12 Comportamento Dinâmico do Barco ......................................................... 4-24 Apêndice 13 Grafico da Relação Peso/Potência Versus Velocidade/√L ........................ 4-30 Apêndice 14 Curva Exponencial .................................................................................... 4-32 1 Primeiros Passos marketing de serviços e Conhecimento do Produto ........................................................... 2 Pontos Principais deste manual ............................................................................................. 4 sobre a organização deste manual ....................................................................................... 5 usando este manual ................................................................................................................ 6 2 PRImeIRos PAssos mARkeTIng De seRvIços e ConheCImenTo Do PRoDuTo O trabalho do pessoal técnico de Serviços se inicia com o suporte às discussões pré contratuais, e inclui a inspeção pré-entrega, instalação dos equipamentos, entrega técnica, revisões periódicas, manutenção preventiva, etc. Este Manual explana todas as atividades, desde o mais essencial conhecimento do produto neces- sário para suportar as discussões contratuais até as operações de navegação para otimização e personalização de cada embarcação. Suporte às discussões contratuais Inspeção Pré-Entrega Instalação do Motor Efetivação do Teste Entrega Técnica Teste de Otimização e Personalização Revisão Inicial Revisões Periódicas Manutenções Preventivas Reparos em Geral Suporte ao Usuário Treinamento ao Usuário Consultoria de Serviços Diagnóstico de Falhas Coleta e Apresentação de Informações de Mercado Treinamento da Rede de Serviços Treinamento de Novos Técnicos de Serviço Diagnóstico de Falhas 3 PRImeIRos PAssos A atividade mais importante é a seleção do barco, motor, e instalação, que é parte do suporte às discussões pré-contratuais. Casco, motor e escolha de acessórios deverão ser decididos durante a investigação das tarefas mostradas abaixo, de modo simultâneo e repetitivo. Ainda que a configuração da embarcação já tenha sido definida, o mesmo processo de revisão deve ser repetido de modo a selecionar o motor e instrumentação. Falhas no desempenho cuidadoso desta revisão causará sérios problemas e resultará em pesadas perdas materiais e financeiras e de imagem para o produto. Tamanho do Barco e Acessórios Requisitos de Custo Requisitos de Desempenho do Motor Tipo de Motor Tipo de Embarcação Requisitos de Desempenho do Barco Objetivo, Aplicação, Armazenamento, Localização, Condições do Mar, Condições Meteorológicas, etc. Velocidade, Manobrabilidade, Estabilidade, Economia, Aplicação, Etc. Motor de Popa, Centro-Rabeta, Pé-de-galinha, 4 Tempos, 2 Tempos, Gasolina, Diesel Alto Desempenho, Desempenho Normal, Economia, Durabilidade, Regime do motor, etc. O/B,I/O,I/B O/B,I/O,I/B 4 PRImeIRos PAssos PonTos PRInCIPAIs DesTe mAnuAl 1. Barcos e motores não são componentes independentes • O desempenho do barco é a resultante do casco, motor, hélice e da instalação. • A configuração ideal de um barco só é completa com o ajuste correto dos instrumentos e • acessórios. • Um barco é um produto construído para um local em particular. 2. 80% das queixas e reclamações são resolvidas no momento da entrega. • Não existem 2 barcos idênticos. Nem 2 portos, nem 2 condições do mar. • Embora as preferências do cliente sejam muito importantes na escolha do barco, motor, e acessórios, o local, marina, legislação e outros fatores devem ser considerados. Segu- rança é a maior prioridade. • Muitas reclamações ulteriores são por erros de seleção, configuração e montagem. 3. embasamento de informações é a solução • Ainda que o acumulo de experiência seja importante, é muito mais importante a prepara- ção, organização e registros da experiência como informação. • É difícil ter informações à mão quando precisamos. Documentar e arquivar é essencial. • Arquivar informações é geralmente negligenciado. Assegure-se de verificar e documen- tar os itens necessários no seu planejamento. • O acúmulo de informações melhora a eficiência em trabalhos futuros. 5 PRImeIRos PAssos soBRe A oRgAnIzAção DesTe mAnuAl Este Manual é divido em 3 partes e um apêndice que cobrem os itens a serem determinados e todos os cuidados necessárias, desde a escolha do casco até a personalização da navegação. 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs O tipo e envergadura do barco e o motor requerido devem ser decididos após a determinação de um numero de diferentes fatores. Esta seção introduz e discute três itens de investigação que são fundamentais no processo decisório: local de instalação, ambiente de instalação e desempenho requerido. Falhas na correta avaliação desses fatores antes do estagio do contrato, acarretará em perdas posteriores irrecuperáveis. O Capítulo 1 refere-se a este tema e forma a base para os Capítulos 2 e 3. Certifique-se de ler e entender o conteúdo do capítulo 1. 2. ConfIguRAção Barco e motor não são equipamentos independentes. O produto final não estará completo até que o trabalho final seja realizado. O capítulo 2 fornece um numero representativo de itens que requerem extremo cuidado na sua execução, somado a exemplos de configuração. Falhas na correta avaliação desses fatores antes do estagio do contrato, acarretará em perdas posteriores irrecuperáveis. As explicações fazem referência aos pontos apresentados no capítulo 1. 3. TesTe De nAvegAção e DIAgnosTICo Mesmo após estudo minucioso antes do contrato e montagem correta, o testes de navegação pode revelar desempenho insatisfatório e outros problemas. Embora o Capítulo 3 explique como gerenciar esses problemas, a maioria deles são resultan- te de investigação insuficiente e falta de informações nos estágios anteriores. Lidar com esses problemas inclui a revisão das informações apresentadas nos Capítulos 1 e 2 e o estudo em diferentes pontos de vista. APênDICes Os Apêndices contêm procedimentos, esquemas e materiais de referência que não estão incluídos no corpo principal do texto. 6 PRImeIRos PAssos usAnDo esTe mAnuAl Este Manual é organizado como um plano de apoio desde o suporte às discussões pré-contratuais até a personalização da operação. Ele combina informações relevantes para o bom desempenho do seu trabalho, quer você seja um mecânico principiante, um técnico veteranoextremamente experiente, ou um técnico de vendas. Recomendamos que você faça uma correlação do seu conteúdo com as informações do seu terri- tório e use isso na sua rotina de trabalho. Os seguintes símbolos são usados neste Manual, como alertas para as informações que são impor- tantes para seu estudo e referência. Algumas informações se aplicam a determinados tipos de casco e motor, enquanto outras não. Os símbolos a seguir são ilustrações indicativas da aplicabilidade da informação. : Motor de popa : Motor de centro-rabeta : Motor de Centro e Pé-de-galinha Este Símbolo indica recomendações baseadas na experiência de técnicos veteranos em áreas especificas.Este tipo de informação pode não ser aplicável a todos os pro- dutos em todas as áreas geográficas. Este Símbolo indica teorias e circunstancias relativas a varias operações. Embora algumas dessas informações sejam questão de bom senso, você deverá es- tudá-las para os objetivos das revisões. Este Manual inclui alguns itens de difícil entendimento. Busque outras publicações técnicas para estudo adicional conforme suas próprias necessidades. 1-1 caPítulo 1 requisitos Pré-contratuais O tipo e tamanho do barco e o motor requerido devem ser decididos após a determina- ção de um numero de diferentes fatores. Esta seção introduz e discute três itens de investigação que são fundamentais no pro- cesso decisório: local de instalação, ambiente de instalação e desempenho requerido. Falhas na correta avaliação desses fatores antes do estagio do contrato, acarretará em perdas posteriores irrecuperáveis. O Capítulo 1 refere-se a este tema e forma a base para os Capítulos 2 e 3. Certifique-se de ler e entender o conteúdo do capítulo 1. 1.1 Coleta de Informações ................................................................................. 1-1 1.2 Determinando Posição de Instalação ......................................................... 1-12 1.3 Considerações sobre o Ambiente de operação ........................................ 1-22 1.3 Considerações sobre o Desempenho ......................................................... 1-40 1-2 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.1 Coleta de Informações ......................................................................................... 1-4 1.1.1 Itens Informativos ...................................................................................... 1-4 1.1.2 Coleta de Informações – Motor de Popa................................................... 1-6 1.1.3 Coleta de Informações – Motor de Centro-rabeta ..................................... 1-8 1.1.4 Coleta de Informações – Motor de Centro e Pé de Galinha ..................... 1-10 1.2 Determinando Posição de Instalação ................................................................. 1-12 1.2.1 Barcos com Motor de Popa – Posição e Espaço ...................................... 1-12 n Altura da Rabeta ................................................................................. 1-12 n Altura do Espelho de Popa ................................................................. 1-12 n Posição da Placa Anti-Cavitação ........................................................ 1-13 n Compartimento do Motor .................................................................... 1-14 1.2.2 Barcos com Motor de Centro-rabeta – Posição e Espaço ........................ 1-15 n Placa de Cavitação e Posição do Motor ............................................. 1-15 n Altura do Espelho de Popa ................................................................. 1-16 n Berço do Motor ................................................................................... 1-16 n Espaço no Compartimento do Motor .................................................. 1-16 n Altura da Conexão de Escapamento .................................................. 1-17 1.2.3 Motor de Centro e Pé de Galinha – Posição e Espaço ............................. 1-18 n Configuração da Área de Popa .......................................................... 1-18 n Diâmetros Máximos de Hélice e Eixo ................................................. 1-19 n Espaço no Compartimento do Motor .................................................. 1-20 n Tomadas de Força Frontais (FPTO) ................................................... 1-20 n Berço do Motor ................................................................................... 1-21 1.3 Considerações sobre o Ambiente de operação ................................................ 1-22 1.3.1 Ambientes de Operação para Motores de Popa ....................................... 1-22 n Sistemas de Admissão e Exaustão de Água e Ar .............................. 1-22 n Velocidade e Nível de Água de Arrefecimento ................................... 1-22 n Tanque de Combustível e Tubulação .................................................. 1-23 1.3.2 Ambientes de Operação para Motores de Centro-rabeta ......................... 1-24 n Sistemas de Admissão e Exaustão de Água e Ar .............................. 1-24 n Velocidade e Nível de Água de Arrefecimento ................................... 1-24 n Ventilação do Compartimento do Motor ............................................. 1-25 n Tanque de Combustível e Tubulação .................................................. 1-25 1.3.3 Ambientes de Operação para Motores de Centro e Pé de Galinha .......... 1-26 n Sistema de Admissão e Escape de Água e Ar ................................... 1-26 n Velocidade e Nível de Água de Arrefecimento ................................... 1-27 n Ventilação do Compartimento do Motor ............................................. 1-28 n Tanque de Combustível e Tubulação .................................................. 1-29 1-3 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.3.4 Capacidade de Geração e Carga do Motor .............................................. 1-30 1.3.5 Dispositivos Adicionais .............................................................................. 1-31 n Comando Remoto .............................................................................. 1-31 n Cabo de Comando Remoto ................................................................ 1-33 n Instrumentos do Painel ....................................................................... 1-34 n Filtro de Combustível .......................................................................... 1-36 n Sistema de Direção ............................................................................ 1-37 1.4 Considerações sobre o Desempenho ................................................................. 1-40 1.4.1 Condições de Uso do Motor...................................................................... 1-40 n Regime de Operação do Motor .......................................................... 1-40 n Condições Severas de Operação ....................................................... 1-40 1.4.2 Velocidade do Barco e Hélice ................................................................... 1-41 n Estimativa da Velocidade do Barco .................................................... 1-41 n Relação de Transmissão e Seleção do Hélice ................................... 1-47 n Otimização do Hélice .......................................................................... 1-51 1.4.3 Postura de Navegação e Trim Estacionário .............................................. 1-52 n Postura de Flutuação e Navegação .................................................... 1-52 n Adernamento pela Força do Hélice .................................................... 1-52 n Variações de Inclinação pela Forma do Casco .................................. 1-52 n Flapes ................................................................................................. 1-53 n Efeito Quilha (barco comercial) .......................................................... 1-54 n Elevação Estacionaria ........................................................................1-55 1.4.4 Satisfação do Cliente ................................................................................ 1-56 n Vantagens e Desvantagens ................................................................ 1-56 n Não Prometa uma Velocidade Específica .......................................... 1-56 1-4 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.1 ColeTA De InfoRmAções Uma grande variedade de informações devem ser confirmadas antes da conclusão do contrato. Os detalhes de cada informação serão diferentes em função do casco, do tipo de motor e a inclusão ou não da instalação. Esta seção usa um barco típico como exemplo e lista as informações necessárias como palavras-chave. * Detalhes sobre as informações necessárias estão mostradas nas seções de referência. Você de- verá desenvolver seu nível de compreensão de modo a saber quando e por que determinadas informações são necessárias. 1.1.1 ITens InfoRmATIvos Classe Propósito/Aplicação unidade Tipo de motor Referência o/B I/o I/B g e R A l Tempo de Operação 1.4.1 Regime de Operação Condições SeverasCondições do tempo, do mar e do Porto Velocidade do Barco ou Velocidade Projetada 1.3.1 Velocidade/Nível de Arrefecimento 1.4.2 Medição da Ve- locidade, Relação da Transmissão, Seleção de Hélice 1.4.4 Satisfação do Cliente 1.3.2 Velocidade/Nível de Arrefecimento 1.3.3 Velocidade/Nível de Arrefecimento Deslocamento 1.3.1 Velocidade/Nível de Arrefecimento 1.4.2 Medição da Ve- locidade, Relação da Transmissão, Seleção de Hélice 1.3.2 Velocidade/Nível de Arrefecimento 1.3.3 Velocidade/Nível de Arrefecimento m o To R Tipo de Barco Potência Máxima Potência Normal 1.4.2 Medição da Velocidade Relação da Trans- missão Seleção de Hélice Relação de Transmissão Tamanho e Dimensões 1.2.1 Compartimento do Motor Tamanho e Dimensões 1.2.2 Berço e Espaço do Motor Regime de Potência 1.4.2 Regime do Motor/Cond.Severas Consumo de Potência Temperatura de Escape 1.3.2 Ventilação do Motor 1.3.3 Velocidade/Nível da Água Capacidade de Carga 1.3.4 Capacidade de Geração/Carga Altura da Rabeta Altura 1.2.1 Altura da Rabeta Angulo Dimensões do Suporte 1.2.1 Altura da Rabeta Unidade intermediaria Angulo 1.2.2 Altura da Rabeta Dimensões Dimensão C 1.2.2 Placa anti-cavitação/Altura Tubo de elevação Alto 1.2.2; 1.3.1 Altura do Escape/Sistema de adm. / esc. água e ar 1-5 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs Classe Propósito/Aplicação unidade Tipo de motor Referência o/B I/o I/B C A s C o D A e m B A R C A ç ã o Espelho de Popa Altura 1.2.1 Altura da Rabeta Angulo Espelho de Popa Espessura 1.2.2 Altura da Rabeta Espessura 1.2.1 Altura da Rabeta Dimensões 1.2.2 Altura da Rabeta Planicidade Compartimento do Motor Espaço 1.2.2 Espaço no Compartimento do Motor Temperatura 1.3.2 Ventilação no Compartimento do Motor 1.3.3 Ventilação no Compartimento do Motor Berço do Motor 1.2.2 Berço do Motor Placa Anti-cavitação Posição 1.2.1 Posição da Placa anti-cavitação 1.2.2 Posição da Placa anti-cavitação e Motor Formato do Casco Altura da Rabeta e Efeito Quilha (barco comercial) conf. 1.2.1 Posição da placa anti- cavitação e 1.4.3 Formato do Casco Compartimento do Motor Dimensões 1.2.1 Compartimento do Motor Riser Alto 1.2.2; 1.3.1 Altura da Conexão de Escape Sistemas de Adm. / Esc. de Ar e Água Conexão de Mistura de Água e Escape 1.3.3 Sistema de Adm. / Esc. de Água e Ar Arranjo da Área de Popa 1.2.3 Configuração da Área da Popa Diâmetro Máx. do Hélice 1.2.3 Diâmetro máximo do Hélice e Diâmetro Máximo do EixoDiâmetro Máx. do Eixo Folga de Ponta do Hélice Hélice Tipo 1.4.2 Medição da Velocidade do Barco e Sele- ção da Relação da Transmissão Material Diâmetro Passo Área de Expansão Número de Pás Sentido de Giro Sistema de Adm. / Esc. de Água e Ar 1.3.1 Entrada e Saída d’água e Sistema de Admissão e Escape, nível d’água em função da velocidade do barco Nível de Água Válvula de Entrada Tubo de Escape Ventilador/Soprador 1.3.2 Ventilação do Compartimento do Motor 1.3.3 Ventilação do Compartimento do Motor Tanque de Combustível 1.3.1 Tanque e Tubulação de Combustível 1.3.2 Tanque e Tubulação de Combustível 1.3.3 Tanque e Tubulação de Combustível Tubo de Combustível Filtro de Combustível 1.3.5 Filtro de Combustível Unidade de Direção 1.3.5 Unidade de Direção Comando Remoto 1.3.5 Comando Remoto Cabo do Comando Remoto 1.3.5 Cabo do Comando Remoto Medidores 1.3.5 Medidores e Instrumentos do Painel Flutuação Trimada 1.4.3 Mudança de Altura / Efeito Quilha (Barcos Comerciais)/ Trimado na Flutuação e Navegação /Perda de Torque nas curvas Equilíbrio de Pesos Altura de borda livre Flapes 1-6 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.1.2 ColeTA De InfoRmAções – moToR De PoPA (montagem simples) Comando Remoto Cabo do Comando Remoto Desenho do Casco Distribuição do Peso Inclinação Estacionaria Postura de Navegação Perda de Torque na Direção Flaps Capacidade de Carga do Motor Compartimento do Motor Tamanho e Dimensões Espelho de Popa Altura/Inclinação/Espessura Placa Anti-cavitação Altura, Posição, Forma do Casco Placa Anti-cavitação Posição do Motor Hélice, Velocidade do Barco, Relação da Transmissão, Seleção de Hélice, Tipo Material, Diâmetro, Passo, Área de Expansão, # de pás, Sentido de Rotação, Potência Máxima ou Normal Suporte e Dimensões Entrada/ Saída de água / Nível de água Resfr. Velocidade do Barco Linha d’água Regime do Motor Condições Severas Combustível Tanque/Tubulação Filtro de Comb. Unidade de Direção Medidores 1.3.5 1.3.5 1.4.3 1.3.4 1.2.1 1.2.1 1.2.1 1.4.2 1.2.1 1.3.1 1.4.1 1.3.1 1.3.5 1.3.5 1.2.1 1-7 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs (montagem Dupla) Unidade de Direção Medidores Comando Remoto Cabo do Comando Remoto Capacidade de Carga do Motor Regime do Motor Condições Severas Entrada e Saída d’água Nível de Arrefecimento Velocidade do Barco Nível da Linha d’água Seleção de Hélice Medição da Velocidade do Barco, Relação da Transmissão, Tipo, Material, Diâmetro, Passo, Numero de Pás, Sentido de Rotação, Potência Máxima, Potência Normal Posição da Placa Anti-cavitação, Forma do Casco Suporte de Fixação Dimensões Espelho de Popa Altura, Inclinação, Espessura Compartimento do Motor Tamanho e Dimensões Combustível Tanque e Tubulação Filtro de Combustível Desenho do Casco Distribuição de Peso Postura de Flutuação Postura de Navegação Perda de Torque nas Curvas Flapes Placa Anti-cavitação, Posição do Motor 1.3.5 1.3.5 1.3.4 1.4.1 1.3.1 1.4.2 1.2.1 1.2.1 1.2.1 1.2.1 1.3.1 1.4.3 1.2.2 1.3.5 1.3.5 1-8 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs Unidade de Direção Medidores Espelho de Popa Planicidade, Espessura, Dimensões Unidade Intermediária Dimensões, Angulo Altura da Placa de Escape Placa Anti-cavitação Forma do Casco - Posição Berço do Motor Capacidade de Carga do Motor Desenho do Casco Distribuição de Peso Postura de Flutuação Postura de Navegação Perda de Torque nas Curvas Flapes Compartimento do Motor Espaço – Temperatura – Ventilação Compartimento do Motor Ventilação Combustível Tanque Tubulação Filtro Placa Anti-cavitação Dimensão C – Posição do Motor, Altura do Escape Hélice Medição da velocidade Relação da Transmissão Seleção de Hélice: Tipo, Material, Diâmetro, Passo, # pas, Sentido de Rotação, Potência Máxima ou Normal Comando Remoto Cabo do Comando Remoto Regime de Potência Condições Severas Entr/Saida d’água Nível d’água Riser Alto Nível da linha dágua Válvula Kingston Tubulação de Escape 1.3.5 1.2.2 1.2.2 1.2.2 1.2.1 1.2.2 1.3.4 1.3.4 1.2.2 1.3.2 1.3.2 1.2.2 1.4.2 1.3.5 1.4.1 1.3.2 1.3.5 1.3.5 1.1.3 ColeTA De InfoRmAções – moToR De CenTRo-RABeTA (Montagem Simples) 1-9 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs (Montagem Dupla) Unidade de Direção Medidores Comando Remoto Cabo do Comando Remoto 1.3.5 1.3.5 1.4.3 1.3.5 1.3.5 Berço do Motor Compartimento do Motor Espaço – Temperatura – Ventilação Compartimento do Motor Ventilação Combustível Tanque TubulaçãoFiltro 1.2.2 1.2.2 1.3.2 1.3.2 Capacidade de Carga do Motor 1.3.4 Altura da Placa de Escape Placa Anti-cavitação Forma do Casco - Posição Placa Anti-cavitação Dimensão C – Posição do Motor, Altura do Escape 1.2.2 1.2.1 1.2.2 Hélice Medição da Velocidade Relação da Transmissão Seleção de Hélice: Tipo, Material, Diâmetro, Passo, # pas, Sentido de Rotação, Potência Máxima ou Normal 1.4.2 Espelho de Popa Planicidade, Espessura, Dimensões Unidade Intermediária Dimensões, Angulo 1.2.2 1.2.2 Desenho do Casco Distribuição de Peso Postura de Flutuação Postura de Navegação Perda de Torque Flaps Regime de Potência Condições Severas Entr/Saida d’água Nível d’água Riser Alto Nível da linha dágua Válvula Kingston Tubulação de Escape 1.4.1 1.3.2 1-10 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.1.4 ColeTA De InfoRmAções – moToR De CenTRo e Pé De gAlInhA (montagem simples) Unidade de Direção Medidores e Instrumentos Posição da Placa Anti-cavitação, Forma do Casco Berço do Motor Capacidade de Carga do Motor Diâmetro Max. Hélice Diâmetro Max. Eixo Folga entre - pontas Desenho do Casco Distribuição de Peso Postura de Flutuação Navegação Perda de Torque Flapes Compartimento Espaço, Temperatura, Ventilação Compartimento Ventilação Combustível Tanque, Tubulação, Filtro Placa Anti-cavitação Posição do Motor Hélice: Medição da Velocidade, Relação da Transmissão, Tipo, Material, Diâmetro, Passo, Área de Expansão, Número de Pás, Sentido de Rotação, Potência de Saída Comando Remoto Cabo do Comando Remoto Regime de Potência Condições Severas Arranjo da Área de Popa Entrada e Saída de Água de Resfriamento Nível, Mistura com Escape, Nível da linha dágua, Válvula de Porão, Conexão de Escape 1.3.5 1.2.1 1.2.2 1.3.4 1.3.4 1.3.4 1.2.2 1.3.2 1.3.2 1.2.2 1.4.2 1.3.5 1.4.1 1.2.3 1.3.3 1.3.5 1.3.5 1-11 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs (montagem Dupla) Unidade de Direção Instrumentos e Medidores Comando Remoto Cabo do Comando Remoto 1.3.5 1.3.5 1.4.3 1.3.5 1.3.5 Berço do Motor Compartimento do Motor Espaço, Temperatura, Ventilação Compartimento do Motor, Ventilação Combustível, Tanque, Tubulação, Filtro 1.2.2 1.2.2 1.3.2 1.3.3 Capacidade de Carga do Motor 1.3.4 Arranjo da Área de Popa Placa Anti-cavitação: Posição e Forma do Casco Placa Anti-cavitação: Posição do Motor 1.2.3 1.2.2 1.2.2 Casco da Embarcação Distribuição de Peso e Flutuação Trimada Postura de Navegação – Caturro Perda de torque em curvas Efeito Quilha – Uso de Flaps Regime de Potência Condições Severas Entrada e Saída de Água Nível da Água de Resfriamento Mistura ao Escape - Nível da Linha dágua - Válvula de Porão - Conexão de Escape 1.4.1 1.3.2 Diâmetro Máximo do Hélice, Diâmetro Máximo do Eixo, Folga entre -pontas 1.2.3 Hélice: Medição da Velocidade Relação da Transmissão, Seleção de Hélice, Tipo, Material, Diâmetro, Passo, Área de Expansão, Número d e Pás, Sentido de Rotação, Potência Máxima ou Normal 1.4.2 1-12 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.2 DeTeRmInAnDo PosIção De InsTAlAção O primeiro passo é determinar se a Potência e o peso do motor considerado estão de acordo com as condições de garantia do restante do Barco. Embora o fator determinante aqui sejam as circunstancias da instalação, todas as especificações do motor e do estaleiro devem ser verificadas de modo a que sejam plenamente atendidas durante todo o processo. 1.2.1 BARCos Com moToR De PoPA – PosIção e esPAço A Instalação do motor de popa é muito mais simples que os demais modelos, entretanto é funda- mental que a altura do espelho de popa e a altura da rabeta sejam compatíveis. Utilize as informações deste manual para garantir que essas alturas sejam compatíveis, de modo a que a placa anti-cavitação esteja na altura recomendada para cada situação. n Altura da Rabeta A instalação do motor de popa é baseada na posição da placa anti-cavitação. Após a determinação da altura da rabeta, encon- tre a altura correspondente no espelho de popa. Observe que as posições de medi- ção no barco e no motor são diferentes. Compatibilizando essas duas alturas, as- segure-se de que resultem em posição correta da placa anti-cavitação. n Altura do espelho de Popa A instalação do motor de popa é baseada na posição da placa anti-cavitação. Após a determinação da altura da rabeta, encon- tre a altura correspondente no espelho de popa. Observe que as posições de medi- ção no barco e no motor são diferentes. Compatibilizando essas duas alturas, as- segure-se de que resultem em posição correta da placa anti-cavitação. Altura do espelho de popa: medição paralelamente ao espelho. Altura do espelho na rabeta: medição perpendicular à quilha. Altura do espelho de popa Altura do espelho na rabeta Inclinação Normal 10 a 14 graus Espessura do Espelho Dimensões do Suporte Exemplo Não obstruir o dreno Face de montagem 12 graus para motores Yamaha CuIDADo Se o ângulo do espelho do barco não for compatível com o do motor de popa, será impossível navegar com a inclinação adequada. Pequenas correções podem ser feitas através do ajustes dos pinos e do comando de inclinação, porem de alcance limitado. Assegure-se, portanto, de trabalhar com os ângulos corretos. 1-13 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1. formado Casco 1 (semi-planeio) Casco de fundo plano: A placa anti-cavitação deve ser posiciona- da abaixo do fundo do casco n Posição da Placa Anti-cavitação Em um mesmo barco, a posição da placa anti-cavitação deve ser modificada em função da localiza- ção geográfica, condições do mar, velocidade, preferências do usuário e outros fatores. Esta sessão apresenta posições de referência, porém assegure-se de determinar a posição adequada para cada situação em particular. 3. formado Casco 3 Quando o motor se afasta do fundo do Casco: A placa anti-cavitação deve ser levantada na razão de 1:10. A melhor regulagem deve ser definida no testes pratico da embarcação. 2. formado Casco 2 (planeio) Casco de fundo em V: A placa anti-cavitação deve ser posiciona- da alinhada com o fundo do casco 10 1-14 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 4. variações da Popa (formato do casco) O formato do fundo do casco afeta a al- tura da água que atinge a rabeta. A placa anti-cavitação de ser baixada na seguinte ordem: 1 Balanço 2 Reto 3 Ancora n Compartimento do motor Confirme a existência de espaço suficiente para motor (altura, largura, comprimento). Verifique também se há espaço para a tu- bulação, fiação, cabos de comando, etc. Considerar também a possibilidade de in- terferência entre peças de instalação e o nicho do motor quando se instala um guia de direção ou pistões hidráulicos. 5. Altura em montagem Dupla A altura de instalação de motores duplos é completamente diferente da altura para motores simples, e depende da distância entre motores. Para maiores detalhes so- bre a distância entre motores veja item 2.1.1. Balanço Reto Ancora Comprimento Espaço Espaço Profundidade Cilindro Hidráulico Cilindro Hidráulico e guia da Direção Espaço Largura Fundo do Casco Fundo do Casco Fundo do Casco Popa Popa Popa 1-15 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.2.2 BARCos Com moToR De CenTRo-RABeTA – PosIção e esPAço A instalação de Motores de Centro-rabeta inclui requisitos comuns à instalação de motores de popa e de motores de centro. A altura da conexão de escape e outros fatores podem causar falhas nos motores, de modo que se recomenda extremo cuidado para não esquecer de detalhes que podem ser vitais para o sucesso da operação. n Placa de Cavitação e Posição do motor A posição de instalação do motor de cen- tro-rabeta é baseada na altura da placa anti-cavitação, exatamente como acontece com os motores de popa. 1. Dimensão C (Altura ao centro do Virabrequim) Os motores de Centro-rabeta possuem especificação da dimensão C que usada para o posicionamento correto da placa anti-cavitação 2. exemplo de seleção da dimensãoC para motores Yamaha Rabeta Os motores de centro-rabeta Yamaha são projetados para ângulo de espelho de 12 graus. A dimensão C varia de acordo com o ângulo do espelho do barco, conforme mostrado na tabela abaixo. Assegure-se de usar os dados corretos em cada situação. Ângulo da Popa 40 km/h ou mais 24 a 40 km/h 24 km/h ou menos 11 graus 346 mm 340 mm 333 mm 12 graus 349 mm 343 mm 337 mm 13 graus 352 mm 346 mm 340 mm 14 graus 356 mm 349 mm 343 mm 15 graus 359 mm 352 mm 346 mm Posição da Placa anti-cavitação Mínimo de 6 mm abaixo do fundo do casco Mesma linha do fundo do casco Máximo de 6 mm do fundo do casco Distância entre o centro do virabrequim e a placa anti-cavitação Posição da placa anti-cavitação Ângulo do Espelho de Popa Variação Angular Variação Angular Centro do Virabrequim Dimensão C Fundo do casco 1-16 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Altura do espelho de Popa O ângulo, a espessura, a planicidade e ou- tras propriedades devem ser avaliadas em cada situação. Planicidade da face de Assentamento Usando uma régua em contato com a face de instalação, não pode haver espaço maior que 2 mm. Determine a posição do motor conforme a Dimensão C (altura do centro do motor). A altura do centro do motor é fundamental para determinação do espaço para o motor. AleRTA n espaço no Compartimento do motor Compare as dimensões do motor com o espaço disponível (altura, comprimento, largura, peso). Espaço muito apertado di- ficulta a manutenção, causa interferência com cabos e mecanismos, prejudica a ins- talação e remoção e causa problemas de segurança. n Berço do motor O posicionamento e especificações do berço do motor devem ser conforme o tipo de motor a ser instalado. Tipo A: Configuração Vertical Tipo B: Configuração Horizontal Planicidade Tipo A Tipo B Centro do Virabrequim Centro do Virabrequim Dimensão C 1-17 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Altura da Conexão de escapamento Esta altura depende do modelo do motor, e deve ser mantida conforme especifica- ções, afim de se evitar o refluxo de água e conseqüentemente calço hidráulico. orientação ao Cliente A parada repentina do motor pode causar um refluxo de água contra o espelho de popa, resultando em entrada de água no motor. O Cliente deve ser instruído a desacelerar o mo- tor gradualmente, exceto em caso de emer- gência. Referência motor Diesel Yamaha me421 Distância do centro do Virabrequim à linha dá- gua Dimensão Padrão ..................172 mm Máximo Dimensão com Prolongador ..360 mm Máximo Altura da Superfície da Água ME372/ME422/ME432 = 315 mm Dimensão Padrão Dimensão com Prolongador Dimensão Padrão Máxima Linha dágua Linha de Centro do Virabrequim O Prolongador aumenta a retro-pressão de escapamento. Antes de instalar um prolongador consul- te as normas do fabricante e assegure-se de não extrapolar as especificações. CuIDADo Na descida da rampa à água, deve-se proteger o motor contra refluxo de água através do duto de escape. A instalação do prolongador e outras me- didas devem ser criteriosamente consideradas. 1-18 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Configuração da Área de Popa 1. Tipo Basculante com manípulo Mecanismo para levantar e baixar o héli- ce. Existem 2 tipos de mecanismos para esta operação: Tipo manipulo e rosca e tipo alavanca e excêntrico. 1.2.3. moToR De CenTRo e Pé De gAlInhA – PosIção e esPAço Para instalações de motor de centro e pé-de-galinha, existem variadas configurações que devem ser escolhidas com base no tipo de uso ou operação. A principal limitação se refere ao diâmetro do hélice e do eixo, os quais influenciam diretamente no desempenho da embarcação, portanto a verificação desses itens é fundamental para o sucesso do projeto. 3. Tipo quilha ou Coifa Esta configuração, largamente usada em barcos comerciais leves tem alta eficiên- cia e protege o hélice. 2. Tipo suporte fixo Um eixo único acopla o motor ao héli- ce, e não pode se levantado ou baixado. Esta configuração é usada em barcos que requerem velocidade. Acoplamento Motor Caixa Selada Junta Universal Suporte Motor Caixa Selada Suporte Caixa Selada Motor Quilha ou Coifa 1-19 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Diâmetros máximos do hélice e do eixo Os espaços entre o hélice e o casco, entre o hélice e o leme, etc., são chamados de folgas do hélice. O espaço a (folga radial) é particu- larmente importante, pois além de influenciar diretamente na vibração do barco e no desem- penho do hélice, é limitado pela configuração do fundo casco, e afeta diretamente o raio do hélice e sua rotação. • A folga d pode ser aumentada para dimi- nuir a vibração do barco. Entretanto valo- res muito grandes, podem requere eixos tão longos que causam excessivo momen- to flexor danificando rolamentos e vedação da caixa selada. • O aumento das folgas c e d, reduz as vi- brações tanto no leme quanto no casco. • A redução das folgas d e b, provocam cavi- tação do hélice, causando erosão no héli- ce e no casco da popa do barco. • Barcos de alta velocidade usam a=0,15D mínimo. A Mínimo 0,15 D B Mínimo 0,05 D C Mínimo 0,12 D D Mínimo 0,15 D } Recomendações para folgas do Hélice, onde D = Diâmetro do Hélice 1-20 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n espaço no Compartimento do motor A posição de instalação é definida conforme o eixo e a posição do hélice, que devem conside- rar os seguintes fatores: • Folga radial • Diâmetro do Hélice • Posição da caixa selada • Berço do motor • Espaço no compartimento do motor • Dimensões do motor • Tomada de força e acessórios • Espaço para manutenção Na análise do compartimento do motor, deve ser considerado que pequenas modificações no dimensionamento do eixo acarretam gran- des mudanças no espaço requerido pelo mo- tor. Veja “Apêndice 1 – Lista de Verificações de Serviços” n Tomadas de força frontais (fPTo) Existem muitas restrições na tomada de força do motor. Assegure-se de verificar todas as normas e dados de Serviços. Observar também que a FPTO tem grande influencia no compartimento, posição e berço do motor, de modo que deve passar por todas as verificações. CuIDADo Angulo do motor (máximo de 120 na horizontal em motores Diesel Yamaha) A inclinação do motor (ângulo de inclinação do eixo do hélice) não só afeta o espaço do compartimento, como também o desempenho do motor. Devido à influencia deste ângu- lo no sistema de lubrificação, o mesmo é limitado a 12 graus em motores Diesel Yamaha. Reversores marítimos com engrenagens cônicas disponíveis no mercado restringem o ângulo do motor. O centro do virabrequim e o centro do eixo piloto são dispostos em ângulo no reversor marítimo. Isso permite a instalação do motor em ângulos menores. Curso do acoplamento Altura do berço do motor Teto: Espaço de Manutenção Espaço do FPTO Folga do fundo do casco Posição da Caixa Selada Folga Radial 1-21 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Berço do motor Quando se tratar de repotenciamento, o berço do motor deve ser verificado quanto à necessi- dade de reparos. CuIDADo Se a altura do berço do motor for muito baixa, um espaçador pode ser adicionado de modo a elevar o motor à altura conveniente. Entretanto, se a altura for muito baixa, a estrutura do berço deve ser reconstruída, visto que não é permitido o corte do suporte do motor. Pista de Aço FRP: Fibra reforçada com polímeros Cantoneiras Berço em Cantoneira Eixo Rebaixado FRP: Fibra reforçada com polímeros Espaço para instalação de Arruelas Centro do Virabrequim Topo do Berço A: Distância entre centros dos parafusos * Podem ser assimétricas B: Dimensões internas do Berço C: Dimensões externas do Berço *Requer folga para ajuste de centragem 1-22 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.3 ConsIDeRAções soBRe o AmBIenTe De oPeRAção A determinação do meio ambiente onde o equipamento vai ser utilizado é vital para o desempenho do motor. Os seguintes fatores relacionados ao ambiente aqui relacionadosvariam com o modelo do motor, e devem ser analisados e atendidos conforme o recomendações de cada manual e de- mais documentos: fluxo de água de arrefecimento, condições de admissão e escapamento, com- bustível, instalações elétricas, etc. 1.3.1 AmBIenTes De oPeRAção PARA moToRes De PoPA n sistemas de Admissão e exaustão de Água e Ar Embora esses sistemas sejam totalmente de- sempenhados pelo motor, o nível da linha dá- gua deve ser mantido conforme as normas. Va- riações na altura da linha dágua podem causar falhas catastróficas ao motor, tais como sobre- aquecimento ou calço hidráulico. motores Yamaha são projetados para as se- guintes dimensões da altura A: Modelos carburados de 2 a 60 HP: 150 mm mí- nimo. Modelos injetados de 40 a 60 HP:100 mm mí- nimo. Modelos F75 ou maiores: 100 mm mínimo. n velocidade e nível de Água de Arrefe- cimento O aumento da velocidade do barco e do ângu- lo de inclinação diminuem o volume de água de arrefecimento, podendo causar risco de sobreaquecimento do motor. Cuidados espe- ciais devem ser tomados em instalações altas, recomendando-se a instalação de sensores de pressão e manômetros. Bomba dágua Orifício de Marcha Lenta Entr./Saida de água Admissão EscapamentoEntrada de água de Resfriamento Normal Velocidade e Inclinação Altas Água de arrefecimento insuficiente CuIDADo Qualquer protuberância, tais como co- nexões no fundo do casco à frente do motor, podem causar efeitos indesejá- veis à admissão de água de arrefeci- mento e ao fluxo do hélice. Assegure-se de avaliar esses efeitos caso esse tipo de instalação seja real- mente necessário. (exemplo de Instalação) 0,3 m mínimo 1,5 m mínimo Conexões passantes, sensores, etc. 1-23 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Tanque de Combustível e Tubulação Verifique se a capacidade do tanque de combustível atende às necessidades do usuário, e se filtros e mangueiras são adequados ao motor e ao combustível. queda de Pressão de Alimentação Devido à Restrição na linha A restrição da linha influencia a posição do tanque, tubulação (comprimento, diâmetro, curvas), jun- tas (quantidade e diâmetro interno),filtros, etc. A pressão de alimentação cai à medida que aumenta a restrição, impedindo o motor de operar em seu melhor desempenho. Na análise do sistema de combustível, verifique se as perdas de carga atendem às especificações e instale componentes que atendam plenamente essas especificações. * O esquema acima mostra um diagrama simplificado para o sistema de combustível. Para a tu- bulação real, veja o item 2.3.2 – Tubulações. * Para os motores de Popa Yamaha, a restrição (pressão negativa) é mantida antes da Bomba Alimentadora A Marcha Lenta: 0 kPa a10.7 kPa (80 mmHg) Acelerador Totalmente Aberto: 10,7 kPa (80 mmHg) 20 kPa (150 mmHg) Veja o item 2.2.1 – Sistema de Combustível. Sistema de Combustível – Motor de Popa Bomba Alimentadora Filtro de gasolina interno ao motor Tubulação (comprimento, diâmetro, curvas, material) Altura do Tanque (Variação do Nível) Tanque de Gasolina Filtro primário Válvula de combustível Filtro do barco Bomba manual Juntas (quantidade, diâmetro) 1-24 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.3.2 AmBIenTes De oPeRAção PARA moToRes De CenTRo-RABeTA n sistemas de Admissão e exaustão de Água e Ar A exemplo dos motores de popa, os motores de centro-rabeta devem ter uma instalação adequada com relação ao sistema de arrefeci- mento e escape de gases. Ainda que uma vál- vula de retenção posso ser instalada no fundo do casco, sob a linha dágua, alguns pontos im- portantes devem ser verificados. exemplo A mistura do escape com a água do mar é uti- lizada em ambos os modelos. n velocidade e nível de Água de Arrefe- cimento 1. fluxo de água em movimento O aumento da velocidade do barco e do ângulo de inclinação diminuem o volume da água de arrefecimento, podendo causar o risco de sobreaquecimento do motor. 2. Captação de Água através do Casco A posição de instalação e o tipo de válvu- la podem afetar o fluxo de água em altas velocidades. Nesse caso a válvula de pres- são dinâmica é recomendada. Quando a válvula Kingston tem a parte mais alta vi- rada para a proa, o fluxo de água se torna turbulento e o ar pode se misturar à água, resultando em vazão insuficiente. Assegu- re-se de verificar a eliminação deste tipo de problema. Escapamento Água do mar Captação normal de água e escapamento Mistura Bomba dágua Bocal de entrada de água Captação de água através do casco Mistura Bomba dágua Válvula Kingston Água Água Escape Escape Normal Alta Velocidade e Inclinação Fluxo de Arrefecimento Insuficiente Proa do barco Fundo do casco Fundo do casco Fundo do casco Tipo Baixa Resistência Tipo Padrão Tipo Pressão Dinâmica 1-25 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n ventilação do Compartimento do motor 1. Volume do Ar de Admissão O aumento da temperatura do comparti- mento do motor ou vazão insuficiente de ar não só limitam o desempenho do motor, como também comprometem a durabilida- de do motor. Em vista disso, esses fatores devem ser investigados cuidadosamente e eliminados antecipadamente. Veja o item 1.3.3 – Ambientes de Opera- ção para Motores de Centro e Pé de Gali- nha. n Tanque de Combustível e Tubulação Verifique se a capacidade do tanque de combustível atende às necessidades do usuário e se filtros e mangueiras são adequados para o motor e para o combustível. Outros pontos a se analisar são a posição do tanque e do filtro e a rota das mangueiras. queda de Pressão de Alimentação Devido à Restrição da Tubulação A restrição de alimentação é influenciada pela posição do tanque, tubulação (comprimento, curvas, diâmetro), conexões (quantidade, diâmetro), filtros, etc. A pressão de alimentação diminui à medida que a restrição aumenta, impedindo o motor de operar em seu máximo desempenho. Durante a re- visão do sistema de combustível, verifique se a pressão de alimentação atende às especificações e instale um sistema que atenda a faixa de trabalho adequada. Observe também que a posição onde a restrição deve ser verificada varia para cada modelo de motor. * O esquema acima mostra um diagrama simplificado para o sistema de combustível. Para a tu- bulação real, veja o item 2.3.2 – Tubulações. • Para os motores Diesel Yamaha (Modelos ME372, ME422 e ME432), a restrição (pressão nega- tiva) deve ser medida na entrada da bomba [A]. • Veja o item 2.2.1 – Sistema de Combustível. Motor Sistema de Combustível Centro-rabeta (Motor Diesel) Filtro de Diesel (montado no motor) Bomba Injetora Juntas (diâmetro interno, quantidade) Tubulação (comprimento, diâmetro, curvas, material) Altura do Tanque (variação de nível) Tanque de Diesel Válvula de Combustível Filtro de Diesel (montado no barco) 1-26 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.3.3 AmBIenTes De oPeRAção PARA moToRes De CenTRo e Pé De gAlInhA n sistema de Admissão e escape de Água e Ar escapamento seco Este tipo é o mais usado em barcos comerciais devido ao baixo custo e simplicidade de ins- talação. Visto que o sistema é aquecido pelos gases de escape, é fundamental que haja uma isolação térmica adequada. Necessita junta flexível, de modo a evitar que as vibrações do motor sejam transmitidas ao barco. Os diâme- tros da tubulação de escape e de água são especificados conforme o modelo do motor e devem ser seguidos à risca. escapamento Úmido O sistema de escape úmido deve misturar a descarga de água ao gás do escape e enviar esta mistura em direção à popa do barco. Os diâmetros das tubulações de escape e de água são especificados conforme o modelo do mo- tor e devem ser seguidos à risca. Os seguintes cuidados deverão ser observados: 1. Alta pressão de escape provoca alta tem- peratura de escape 2. Reversão de água do mar devido a ondas reversas e alta pressão do escapamento 3. Reversão da água do mar devido a baixa velocidade, ondas e ao caturrar. exemplo Veja esquema abaixo. CuIDADo O uso de um silenciosoacarreta em aumen- to da restrição do escapamento. Cuidados extremos devem ser tomados na escolha e instalação de um silencioso. Escapamento Seco Junta flexível Escapamento Úmido Mistura Necessário ângulo de 1 a 2 graus com a linha dágua. Tubulação gêmea de escape úmido Água do mar Água do mar Gás de escape Água do mar Silencioso 1-27 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n velocidade e nível de Água de Arrefe- cimento 2. Circulação de água através do casco A posição de instalação e o tipo de capta- ção podem resultar em queda de volume de água em altas velocidades. Em tais ca- sos, um bocal de captação dinâmica deve resolver o problema. Quando a parte mais alta do bocal está voltada para a proa o fluxo de água é per- turbada de modo a causar ventilação cau- sando insuficiente admissão de água de arrefecimento. Verifique se existem problemas na posição de instalação. Instale a conexão Kingston no ponto mais profundo possível. Uma instalação muito rasa aumenta a possibilidade da admissão de lixo da superfície, e cria o risco da cone- xão sair acima da água durante a planeio. Proa do barco Fundo do casco Fundo do casco Fundo do casco Tipo Baixa Resistência Tipo Padrão Tipo Pressão Dinâmica 1-28 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n ventilação do Compartimento do motor 1. volume do Ar de Admissão Temperatura altas do ar de admissão ou volume insuficiente de ar não somente im- pede o motor de operar com sua total efici- ência, como também afeta adversamente a sua durabilidade. Motores modernos re- querem grande volume de ar devido à sua habilidade em desenvolver grandes potên- cias com uma configuração compacta, de- vido ao sistema de turbo alimentação. Pressões negativas no compartimento do motor devido ao tamanho reduzido das janelas de ventilação, ou à capacidade insuficiente dos insufladores de ar provo- cam vazamentos de óleo e fumaça negra anormal. Certifique-se de que a vazão de ar atenda ao consumo do motor e que não haja risco de sobreaquecimento. 2. ventilação do Compartimento do motor A temperatura ambiente afeta o desempe- nho do motor, portanto é necessário uma unidade de ventilação que forneça o ar necessário à combustão e à ventilação do compartimento. Temperatura do Ar de Admissão e do compartimento do motor (Recomendações para Motores Diesel Yamaha) Compartimento do motor 50 °C máximo Temperatura do Ar de Admissão Temp. ambiente + 10°C máximo. Altas temperaturas causam queda de potência, altas temperaturas do compartimento e falhas no motor. Vol. de Admissão (Capac. soprador) Usar 2 a 3 vezes o consumo do motor, no sentido da admissão. Consumo de ar (estimativa) HP X 0,15 a 0,20 m3/minuto Pressão negativa no Compartimento do motor 5 mm de coluna de água máximo Influência da Temperatura do escapamento Temperatura de escape varia Temperatura do ar de admissão varia X 1,2 CuIDADo Uma grade ou porta pode indicar se existe pressão negativa no compartimento do mo- tor. Portas ou grades difíceis de abrir ou com tendência a vazamento de água para o interior do compartimento podem ser indicativos de ventilação insuficiente. Motores as- piram enormes volumes de ar e emitem enormes volumes de gases de escape, portanto o sistema de ventilação deve ser analisado cuidadosamente. Motor 1-29 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Tanque de Combustível e Tubulação Verifique se o volume do tanque atende às necessidades do usuário, e se filtros e mangueiras são adequados para o tipo de combustível. Outros pontos importantes são a posição do tanque e filtros e a trajetória das mangueiras. Perda de Carga na linha de Combustível Devido à Restrição de linha Posição do tanque, tubulação (comprimento, diâmetro interno) filtros, conexões, etc., causam queda de pressão, reduzindo a vazão de combustível. Quanto maior a restrição, menor o desempenho do motor. Na revisão da instalação, é fundamental que se verifique a restrição de entrada de combustível a qual deve estar dentro dos limites especificados para cada modelo de motor. Além disso, é neces- sário verificar no ponto correto de medição, o qual é diferente dependendo do modelo do motor. Diagrama simplificado do sistema de combustível. Para a tubulação real veja o item “2.3.2 – Tubulações”. * Nos motores Diesel Yamaha (bomba injetora em linha), a restrição deve se medida (pressão negativa) no ponto A da entrada da bomba. Veja o item “ 2.2.1 – Sistema de Combustível”. Tubulação para Tanques múltiplos No caso de tanques múltiplos, o nível de combustível não diminui uniformemente devido à inclina- ção do barco em uma direção, o que altera a restrição nas linhas. Existem diferentes tipos de insta- lação que podem compensar este problema. Veja o exemplo a seguir. Posicionamento dos tanques nas laterais Os tanques da esquerda e direta são interliga- dos por um tubo de suficiente diâmetro. Este modelo equaliza o nível dos tanques enviando o retorno de combustível para o tanque cujo nível desce mais rapidamente. Os níveis po- dem se controlados por uma válvula de 3 vias ou por uma só válvula que é controlada ade- quadamente. Se houver válvulas em ambos os lados, pode haver de erro de operação (ambas fechadas) causando excesso de pressão, da- nos à linha de retorno e vazamentos. Sistema de Combustível em Motor Diesel de Centro Conexões (Diâmetro e Quantidade) Mangueira de Retorno Bomba Injetora Filtro de Combustível (anexo ao motor) Bomba Alimentadora Válvula 3 vias Mangueira Respiro Tampa Bocal de Enchimento Tubo de Enchimento Medidor de Combustível Registros Bujão de Dreno Tubo de Equalização Para o Motor Retôrno Filtro de Combustível (anexo ao barco) Tubulação (material, comprimento, diâmetro, curvas) Registro 1-30 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.3.4 CAPACIDADe De geRAção e CARgA Do moToR A capacidade de geração e a capacidade de carga do motor não é a mesmo. Geralmente os valores mostrados para a capacidade de gera- ção do motor representa o magneto do volante para motores de popa e a saída do alternador para motores de centro e de centro-rabeta. Nem todo o valor de saída é disponível para uso. Na prática os sistemas do motor conso- mem potência ((sistema EFI, etc.), fazendo a capacidade de carga menor que a capacidade de gerada. Na maioria dos casos a potência consumida não é publicada de modo que é ne- cessário medí-la ou usar de sua experiência para determiná-la. A capacidade de carga de um motor é função de sua velocidade.Na determinação dos níveis de carga e descarga do motor completo, e ne- cessário levar em consideração as condições de uso esperadas. Veja o “Apêndice 11 – Estimativa para Balan- ceamento de Carga e Consumo”. CuIDADo Cabo da Bateria A partida será muito difícil se os cabos que conectam a bateria e o motor de partida fo- rem muito reduzidos. Um diâmetro insuficiente de cabo também pode causar danos ao motor e risco de incêndio. Certifique-se de selecionar cabos de diâmetro e comprimento adequados. Exemplo de Motor de Popa (Corrente do Magneto do Volante) Corrente Disponível C or re nt e P ro du zi da Rotação do Motor (r/min) Exemplo de Motor Diesel (Corrente do Alternador) Características de Saída (27,5 V Standard) C or re nt e de S aí da ( A ) Rotação do Alternador (r/min) Temperatura Normal 1-31 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.3.5 DIsPosITIvos ADICIonAIs Esta seção descreve os dispositivos adicionais que são necessários para a operação do motor e do barco. Para uma boa seleção, consulte os manuais aplicáveis do motor, do barco e de acessórios. n Comando Remoto Vários tipos de comando remoto estão disponí- veis conforme a aplicação. 1. Classificação pela função Os Comandos Remotos podem ser ope- rados por alavanca única ou dupla. Com alavanca única o engate de marchas e o acelerador são operados pela mesma ala- vanca, e o tipo duplo tem alavancas sepa- radas para cada operação. O Comando Remoto duplo não permite o engate de marchas com o acelerador acio- nado.Selecione o tipo que melhor se adapte às necessidades da instalação. 2. Classificação pela Posição de Instalação Veja a ilustração à direita Câmbio Acelerador Acelerador/Câmbio Montagem superior Montagem lateral Montagem embutida 1-32 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 3. Classificação pela quantidade de esta- ções de Comando A embarcação nem sempre se limita a uma única estação de comando. Alguns barcos possuem múltiplas estações de comando que requerem sistemas de comando re- moto que atendam a este quesito. 4. Classificação pela quantidade de moto- res instalados Alguns barcos usam um motor e outros usam motores múltiplos. Estão disponíveis comandos remotos para controle simultâ- neo de motores múltiplos de uma estação única. 5. Classificação pela Configuração Os seguintes tipos de comando remoto são disponíveis: • Tipo mecânico (cabo) • Tipo elétrico • Tipo hidráulico • Tipo digital (DBW) Observar, entretanto, que os comandos remotos digitais e hidráulicos requerem cabos de conexão para alguns pontos do motor. Tipo mecânico (cabo) Tipo Elétrico Unidade de controle Atuador Cabo de engate Cabo do aceleradorPainel de Comando Motor Unidade de controle Atuador Motor Tipo hidráulico Tanque Cabo do acelerador Cabo de Engate Motor Tipo Digital (DBW) Sinais Digitais 1-33 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Cabo do Comando Remoto 1. leiaute do Cabo do Comando Remoto Existem várias recomendações para a ins- talação do cabo do comando remoto. Veja a seção 2.3.1 – Fiação. 3. Tipos de Cabos A figura à direita mostra especificações e dimensões típicas para o cabo. Observe que são usadas duas unidades para essas especificações, polegadas e milímetros. Existem vários tipos diferentes de cabos. Selecione o cabo adequado conforme os dados técnicos do motor. 2. seleção do Comprimento do Cabo Meça a distância (A+B) da caixa de co- mando até os pontos de conexão no mo- tor de popa, por uma rota sem obstruções. Este será o comprimento total do cabo. Quando fizer a medição, arredondar para cima o valor em pés e adicionar 3 pés (~1 m). Este excesso será usado para dar uma volta no cabo (laço de compensação), de modo a permitir as possíveis torções e do- bras nos cursos de direção, inclinação e elevação do motor Laço de compensação Exemplo de cabo (33C) Especificações Curso: 76,2 mm Raio mínimo de dobra: R 200 mm 1-34 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n Instrumentos do Painel Modernos motores podem ser instrumentados com vários tipos de instrumentos, porem nem sempre as características de um instrumento são compatíveis com os sinais gerados pelo motor. Tendo em vista essas diferenças de compati- bilidade de sinais, incluindo os tipos de cabos, certifique-se de analisar todos os detalhes da fiação e dos medidores, antes de concluir a se- leção. Instalação dos Instrumentos do Normalmente o ângulo da instalação e a es- pessura dos painéis limitam a profundidade dos instrumentos. Verifique as condições de instalação antecipadamente. Os ponteiros dos medidores analógicos usam mancais flutuan- tes. Além do ângulo de inclinação, cuidados espe- ciais devem ser tomados com relação às con- dições de estocagem. 60 a 80 graus Espessura Arruela Porca CuIDADo Os ponteiros dos medidores analógicos utilizam mancais flutuantes, portanto certifique-se de es- tocá-los com os mostradores voltados para cima. A estocagem de medidores analógicos com os mostradores voltados para baixo podem causar vazamentos inutilizando os instrumentos. Esta face para cima 1-35 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs exemplo de Rede Digital Yamaha Instalação dos Instrumentos • Instale os instrumentos em locais livres de respingos de água. • Utilize o anel fornecido para a montagem de modo a fixar corretamente o instrumen- to. • A espessura permitida para montagem é de 1 a 27 mm. • Se a face do painel for irregular ou de es- pessura variável, utilize o anel de adapta- ção e aperte. Instalação dos Cabos de Rede • Instale os multiplexadores (multi-hub) com os conectores estejam voltados para baixo e nivelados. • Não permita excessivas dobras no cabos e chicotes. • Assegure-se de que os termo-isolantes re- sistentes a água (A) não sejam dobrados por um ângulo maior que 45°. Conectores para cima 1-36 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n filtro de Combustível Existe grande variedade de filtros de combustível, diferindo pelo tipo e volume de combustível, es- trutura construtiva e qualidade. Além disso, a qualidade do combustível varia em função do ambien- te, condições de estocagem, etc. Selecione um filtro compatível com a estrutura do barco, limitações do motor, qualidade do combustível e condições de mercado. 1. seleção do filtro Selecione um filtro com os seguintes requi- sitos: • Deve ser compatível com o combustí- vel do motor. • A máxima vazão do filtro deve ser igual ou maior que a vazão máxima do motor. • A capacidade de filtragem deve ser igual ou melhor que o recomendado para o motor. • O interior da caneca do filtro deve ser facilmente examinado quanto a conta- minantes. • O elemento filtrante deve ser facilmen- te limpo e substituído. 2. Cuidados na seleção do filtro • Verifique e siga as instruções do fabri- cante. • Siga as instruções do fabricante con- cernentes ao filtro. Entretanto se os valores conforme especificações re- sultarem em problemas, selecione um filtro de capacidade superior. • Um filtro que retém partículas meno- res tem maior capacidade de filtragem, mas também aumenta a restrição à passagem de combustível e compro- mete o desempenho do motor. Motores modernos utilizam o combustível para lubrificar e resfriar componentes inter- nos. Em função disto, o volume real passan- do através do filtro pode chegar a 3 vezes o volume usado na combustão. Na seleção do filtro é necessário analisar detalhada- mente as instruções do fabricante do motor e as especificações o fabricante do filtro. 3. Cuidados na Instalação • Instale o filtro em local de fácil inspe- ção da sujeira interna. • Assegure espaço suficiente para per- mitir a substituição do elemento. • Instale o filtro o mais baixo possível, de modo a facilitar a purga de ar e evi- tar bolsões de ar. Tipo Cartucho Mangueira de Combustível Filtro de Combustível Linha de retorno presente em motores Diesel 35 L/H Motor Consumo: 15 L/H 50 L/HFiltro Tanque de combustível 1-37 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs n sistema de Direção Sistemas de direção variam em tipo e tamanho. Embora possa ser fornecido como componente ori- ginal, muitos são selecionados pelo estaleiro ou pelo instalador. Selecione corretamente, com base em cuidadoso estudo das informações do motor e do fabricante do conjunto de direção. 1. motor de Popa Motores de popa manuais podem ser ope- rados através de lemes manuais em mo- delos com até 300 HP. Selecione o con- junto de direção que melhor se adapte ao tamanho do motor aplicável. Na instalação de motores de popa múlti- plos, certifique-se de que não haja inter- ferência no sistema de direção e que seja possível manobrar com um motor com o outro elevado. Tipos de Cabos Esta é uma unidade de direção para motor portátil. Os sistemas de cabeamento va- riam conforme o tipo de conexão ao motor de popa, podendo ser de conexão esférica (direção mecânica) ou de direção hidráuli- ca. Direção hidráulica Este tipo de direção é muito comum para motores médios e pesados. Este sistema é particularmente interessante para instala- ções de múltiplos comandos. numa instalação de parelhas, a manobra tem que ser possível mesmo com um motor totalmente elevado. Certifique-se de usar um sistema que permita manobras mesmo com um dos motores na máxima elevação. CuIDADo Cabo e Direção Mecânica Timão e Direção Hidráulica Bomba Hidráulica Cilindro Hidráulico Braço da Direção 1-38 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 2. motores de Popa e de Centro O sistema genuíno de direção atendeà maioria das instalações de motores de popa e de centro, mas existem vários ti- pos de comando para esses sistemas. A seleção do sistema deve ser feita seguindo cuidadosamente as especificações dos fa- bricantes. Comando por Cabo Esta é uma unidade de direção para moto- res de popa portáteis. Comando hidráulico manual Neste tipo a direção é movida diretamente por um cilindro hidráulico manual. Embora seja possível comandar de múltiplas esta- ções, o uso desta configuração não é mui- to generalizado. Direção hidráulica (Cabo + hidráulico) Este tipo é pilotado pela pressão hidráulica gerada pelo motor. A válvula de controle hidráulico é operada por um cabo. Direção hidráulica (hidráulica + hidráu- lica) Este tipo é pilotado pela pressão hidráulica gerada pelo motor. A válvula de controle hi- dráulico é operada por um sistema hidráu- lico separado. 3. motor de Centro Existem várias configurações para moto- res de centro, dependendo do número de cilindros, posição de instalação, quantida- de de bombas de timão, etc.. Existem tam- bém unidades de controle digital que usam válvulas solenóide. Esta sessão explica as diferenças básicas entre as fontes de potência. Tipos hidráulico manual Este sistema move o leme usando a potên- cia hidráulica gerada pela bomba do timão. O numero de rotações do timão é determi- nado pela combinação da capacidade da bomba do timão e a capacidade do cilin- dro. A força aplicada no timão é determina- da pelo tamanho e configuração do timão, pela velocidade do barco e outros fatores. Selecione um modelo que seja adequado ao leme. Direção Mecânica com cabo Direção Hidráulica Cabo Linhas de Pressão Hidráulica Direção Hidráulica (cabo + hidráulico) Direção Hidráulica (hidráulico + hidráulico) Bomba Cabo Válvula de Controle Tipo Hidráulico Manual Cilindro Mangueira Hidráulica Bomba do Timão Bomba Pressão hidráulica Válvula de Controle 1-39 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs unidade de Direção hidráulica e mecânica Este tipo difere do sistema hidráulico manual pela adição de uma bomba hidráulica movida pelo motor através de correia V. A pressão ge- rada pela bomba move um cilindro que permite a operação manual com leve pressão. Este tipo permite a operação manual em caso de falha da bomba hidráulica. Os diâmetros das polias motora (motor) e movida (bomba hidráulica) devem ser compatíveis de modo a adequar a rotação do motor com a rotação da bomba hidráulica. unidade de Direção elétrica e hidráulica Este tipo difere do sistema hidráulico manual pela adição de uma bomba hidráulica movida por um motor CC alimentado pela bateria. A pressão gerada pela bomba é enviada para o cilindro da direção através de uma válvula so- lenóide. Existem vários tipos e combinações possíveis, portanto deve-se ter o máximo cui- dado na seleção do modelo mais adequado, particularmente na capacidade de potência da fonte de CC. Tipo hidráulico mecânico Tipo elétrico hidráulico Cilindro Cilindro Bomba hidráulica Bomba hidráulicaBateria Bomba do Timão Bomba do Timão CuIDADo sistema de Direção de emergência Você deve verificar se existe ou não um sistema de dire- ção de emergência, para o caso de uma falha no sistema de direção. O risco de falha aumenta conforme a seguinte seqüência: leme manual => manual hidráulica => mecânica hidráu- lica => elétrica hidráulica. Durante a seleção do sistema deve ser verificada a existência de um sistema de emer- gência. Leme de emergência 1-40 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.4 ConsIDeRAções soBRe o DesemPenho Com o objetivo de assegurar a satisfação do seu cliente, voce deve ter conhecimento suficiente sobre o desempenho dos produtos que você fornece a ele. A velocidade do barco e o desempenho global variam com combinação de motor e acessórios instalados. Esta sessão examina como de- sempenho a velocidade do barco, que deve ser determinada antes do contrato. 1.4.1 ConDIções De uso Do moToR Cada tipo de motor tem uma aplicação específica. Esta sessão fornece informações sobre a uti- lização do motor em termos de “Regime de Trabalho” e “Condições Severas de Operação”. Para selecionar um modelo de motor, certifique-se de atender a essas condições. A seleção equivocada do modelo do motor causa redução da vida do motor e provoca falhas catastróficas. n Regime de operação do motor O regime de trabalho do motor estabelece as condições de uso em termos de horas de trabalho por ano, uso contínuo da máxima potência, etc..O Regime de trabalho é geralmente usado para moto- res Diesel. Tendo em vista que as condições diferem para cada modelo, verifique cuidadosamente o regime de trabalho do motor que está sendo usado. Veja abaixo os regimes de trabalho para os motores Diesel Yamaha Condições de uso para motores Diesel Yamaha Classe Uso Recreativo Serviço Limitado Leve Serviço Leve Serviço Mé- dio PD1 PD2,KUH-p KUH KH K, T Tempo de Uso Contínuo em Máxima Potência Até 15 minutos Até 15 minutos Até 1 Hora Até 2 horas Até 4 Horas Tempo de Operação em Potência Máxima 15 minutos por hora 15 minutos por hora 15 minutos por hora 2 horas a cada 8 horas 4 horas a cada 12 horas Tempo de Operação Anual 6 Cilindros Mínimo 200 500 1500 2500 3000 6 Cilindros Mínimo 200 500 1500 2000 2500 * A tabela mostra valores usando um horímetro elétrico. n Condições severas de operação Condições severas são condições onde se exige do motor desempenho acima do normal. Quando um motor é usado sob as condições severas descritas abaixo, as revisões e manutenções devem ser realizadas em tempo menor que o normal. • Uso freqüente em alta rotação • Freqüentes acelerações e desacelerações rápidas • Períodos curtos de uso em alta rotação • Freqüente troca de marchas • Períodos longos em baixa rotação • Freqüente partidas e paradas * Condições Severas: Os termos aqui empregados são os mesmos usados em automóveis. Esses termos têm o mesmo significado para motores de popa. exemplo de Intervalo de Revisão para Condições severas Peças e Lubrificantes Normal Severo Óleo do motor (4 tempos) A cada 6 meses ou 100 horas A cada 3 meses ou 50 horas Filtro de Óleo (4 tempos) A cada ano ou 200 horas A cada 6 meses ou 100 horas Óleo da transmissão A cada 6 meses ou 100 horas A cada 3 meses ou 50 horas 1-41 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1.4.2 veloCIDADe Do BARCo e hélICe É extremamente difícil estimar a velocidade do barco e selecionar o hélice. Para se estimar a veloci- dade do barco é necessário ter várias informações, tais como a potência do motor, o deslocamento do barco, e conhecimento de barcos similares. Todas essas informações auxiliam a um melhor en- tendimento e maior precisão, entretanto a experiência do técnico é indispensável. n estimativa da velocidade do Barco Os três métodos mais comuns para a estimativa da velocidade do barco, são: 1. Estimativa usando uma curva potência X velocidade 2. Estimativa usando uma curva “BHP/W : V/√L” 3. Estimativa usando uma curva exponencial Os métodos 1 e 2 necessitam da informação do deslocamento (peso do barco). O conhecimento do peso real do barco é o mais importante, entretanto nem sempre é possível fazer uma medição precisa. Veja no apêndice um método bastante preciso para determinar o peso do barco com base nas dimensões do casco. O método 3 é usado quando se faz a substituição do motor. Este método requer dados do barco e seu desempenho com o motor original. Os métodos 1,2 e 3 são estimativas abrangentes que requerem um conhecimento particular sobre cada teoria e característica. 1-42 1. RequIsITos PRé-ConTRATuAIs 1. estimativa usando uma curva Potência X velocidade Quando o estaleiro fornece a curva de desempenho do barco (relação entre a potência do motor original e a velocidade do barco), é possível estimar a velocidade do barco com o novo motor. Observe-se que a velocidade do barco é afetada essencialmente pelo deslocamento, que é o fator mais importante. exemplo de estimativa
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