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32 - Michelle - (NOVA).pdf referências bibliográficas Página 1 01 - Michelle.pdf ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA Página 1 02 - Michelle (NOVA).pdf ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA UNIVERSIDADE PAULISTA ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CURSO Página 1 03 - Michelle (NOVA).pdf Página 1 04 - Michelle (NOVA).pdf Dedico essa pesquisa primeiramente a Deus, autor do meu destino, companheiro de todos os momentos. Ele alimentou a minha alma com calma e esperança durante toda essa jornada. A toda a minha família eu não tenho palavras para expressar tamanha gratidão, ensinamentos ao longo da minha existência, os exemplos de honestidade e perseverança que são pilares cruciais para minha formação como ser humano e apoio dado em absolutamente todas as decisões tomadas na minha vida, eu tenho absoluta certeza de que sem vocês nada disso seria possível. Amigos especiais que fizeram dessa difícil trajetória, mais leve e feliz. Ao meu marido e melhor amigo, pelo apoio incondicional nessa trajetória e sua paciência nos dias mais difíceis me trouxe calma e luz para seguir lutando. Agradeço também a todos os professores envolvidos na minha formação acadêmica, mas em especial à minha orientadora Débora Riva por ser uma fonte inesgotável de apoio técnico, constante motivação e incentivo. À todos vocês meu muitíssimo obrigado. “A GRANDEZA DE UMA NAÇÃO E O SEU PROGRESSO MORAL PODEM SER JULGADOS PELA FORMA COMO SEUS ANIMAIS SÃO TRATADOS. (Mahatma Gandhi) agradecimentos Página 1 05 - Michelle (NOVA).pdf A Constituição Federal Brasileira no artigo 225, assegura o direito do bem estar animal. Entende-se por bem-estar todas as ações possíveis para promover a saúde e qualidade de vida dos animais, sejam eles domésticos ou silvestres, todos possuem o mesmo direito que é garantido pela Constituição Brasileira. Com base nos dados de que esses animais de companhia tem aumentado muito nos últimos anos, assim como o avanço na medicina clínico veterinária a qualidade nos serviços oferecidos e os inúmeros tratamentos dedicados aos cuidados com a saúde dos mesmos, impacta diretamente na arquitetura da clínica. Na pretensão pela melhora desse bem-estar tanto do animal como de seu proprietário, propõe-se um novo complexo de tratamento para animais. Palavras-chave: Hospital veterinário; complexo veterinário; animal de companhia; direitos dos animais; saúde animal. Assim o objetivo deste trabalho é de conceber um novo centro que seja referência em tratamento para animais de pequeno porte na região, oferecendo tratamentos das mais diversas áreas da Medicina Veterinária no município de São José do Rio Preto/SP. A proposta projetual deste novo complexo é de implementar novas tecnologias e todos os serviços disponíveis hoje pela Medicina Veterinária, oferecidos em um único centro, evitando assim deslocamentos desnecessários e proporcionando assim o maior conforto aos usuários. resumo Página 1 06 - Michelle - (ALTERADA).pdf S U M Á R IO 07introdução 08contextualização histórica A Medicina Veterinária no Mundo A Medicina Veterinária no Brasil A relação do homem com animais de estimação 09referências normativas Diretrizes Ambientais Diretrizes Projetuais Diretrizes Gerais Diretrizes de Saneamento 12conceituação e desenvolvimento Insolação Área de Interesse Localização e Zoneamento Diagnóstico Topografia Justificativa da área de implantação do projeto 14programa de necessidades Tabelas de Dimensionamento Características dos Setores 16diretrizes projetuais de Evolução Partido Conceito Volumetria / Estudo de Massas / Croquis 17proposta projetual 10análises projetuais RSPCA Burnwood Redevelopment Hospital Veterinário Santa Catarina Planta Setor Hospedagem, Day Care e Adestramento Implantação Planta de cobertura e as tecnologias aplicadas Planta Setor Pet Shop Vegetação Cortes Planta Setor Administrativo Elevações Imagens 3D Planta Setor Hospital Veterinário Definição de tecnologias e sistema construtivo 32referências bibliográficas 31lista de figuras e tabelas Página 1 07 - Michelle - (ALTERADA).pdf O Brasil é o segundo principal mercado pet do planeta, com padaria, cervejaria e terapia para animais. No ano passado, o varejo pet nacional movimentou R$ 34,4 bilhões - alta de 4,6% frente a 2017. A estimativa é fechar este ano com R$ 36,2 bilhões. IN TR O D U Ç ÃO 07 Foi realizado pela autora no ano de 2015 um levantamento dos espaços que forneçam qualquer tipo de serviço voltados ao mercado de animais de estimação no município de São José do Rio Preto, i d e n t i fi c o u - s e q u e n ã o e x i s t i a n e n h u m estabelecimento que forneciam todos os tipos de tratamento em um só local, mas no ano de 2019 a cidade possui um único centros de porte similar, apenas não oferecem a venda de produtos, os demais ainda possuem serviços individuais específicos em um único espaço e não um estabelecimento onde caso haja a ausência do proprietário, o animal possa ser alojado e possuir todos os cuidados necessários ao seu bem-estar, como: serviços de saúde, lazer, higiene, etc. Inicialmente o presente trabalho levantou dados, do quantitativo desses animais nos lares brasileiros e na região de São José do Rio Preto, do perfil dos proprietários, o que estes animais domésticos representam hoje na vida do ser humano, a coleta destas informações foi dada por meios de pesquisas bibliográficas e virtuais, entrevistas com profissionais da área da Medicina Desde os primórdios, o homem sempre teve uma estreita relação com o mundo animal atrelada a sua própria sobrevivência. A domesticação animal teve início há doze mil anos, quando o homem tinha como princípio uma fonte de fácil alimentação. Essa relação vem crescendo ao longo dos anos, pesquisas de comportamento indicam que esses animais hoje são considerados como um integrante familiar, e estudos científicos comprovam os benefícios que a presença deles impactam na saúde humana. Hoje no município de São José do Rio Preto segundo dados estatísticos do Instituto Pasteur² com base na vacinação desses animais, essa população ultrapassa de 49 mil, e na macro região de São José do Rio Preto abrangendo 95 municípios vizinhos esse número ultrapassa de 253 mil entre cães e gatos. Um levantamento inédito encomendado em 2009 e atualizado em 2013¹ pela (Comac) Comissão de Animais de Companhia juntamente com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), analisando dados característicos dos donos de animais das classes A,B e C, nas principais capitais brasileiras e também em algumas grandes cidades do interior paulista onde mostra a maior concentração desses animais, essa pesquisa identificou que 44% dos lares brasileiros possuem um animal sendo eles 48% da classe A, 48% na classe B e 40% na classe C. A pesquisa resultou-se na contextualização da relação histórica do ser humano com animais, desde a sua origem e o processo evolutivo da domesticação animal e da medicina veterinária, a pesquisa das especialidades clínicas e tratamentos existentes nos dias atuais, para assim obter-se a real definição deste público alvo, Veterinária na cidade de São José do Rio Preto, órgãos e legislações competentes ao tema, sendo assim diante de todo esse levantamento foi identificado uma carência de estabelecimentos voltados ao bem estar animal que ofereça todos os serviços em um só lugar e visando o aumento da procura por estes centros que surgiu o objetivo da elaboração projetual de um espaço físico voltado para o tratamento de animais de pequeno porte, domésticos e silvestres, um centro que seja referência no município e na região de São José do Rio Preto/SP. O futuro complexo conta com uma unidade clínico e hospitalar com equipamentos de última geração, um centro estético, uma loja com produtos diversos, alojamento, um centro de adestramento e um café destinado aos proprietários dos animais usufruírem enquanto os aguardam, sendo assim a área utilizada para a execução do projeto, foi relativamente ampla possibilitando o uso de blocos distintos a cada uso e de pequenas áreas verdes des t inadas à c i rcu lação dos usuár ios e proporcionando maior conforto e por última mas também de extrema relevância o fácil acesso para acessar este novo equipamento. A chegada deste novo centro proporciona aos proprietários destes animais maior comodidade, considerando que ele encontrará tudo o que precisa e m u m ú n i c o e s p a ç o , e v i t a n d o a s s i m deslocamentos desnecessários e a perda do tempo no trânsito, considerado hoje o maior dos problemas urbanos. Trata-se de um complexo de tratamento integrado, dotado por especialistas da área da Medicina Veterinária, equipamentos específicos para cada área de atuação, atendimento clínico e odontológico, centro cirúrgico, tratamentos pré e pós cirúrgico, tratamentos terapêuticos, hotel, day care e centro de adestramento, além de oferecer medicamentos, produtos e serviços em geral voltados ao mercado pet. ¹ - Disponível em: http://www.comacvet.org.br/novo/dados-de-mercado. Acesso em agosto de 2019. ² - Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto- pasteur/pdf/dados-estatisticos/populacao_de_caes_e_gatos_2015 _final_2.pdf. Acesso em agosto de 2019. Página 1 08 - Michelle - (ALTERADA).pdf A interação dos animais com o ser humano aparece fortemente desde os tempos primitivos, quando o homem descartava os restos da caça em um mesmo local, os lobos e raposas passavam a viver nas redondezas se alimentando principalmente desses restos. A distância entre os lobos e os humanos foi diminuindo a tal ponto que a convivência entre os dois passa a ser pacífica e o animal passa então a acompanhar o homem na hora de caçar. (Giumelli e Santos,2016). O animal foi a alternativa encontrada pelo homem de satisfazer suas necessidades de proteção, na caça e aquecer-se contra o frio. Foram encontrados também, em sítios arqueológicos, vários ossos de seres humanos enterrados junto com ossos de animais. Na idade moderna, os animais eram utilizados também como cães de guarda, como meio para levar carroças e trenós e acompanhar tropeiros e agricultores (Giumelli e Santos,2016). Na idade do bronze e do ferro, os cavalos eram muito utilizados como meio de transporte, por serem considerados mais rápidos que outros meios (Giumelli e Santos,2016). Essa interação com os animais apareceu também na mitologia, com deuses que tinham a composição de animais misturados com humanos, representando valores, proteção e esperança (Giumelli e Santos,2016). A relação histórica do homem com os animais Figura 2 – Relação do ser humano com animal de estimação. Fonte: http://www.petshoprj.com.br/blog/seis-motivos-para-ter- um-animal-de-estimacao/ . 2019 Fonte: http://arteclassicaeterna.blogspot.com/,2019 Figura 1 – Arte rupestre do período paleolítico A p r o g r e s s i v a u r b a n i z a ç ã o e o desaparecimento da antiga civilização rural, define-se o novo perfil de uma civilização urbana que começa viver em ambientes metropolitanos caóticos e estressantes. O aumento do número de pessoas que vivem sozinhas, de casais sem filhos ou com filho único, aumenta de modo exponencial o exército de animais considerados “de companhia” que compartilham o cotidiano dessas pessoas nas residências mundo afora. Essa mudança significativa nos padrões de moradia, com a A sociedade em seu novo perfil Interior SP Centro-Oeste Porto Alegre Norte Curitiba Nordeste Belo Horizonte São Paulo Brasília Rio de Janeiro 67% 52% 51% 51% 47% 44% 38% 36% 35% 34% Figura 3 – Dados apresentados pela COMAC e SINDAN PENETRAÇÃO DA POPULAÇÃO DE PETS Com a domesticação dos animais e mantida até hoje graças a sentimentos muito peculiares. No Brasil, essa convivência pode ser avaliada através estimativas populacionais dadas pelo IBGE em 2013 que indicam a existência de 132 milhões de animais de estimação. Esses dados oferecem sustentação à ideia de que a vida humana, compartilhada com os animais, está instituída como uma nova forma de existência. Entre os muitos papéis representados pelos animais estão os mais óbvios e conhecido como: cão de caça, de guarda, pastores de rebanhos, no trabalho policial, guia de portadores de necessidades especiais, terapeutas e outros papéis. Os animais de companhia nos lares Brasileiros Segundo o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) o exercício da cura dos animais confunde-se com o início da civilização humana e sua antiguidade pode ser identificada a partir do próprio processo de domesticação dos animais. Encontrado no Egito em 1890 o “Papiro de Kahoun”, descreve fatos relacionados aos tratamentos e cura de animais, ocorridos há 4000 anos A.C, e indica, inclusive, procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de doenças de diversas espécies animais. Os códigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI (1700 AC), que tiveram origem na Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, tinham referencias aos “Médicos dos Animais”. No continente europeu, os primeiros registros sobre essa prática foram encontrados na Grécia, no século VI A.C., no qual haviam cidades que reservavam cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e lhes davam o nome de hipiatras. No Brasil, foi o imperador Dom Pedro II que criou a primeira escola Veterinária em 1875, sancionada através do Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910, assinado pelo então presidente Nilo Peçanha¹. Desde seus primeiros registros, a medicina veterinária vem evoluindo muito pelo mundo todo, com descobertas de novos tratamentos, enfermidades e com foco maior, a cada dia, sobre a saúde dos animais de produção, de companhia e dos humanos (saúde pública). O profissional da área cuida da saúde animal e atua, direta ou indiretamente, na saúde de toda a população humana do país, pois previne, nos animais, doenças que poderiam afetar o homem (zoonoses). A evolução da Medicina Veterinária verticalização das habitações e redução do seu tamanho, têm levado a uma maior convivência com os pets dentro de casa, partilhando o ambiente com a família e necessitando cada vez mais de produtos e serviços especializados (Machado, 2016). De acordo com uma pesquisa publicada no jornal Folha de São Paulo (2015) o número de cães no país (52,2 milhões) superava o número de crianças com até 14 anos (44,9 milhões). Desde que o animal foi domado, amansado, para depois ser domesticado, sua interação com o ser humano foi mudando e naturalmente, a relação da família com seu animal também tem mudado. Atualmente, eles passaram a ser considerados pelas famílias que os adotam como mais um integrante do grupo e segundo a Etologia (Ciência que estuda o comportamento animal) afirma que é assim mesmo que eles se sentem. Estes animais de estimação têm funcionado como alternativa e até substituição aos cuidados com filhos em famílias pequenas, famílias com ou sem filhos, ou até mesmo em famílias cujos filhos já cresceram e se ausentaram da casa. Essa inserção dos animais dentro das residências culminou na sua antropomorfização, que é a projeção de características humanas nos animais. Este fenômeno os considera além de suas características atribuindo a eles traços humanos e os tratando como se assim fosse. Este fato pode ser facilmente visualizado no cotidiano, principalmente em cães que são adornados por seus donos com objetos como roupas e acessórios geralmente dispensáveis a sua condição animal e muitas vezes semelhantes aos usados por seus donos(Machado, 2016). É notório como aumenta o número de lares que incorporam como co-habitantes seres de outras espécies que não a humana: cães, gatos, iguanas, hamsters, pássaros, peixes, serpentes, etc . O amor incondicional proporcionado por um animal pode ser um instrumento poderoso para o cotidiano do ser humano. Nada é exigido em troca. Apenas que se cuide da manutenção de sua existência de forma digna, para a continuidade do seu amor incondicional. co n te xt u al iz aç ão h is tó ri ca 08 Página 1 09 - Michelle - (NÚMERO PÁGINA).pdf re fe rê n ci as n o rm at iv as Diretrizes Normativas DECRETO nº 56.819, de 10 de março de 2011 - Institui normas de Segurança contra Incêndio das edificações, de acordo com a . Extraída do Anexo A da Instrução Técnica 17/2011; O Decreto Estadual de Nº 40.400, de 24 de outubro de 1995, Regulamentada pela VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO juntamente com A RESOLUÇÃO Nº 1015, de 9 DE Novembro de 2012, Regulamentada pelo CONSELHO F E D E R A L D E M E D I C I N A V E T E R I N Á R I A ; Normatizam exigências mínimas de: instalações, do revestimento interno resistente a pisoteio e a assepsia diária, de medidas mínimas necessárias para o trânsito de animais e do controle de zooneses, a norma ainda prevê que os acessos de trânsito animal devam ser separados os infecciosos e os não infecciosos. De acordo com este decreto os estabelecimentos veterinários devem constituir-se de: recepção, consultório, sala de curativo, sala de cirurgia, antecâmara, sala de esterilização, sala de coleta, sala de abrigos, sala de radiografias, sala de tosa, sala de banho, sala de secagem, canil, gaiola, jaula, fosso e abrigo para resíduos sólidos. A ABNT NBR 9050/04 - Esta norma estabelece critérios a serem implantados em projeto que atendam aos padrões de acess ib i l idade. Tanto em suas dependências internas como acessos externos; A Lei Municipal de nº 5135/92 - Lei de Zoneamento Urbano do Município de São José do Rio Preto, ela normatiza toda ação pública e privada sobre as formas de uso do solo da cidade. L E I N º 1 6 . 6 4 2 , D E 9 D E M A I O D E 2 0 1 7 (Regulamentada pelo Decreto nº 57.776/2017) - Código de edificação vigente no município de São Paulo abrangente a todo território estadual. Institui diretrizes projetuais. Consiste na aplicabilidade de exigências de caráter arquitetônico e urbanístico, estabelecendo características físicas ambientais. RESOLUÇÃO CFMV de nº 670/00 - Estabelece condições para o funcionamento dos estabelecimentos e todos os equipamentos necessários; Decreto Municipal de nº 13.265/06 - SEMAE - Regulamenta o serviço de água e esgoto no município; Resolução RDC ANVISA nº 306/04 - Regulamenta o gerenciamento de resíduos; Consiste na aplicação de exigências de caráter ambiental, estabelecendo normas de gerenciamento de resíduos, reuso de água, entre outros. Lei Estadual de nº 10.083/98 - Código Sanitário do Estado de São Paulo, lei que estabelece normas de saúde e proteção ao meio ambiente; RESOLUÇÃO - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde; Resolução CONAMA Nº 358/05 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências; Lei Municipal nº 10.290/08 - SEMAE - Regulamenta o plano municipal de Drenagem Urbana (Ver estudo capítulo 8); Lei Municipal nº 7868/00 - Regulamenta a coleta, o transporte, o tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados pelos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Diretrizes Ambientais Para projetos de estabelecimentos que forneçam serviços de atendimentos médico veterinário, deve-se basear em leis, normas, diretrizes e resoluções existentes em âmbitos federal, estadual e municipal. São diretrizes projetuais, urbanísticas e ambientais que norteiam o p a r t i d o a r q u i t e t ô n i c o n o p r o c e s s o d e desenvolvimento da setorização. O Decreto Federal de nº 24.645/34 - Estabelece medidas de proteção aos animais; A Lei Estadual de nº 11.977/05 - Institui o Código de Proteção aos animais; A Resolução do CFMV nº 1.000/12 - Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais, e dá outras providências; Lei Estadual de nº 10.083/98 - Código Sanitário do Estado de São Paulo, lei que estabelece normas de saúde e proteção ao meio ambiente; Lei Estadual de nº 11.531/03 - Estabelece regras de segurança para posse e condução de cães; Decreto Federal de nº 5053/04 - Regulamenta e fiscaliza a produção e comercialização de produtos de uso veterinário; Estabelece normas de conduta no tratamento, regras e procedimentos. Resolução CFMV nº 877/08 - Regulamenta procedimentos cirúrgicos em animais domésticos e silvestres; PORTARIA 453, de 01 de junho de 1998 - Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-X diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências. Diretrizes Gerais Caso houver necessidade futura de aumentar a vazão de água deve-se entrar com o pedido no SEMAE juntamente com a secretaria de obras do município e solicitar a adequação da rede com o aumento da polegada do cano de entrada do lote. Drenagem Água e esgoto A infra estrutura de água e esgoto municipal atende todo o perímetro urbano. De acordo com o Decreto Municipal de nº 13.265/06, Art. 104 - As ligações definitivas serão executadas com ramal predial de água com diâmetro ¾” resultando em 750 Litros de água por hora, com caixa de proteção de hidrômetro Padrão SeMAE e ramal predial de esgoto de diâmetro 100 mm, com caixa de inspeção na calçada, conforme o estabelecido nas Normas Técnicas SeMAE (NTS). O fornecimento de água pela rede pública é considerado insuficiente para o funcionamento do empreendimento, deve-se prever a instalação de caixas d'água no subsolo e no forro com a previsão de armazenar água para manter o fluxo de utilização diária. De acordo com o artigo 5º da Lei Municipal nº 10.290 de 24 de dezembro de 2008, toda edificação a ser aprovada pelo Poder Público Municipal, cuja superfície impermeável resulte em área superior a 100 (cem) metros quadrados, deverá contemplar em seu projeto a construção de dispositivos de retenção/detenção das águas pluviais que retardem o escoamento destas para a rede pública de drenagem, com previsão de vazão máxima específica igual a 13 (treze) litros por hora por metro quadrado (l/h.m2). § 3º Deverá ser instalado um sistema que conduza toda água captada por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos ao(s) disposit ivo(s) de retenção/detenção das águas pluviais, de modo que a água precipitada não seja lançada diretamente para ruas. § 4 º A á g u a c o n t i d a p e l o s d i s p o s i t i v o s d e retenção/detenção das águas pluviais deverá infiltrar-se no solo, podendo ser despejada por gravidade ou através de bombas, na rede pública de drenagem ou ser conduzida para outro(s) dispositivo(s) de retenção/detenção das águas pluviais para utilização com finalidades não potáveis, atendidas as normas sanitárias vigentes e as condições técnicas específicas estabelecidas pelo órgão municipal responsável pela Vigilância Sanitária. § 5º A localização dos dispositivos de retenção/detenção das águas pluviais, bem como o cálculo do seu volume, deverá estar indicada nos projetos e sua implantação será c o n d i ç ã o p a r a a e m i s s ã o d o " h a b i t e - s e " . § 6º A obrigação prevista no parágrafo anterior persistirá em caso de opção por condução das águas pluviais para outro dispositivo de armazenamento, objetivando o reuso da água para finalidades não potáveis. Resíduos Estabelecimentos veterinários são considerados fontes geradores de resíduos sólidos infectocontagiosos, de acordo com a Lei Municipal nº 7868, de 14 de maio de 2.000 o qual regulamenta a coleta, o transporte, o tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados pelos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Resolução de nº 306/04, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que dispõe de um regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. Das Diretrizes de Saneamento São de responsabilidade de acondicionamento do estabelecimento: Art. 4º Os RSSS serão apresentados à coleta externa em local determinado (abrigo de lixo), obrigatoriamente acondicionados em recipientes contenedores formados por sacos plásticos, na tonalidade branca-leitosa, atendendo ao disposto na NBR 9190,da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e IPT - NEA- 59, identificados pela simbologia de substância infectante. § 1º Os RSSS de natureza perfuro-cortante deverão ser acondicionados, previamente, em recipiente rígido, estanque, vedado e identificado pela simbologia de substância infectante (Resolução CONAMA nº 05/93). § 2º As embalagens deverão ser utilizadas abaixo da sua capacidade máxima, de forma a permitir o seu correto fechamento e impedir o derramamento de seu conteúdo. § 3º As embalagens fechadas deverão ser depositadas em abrigo de lixo apropriado devidamente identificado e fechado ou em recipientes com tampas, de maneira a evitar sua ruptura, assim como impedir contato com insetos, roedores e outros vetores, bem como impedir o Deve-se prever um local determinado como um “abrigo externo” com revestimento de superfície lisa e de fácil higienização para o devido acondicionamento de m a t e r i a i s p r o v i n d o s d o f u n c i o n a m e n t o d o empreendimento. Entrada de caminhões para carga e descarga, para a devida retirada de RSSS por empresa terceirizada de acordo com os artigos dispostos nesta lei. Definem-se, para os efeitos desta Lei, como Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - RSSS, aqueles sépticos, infectantes ou contaminados, ou potencialmente portadores de agentes patogênicos, ou suspeitos de contaminação, provenientes diretamente de: a) materiais biológicos tais como: fragmentos de tecidos orgânicos; restos de órgãos humanos ou animais; restos de laboratórios de pesquisas; de análises clínicas e de anatomia patológica, assim considerados sangue e hemoderivados, pus, urina, secreções, excreções, líquidos orgânicos, meios de cultura, tecidos e peças anatômicas; b) resíduos sólidos ou materiais resultantes de tratamento ou processo diagnóstico que tenham entrado em contato direto com pacientes, tais como: gaze, ataduras, curativos, compressas, algodão, seringas descartáveis e similares; c) resíduos sólidos e materiais advindos de unidades médico-hospitalares: de isolamento de áreas infectadas ou com pacientes portadores de doenças infecto- contagiosas; filtro de gases aspirados dessas áreas; d) todos os objetos pontiagudos ou cortantes (perfuro- cortantes), tais como: lâminas de barbear, bisturi, agulhas escalpas, vidros quebrados e frascos que tenham entrado em contato com material biológico. I - Tratos de doenças representadas por: De acordo com as normas municipais exigidas a segui r, será e laborado um PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde) a c e s s o d e e s t r a n h o s . § 4º Os animais mortos de médio e grande por tes , p roven ien tes das c l ín icas v e t e r i n á r i a s e l a b o r a t ó r i o s d e experimentação e pesquisa da vida animal, antes de acondicionados, deverão ser seccionados em frações pequenas de forma a permitir o transporte e destinação final adequados. 09 Página 1 10 - Michelle - (ALTERADA).pdf Burnwood Heights-Melbourne VIC l Austrália O edifício do abrigo é formado por 5 alas orientadas de leste a oeste que conta com 40 canis em cada uma das alas sendo 20 em cada andar, totalizando em 200 canis individuais onde os animais não possuem nenhum contato visual com os demais animais, evitando assim o stress dos animais em fase de espera de adoção, todas as alas possuem as suas fachadas sul fechadas com vidro duplo o que melhora a emissão de ruídos e permite o contato do animal com o exterior, composto por pequenas áreas verdes e com piso tátil que serve também para reabilitação dos animais. (Peter Bickle,2008) Trata-se de um abrigo para cães que teve seu projeto de ampliação elaborado pelo NHArchitecture no ano de 2007, e projeto este que foi premiado pelo AIA Victorian Awards Architecture no ano de 2008, na categoria de Arquitetura Sustentável. O canil está localizado no subúrbio de Burnwood Heights na cidade de Melbourne é de propriedade da RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals) organização não governamental que trabalha com fundos de doações pela comunidade Australiana, prevenindo a crueldade contra os animais. RSPCA Burnwood Redevelopment Figura 4 – Inserção Urbana Fonte: https://googlemaps.com Além de abrigo existe também uma clinica veterinária e comercios para angariação de fundos para a organização. Os canis da RSPCA na East Burwood da Autrália, reflete claramente uma organização comprometida com o bem-estar dos cães menos afortunados. Figura 5 – Implantação do projeto - editado pela autora Fonte: http://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/ A primeira questão abordada pelos canis foi como abrigar um número crescente de cães que vinham para a RSPCA. Os canis antigos eram de um andar e ao ar livre, onde os cães e possíveis donos eram submetidos a condições climáticas e a vizinhança ao redor era submetida ao barulho de cães latindo e ao mau cheiro. A solução para esses problemas foi fornecida no novo prédio, tornando-o em dois andares e totalmente fechado. (Peter Bickle,2008) Figura 6 – Alas de abrigo Fonte: http://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/ O espaço é totalmente fechado com iluminação e ventilação naturais e no quesito aquecimento, há laje, chaminés térmicas, tampões de vento, coletores de vento e torres para proporcionar trocas de ar elevada e manter o ambiente em temperatura agradável. No esquema de demonstrado abaixo insolação em linhas amarelas (inverno e verão). Linhas em vermelho: saída do ar quente. Linhas em verde água: entrada do ar renovado. Linhas em roxo: coleta de água da chuva para lavar os canis. Cada canil tem uma entrada de ar de ventilação que permite que cheiro migre e saia por meio de dutos de exaustão distribuídos em toda a frente do edifício. Isso minimiza a migração de germes para o canil do lado, além dos odores para a vizinhança. O esquema também permite manter os cães em ambiente de ruído reduzido, pois todas as entradas de ar e escapamentos são acusticamente tratadas para reduzir o som dos latidos de escapar para a área residencial circundante. (Peter Bickle,2008) O exterior dos edifícios é extremamente uniforme no uso de um material de revestimento. Quase todo o exterior é revestido com “Colorbond” um tipo de material - isto é, revestimento de paredes de metal com nervuras. O uso de um material genérico de maneira tão extensiva provavelmente é motivado por restrições orçamentárias. Para superar a singularidade incansável do material, um padrão de folhas em preto e branco foi composto para proporcionar alívio visual e tentar fraturar a regularidade da forma. Na face norte de cada asa do canil, um padrão staccato de branco sobre preto foi aplicado em ângulo para criar a ilusão de que os edifícios estão inclinados. O uso do preto e branco também se justifica pelo fato de que essas são as cores que funcionam bem em estimular os cães e evitar o tédio, o que poderia levar a comportamentos anti-sociais. (Peter Bickle,2008) clínicas e comércio abrigo de animais público atendimento serviço No que pode ser descrito como uma composição arquitetônica baseada em pragmáticas racionais, o uso do paisagismo nos pátios parece também ter sido atraído para essa idéia. O paisagismo foi reduzido ao uso de padrões de material em uma superfície plana. As aspirações dignas da RSPCA no desenvolvimento deste edifício também são oportunas para discutir como a arquitetura pode fornecer as amenidades necessárias da vida sem que a economia do pragmatismo roube as alegres possibilidades de prazer inesperado no refinamento e elaboração da arquitetura. (Peter Bickle,2008) Figura 7 – Ala de abrigo e esquema térmico e acústico Fonte: https://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/ Figura 8 – Plasticidade Fonte: http://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/ saída do ar quente insolação inverno e verão entrada do ar renovado coleta de água da chuva para lavar os canis an ál is es p ro je tu ai s 10 Página 1 11 - Michelle - (ALTERADA).pdf Blumenau / Santa Catarina O Hospital Veterinário Santa Catarina está localizado,na região central do no município de Blumenau estado de Santa C a t a r i n a , p r ó x i m o a Universidade Regional de Blumenau (Figura 9). Inserção Urbana O projeto apresenta acessos isolados para cada setor de atendimento torna um diferencial de interesse público, acesso feito pelo setor de pronto atendimento, atendimento de infecciosos e atendimentos de diagnósticos, além de atender ex igências de normas de funcionamento, facil i tam o trânsito interno, solucionado através de circulação central para se promover a iluminação e v e n t i l a ç ã o n a t u r a l n o s ambientes de atendimento, Hospital Veterinário Santa Catarina Figura 9 - Inserção Urbana Fonte: www.blumenau.sc.gov.br, 2015 A estrutura foi executada em concreto estrutural armado e a utilização de revestimento em painéis de , o que resulta sua plasticidade de uma forma retangular imponente, unificado ao primoroso projeto da fachada em aço e vidro. conforme a norma exigida pelo conselho. FICHA TÉCNICA Projeto Arquitetônico: Fantin Siqueira Arquit etura Local: SC, Brasil Início do projeto: 2013 Conclusão da obra: 2013 Área do terreno: 2.500 m² Área construída: 1.200 m² Tipologia:Saúde Materiais predominantes: Aço / Alumínio / Cerâmica / Drywall / Madeira /Vidro Figura 10 – Fachada frontal Fonte: http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/fantin-siqueira-arquitetura_/hospital- veterinario-santa-catarina/755#, 2015 para acesso de funcionários. para visitantes e uma escada ao fundo O pavimento inferior localizam-se os ambientes destinados ao atendimento dos animais e piso superior localizam-se os ambientes destinados aos funcionários e administradores e auditórios para cursos ministrados pelos médicos veterinários do hospital, o acesso ao pavimento superior dá-se através de um elevador para portadores de deficiência física localizado no corredor central, uma escada na recepção Fonte: Planta fornecida pelo escritório Fantin Siqueira Arquitetura, 2015 Figura 12 - Planta Baixa térreo Fonte: Planta fornecida pelo escritório Fantin Siqueira Arquitetura, 2015 - alterado pela autora Figura 13 - Planta Pavimento Superior Fonte: http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/fantin-siqueira- arquitetura_/hospital-veterinario-santa-catarina/755#, 2015 Figura 11 – Corredor de acesso a ala de internação de infecciosos an ál is es p ro je tu ai s 11 Página 1 12 - Michelle - (ALTERADA).pdf Figura 15 – Zona de confluência das duas principais rodovias. Fonte: Acervo Municipal de SJRP – Editado pela autora em Setembro de 2019 Foi prevista a utilização de 10.722,00 m² de área para a implantação do projeto, considerando que serão necessários acessos isolados para cada setor de atendimento e uma densa área verde livre para circulação de pessoas entre os setores. O terreno encontra-se na Av. José Munia altura do nº 6.600 , ao lado da concessionária Rally Motors Mitsubishi.(Fig. 16), no bairro Jardim Bosque das Vivendas, Região Sul do município de São José do Rio Preto e pertence à (Zona 14) não regulamentada pela Lei nº 5135/92 de Zoneamento Urbano do Município de São José do Rio Preto, porém de acordo com o artigo 12 desta Lei deve juntar-se os pareceres favoráveis da Secretaria Municipal de Planejamento e do Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento. A Av. José Munia é o prolongamento da Av. Alberto Andaló que é uma via de grande importância para o município por possuir conexão com o comércio central da cidade, o parque da represa , o Terminal Urbano e Rodoviário e a Zona Norte que é hoje considerada a região mais populosa da cidade. e Zoneamento Localização de implantação do projeto Justificativa da área Tendo como bases estas diretrizes a busca pela escolha do terreno deu-se nas proximidades da zona de confluência entre as rodovias Washington Luiz e BR 153 e a área comercial consolidada entre os bairros Jd. Francisco Fernandes e Higienópolis, definindo a área com potencial para a implantação deste novo equipamento. Para a escolha da área de implantação após este trabalho de pesquisa, foram definidas três importantes diretrizes. A primeira conclui-se que o fácil acesso com as principais rodovias que cruzam o município é um ponto primordial na área de implantação deste novo equipamento, devido a possibilidade de acesso aos municípios vizinhos e que também são muito utilizadas pela população da cidade como uma via expressa. A segunda diretriz seria a escolha de um terreno onde possua um comércio misto local já consolidado, que prevê uma circulação diária de pessoas e carros não causando nenhum transtorno para os moradores do bairro já acostumados com o movimento comercial local e a terceira diretriz era que o terreno deveria possuir também a infra estrutura adequada (rede elétrica, água, esgoto, viária, transporte público, limpeza, etc). Fonte: https://www.google.com.br/maps Figura 16 – Localização do terreno - editado pela autora em nov/2019 Sobre o município São José do Rio Preto está localizada no noroeste do estado de São Paulo, separada geograficamente a 454km da capital do estado, com população estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografias e Estatística) em 2018 era em torno de 460 mil habitantes. Em resumo, Rio Preto é considerada uma das melhores cidades do país para se fazer negócios, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,797. Possui uma estrutura de saúde, comércio e lazer bem distribuída e diversificada tornando-a âncora dos municípios vizinhos. Tem o 2° lugar do estado em longevidade e 3 ° e m e s c o l a r i d a d e . D e v i d o e s t a abrangência de atendimento não apenas dos mun íc ipes mas como também dos municípios vizinhos é que temos a clara evidência da necessidade de implantação de um equipamento deste porte aqui na cidade de São José do Rio Preto. Área de interesse município com o estado e o país. Figura 14 - Relação do Rodovia Washington Luiz BR 153 12 Página 1 13 - Michelle - (ALTERADA).pdf Fo to s d o t er re n o Figura 27 – fotos do terreno - vista 1 fonte: elaborado pela autora Figura 17 – Mapa de Sistema Viário Sistema viário: Os elementos mais fortes são as vias expressas, as rodovias BR-153 que conecta o município com o estado de Minas Gerais e a Rodovia Washington Luiz que conecta o município com a capital do estado. As vias arteriais Av José Munia e Av. Benedito R. Lisboa e as coletoras Av. Francisco Chagas e Rua Abraão Tomé. , Francisco Chagas, Benedito Rodrigues Lisboa e possui fácil acesso a Rodovia BR 153 que conecta o município com o estado de Minas Gerais e a SP 310 que conecta o município a capital do estado. Diagnóstico prolongamento da Av. Bady Bassitt VIAS ARTERIAIS Av. José Munia, prolongamento da Av. Alberto Andaló Av. Benedito Rodrigues Lisboa VIAS EXPRESSAS: VIA COLETORA Rua Abraão Thomé Av. Brigadeiro Faria Lima Rodovia Transbrasiliana - BR 153 Av. Juscelino Kubitscheck, Rodovia Washington Luiz Equipamentos Urbanos: Destacam-se como pontos de referências nas proximidades com o terreno. Topografia O terreno possui uma área de 10.722m² (fig 28), e para a implantação do projeto foi utilizado 1.850,30m² de área construída de acordo com o Programa de Necessidades (Anexo 1). Os cortes esquemáticos do terreno demonstram a declividade do terreno, onde o corte AA possui 6,66%, o corte BB possui 5,12% e os cortes FF se encontra no nível 538 e GG no nível 536 e permanecem no mesmo nível por toda a extensão da área utilizada. Insolação O terreno encontra-se com a sua fachada principal voltada para a Av. José Munia a qual dispõe-se a orientação solar voltada ao sol oeste/ poente (ver fig. 29), para a solucionar o desconforto térmico, foram adotadas medidas apresentadas no capítulo de Tecnologias. Figura 22 - Área, interpolarização, topografia e cortes. Fonte: Google Earth - editado pela autora em set/2019 Fonte: Google Earth - editado pela autora em set/2019 corte AA corte BB corte FFFigura 21 – Área, insolação e ventos predominantes Fonte: https://www.suncalc.org - editado pela autora em nov/2019 Entorno: Possui uso misto de habitações unifamiliares e multifamiliares, as proximidades são providas de comércio e serviços dos mais diversos setores. Figura 18 – Mapa de uso e ocupação Gabarito: possui uso misto de habitações unifamiliares e multifamiliares, as proximidades são providas de comércio e serviços dos mais diversos setores. Figura 19 – Mapa de gabarito de altura Figura 24 - corte bb Figura 23 - corte aa Figura 25 - corte ff Plaza Avenida Shopping Sesc - Serviço Social do Comércio Centro Regional de Eventos Terreno Rio Preto Shopping USO E OCUPAÇÃO DO SOLO comercial espaços vazios residencial uso misto terreno mais de 6 pavimentos até 4 pavimentos GABARITO DE ALTURAS até 6 pavimentos até 2 pavimentos VISTA 1 VISTA 3 VISTA 2 Figura 20 – Mapa de Equipamentos Urbanos Fonte: https://www.google.com.br/maps - editado pela autora em nov/2019 Figura 26 - pontos de vistas do terreno fonte: elaborado pela autora Figura 28 – fotos do terreno - vista 2 fonte: elaborado pela autora Figura 29 – fotos do terreno - vista 3 fonte: elaborado pela autora Cemitério Jardim da Paz Praça José Gerosa, Jd. Vivendas Parque Ecológico Educativo 13 Página 1 14 - Michelle - (ALTERADA).pdf Conforme dimensionamento nos quadros, o programa de necessidades está organizado da seguinte forma: Tendo como base estes dados, foi elaborado o dimensionamento dos ambientes de acordo com a quantidade de atendimentos/dia em escala de 24horas, e o pessoal necessário para o funcionamento deste empreendimento, entre médicos veterinários, técnicos veterinários, recepcionistas, administradores, pessoal de limpeza e atendentes. A definição da quantidade de pessoas que irão circular no empreendimento, sendo elas caracterizadas como população fixa ou circulante, deu-se através de dois dados importantes. Conforme normas do Conselho Federal, deve-se prever acessos isolados para cada setor de funcionamento, garantindo a integridade física de animais sadios, que eles não utilizem do mesmo acesso e nem acomodações internas de animais enfermos, devendo ainda salientar a necessidade de acesso de carga e descarga de automóveis de grande porte para o devido manejo de resíduos hospitalares oriundos da atividade interna. Previsão de circulação de pessoas Para elaboração do programa de necessidades do novo complexo veterinário de São José do Rio Preto, assegurou-se nas diretrizes de acordo com o Decreto Estadual de Nº 40.400/95 regulamentada pela VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO e pela Resolução 1015/12 regulamentada pelo CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), onde estabelecem dimensões, áreas mínimas necessárias ao bom funcionamento do complexo, mobiliário e acabamento ideal, conforme apresentado no Capítulo 2 de Referências Normativas. O primeiro dado levantado sendo ele o mais relevante neste caso, é o Decreto Estadual de nº40.400 de 24 de outubro de 1995, regulamentado pela VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, prevê-se normas de instalações mínimas de cada ambiente e quais ambientes são exigidos para o funcionamento desses estabelecimentos. O segundo dado foi extraído de uma pesquisa realizada pela (Comac)Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), onde entrevistaram proprietários de estabelecimentos veterinários das principais capitais brasileiras para traçar um perfil desses estabelecimentos. Nesta pesquisa obteve-se que 82 é a quantidade média de atendimentos por dia. Portanto para esse projeto, referenciado nas exigências supracitadas, adotou-se uma subdivisão de seis setores, sendo eles: Setor Administrativo, Setor Hospitalar, Setor de Hospedagem e Adestramento, Setor Pet Shop e Café. Características dos setores Acesso apenas por funcionários e colaboradores. Compreende na sala do diretor/gerente, alojamento para médico plantonista, sala de estar dos funcionários, refeitório, lavanderia, vestiários masculino e feminino, sala de Monitoramento por câmeras 24h e depósito geral. Este setor é responsável pela contabilidade, arquivamento de documentos para funcionamento, contratação de pessoal, compra de equipamentos, mercadorias e medicamentos, serviços de limpeza e manutenção predial e apoio dos funcionários. Setor Administrativo: Setor do Hospital Veterinário: Duplo acesso público e sala de espera para uso de diferentes espécies evitando assim o contato e stress nos animais, um acesso de emergência de animais não infecciosos, um acesso exclusivo de animais infectocontagiosos e um acesso para funcionários interligado com o setor de apoio administrativo, pronto atendimento, salas de consulta médica, salas de exames clínicos, laboratório, sala de reabilitação, centros cirúrgico com ante câmara para preparação do médico veterinário e sala de preparação do animal, sala de recepção lavagem e descontaminação em comunicação com a área de esterilização por meio de guichê (medindo 50 x 50cm) com porta de abrir. Sala de esterilização, abrigos e banheiros. Setor comercial: Pet Shop e Café Lounge: Setor serviço de embelezamento animal dotado de banho, tosa e penteado, abrigo, comércio de produtos pet em geral, café longe - um local onde pessoas podem se encontrar, interagir de uma maneira relaxada e desfrutar de comidas e bebidas enquanto aguardam o atendimento do seu animal de estimação, depósito de armazenamento de materiais e produtos e estação de tratamento da água provinda dos banhos dos animais - este ambiente serve apenas de abrigo para o equipamento de filtragem e armazenamento de água. Setor de alojamento – Baias dotadas de mobiliários para lazer e descanso prevista para cada espécie, este setor abriga uma creche, hotel e adestramento, dotados com piscina descoberta, ambiente gramado, área de descanso e sala para alimentação – os animais de estimação passam por uma triagem com o médico especialista que faz uma análise prevendo a erradicação de quaisquer parasitas e para garantir a individualidade hábitos com precisão, eles são separados por espécie e porte, passam Setor de alojamento: o dia em atividades físicas de acordo com o porte do animal. Este setor foi previsto para abrigar/treinar esses animais por um dia, um tempo pré determinado ou indeterminado. 14 p ro gr am a d e n ec es si d ad es Página 1 15 - Michelle - (ALTERADA) SEM COBRANÇA.pdf ta be la s d e d im en si o n am en to 15 Setor Hospital Veterinário Página 1 16 - Michelle - (ALTERADA).pdf O ser Humano que busca hoje o afeto d o s a n i m a i s d e e s t i m a ç ã o , s a b e d o s benefícios psicológicos que estes animais causam na nossas vidas. Foi pensando neste conta to a fe tuoso mútuo que nasceu O Complexo de Tratamento para Animais que tem como objetivo promover a excelência em tratamento para animais, tidos como membros da Família Contemporânea. O desafio deste projeto era de oferecer todos os tipos de tratamentos para animais em um só lugar, criando um ambiente integrado para saúde, lazer, estética e descanso, evitando assim deslocamentos desnecessários. Os animais constituem a melhor parte da natureza, que mesmo que irracional demonstram afeto. Compondo a Arquitetura como parte integrante deste complexo, representada com racionalidade e projetando cuidado e proteção na arte de amar. O desafio de integrar natureza, arquitetura e saúde formam o conceito pretendido na concepção deste projeto. Conceito Croquis de Evolução Na busca de criar um edifício eficiente utilizando de sistemas construtivos de alto desempenho térmico e acústico, durabilidade e eficiência energética e que atendesse as normas do clima local. Fundamentada em todo o trabalho de pesquisa das diretrizes, normas técnicas, estudos de casos, programa de necessidades e levantamentos da área de implantação, o presente projeto dado a dimensão da área de intervenção, foi possível obter uma implantação de uma edificação térrea com blocos dispostos em volumes com diferentes escalas de altura. Foi na Arquitetura Modernista onde encontrei a inspiração para tornar possível a utilização dos elementos para a concepção do partido arquitetônico. Linhas retilíneas e firmes demonstradas nas formas dos edifícios, são os primeiros conceitos desta inspiração, que definem o conceito racional do Complexo Veterinário somando a utilização de materiais característicos do modernismo como o vidro, estruturas metálicas aparente, brises e a marquise de cobertura que permitem a conexão entre os blocos. Cobogós e a tijoleta trazem o conceito da Arquitetura Orgânica com elementos que trazem um pouco mais de brasilidade e que conciliados ao paisagismo contrapõem a sobriedade dos traços marcantes do edifício com a beleza da vegetação, através de suas curvas e cores, representando desta forma o conceito irracional que manifesta à sua forma com amor e afeto. Partido Figura 30 - Croquis de evolução d ir et ri ze s p ro je tu ai s 16 Página 1 16A.pdf Página 1 17 - Michelle - (NOVA).pdf 538.00 537.00 536.00 535.00 JOSÉ MUNIA 538.00 537.00 536.00 535.00 PROLONGAMENTO DA RUA GERALDO MATOS CUNHA Inclinação 6.18% In cl in aç ão 3 .8 4 % 534.60 113,00 36 ,40 73 ,0 0 117,00 79 ,6 0 P R O LO N G A M E N T O D A R U A G E R A LD O M A T O S C U N H A IN TE R V EN Ç ÃO U R B A N A , P AT A M A R IZ AÇ ÃO E T A LU D ES 17 Estabelecimentos v e t e r i n á r i o s s ã o c o n s i d e r a d o s f o n t e s geradoras de resíduos sólidos infectocontagiosos, na busca por facilitar o fluxo de entrada e saída das empresas responsáveis por coletar estes materiais, foi p r o p o s t o o PROLONGAMENTO da Rua Geraldo Matos Cunha, proporcionando assim um confortável acesso por uma via de menor fluxo. A testada do terreno localizado na Av. José Munia possui prontas vias de passeio público para carros e pedestres. Obedecendo normas previstas na LEI Nº 10.660, de 07 de julho de 2010, no prolongamento proposto será necessária a implantação de novas vias de passeio público e nelas serão realizados o rebaixo das guias para entrada e saída de veículos, rampas nos limites de cada passeio para facilitar o acesso dos pedestres e faixas de uso para pedestres. Intervenção Urbana 535 536 537 538 Prolongamento de via Faixa de cruzamento para pedestres LEGENDA Página 1 18 - Michelle - (NOVA).pdf O Setor de Hospedagem (nível 537) possui um exclusivo acesso público localizado no interior do Pet Shop, com sistema de e n c l a u s u r a p a r a g a r a n t i r a segurança dos animais. O S e t o r d o H o s p i t a l Veterinário (nível 536) possui conexão interna apenas com o Setor Administrativo, facilitando a entrada de funcionários e circulação dos mesmos e seu acesso público é possível pela Rua Geraldo Matos da Cunha, pelos estacionamentos do complexo e passeio de conexão entre os blocos. A proposta deste projeto é de isolar cada setor de atividade em um volume único com acessos exclusivos, de acordo com cada s e r v i ç o o f e r e c i d o p o r e l e s , respeitando assim importantes diretrizes projetuais, arquitetônicas e urbanísticas que norteiam cada setor de funcionamento. O Setor de Pet Shop e Café Lounge (nível 536) possuem c o n e x ã o i n t e r n a p o r s e r e m classificados na mesma "Categoria de Uso Comercial / Serviços dispostos na LEI de Nº 5135, de 24 de Dezembro de 1992 e seu acesso público é possível pelo passeio públ ico, estacionamentos do complexo e passeio de conexão entre blocos. O Setor Administrativo (nível 537) possui conexão interna com o Hospital Veterinário e seu acesso exclusivo para funcionários e colaboradores é possível pela Rua Geraldo Matos da Cunha. Setorização e volumetria S ET O R IZ AÇ ÃO E V O LU M ET R IA 18 Fonte: elaborado pela autora Figura 31 – setorização e volumetria do complexo Página 1 19 - Michelle - (NOVA).pdf implantação 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 A U TO C L A V E A U TO C L A V E 01 03 10 08 02 04 05 06 10 09 07 538.00 537.00 536.00 00 JOSÉ MUNIA Inclinação 6.18% In cl in aç ão 3 .8 4 % 534.60 P R O L. D A R U A G E R A LD O M A T O S C U N H A 535.00 536.00 535.00 536.00 W WW 11 12 ÀREA TOTAL DO TERRENO 10.722m2 RECUOS: Frente 13,70m ÀREA PREVISTA DE UTILIZAÇÃO 4.571,35m2 Lateral Esquerda 9,10m TAXA DE OCUPAÇÃO: 16,27% ALTURA MÁX: 7,60m Lateral Direita 7,80m PERMEABILIDADE: 65,92% O terreno pertence à (Zona 14) não regulamentada pela Lei nº 5135/92 de Zoneamento Urbano do Município de São José do Rio Preto, porém os índices urbanísticos estabelecidos foram: TOTAL ÀREA CONSTRUÍDA 1.745m2 ÀREA TOTAL PERMEÁVEL: 7.067,94m2 Fundo 20,00m Índices Urbanísticos entrada e saída de funcionários, serviços e entregas de abastecimento entrada e saída de emergência e infectocontagiosos entrada de veículos particulares entrada e saída e pedestres postes de iluminação existentes postes de iluminação de alto alcance postes de iluminação de baixo alcance Implantação 7 - 8 - 10 - 12 - 2 - 3 - 1 - 4 - 5 - 6 - 9 - 11 - passeio de uso exclusivo para carga e descarga estacionamento público (39 VAGAS) área externa de lazer e recreação pátio de uso exclusivo para cachorros de grande porte estacionamento funcionários (16 VAGAS) pátio de uso exclusivo para cachorros de pequeno porte pátio de uso exclusivo para gatos área de adestramento pátio de uso exclusivo para cachorros de médio porte passeio de circulação público depósito de lixo infectocontagioso caixa de retenção de água pluvial 270m² Acessos Urbano Mobiliário implantação conjunto de mesas com cadeiras para área externa 19 50 mts25 mts0 Página 1 20 - Michelle - (NOVA).pdf 20 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 A U TO C L A V E A U TO C L A V E 01 03 10 08 02 04 05 06 10 09 07 538.00 537.00 536.00 JOSÉ MUNIA Inclinação 6.18% In cl in aç ão 3 .8 4 % 534.60 P R O L. D A R U A G E R A LD O M A T O S C U N H A 535.00 536.00 535.00 536.00 W WW Acessibilidade Detalhes calçadas do entorno 50 mts25 mts0 Acessibilidade banheiro acessível PNE faixa de cruzamento para pedestres rotas de fuga com aberturas mínimas de 1,20m rampa acessível PNE máx i=8,33% vagas de estacionamento com área de manobra vagas de estacionamento 2, 80 Passeio público em blocos de concreto intertravado Piso direcional 25cmx25cm Piso tátil 25cm x 25cm cor amarelo Rampa acessível no passeio i=0,02% Aba lateral Para garantir a integridade física dos usuários e funcionários, foram adotadas normas de segurança exigidas na Norma Técnica 11/2018 do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo, a qual Hospitais Veterinários se enquadram no grupo H1, considerados de baixo risco. De acordo com a NBR 9050 e manual de acessibilidade do município de São José do Rio Preto, para as áreas de acesso externas e internas, foram previstas a implantação de rampas de acesso para portadores de mobilidade reduzida com inclinação máx. de 8,33% e largura mínima de 1,20m. Considerando o Complexo ser destinado a tratamento de seres animais irracionais, às instalações internas de serviços não há necessidade de previsão para acessibilidade. 12 11 Página 1 21 - Michelle - (NOVA).pdf 5 - Pátio de uso exclusivo para cachorros de 7 - Passeio de uso exclusivo para carga e 4 - Pátio de uso exclusivo para cachorros de médio porte (grama) 10 - Estacionamento Público(piso grama 12 - caixa de retenção de água pluvial 270m³ grande porte (grama) ecoverde) LEGENDA 1 - Àrea externa de lazer e recreação (grama) 2 - Àrea de adestramento (grama) 6 - Pátio de uso exclusivo para gatos (grama) 3 - Pátio de uso exclusivo para cachorros de pequeno porte (grama) descarga (piso em concreto resistente) 8 - Estacionamento Funcionários (piso em concreto resistente) 9 - Passeio de circulação público(piso EFDM) 11 - Depósito de lixo infectocontagioso 21 50 mts25 mts0 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 A U TO C L A V E A U TO C L A V E D D D D AA AA C C C C B B B B A4 A4 01 03 10 08 02 04 05 06 10 09 07 538.00 537.00 536.00 00 JOSÉ MUNIA Inclinação 6.18% P as se io i: 3. 84 534.60 P R O L. D A R U A G E R A LD O M A T O S C U N H A 535.00 536.00 535.00 536.00 536.00 537.00 537.00 W WW pisos e vegetação irrisória absorção de calor. Piso grama Ecoverde, (Ophiopogon japonicus) Grama-preta Piso atérmico, drenante de borracha EPDM Piso em concreto resistente a circulação de veículos pesados. árvores existentes a serem removidas árvores existentes a permanecer Pisos e Vegetação Vegetação existente Vegetação proposta Porte grande - MANGIFERA INDICA – MANGUEIRA TAGETES MINUTA Arbusto que possui diferentes cores e são benígnas caso ingeridas pelos animais. - TABEBUIA CARAIBA - Porte grande Presentes na cor amarelo, branco e roxo. LIPPIA ALBA - Arbusto que possui diferentes cores e são benígnas caso ingeridas pelos animais. Porte médio - SALIX BABYLONICA - CHORÃO Porte médio - RESEDÁ ROSA - Considerando o clima mesotérmico e a zona geográfica de São José do Rio Preto, ocupada em sua maior parte por cerrados, foi adotado o uso de espécies catalogadas no Levantamento Florístico da região. Serão utilizadas espécies de flores e frutos para trazer vida ao ambiente. A implantação desta nova vegetação foi escalonada das espécies mais baixas na frente do complexo, as médias na região central e as mais altas na parte posterior. As espécies adotadas foram as típicas de cerrado. E para forração das àreas de circulação, buscando minimizar os efeitos de ilha de calor com o superaquecimento do piso, foi adotada a utilização de piso grama nas àreas de circulação de pessoas e animais, resistente a circulação também de veículos. Fonte: scielo.br/pdf/aesalq/v23/16.pdf, Acesso Setembro de 2019. 12 11 Página 1 22 - Michelle - (ALTERADA).pdf i = 3 Telha termo acústica o Telhas termoacústicas envolvidas em platibanda, VER DETALHETelhados verdes para maior conforto térmico e abafamento dos ruídos gerados pelos animais. A t e l h a a d o t a d a f o i a termoacústica "sanduíche" que é composta de duas chapas metálicas (aço galvanizado), isolante em seu interior, de Poliestireno "EPS" devido ao seu desempenho acústico. No esquema telha metálica + isolante + telha metálica, com condutividade térmica de 0,026Kcal/m.h.ºC a 0,029Kcal/m.h.ºC, a cor adotada foi a cor cinza claro que possui uma ordem de absortância de 0,3 à radiação solar. Telha termoacústica sanduíche Placas fotovoltáicas Em um levantamento feito em campo, um complexo de porte similar, o consumo médio de energia elétrica fica em torno de 1.300Kwh / mês. De acordo com a empresa fornecedora de placas solares a Solare Energia, cada placa com 2m² é capaz de gerar 30Kwh/mês, sendo assim a implantação de uma placa com 90m² seria o suficiente, mas devida a dimensão do projeto proposto e visando ampliações futuras foi adotado a utilização de um conjunto com cinco placas solares com capacidade geradora de 220Kwh/mês. As placas serão instaladas na cobertura do Pet Shop que foi propositalmente direcionada para a face norte, isenta de sombreamento e com uma i = 8% . Telhados verdes No setor de hospedagem dos animais e Café foi adotado o uso de telhados verdes, eles absorvem até 90% mais o calor que os sistemas convencionais, fazendo com que este não seja propagado para o i n t e r i o r d a c o n s t r u ç ã o , proporcionando maior conforto interno. A cobertura além da própria laje também é composta por uma camada de 7cm de EPS, 5cm de contrapiso de concreto, de manta asfáltica e aproximadamente 30cm de substrato e vegetação. planta de cobertura e as tecnologias propostas Figura 33 – Painéis fotovoltáicos Desenvolvido pela autora Desenvolvido pela autora Figura 32 – Telha termoacústica (tipo sanduíche) Telhado verde I = 2o Te lh ad o ve rd e I = 6 o Te lh a d o v e rd e I = 6 o Telha Termo acústica I = 8o T e lh a d o v e rd e I = 6 o T e lh a d o ve rd e I = 6 oTe lh ado verde I = 6 o Telha Termo acústica I = 6o Telha Termo acústica I = 5o Telha Termo acústica I = 6o Telha Termo acústica I = 2o Telha Termo acústica I = 5o Calha Platibanda Pingadeira Telha termoacústica Laje - forro Viga Pingadeira Platibanda Substrato Manta asfáltica Contrapiso de concreto Camada de EPS Laje - forro DETALHE TELHADO VERDE Placas fotovoltáicas posicionadas na fachada com maior incidência de radiação solar. Foram adotados painéis em ACM preto no revestimento das marquises utilizadas na criação de proteção solar na fachada Oeste, este material possui uma alta durabilidade e grande resistência as intempéries climáticas. 22 Página 1 23 - Michelle - (ALTERADA).pdf Fonte: elaborado pela autora Figura 37 - cobogó Na fachada Leste no fechamento dos pátios internos foi adotada a utilização de elementos vazados para permitir a passagem do vento predominante na edificação Estrutura metálica em aço galvanizado Dada a utilização de um sistema estrutural metálico que além da redução em até 40% do tempo de construção, possui a facilidade da montagem in loco o qual resulta em desperdício nulo, pela sua durabilidade e resistência e também por permitir maiores vãos com vigas e pilares esbeltos, com pilares locados em módulos retangulares formando vãos de 10 e 5 metros entre eles, resultando em vigas esbeltas de 26,2cm. E na cobertura treliças espaciais em aço galvanizado. Figura 38 - estrutura metálica Fonte: elaborado pela autora e externos Revestimentos internos Da fachada do Hospital voltada ao lado oeste (Sol Poente) que conforme apontado na “NBR 15220 de desempenho técnico para edificações”, São José do Rio Preto encontra-se na Zona Bioclimática 6, que exige o uso de paredes pesadas de 25cm o qual adotamos o tijolo maciço cerâmico (fig 38) que atende a necessidade segundo a NBR 7170 de tijolo maciço cerâmico para alvenaria. As aberturas também foram adaptadas de acordo com as diretrizes da norma, as paredes internas em dry wall com 12cm de espessura também acordada com a NBR 15.575 de desempenho acústico e resistência ao fogo. A cobertura leve e isolada foram propostas as telhas sanduíche indicadas no Capítulo 9 de Cobertura e Tecnologias. Já no revestimento da fachada do Pet Shop para proporcionar contato visual com o interior da edificação, a proposta é a utilização do vidro laminado que atende às exigências mais especiais de segurança, como controle sonoro, controle de calor (quando associado a um vidro refletivo) e de radiação ultravioleta, associada a proteção de marquises retilíneas promovendo a proteção à radiação solar e resultando na forma definida inicialmente no partido arquitetônico. Sistema de tratamento e desinfecção da água do banho dos animais A água utilizada no banho dos animais não será descartada, ela é coletada e direcionada a uma estação de tratamento. Este processo evita a perda de calor da água retornando ainda morna, o que resulta também em economia de energia. A água coletada é bombeada e passa por um filtro, entrando na câmara 1, com um ionizador localizado no fundo da caixa as partículas contaminadas são atraídas e sugadas para a câmara 2 sendo assim descartadas, a água livre dessas partículas segue para a câmara 3 onde ela passa por uma exposição a radiação UV, tornando-a apta ao reuso. Cada câmara possui uma capacidade de 600 litros de água. Figura 36 - pele de vidro laminado Fonte: elaborado pela autora Blocos maciços cerâmico Guias fixadas nas paredes e piso Poliestireno expandido Montantes instalados a cada 60cm de distância Lã de vidro Placas de gesso 12,5mm1 2 3 4 5 6 7 8 39 CÂMARA 1 CÂMARA 2 CÂMARA 3 Filtro Água coletada dos banhos Partículas descartadas Água apta para reuso Banheiras Figura 34 - esquema do sistema de desinfecção e tratamento de água Fonte: elaborado pela autora Fonte: elaborado pela autora Figura 35 - parede externa em tijolo maciço cerâmico e interna em drywall te cn o lo gi as p ro p o st as 23 Página 1 24 - Michelle - (ALTERADA).pdf 24 O setor possui acesso restrito a funcionários e colaboradores. Refeitório, Sala de descanso e Vestiário para uso dos funcionários. Lavanderia e Depósito e Sala de Circuito Interno de Monitoramento 24h dos animais em observação. Sala do Diretor/Gerente onde ficam de posse do mesmo d o c u m e n t a ç õ e s p e r t i n e n t e a o f u n c i o n a m e n t o d o estabelecimento. Acesso exclusivo para o Setor Hospitalar. Depósito externo para armazenamento de resíduos sólidos infecto contagiosos, até o momento da coleta. PLANTA SETOR ADMINISTRATIVO planta setor administrativo e hospital veterinário 12 34 56 78 12 34 56 78 Inclinação 6.18% P a ss e io i : 3. 8 4 % 534.60 1 2 3 4 5 6 7 8 A U T O C L A V E A U T O C L A V E K K L N O O M P P 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 3 .7 2 1 .6 0 1 .2 5 1 .3 0 1 .0 0 1 .3 0 1 .0 0 1 .3 0 1 .0 0 1 .3 0 1 .2 0 0 .6 0 1 .1 7 0 .9 3 1 .6 0 1 .6 0 1 .6 0 1 .4 1 2 .0 0 1 .1 0 3 .4 4 0 .1 2 2 .0 0 0 .1 2 3 .9 2 0 .1 2 3 .2 5 0 .1 2 1 .7 3 0 .2 5 2 .6 8 7.05 1.05 2.00 2.40 2.00 2.45 2.00 1.80 1.00 1.00 1.00 0.56 7.04 0.12 4.23 0.12 4.10 0.12 4.40 0.12 2.00 0.12 1.80 0.12 24.30 2.70 3 .2 9 1. 62 0 .2 5 1 .9 0 0 .1 2 1 .1 70 .1 2 2 .0 0 0 .2 5 3 .7 9 0 .1 2 3 .2 5 0 .1 2 1 .7 2 0 .1 20 .7 9 0 .1 2 1 .9 1 0 .2 5 4 .8 8 0 .2 5 4 .6 3 0 .2 5 0 .8 0 1 .0 0 0 .8 0 1 .0 0 0 .8 0 2 .3 3 5 .6 5 2 .0 6 2 .1 0 1 .8 0 2 .1 0 2 .0 0 5 .5 6 3 .0 4 4 .4 9 4 .9 1 1 0 .0 0 1 7 .9 4 1 0 .0 6 0.77 1.00 0.90 1.00 0.90 1.00 1.00 1.60 0.62 2.10 1.00 2.10 1.30 2.10 0.83 0.90 0.93 1.30 0.65 1.30 0.87 1.30 0.60 1.30 0.69 2.00 1.45 1.00 0.45 2.10 1.60 0.50 1.00 0.25 2.50 0.25 18.13 20.01 5,70 0 .2 5 2 .9 4 0 .1 2 3 .4 5 0 .1 2 3 .1 2 0 .2 5 1 0 .2 5 0.25 3.77 0.12 5,00 9,14 4.60 1.60 0.75 1.60 0.58 0.25 5.82 0.12 2.28 0.12 5.85 0.25 3.19 0.25 1.06 0.12 4.46 0.12 3.68 0.12 3.38 0.12 1.62 0.12 4.20 1.00 0 .2 5 2 .5 0 0 .2 5 536 537.0 536 537 536.1 537.0 537.0 537.2 537.0 537,50 536 536.1 536 536 536 536.1 536.1 536 537.2 536 536 536.1 536.1 R 3,323 W WW 0.25 3.60 0.25 2.03 3.68 2.58 2.40 2.313.13 3.681.40 2.58 7.49 4.20 0.25 2.68 0.25 1.72 0.25 2.44 4.93 29.00 SALA DO DIRETOR A = 18.00 m2 REPOUSO FUNCIONÁRIOS A = 27.80 CENTRO CIRÚRGICO A =12.00 m2 CENTRO CIRÚRGICO A = 13.60m2 A N T E C Â M A R A A = 6 .6 0 m 2 DEPOSITO DE LIXO WC MASC. A = 14.75 m2 REFEITÓRIO / COZINHA A = 52.80 m2 LAVANDERIA A = 8.90 m2 DEPÓSITO A = 13.00 m2 CENTRAL DE MONITORAMENTO 24h A = 11.00 m2 WC PNE A = 6.40 m2 CONSULTA A =13.50 m2 CONSULTA GATOS A = 10.00 m2 A S S E P S IA A = 4 .0 0 m 2 RAIO X A = 10.00 m2 P R E P A R O D E P A C IE N T E S A = 1 3 .6 0 m 2 TERAPIAS A = 24.00 m2 ULTRASSOM A = 10.30 m2 WC A = 3.40 m2 A = 20.40 m2 CIRCULAÇÃO DE INFECCIOSOS A = 12.60 m2 RECEPÇÃO E ESPERA INFECCIOSOS A = 24.80 m2 CIRCULAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS A =32.60 m2 WC FEM A = 18.20 m2 CIRCULAÇÃO DE CLIENTES E FUNCIONÁRIOS A = 40.50 m2 E S T E R IL IZ A Ç Ã O A = 6 .7 0 m 2 ÀREA DE CARGA E DESCARGA SALA DE COLETA E ANÁLISE a =12.50 M2 BAIA 1.75 m2 CONSULTÓRIO INFECCIOSOS A = 10.00 m2 A = 13.00 m2 RECEPÇÃO A = 18.90 m2 ESPERA GATOS A = 8,40 m2 ESPERA CACHORROS A = 46,40 m2 BAIA GATOS 1m2 BAIA EXÓTICO 1m2 A=8.75 m2 TRIAGEM A = 4.90 m2 WC A=3.10m2INTERNAÇÃO INFECCIOSOS A = 10.00 m2 R E V E L A Ç Ã O A = 4 .6 0 m 2 CONSULTA A =13.00 m2 CONSULTAA =14.00 m2 BAIA CÃES 3m2 BAIA CÃES 2m2 BAIA CÃES 3.7m2 BAIA 1.75 m2 PROJEÇÃO JANELAS ALTAS PARA ILUMINAÇÃO NATURAL DOS AMBIENTES INTERNOS A R M A Z E N A G E M A = 6 .5 0 m 2 BAIA GATOS 1m2 BAIA GATOS 1m2 BAIA GATOS 1m2 BAIA EXÓTICO 1m2 BAIA EXÓTICO 1m2 LEGENDA INFECTOCONTAGIOSOS ACESSO FUNCIONÁRIOS NÃO CONTAGIOSOS A sala de espera para cães e demais animais devidamente engaiolado. Centro cirúrgicos, depósito, isolamento, abrigos e preparo de médico e animais possuem apenas acesso profissional. O setor possui 3 acessos públicos independentes e um de serviços para o acesso dos funcionários, a devida remoção de Resíduos provindos dos atendimentos. Sala de espera de Infecto-contagiosos na Fachada Leste que também possui um acesso isolado para casos já diagnosticados, o setor de infectocontagiosos tem suas instalações (recepção, wc, consultório e internação) totalmente isoladas das dependências do hospital. Sala de espera para gatos com seu ambiente de consulta exclusivo para a espécie. O Acesso Geral e de Emergência na Fachada Sul, onde os animais são direcionados para uma sala de triagem para diagnóstico e ser encaminhado para o devido setor que podem ser: O corredor que abriga a sala de terapias, exames médico e laboratoriais possuem acesso público, conectado com as salas de espera. Todas as salas são compostas com os equipamentos necessários para cada tipo de atendimento conforme O Decreto Estadual de Nº 40.400, de 24 de outubro de 1995 PLANTA SETOR HOSPITAL VETERINÁRIO Página 1 25 - Michelle - (ALTERADA).pdf 25 PLANTA SETOR PET SHOP E CAFÉ planta setor pet shop e café 1 2 3 4 5 6 7 8 77 8 Q 8 8 5.90 1.47 5.90 5.65 4.00 0.67 4.00 1.35 0 .5 00 .3 10 .5 0 0 .4 20 .5 0 0 .3 00 .5 0 0 .1 5 0 .4 0 1 .6 0 0 .8 6 2 .0 0 0 .2 0 2 .0 0 0 .2 0 2 .0 0 0 .7 5 0.12 4.88 0.12 2.27 0.25 8.17 0.25 11.25 0.12 1 9 .4 0 0 .1 2 2 .5 0 0 .1 2 4 .4 6 0 .2 5 20.12 11.38 31.50 0 .8 2 2 6 .6 2 0 .3 4 1 .6 0 2 0 .1 1 1 .2 9 2 .0 0 1 .2 8 6 .0 0 1 .8 0 7 .8 0 3.60 7 .8 7 3.60 4 .6 0 7.30 2.75 35 36 37 38 39 40 41 42 43 ACESSO PÚBLICO ACESSO FUNCIONÁRIOS 35 - LOJA 36 - WC MASC. 37 - WC FEM 38 - RECEPÇÃO BANHO E HOSPEDAGEM 39 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA 40 - BANHO E TOSA 41 - ESPERA PARA ATENDIMENTO 42 - SALA ANIMAIS EXÓTICOS 43 - CAFÉ LOUNGE LEGENDA 12 34 56 78 12 34 56 78 Inclinação 6.18% P a ss e io i : 3. 8 4 % 534.60 Localiza-se também neste setor a sala com os equipamentos para desinfecção da água provinda dos banhos dos cachorros (ver Capítulo de Tecnologias Aplicadas). Sala de espera e recepção dos animais em entrada para o setor de hospedagem e daay care. O acesso pelo público pode ser feito diretamente da rua, dos estacionamentos localizados no complexo através de rampas em conformidade com a NBR 9050 de acessibilidade. Pelo café também possível ter acesso através de um passeio que interliga o hospital ao setor do Pet Shop. Funcionários e entregas de abastecimento possui um acesso pelo fundo do setor com porta de acesso com sistema de clausura para maior segurança dos animais. O setor oferece os mais variados produtos para o setor veterinário de animais domésticos e exóticos, serviços de banho e tosa e um café lounge para eventuais lanches durante a estada no complexo. Na loja seu mobiliário é disposto em corredores que são separados em acordo com cada espécie. 99 Página 1 26 - Michelle - (ALTERADA).pdf e adestramento planta setor hotel ACESSO PÚBLICO ACESSO FUNCIONÁRIOS VENTOS LESTE PREDOMINANTES LEGENDA 44 - ARMAZENAMENTO E PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS 45 - ADESTRAMENTO 46 - CANIL PEQUENO PORTE 47 - ÀREA EXTERNA PEQUENO PORTE 48 - CANIL MÉDIO PORTE 49 - ÀREA EXTERNA MÉDIO PORTE 50 - CANIL GRANDE PORTE 51 - ÀREA EXTERNA GRANDE PORTE 52 - GATIL 53 - ÀREA EXTERNA GATOS 54 - VIVEIRO AVES 55 - VIVEIRO ROEDORES 56 - VIVEIRO AQUÁTICOS 57 - VIVEIRO PEÇONHENTOS 58 - SISTEMA DE ENCLAUSURA PARA ACESSO, MAIOR SEGURANÇA. 59 - CIRCULAÇÃO LEGENDA 12 34 56 78 12 34 56 78 Inclinação 6.18% P a ss e io i : 3. 8 4 % 534.60 Cada uma dessas alas abriga os cachorros separando-os por porte físico adequando assim todo seu mobiliário e espaço físico das baias, uma ala reservada para gatos e uma para animais exóticos separados por espécies. As alas de cachorros e gatos possui uma àrea exclusiva para lazer e atividades dos animais ainda não socializados ou que por qualquer outro motivo necessitam ser isolados dos demais. O setor de hospedagem é composto por 5 alas orientadas de leste a oeste, com fachada frontal sul e norte em fachada cega evitando contato visual dos animais, providas de altas aberturas para permitir a saída do ar quente. Na face leste possui uma janela de venezianas articuláveis,que permitem a abertura seletiva para renovar o ar interno dos abrigos O setor é provido ainda de um grande parque composto por mobiliarios para atividades dos animais e um setor individual para adestramento. O acesso dos animais provém do Pet Shop e proprietários caso queiram visitá-los em horários pré determinados, terão acesso pela rampa que obedece normas de acessibilidade que se encontra no Café Lounge e possui sistema de enclausura para maior segurança dos animais. E para apoio o Setor possui uma sala exclusiva para armazenamento e preparação do alimento servido aos animais hospedados. 26 A B C D E F G H I J 1 7 0.38 0.50 0.62 0.50 0.62 0.50 0.25 8.32 0.25 1.14 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.14 0.90 0.40 1.00 0.37 1.00 0.63 1.00 0.63 1.00 0 .8 2 1 .0 0 0 .8 2 2 .6 5 22,50 0 .6 2 1 .0 0 1 .1 2 1 .0 0 1 .1 2 1 .0 0 0.12 1.50 0.12 1.50 0.12 1.50 0.12 0.12 1.00 0.12 1.00 0.12 1.00 0.12 0 .1 2 2 .0 0 0 .1 2 2 .0 0 0 .1 2 2 .0 0 0 .1 2 24.55 2 7 .7 5 0. 12 26 ,0 0 2.5 0 1.0 0 0.3 0 1.5 0 2.0 5 0.2 5 3.8 0 2.50 1.00 0.301.55 2.000.2 5 3.80 2.50 1.00 0.30 0.25 2.00 1.55 3.80 2.50 1.00 0.30 1.55 2.00 0.25 3.80 1. 25 1. 50 1. 90 1. 50 2. 30 1. 50 1. 30 1. 50 1. 30 1. 50 1. 30 1. 50 1. 30 1. 50 1. 50 4.74 1.60 4.00 1.60 4.00 1.60 4.73 5.42 1.60 4.45 1.60 4.45 1.60 5.42 6 .2 2 1 .6 0 5 .2 5 1 .6 0 5 .2 5 1 .6 0 6 .2 2 5. 76 1. 60 4. 85 1. 60 4. 85 1. 60 5. 76 0. 25 11 .3 4 0. 12 3. 55 0. 12 3. 62 0. 12 3. 40 0. 12 2.50 1.00 0.30 3.54 0.25 0. 12 0. 12 0. 12 0. 50 0. 50 0. 50 537.1 537.0 537.0 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 5944 58 Página 1 27 - Michelle - (ALTERADA).pdf fa ch ad as 27 elevação norte elevação sul Página 1 28 - Michelle - (ALTERADA).pdf 28 elevação oeste elevação leste Página 1 29 - Michelle - (ALTERADA).pdf 29 co rt es corte AA corte CC corte BB corte DD Página 1 30 - Michelle - (ALTERADA).pdf 01 02 01 02 03 03 04 05 0405 06 06 07 08 07 08 30 IM AG EN S 3 D Página 1 31 - Michelle - (NOVA).pdf Figura 1– Arte rupestre do período paleolítico. Figura 4 – RSPCA Inserção Urbana. Figura 5 – RSPCA Implantação do projeto Figura 2 – Relação do ser humano com animal de estimação. Figura 8 – RSPCA – Plasticidade Figura 3 – Dados apresentados pela COMAC e SINDAN Figura 6 – RSPCA - Alas de abrigo Figura 7 – RSPCA - Ala de abrigo e esquema térmico e acústico Figura 9 – Hospital Veterinário Santa Catarina – Inserção Urbana Figura 10 – Hospital Veterinário Santa Catarina - Fachada frontal. Figura 11 – Hospital Veterinário Santa Catarina - Corredor de acesso a ala de internação de infecciosos Figura 13 - Hospital Veterinário Santa Catarina - Planta Pavimento Superior. Figura 14 - Relação do município com o estado e o país. Figura 16 – Localização do terreno Figura 17 – Mapa de sistema viário Figura 12 - Hospital Veterinário Santa Catarina - Planta Baixa. Figura 15 – Zona de confluência das duas principais rodovias. Figura 18 – Mapa de uso e ocupação do solo Figura 19 – Mapa de gabarito de altura Figura 20 – Equipamentos Urbanos figuras e tabelas Figura 30 - Croquis de evolução Figura 32 – Painéis fotovoltáicas Figura 33 – Telha termoacústica “Tipo Sanduíche” Figura 34 – Esquema do Sistema de desinfecção e tratamento de água Figura 25 – Corte FF Figura 27 – Foto - Vista 1 Figura 28 – Foto - Vista 2 Figura 31 – Setorização e Volumetria Figura 29- Foto - Vista 3 Figura 21 – Insolação Figura 22 – Topografia Figura 23 – Corte AA Figura 24 – Corte BB Figura 26 – Foto - ponto de vistas do terreno Figura 35 – Detalhe parede externa e interna Figura 37 – Cobogó Figura 38 – Estrutura metálica Tabela 1 - Setor administrativo / apoio Tabela 2 - Setor hospital veterinário Tabela 3 - Setor pet shop - loja e banho e tosa LISTA DE TABELAS Figura 36 – Pele de vidro Tabela 4 - Setor hotel, creche e adestramento 10 08 08 08 10 10 10 10 11 11 13 11 12 13 11 12 13 11 12 13 13 18 13 13 13 13 13 13 13 16 13 22 23 23 22 23 23 23 15 Página 1
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