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ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA

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referências bibliográficas
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ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA
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ARQUITETURA HOSPITALAR VETERINÁRIA
UNIVERSIDADE PAULISTA ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CURSO
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04 - Michelle (NOVA).pdf
 Dedico essa pesquisa primeiramente a Deus, autor do meu destino, companheiro de todos os momentos. Ele alimentou a minha alma 
com calma e esperança durante toda essa jornada. 
 A toda a minha família eu não tenho palavras para expressar tamanha gratidão, ensinamentos ao longo da minha existência, os 
exemplos de honestidade e perseverança que são pilares cruciais para minha formação como ser humano e apoio dado em absolutamente 
todas as decisões tomadas na minha vida, eu tenho absoluta certeza de que sem vocês nada disso seria possível. 
 Amigos especiais que fizeram dessa difícil trajetória, mais leve e feliz. 
 Ao meu marido e melhor amigo, pelo apoio incondicional nessa trajetória e sua paciência nos dias mais difíceis me trouxe calma e luz 
para seguir lutando.
 Agradeço também a todos os professores envolvidos na minha formação acadêmica, mas em especial à minha orientadora Débora 
Riva por ser uma fonte inesgotável de apoio técnico, constante motivação e incentivo.
 À todos vocês meu muitíssimo obrigado.
“A GRANDEZA DE UMA NAÇÃO E O SEU PROGRESSO MORAL PODEM SER JULGADOS PELA FORMA COMO SEUS ANIMAIS SÃO TRATADOS.
(Mahatma Gandhi)
agradecimentos
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 A Constituição Federal Brasileira no artigo 225, assegura o direito do bem estar animal. Entende-se por bem-estar todas as 
ações possíveis para promover a saúde e qualidade de vida dos animais, sejam eles domésticos ou silvestres, todos possuem o 
mesmo direito que é garantido pela Constituição Brasileira. Com base nos dados de que esses animais de companhia tem 
aumentado muito nos últimos anos, assim como o avanço na medicina clínico veterinária a qualidade nos serviços oferecidos e os 
inúmeros tratamentos dedicados aos cuidados com a saúde dos mesmos, impacta diretamente na arquitetura da clínica. Na 
pretensão pela melhora desse bem-estar tanto do animal como de seu proprietário, propõe-se um novo complexo de tratamento 
para animais.
Palavras-chave: Hospital veterinário; complexo veterinário; animal de companhia; direitos dos animais; saúde animal.
 Assim o objetivo deste trabalho é de conceber um novo centro que seja referência em tratamento para animais de pequeno 
porte na região, oferecendo tratamentos das mais diversas áreas da Medicina Veterinária no município de São José do Rio 
Preto/SP. A proposta projetual deste novo complexo é de implementar novas tecnologias e todos os serviços disponíveis hoje pela 
Medicina Veterinária, oferecidos em um único centro, evitando assim deslocamentos desnecessários e proporcionando assim o 
maior conforto aos usuários.
resumo
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06 - Michelle - (ALTERADA).pdf
S
U
M
Á
R
IO 07introdução 08contextualização histórica A Medicina Veterinária no Mundo
A Medicina Veterinária no Brasil
A relação do homem com animais de estimação
09referências normativas
Diretrizes Ambientais
Diretrizes Projetuais
Diretrizes Gerais
Diretrizes de Saneamento
12conceituação e 
desenvolvimento
Insolação
Área de Interesse
Localização e Zoneamento
Diagnóstico
Topografia
Justificativa da área de implantação do projeto
14programa de necessidades
Tabelas de Dimensionamento
Características dos Setores
16diretrizes projetuais
 de Evolução
Partido
Conceito
Volumetria / Estudo de Massas / Croquis
17proposta projetual
10análises projetuais RSPCA Burnwood Redevelopment
Hospital Veterinário Santa Catarina
Planta Setor Hospedagem, Day Care e Adestramento
Implantação
Planta de cobertura e as tecnologias aplicadas
Planta Setor Pet Shop
Vegetação
Cortes
Planta Setor Administrativo
Elevações
Imagens 3D
Planta Setor Hospital Veterinário
Definição de tecnologias e sistema construtivo
32referências bibliográficas
31lista de figuras e tabelas
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07 - Michelle - (ALTERADA).pdf
O Brasil é o segundo principal 
mercado pet do planeta,
com padaria, cervejaria e 
terapia para animais.
No ano passado, o varejo pet nacional movimentou R$ 34,4 
bilhões - alta de 4,6% frente a 2017. A estimativa é fechar este 
ano com R$ 36,2 bilhões. 
IN
TR
O
D
U
Ç
ÃO
07
Foi realizado pela autora no ano de 2015 um 
levantamento dos espaços que forneçam qualquer 
tipo de serviço voltados ao mercado de animais de 
estimação no município de São José do Rio Preto, 
i d e n t i fi c o u - s e q u e n ã o e x i s t i a n e n h u m 
estabelecimento que forneciam todos os tipos de 
tratamento em um só local, mas no ano de 2019 a 
cidade possui um único centros de porte similar, 
apenas não oferecem a venda de produtos, os 
demais ainda possuem serviços individuais 
específicos em um único espaço e não um 
estabelecimento onde caso haja a ausência do 
proprietário, o animal possa ser alojado e possuir 
todos os cuidados necessários ao seu bem-estar, 
como: serviços de saúde, lazer, higiene, etc.
 Inicialmente o presente trabalho levantou 
dados, do quantitativo desses animais nos lares 
brasileiros e na região de São José do Rio Preto, do 
perfil dos proprietários, o que estes animais 
domésticos representam hoje na vida do ser 
humano, a coleta destas informações foi dada por 
meios de pesquisas bibliográficas e virtuais, 
entrevistas com profissionais da área da Medicina 
 Desde os primórdios, o homem sempre teve 
uma estreita relação com o mundo animal atrelada a 
sua própria sobrevivência. A domesticação animal 
teve início há doze mil anos, quando o homem tinha 
como princípio uma fonte de fácil alimentação. Essa 
relação vem crescendo ao longo dos anos, 
pesquisas de comportamento indicam que esses 
animais hoje são considerados como um integrante 
familiar, e estudos científicos comprovam os 
benefícios que a presença deles impactam na 
saúde humana. 
 Hoje no município de São José do Rio Preto 
segundo dados estatísticos do Instituto Pasteur² 
com base na vacinação desses animais, essa 
população ultrapassa de 49 mil, e na macro região 
de São José do Rio Preto abrangendo 95 
municípios vizinhos esse número ultrapassa de 253 
mil entre cães e gatos.
 Um levantamento inédito encomendado em 
2009 e atualizado em 2013¹ pela (Comac) 
Comissão de Animais de Companhia juntamente 
com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos 
para a Saúde Animal (Sindan), analisando dados 
característicos dos donos de animais das classes 
A,B e C, nas principais capitais brasileiras e também 
em algumas grandes cidades do interior paulista 
onde mostra a maior concentração desses animais, 
essa pesquisa identificou que 44% dos lares 
brasileiros possuem um animal sendo eles 48% da 
classe A, 48% na classe B e 40% na classe C.
 A pesquisa resultou-se na contextualização 
da relação histórica do ser humano com animais, 
desde a sua origem e o processo evolutivo da 
domesticação animal e da medicina veterinária, a 
pesquisa das especialidades clínicas e tratamentos 
existentes nos dias atuais, para assim obter-se a real 
definição deste público alvo,
Veterinária na cidade de São José do Rio Preto, 
órgãos e legislações competentes ao tema, sendo 
assim diante de todo esse levantamento foi 
identificado uma carência de estabelecimentos 
voltados ao bem estar animal que ofereça todos os 
serviços em um só lugar e visando o aumento da 
procura por estes centros que surgiu o objetivo da 
elaboração projetual de um espaço físico voltado 
para o tratamento de animais de pequeno porte, 
domésticos e silvestres, um centro que seja 
referência no município e na região de São José do 
Rio Preto/SP.
 O futuro complexo conta com uma unidade 
clínico e hospitalar com equipamentos de última 
geração, um centro estético, uma loja com produtos 
diversos, alojamento, um centro de adestramento e 
um café destinado aos proprietários dos
animais 
usufruírem enquanto os aguardam, sendo assim a 
área utilizada para a execução do projeto, foi 
relativamente ampla possibilitando o uso de blocos 
distintos a cada uso e de pequenas áreas verdes 
des t inadas à c i rcu lação dos usuár ios e 
proporcionando maior conforto e por última mas 
também de extrema relevância o fácil acesso para 
acessar este novo equipamento.
 A chegada deste novo centro proporciona 
aos proprietários destes animais maior comodidade, 
considerando que ele encontrará tudo o que precisa 
e m u m ú n i c o e s p a ç o , e v i t a n d o a s s i m 
deslocamentos desnecessários e a perda do tempo 
no trânsito, considerado hoje o maior dos problemas 
urbanos.
 Trata-se de um complexo de tratamento 
integrado, dotado por especialistas da área da 
Medicina Veterinária, equipamentos específicos 
para cada área de atuação, atendimento clínico e 
odontológico, centro cirúrgico, tratamentos pré e pós 
cirúrgico, tratamentos terapêuticos, hotel, day care 
e centro de adestramento, além de oferecer 
medicamentos, produtos e serviços em geral 
voltados ao mercado pet.
¹ - Disponível em: http://www.comacvet.org.br/novo/dados-de-mercado. 
Acesso em agosto de 2019.
² - Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-
pasteur/pdf/dados-estatisticos/populacao_de_caes_e_gatos_2015
_final_2.pdf. Acesso em agosto de 2019.
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08 - Michelle - (ALTERADA).pdf
 A interação dos animais com o ser humano 
aparece fortemente desde os tempos primitivos, 
quando o homem descartava os restos da caça em um 
mesmo local, os lobos e raposas passavam a viver nas 
redondezas se alimentando principalmente desses 
restos. A distância entre os lobos e os humanos foi 
diminuindo a tal ponto que a convivência entre os dois 
passa a ser pacífica e o animal passa então a 
acompanhar o homem na hora de caçar. (Giumelli e 
Santos,2016). O animal foi a alternativa encontrada pelo 
homem de satisfazer suas necessidades de proteção, 
na caça e aquecer-se contra o frio. Foram encontrados 
também, em sítios arqueológicos, vários ossos de seres 
humanos enterrados junto com ossos de animais. Na 
idade moderna, os animais eram utilizados também 
como cães de guarda, como meio para levar carroças e 
trenós e acompanhar tropeiros e agricultores (Giumelli e 
Santos,2016). Na idade do bronze e do ferro, os cavalos 
eram muito utilizados como meio de transporte, por 
serem considerados mais rápidos que outros meios 
(Giumelli e Santos,2016). Essa interação com os 
animais apareceu também na mitologia, com deuses 
que tinham a composição de animais misturados com 
humanos, representando valores, proteção e 
esperança (Giumelli e Santos,2016). 
A relação histórica do 
homem com os animais 
Figura 2 – Relação do ser humano com animal de estimação.
Fonte: http://www.petshoprj.com.br/blog/seis-motivos-para-ter-
um-animal-de-estimacao/ . 2019
Fonte: http://arteclassicaeterna.blogspot.com/,2019
Figura 1 – Arte rupestre do período paleolítico
 A p r o g r e s s i v a u r b a n i z a ç ã o e o 
desaparecimento da antiga civilização rural, define-se o 
novo perfil de uma civilização urbana que começa viver 
em ambientes metropolitanos caóticos e estressantes. 
O aumento do número de pessoas que vivem sozinhas, 
de casais sem filhos ou com filho único, aumenta de 
modo exponencial o exército de animais considerados 
“de companhia” que compartilham o cotidiano dessas 
pessoas nas residências mundo afora. Essa mudança 
significativa nos padrões de moradia, com a 
A sociedade em seu
novo perfil
Interior SP
Centro-Oeste
Porto Alegre
Norte
Curitiba
Nordeste
Belo Horizonte
São Paulo
Brasília
Rio de Janeiro
67%
52%
51%
51%
47%
44%
38%
36%
35%
34%
Figura 3 – Dados apresentados pela COMAC e SINDAN
PENETRAÇÃO DA POPULAÇÃO DE PETS
 Com a domesticação dos animais e mantida até hoje graças a sentimentos muito 
peculiares. No Brasil, essa convivência pode ser avaliada através estimativas 
populacionais dadas pelo IBGE em 2013 que indicam a existência de 132 milhões de 
animais de estimação. Esses dados oferecem sustentação à ideia de que a vida humana, 
compartilhada com os animais, está instituída como uma nova forma de existência. Entre 
os muitos papéis representados pelos animais estão os mais óbvios e conhecido como: 
cão de caça, de guarda, pastores de rebanhos, no trabalho policial, guia de portadores de 
necessidades especiais, terapeutas e outros papéis.
Os animais de companhia
nos lares Brasileiros
 Segundo o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) o exercício da 
cura dos animais confunde-se com o início da civilização humana e sua antiguidade pode 
ser identificada a partir do próprio processo de domesticação dos animais. Encontrado 
no Egito em 1890 o “Papiro de Kahoun”, descreve fatos relacionados aos tratamentos e 
cura de animais, ocorridos há 4000 anos A.C, e indica, inclusive, procedimentos de 
diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de doenças de diversas espécies 
animais. Os códigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI (1700 AC), que 
tiveram origem na Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, tinham referencias aos 
“Médicos dos Animais”. No continente europeu, os primeiros registros sobre essa prática 
foram encontrados na Grécia, no século VI A.C., no qual haviam cidades que reservavam 
cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e lhes davam o nome de 
hipiatras. No Brasil, foi o imperador Dom Pedro II que criou a primeira escola Veterinária 
em 1875, sancionada através do Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910, assinado pelo 
então presidente Nilo Peçanha¹. Desde seus primeiros registros, a medicina veterinária 
vem evoluindo muito pelo mundo todo, com descobertas de novos tratamentos, 
enfermidades e com foco maior, a cada dia, sobre a saúde dos animais de produção,
de companhia e dos humanos (saúde pública). O profissional da área cuida
da saúde animal e atua, direta ou indiretamente, na saúde de toda a população
humana do país, pois previne, nos animais, doenças que poderiam afetar
o homem (zoonoses).
A evolução da Medicina Veterinária 
verticalização das habitações e redução do seu 
tamanho, têm levado a uma maior convivência com os 
pets dentro de casa, partilhando o ambiente com a 
família e necessitando cada vez mais de produtos e 
serviços especializados (Machado, 2016).
 De acordo com uma pesquisa publicada no 
jornal Folha de São Paulo (2015) o número de cães no 
país (52,2 milhões) superava o número de crianças com 
até 14 anos (44,9 milhões). 
 Desde que o animal foi domado, amansado, 
para depois ser domesticado, sua interação com o ser 
humano foi mudando e naturalmente, a relação da 
família com seu animal também tem mudado. 
Atualmente, eles passaram a ser considerados pelas 
famílias que os adotam como mais um integrante do 
grupo e segundo a Etologia (Ciência que estuda o 
comportamento animal) afirma que é assim mesmo que 
eles se sentem. Estes animais de estimação têm 
funcionado como alternativa e até substituição aos 
cuidados com filhos em famílias pequenas, famílias com 
ou sem filhos, ou até mesmo em famílias cujos filhos já 
cresceram e se ausentaram da casa. Essa inserção dos 
animais dentro das residências culminou na sua 
antropomorfização, que é a projeção de características 
humanas nos animais. Este fenômeno os considera 
além de suas características atribuindo a eles traços 
humanos e os tratando como se assim fosse. Este fato 
pode ser facilmente visualizado no cotidiano, 
principalmente em cães que são adornados por seus 
donos com objetos como roupas e acessórios 
geralmente dispensáveis a sua condição animal e 
muitas vezes semelhantes aos usados por seus 
donos(Machado, 2016). 
 É notório como aumenta o número de lares que 
incorporam como co-habitantes seres de outras 
espécies que não a humana: cães, gatos, iguanas, 
hamsters, pássaros, peixes, serpentes, etc .
 O amor incondicional proporcionado por um 
animal pode ser um instrumento poderoso para o 
cotidiano do ser humano.
Nada é exigido em troca. 
Apenas que se cuide da manutenção de sua existência 
de forma digna, para a continuidade do seu amor 
incondicional.
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Diretrizes Normativas
DECRETO nº 56.819, de 10 de março de 2011 - Institui 
normas de Segurança contra Incêndio das edificações, 
de acordo com a . Extraída do Anexo A da Instrução 
Técnica 17/2011;
O Decreto Estadual de Nº 40.400, de 24 de outubro de 
1995, Regulamentada pela VIGILÂNCIA SANITÁRIA E 
EPIDEMIOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
juntamente com A RESOLUÇÃO Nº 1015, de 9 DE 
Novembro de 2012, Regulamentada pelo CONSELHO 
F E D E R A L D E M E D I C I N A V E T E R I N Á R I A ;
 Normatizam exigências mínimas de: instalações, 
do revestimento interno resistente a pisoteio e a 
assepsia diária, de medidas mínimas necessárias para 
o trânsito de animais e do controle de zooneses, a 
norma ainda prevê que os acessos de trânsito animal 
devam ser separados os infecciosos e os não 
infecciosos. De acordo com este decreto os 
estabelecimentos veterinários devem constituir-se de: 
recepção, consultório, sala de curativo, sala de 
cirurgia, antecâmara, sala de esterilização, sala de 
coleta, sala de abrigos, sala de radiografias, sala de 
tosa, sala de banho, sala de secagem, canil, gaiola, 
jaula, fosso e abrigo para resíduos sólidos.
A ABNT NBR 9050/04 - Esta norma estabelece critérios 
a serem implantados em projeto que atendam aos 
padrões de acess ib i l idade. Tanto em suas 
dependências internas como acessos externos;
A Lei Municipal de nº 5135/92 - Lei de Zoneamento 
Urbano do Município de São José do Rio Preto, ela 
normatiza toda ação pública e privada sobre as formas 
de uso do solo da cidade. 
L E I N º 1 6 . 6 4 2 , D E 9 D E M A I O D E 2 0 1 7 
(Regulamentada pelo Decreto nº 57.776/2017) - 
Código de edificação vigente no município de São 
Paulo abrangente a todo território estadual. Institui 
diretrizes projetuais.
 Consiste na aplicabilidade de exigências de 
caráter arquitetônico e urbanístico, estabelecendo 
características físicas ambientais.
RESOLUÇÃO CFMV de nº 670/00 - Estabelece 
condições para o funcionamento dos estabelecimentos 
e todos os equipamentos necessários; 
Decreto Municipal de nº 13.265/06 - SEMAE - Regulamenta o serviço de 
água e esgoto no município;
Resolução RDC ANVISA nº 306/04 - Regulamenta o gerenciamento de 
resíduos;
Consiste na aplicação de exigências de caráter ambiental, 
estabelecendo normas de gerenciamento de resíduos, reuso de água, 
entre outros.
Lei Estadual de nº 10.083/98 - Código Sanitário do Estado de São Paulo, 
lei que estabelece normas de saúde e proteção ao meio ambiente;
RESOLUÇÃO - RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - ANVISA 
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - Dispõe sobre o 
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de 
saúde;
Resolução CONAMA Nº 358/05 - Dispõe sobre o tratamento e a 
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras 
providências;
Lei Municipal nº 10.290/08 - SEMAE - Regulamenta o plano municipal de 
Drenagem Urbana (Ver estudo capítulo 8);
Lei Municipal nº 7868/00 - Regulamenta a coleta, o transporte, o 
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados pelos 
estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
Diretrizes Ambientais Para projetos de estabelecimentos que 
forneçam serviços de atendimentos médico 
veterinário, deve-se basear em leis, normas, 
diretrizes e resoluções existentes em âmbitos 
federal, estadual e municipal. São diretrizes 
projetuais, urbanísticas e ambientais que norteiam o 
p a r t i d o a r q u i t e t ô n i c o n o p r o c e s s o d e 
desenvolvimento da setorização.
O Decreto Federal de nº 24.645/34 - Estabelece medidas de proteção 
aos animais;
A Lei Estadual de nº 11.977/05 - Institui o Código de Proteção aos 
animais;
A Resolução do CFMV nº 1.000/12 - Dispõe sobre procedimentos e 
métodos de eutanásia em animais, e dá outras providências;
Lei Estadual de nº 10.083/98 - Código Sanitário do Estado de São 
Paulo, lei que estabelece normas de saúde e proteção ao meio 
ambiente;
Lei Estadual de nº 11.531/03 - Estabelece regras de segurança para 
posse e condução de cães;
Decreto Federal de nº 5053/04 - Regulamenta e fiscaliza a produção e 
comercialização de produtos de uso veterinário;
Estabelece normas de conduta no tratamento, regras e procedimentos.
Resolução CFMV nº 877/08 - Regulamenta procedimentos cirúrgicos 
em animais domésticos e silvestres;
PORTARIA 453, de 01 de junho de 1998 - Aprova o Regulamento 
Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica 
em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos 
raios-X diagnósticos em todo território nacional e dá outras 
providências.
Diretrizes Gerais
 Caso houver necessidade futura de aumentar a 
vazão de água deve-se entrar com o pedido no SEMAE 
juntamente com a secretaria de obras do município e 
solicitar a adequação da rede com o aumento da polegada 
do cano de entrada do lote.
Drenagem
Água e esgoto
 A infra estrutura de água e esgoto municipal 
atende todo o perímetro urbano. De acordo com o Decreto 
Municipal de nº 13.265/06, Art. 104 - As ligações definitivas 
serão executadas com ramal predial de água com diâmetro 
¾” resultando em 750 Litros de água por hora, com caixa 
de proteção de hidrômetro Padrão SeMAE e ramal predial 
de esgoto de diâmetro 100 mm, com caixa de inspeção na 
calçada, conforme o estabelecido nas Normas Técnicas 
SeMAE (NTS).
 O fornecimento de água pela rede pública é 
considerado insuficiente para o funcionamento do 
empreendimento, deve-se prever a instalação de caixas 
d'água no subsolo e no forro com a previsão de armazenar 
água para manter o fluxo de utilização diária.
 De acordo com o artigo 5º da Lei Municipal nº 
10.290 de 24 de dezembro de 2008, toda edificação a ser 
aprovada pelo Poder Público Municipal, cuja superfície 
impermeável resulte em área superior a 100 (cem) metros 
quadrados, deverá contemplar em seu projeto a 
construção de dispositivos de retenção/detenção das 
águas pluviais que retardem o escoamento destas para a 
rede pública de drenagem, com previsão de vazão máxima 
específica igual a 13 (treze) litros por hora por metro 
quadrado (l/h.m2).
§ 3º Deverá ser instalado um sistema que conduza toda 
água captada por telhados, coberturas, terraços e 
pavimentos descobertos ao(s) disposit ivo(s) de 
retenção/detenção das águas pluviais, de modo que a 
água precipitada não seja lançada diretamente para ruas.
§ 4 º A á g u a c o n t i d a p e l o s d i s p o s i t i v o s d e 
retenção/detenção das águas pluviais deverá infiltrar-se no 
solo, podendo ser despejada por gravidade ou através de 
bombas, na rede pública de drenagem ou ser conduzida 
para outro(s) dispositivo(s) de retenção/detenção das 
águas pluviais para utilização com finalidades não 
potáveis, atendidas as normas sanitárias vigentes e as 
condições técnicas específicas estabelecidas pelo órgão 
municipal responsável pela Vigilância Sanitária.
§ 5º A localização dos dispositivos de retenção/detenção 
das águas pluviais, bem como o cálculo do seu volume, 
deverá estar indicada nos projetos e sua implantação será 
c o n d i ç ã o p a r a a e m i s s ã o d o " h a b i t e - s e " .
§ 6º A obrigação prevista no parágrafo anterior persistirá 
em caso de opção por condução das águas pluviais para 
outro dispositivo de armazenamento, objetivando o reuso 
da água para finalidades não potáveis.
Resíduos
 Estabelecimentos veterinários são considerados 
fontes geradores de resíduos sólidos infectocontagiosos, 
de acordo com a Lei Municipal nº 7868, de 14 de maio de 
2.000 o qual regulamenta a coleta, o transporte, o 
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados 
pelos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. 
Resolução de nº 306/04, da ANVISA (Agência Nacional
de 
Vigilância Sanitária) que dispõe de um regulamento 
técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de 
saúde. 
Das Diretrizes de Saneamento
 São de responsabilidade de acondicionamento 
do estabelecimento:
Art. 4º Os RSSS serão apresentados à coleta externa em 
local determinado (abrigo de lixo), obrigatoriamente 
acondicionados em recipientes contenedores formados 
por sacos plásticos, na tonalidade branca-leitosa, 
atendendo ao disposto na NBR 9190,da ABNT - 
Associação Brasileira de Normas Técnicas e IPT - NEA- 
59, identificados pela simbologia de substância infectante.
§ 1º Os RSSS de natureza perfuro-cortante deverão ser 
acondicionados, previamente, em recipiente rígido, 
estanque, vedado e identificado pela simbologia de 
substância infectante (Resolução CONAMA nº 05/93).
§ 2º As embalagens deverão ser utilizadas abaixo da sua 
capacidade máxima, de forma a permitir o seu correto 
fechamento e impedir o derramamento de seu conteúdo.
§ 3º As embalagens fechadas deverão ser depositadas em 
abrigo de lixo apropriado devidamente identificado e 
fechado ou em recipientes com tampas, de maneira a 
evitar sua ruptura, assim como impedir contato com 
insetos, roedores e outros vetores, bem como impedir o
 Deve-se prever um local determinado como um 
“abrigo externo” com revestimento de superfície lisa e de 
fácil higienização para o devido acondicionamento de 
m a t e r i a i s p r o v i n d o s d o f u n c i o n a m e n t o d o 
empreendimento. Entrada de caminhões para carga e 
descarga, para a devida retirada de RSSS por empresa 
terceirizada de acordo com os artigos dispostos nesta lei.
 Definem-se, para os efeitos desta Lei, como 
Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - RSSS, aqueles 
sépticos, infectantes ou contaminados, ou potencialmente 
portadores de agentes patogênicos, ou suspeitos de 
contaminação, provenientes diretamente de:
a) materiais biológicos tais como: fragmentos de tecidos 
orgânicos; restos de órgãos humanos ou animais; restos 
de laboratórios de pesquisas; de análises clínicas e de 
anatomia patológica, assim considerados sangue e 
hemoderivados, pus, urina, secreções, excreções, líquidos 
orgânicos, meios de cultura, tecidos e peças anatômicas;
b) resíduos sólidos ou materiais resultantes de tratamento 
ou processo diagnóstico que tenham entrado em contato 
direto com pacientes, tais como: gaze, ataduras, curativos, 
compressas, algodão, seringas descartáveis e similares;
c) resíduos sólidos e materiais advindos de unidades 
médico-hospitalares: de isolamento de áreas infectadas ou 
com pacientes portadores de doenças infecto-
contagiosas; filtro de gases aspirados dessas áreas;
d) todos os objetos pontiagudos ou cortantes (perfuro-
cortantes), tais como: lâminas de barbear, bisturi, agulhas 
escalpas, vidros quebrados e frascos que tenham entrado 
em contato com material biológico.
I - Tratos de doenças representadas por:
 De acordo com as normas municipais exigidas a 
segui r, será e laborado um PGRSS (Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde)
a c e s s o d e e s t r a n h o s .
§ 4º Os animais mortos de médio e grande 
por tes , p roven ien tes das c l ín icas 
v e t e r i n á r i a s e l a b o r a t ó r i o s d e 
experimentação e pesquisa da vida animal, 
antes de acondicionados, deverão ser
seccionados em frações pequenas de 
forma a permitir o transporte e 
destinação final adequados. 09
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10 - Michelle - (ALTERADA).pdf
Burnwood Heights-Melbourne VIC l Austrália
 O edifício do abrigo é formado por 5 alas orientadas de 
leste a oeste que conta com 40 canis em cada uma das alas 
sendo 20 em cada andar, totalizando em 200 canis individuais 
onde os animais não possuem nenhum contato visual com os 
demais animais, evitando assim o stress dos animais em fase de 
espera de adoção, todas as alas possuem as suas fachadas sul 
fechadas com vidro duplo o que melhora a emissão de ruídos e 
permite o contato do animal com o exterior, composto por 
pequenas áreas verdes e com piso tátil que serve também para 
reabilitação dos animais. (Peter Bickle,2008)
 Trata-se de um abrigo para cães que teve seu projeto de 
ampliação elaborado pelo NHArchitecture no ano de 2007, e 
projeto este que foi premiado pelo AIA Victorian Awards 
Architecture no ano de 2008, na categoria de Arquitetura 
Sustentável. O canil está localizado no subúrbio de Burnwood 
Heights na cidade de Melbourne é de propriedade da RSPCA 
(Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals) 
organização não governamental que trabalha com fundos de 
doações pela comunidade Australiana, prevenindo a crueldade 
contra os animais.
RSPCA Burnwood Redevelopment
 Figura 4 – Inserção Urbana
Fonte: https://googlemaps.com
 Além de abrigo existe também uma clinica veterinária e 
comercios para angariação de fundos para a organização. Os 
canis da RSPCA na East Burwood da Autrália, reflete 
claramente uma organização comprometida com o bem-estar 
dos cães menos afortunados. 
 Figura 5 – Implantação do projeto - editado pela autora 
Fonte: http://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/
 A primeira questão abordada pelos canis foi como 
abrigar um número crescente de cães que vinham para a 
RSPCA. Os canis antigos eram de um andar e ao ar livre, onde 
os cães e possíveis donos eram submetidos a condições 
climáticas e a vizinhança ao redor era submetida ao barulho de 
cães latindo e ao mau cheiro. A solução para esses problemas 
foi fornecida no novo prédio, tornando-o em dois andares e 
totalmente fechado. (Peter Bickle,2008)
Figura 6 – Alas de abrigo 
Fonte: http://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/
 O espaço é totalmente fechado com iluminação e 
ventilação naturais e no quesito aquecimento, há laje, 
chaminés térmicas, tampões de vento, coletores de vento e 
torres para proporcionar trocas de ar elevada e manter o 
ambiente em temperatura agradável. No esquema de 
demonstrado abaixo insolação em linhas amarelas (inverno e 
verão). Linhas em vermelho: saída do ar quente. Linhas em 
verde água: entrada do ar renovado. Linhas em roxo: coleta de 
água da chuva para lavar os canis. Cada canil tem uma entrada 
de ar de ventilação que permite que cheiro migre e saia por meio 
de dutos de exaustão distribuídos em toda a frente do edifício. 
Isso minimiza a migração de germes para o canil do lado, além 
dos odores para a vizinhança. O esquema também permite 
manter os cães em ambiente de ruído reduzido, pois todas as 
entradas de ar e escapamentos são acusticamente tratadas 
para reduzir o som dos latidos de escapar para a área 
residencial circundante. (Peter Bickle,2008)
 O exterior dos edifícios é extremamente uniforme no uso de 
um material de revestimento. Quase todo o exterior é revestido com 
“Colorbond” um tipo de material - isto é, revestimento de paredes de 
metal com nervuras. O uso de um material genérico de maneira tão 
extensiva provavelmente é motivado por restrições orçamentárias. 
Para superar a singularidade incansável do material, um padrão de 
folhas em preto e branco foi composto para proporcionar alívio visual 
e tentar fraturar a regularidade da forma. Na face norte de cada asa 
do canil, um padrão staccato de branco sobre preto foi aplicado em 
ângulo para criar a ilusão de que os edifícios estão inclinados. O uso 
do preto e branco também se justifica pelo fato de que essas são as 
cores que funcionam bem em estimular os cães e evitar o tédio, o que 
poderia levar a comportamentos anti-sociais. (Peter Bickle,2008)
 clínicas e 
comércio
 abrigo de 
animais
público
atendimento
serviço
 No que pode ser descrito como uma composição 
arquitetônica baseada em pragmáticas racionais, o uso do 
paisagismo nos pátios parece também ter sido atraído para essa 
idéia. O paisagismo foi reduzido ao uso de padrões de material em 
uma superfície plana.
 As aspirações dignas da RSPCA no desenvolvimento deste 
edifício também são oportunas para discutir como a arquitetura pode 
fornecer as amenidades
necessárias da vida sem que a economia 
do pragmatismo roube as alegres possibilidades de prazer 
inesperado no refinamento e elaboração da arquitetura. (Peter 
Bickle,2008)
Figura 7 – Ala de abrigo e esquema térmico e acústico
 Fonte: https://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/
Figura 8 – Plasticidade
Fonte: http://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/
saída do ar quente
insolação inverno e verão entrada do ar renovado
coleta de água da chuva para lavar os canis
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Blumenau / Santa Catarina
 
 O Hospital Veterinário Santa 
Catarina está localizado,na 
região central do no município 
de Blumenau estado de Santa 
C a t a r i n a , p r ó x i m o a 
Universidade Regional de 
Blumenau (Figura 9).
Inserção Urbana
 O projeto apresenta 
acessos isolados para cada 
setor de atendimento torna um 
diferencial de interesse público, 
acesso feito pelo setor de pronto 
atendimento, atendimento de 
infecciosos e atendimentos de 
diagnósticos, além de atender 
ex igências de normas de 
funcionamento, facil i tam o 
trânsito interno, solucionado 
através de circulação central 
para se promover a iluminação e 
v e n t i l a ç ã o n a t u r a l n o s 
ambientes de atendimento, 
Hospital Veterinário Santa Catarina
 Figura 9 - Inserção Urbana
Fonte: www.blumenau.sc.gov.br, 2015
A estrutura foi executada em concreto estrutural armado e a utilização de 
revestimento em painéis de , o que resulta sua plasticidade de uma forma 
retangular imponente, unificado ao primoroso projeto da fachada em aço e vidro.
conforme a norma exigida pelo conselho.
 
FICHA TÉCNICA 
Projeto Arquitetônico: Fantin Siqueira Arquit etura 
Local: SC, Brasil 
Início do projeto: 2013 
Conclusão da obra: 2013 
Área do terreno: 2.500 m² 
Área construída: 1.200 m² 
Tipologia:Saúde 
Materiais predominantes: 
Aço / Alumínio / Cerâmica / Drywall / Madeira /Vidro 
Figura 10 – Fachada frontal 
Fonte: http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/fantin-siqueira-arquitetura_/hospital-
veterinario-santa-catarina/755#, 2015
para acesso de funcionários.
para visitantes e uma escada ao fundo
 O pavimento inferior localizam-se os 
ambientes destinados ao atendimento dos 
animais e piso superior localizam-se os 
ambientes destinados aos funcionários e 
administradores e auditórios para cursos 
ministrados pelos médicos veterinários do 
hospital, o acesso ao pavimento superior dá-se 
através de um elevador para portadores de 
deficiência física localizado no corredor central, 
uma escada na recepção
Fonte: Planta fornecida pelo escritório Fantin Siqueira Arquitetura, 2015
 Figura 12 - Planta Baixa térreo
Fonte: Planta fornecida pelo escritório Fantin Siqueira Arquitetura, 2015 - alterado pela autora
Figura 13 - Planta Pavimento Superior
Fonte: http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/fantin-siqueira-
arquitetura_/hospital-veterinario-santa-catarina/755#, 2015
Figura 11 – Corredor de acesso a ala de internação de infecciosos
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Figura 15 – Zona de confluência das duas principais rodovias.
Fonte: Acervo Municipal de SJRP – Editado pela autora em Setembro de 2019
 Foi prevista a utilização de 10.722,00 m² 
de área para a implantação do projeto, 
considerando que serão necessários acessos 
isolados para cada setor de atendimento e uma 
densa área verde livre para circulação de 
pessoas entre os setores.
 O terreno encontra-se na Av. José Munia 
altura do nº 6.600 , ao lado da concessionária 
Rally Motors Mitsubishi.(Fig. 16), no bairro 
Jardim Bosque das Vivendas, Região Sul do 
município de São José do Rio Preto e pertence 
à (Zona 14) não regulamentada pela Lei nº 
5135/92 de Zoneamento Urbano do Município 
de São José do Rio Preto, porém de acordo 
com o artigo 12 desta Lei deve juntar-se os 
pareceres favoráveis da Secretaria Municipal 
de Planejamento e do Conselho do Plano 
Diretor de Desenvolvimento.
 A Av. José Munia é o prolongamento da 
Av. Alberto Andaló que é uma via de grande 
importância para o município por possuir 
conexão com o comércio central da cidade, o 
parque da represa , o Terminal Urbano e 
Rodoviário e a Zona Norte que é hoje 
considerada a região mais populosa da cidade.
e Zoneamento
Localização
de implantação do projeto
Justificativa da área
 Tendo como bases estas diretrizes a busca pela escolha do terreno 
deu-se nas proximidades da zona de confluência entre as rodovias 
Washington Luiz e BR 153 e a área comercial consolidada entre os bairros 
Jd. Francisco Fernandes e Higienópolis, definindo a área com potencial 
para a implantação deste novo equipamento.
Para a escolha da área de implantação após este trabalho de pesquisa, 
foram definidas três importantes diretrizes. A primeira conclui-se que o fácil 
acesso com as principais rodovias que cruzam o município é um ponto 
primordial na área de implantação deste novo equipamento, devido a 
possibilidade de acesso aos municípios vizinhos e que também são muito 
utilizadas pela população da cidade como uma via expressa. A segunda 
diretriz seria a escolha de um terreno onde possua um comércio misto local 
já consolidado, que prevê uma circulação diária de pessoas e carros não 
causando nenhum transtorno para os moradores do bairro já acostumados 
com o movimento comercial local e a terceira diretriz era que o terreno 
deveria possuir também a infra estrutura adequada (rede elétrica, água, 
esgoto, viária, transporte público, limpeza, etc).
Fonte: https://www.google.com.br/maps
Figura 16 – Localização do terreno 
- editado pela autora em nov/2019
Sobre o município
 São José do Rio Preto está localizada 
no noroeste do estado de São Paulo, 
separada geograficamente a 454km da 
capital do estado, com população estimada 
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografias 
e Estatística) em 2018 era em torno de 460 
mil habitantes. Em resumo, Rio Preto é 
considerada uma das melhores cidades do 
país para se fazer negócios, com IDH (Índice 
de Desenvolvimento Humano) de 0,797. 
Possui uma estrutura de saúde, comércio e 
lazer bem distribuída e diversificada 
tornando-a âncora dos municípios vizinhos. 
Tem o 2° lugar do estado em longevidade e 
3 ° e m e s c o l a r i d a d e . D e v i d o e s t a 
abrangência de atendimento não apenas dos 
mun íc ipes mas como também dos 
municípios vizinhos é que temos a clara 
evidência da necessidade de implantação de 
um equipamento deste porte aqui na cidade 
de São José do Rio Preto.
Área de interesse
município com o estado e o país.
Figura 14 - Relação do
Rodovia Washington Luiz
BR 153
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Figura 27 – fotos do terreno - vista 1
fonte: elaborado pela autora
Figura 17 – Mapa de Sistema Viário
Sistema viário: Os elementos mais fortes são as vias expressas, as rodovias 
BR-153 que conecta o município com o estado de Minas Gerais e a Rodovia 
Washington Luiz que conecta o município com a capital do estado. As vias 
arteriais Av José Munia e Av. Benedito R. Lisboa e as coletoras Av. Francisco 
Chagas e Rua Abraão Tomé. , Francisco Chagas, Benedito Rodrigues Lisboa e 
possui fácil acesso a Rodovia BR 153 que conecta o município com o estado de 
Minas Gerais e a SP 310 que conecta o município a capital do estado.
Diagnóstico
prolongamento da Av. Bady Bassitt
VIAS ARTERIAIS
Av. José Munia,
prolongamento da Av. Alberto Andaló
Av. Benedito Rodrigues Lisboa
VIAS EXPRESSAS:
VIA COLETORA
Rua Abraão Thomé
Av. Brigadeiro Faria Lima
Rodovia Transbrasiliana - BR 153
Av. Juscelino Kubitscheck,
Rodovia Washington Luiz
Equipamentos Urbanos: Destacam-se como pontos de 
referências nas proximidades com o terreno.
Topografia
 O terreno possui 
uma área de 10.722m² (fig 
28), e para a implantação
do projeto foi utilizado 
1.850,30m² de área 
construída de acordo com 
o Programa de 
Necessidades (Anexo 1). 
Os cortes esquemáticos 
do terreno demonstram a 
declividade do terreno, 
onde o corte AA possui 
6,66%, o corte BB possui 
5,12% e os cortes FF se 
encontra no nível 538 e 
GG no nível 536 e 
permanecem no mesmo 
nível por toda a extensão 
da área utilizada. Insolação
 O terreno encontra-se com a sua fachada principal voltada 
para a Av. José Munia a qual dispõe-se a orientação solar voltada ao 
sol oeste/ poente (ver fig. 29), para a solucionar o desconforto térmico, 
foram adotadas medidas apresentadas no capítulo de Tecnologias.
Figura 22 - Área, interpolarização, topografia e cortes.
Fonte: Google Earth - editado pela autora em set/2019
Fonte: Google Earth - editado pela autora em set/2019
corte AA
corte BB
corte FFFigura 21 – Área, insolação e ventos predominantes
Fonte: https://www.suncalc.org - editado pela autora em nov/2019
Entorno: Possui uso misto de habitações unifamiliares e multifamiliares, as 
proximidades são providas de comércio e serviços dos mais diversos setores.
Figura 18 – Mapa de uso e ocupação 
Gabarito: possui uso misto de habitações unifamiliares e multifamiliares, as 
proximidades são providas de comércio e serviços dos mais diversos setores.
Figura 19 – Mapa de gabarito de altura
Figura 24 - corte bb
Figura 23 - corte aa
Figura 25 - corte ff
Plaza Avenida Shopping
Sesc - Serviço Social do Comércio
Centro Regional de Eventos
Terreno Rio Preto Shopping
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
comercial
espaços vazios
residencial
uso misto
terreno
mais de 6 pavimentos
até 4 pavimentos
GABARITO DE ALTURAS
até 6 pavimentos
até 2 pavimentos
VISTA 1
VISTA 3
VISTA 2
Figura 20 – Mapa de Equipamentos Urbanos
Fonte: https://www.google.com.br/maps - editado pela autora em nov/2019
Figura 26 - pontos de vistas do terreno
fonte: elaborado pela autora
Figura 28 – fotos do terreno - vista 2
fonte: elaborado pela autora
Figura 29 – fotos do terreno - vista 3
fonte: elaborado pela autora
Cemitério Jardim da Paz
Praça José Gerosa, Jd. Vivendas
Parque Ecológico Educativo
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14 - Michelle - (ALTERADA).pdf
 Conforme dimensionamento nos quadros, o programa de necessidades está organizado da seguinte forma:
 Tendo como base estes dados, foi elaborado o dimensionamento 
dos ambientes de acordo com a quantidade de atendimentos/dia em 
escala de 24horas, e o pessoal necessário para o funcionamento deste 
empreendimento, entre médicos veterinários, técnicos veterinários, 
recepcionistas, administradores, pessoal de limpeza e atendentes.
 A definição da quantidade de pessoas que irão circular no 
empreendimento, sendo elas caracterizadas como população fixa ou 
circulante, deu-se através de dois dados importantes.
 Conforme normas do Conselho Federal, deve-se prever acessos 
isolados para cada setor de funcionamento, garantindo a integridade 
física de animais sadios, que eles não utilizem do mesmo acesso e nem 
acomodações internas de animais enfermos, devendo ainda salientar a 
necessidade de acesso de carga e descarga de automóveis de grande 
porte para o devido manejo de resíduos hospitalares oriundos da 
atividade interna.
Previsão de circulação de pessoas
 Para elaboração do programa de necessidades do novo 
complexo veterinário de São José do Rio Preto, assegurou-se nas 
diretrizes de acordo com o Decreto Estadual de Nº 40.400/95 
regulamentada pela VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA DO 
ESTADO DE SÃO PAULO e pela Resolução 1015/12 regulamentada 
pelo CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), onde 
estabelecem dimensões, áreas mínimas necessárias ao bom 
funcionamento do complexo, mobiliário e acabamento ideal, conforme 
apresentado no Capítulo 2 de Referências Normativas.
 O primeiro dado levantado sendo ele o mais relevante neste caso, 
é o Decreto Estadual de nº40.400 de 24 de outubro de 1995, 
regulamentado pela VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMIOLÓGICA DO 
ESTADO DE SÃO PAULO, prevê-se normas de instalações mínimas de 
cada ambiente e quais ambientes são exigidos para o funcionamento 
desses estabelecimentos.
 O segundo dado foi extraído de uma pesquisa realizada pela 
(Comac)Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da 
Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), onde entrevistaram 
proprietários de estabelecimentos veterinários das principais capitais 
brasileiras para traçar um perfil desses estabelecimentos. Nesta 
pesquisa obteve-se que 82 é a quantidade média de atendimentos por 
dia. 
 Portanto para esse projeto, referenciado nas exigências 
supracitadas, adotou-se uma subdivisão de seis setores, sendo eles: 
Setor Administrativo, Setor Hospitalar, Setor de Hospedagem e 
Adestramento, Setor Pet Shop e Café.
Características dos setores
 Acesso apenas por funcionários e colaboradores. Compreende na sala do diretor/gerente, 
alojamento para médico plantonista, sala de estar dos funcionários, refeitório, lavanderia, vestiários 
masculino e feminino, sala de Monitoramento por câmeras 24h e depósito geral. Este setor é responsável 
pela contabilidade, arquivamento de documentos para funcionamento, contratação de pessoal, compra de 
equipamentos, mercadorias e medicamentos, serviços de limpeza e manutenção predial e apoio dos 
funcionários.
Setor Administrativo: 
Setor do Hospital Veterinário: 
 Duplo acesso público e sala de espera para uso de diferentes espécies evitando assim o contato e 
stress nos animais, um acesso de emergência de animais não infecciosos, um acesso exclusivo de animais 
infectocontagiosos e um acesso para funcionários interligado com o setor de apoio administrativo, pronto 
atendimento, salas de consulta médica, salas de exames clínicos, laboratório, sala de reabilitação, centros 
cirúrgico com ante câmara para preparação do médico veterinário e sala de preparação do animal, sala de 
recepção lavagem e descontaminação em comunicação com a área de esterilização por meio de guichê 
(medindo 50 x 50cm) com porta de abrir. Sala de esterilização, abrigos e banheiros.
Setor comercial: 
 Pet Shop e Café Lounge: Setor serviço de embelezamento animal dotado de banho, tosa e 
penteado, abrigo, comércio de produtos pet em geral, café longe - um local onde pessoas podem se 
encontrar, interagir de uma maneira relaxada e desfrutar de comidas e bebidas enquanto aguardam o 
atendimento do seu animal de estimação, depósito de armazenamento de materiais e produtos e estação de 
tratamento da água provinda dos banhos dos animais - este ambiente serve apenas de abrigo para o 
equipamento de filtragem e armazenamento de água.
 Setor de alojamento – Baias dotadas de mobiliários para lazer e descanso prevista para cada 
espécie, este setor abriga uma creche, hotel e adestramento, dotados com piscina descoberta, ambiente 
gramado, área de descanso e sala para alimentação – os animais de estimação passam por uma triagem 
com o médico especialista que faz uma análise prevendo a erradicação de quaisquer parasitas e para 
garantir a individualidade hábitos com precisão, eles são separados por espécie e porte, passam 
Setor de alojamento: 
o dia em atividades físicas de acordo com o porte do animal. Este setor foi previsto para abrigar/treinar
esses animais por um dia, um tempo pré determinado ou indeterminado.
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Setor Hospital Veterinário
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 O ser Humano que busca hoje o afeto 
d o s a n i m a i s d e e s t i m a ç ã o , s a b e d o s 
benefícios psicológicos que estes animais 
causam na nossas vidas. Foi pensando neste 
conta to a fe tuoso mútuo que nasceu O 
Complexo de Tratamento para 
Animais que tem como objetivo promover a 
excelência em tratamento para animais, tidos como 
membros da Família Contemporânea. O 
desafio deste projeto era de oferecer todos os
tipos 
de tratamentos para animais em um só lugar, 
criando um ambiente integrado para 
saúde, lazer, estética e descanso, evitando assim 
deslocamentos desnecessários. Os animais 
constituem a melhor parte da natureza, que mesmo 
que irracional demonstram afeto. Compondo a 
Arquitetura como parte integrante deste 
complexo, representada com racionalidade e 
projetando cuidado e proteção na arte de amar. O 
desafio de integrar natureza, arquitetura e saúde 
formam o conceito pretendido na concepção deste 
projeto.
Conceito
Croquis de Evolução
 Na busca de criar um edifício eficiente utilizando de sistemas 
construtivos de alto desempenho térmico e acústico, 
durabilidade e eficiência energética e que atendesse as 
normas do clima local. Fundamentada em todo o trabalho de pesquisa das 
diretrizes, normas técnicas, estudos de casos, programa de necessidades 
e levantamentos da área de implantação, o presente projeto dado a 
dimensão da área de intervenção, foi possível obter uma implantação de 
uma edificação térrea com blocos dispostos em volumes com diferentes 
escalas de altura. Foi na Arquitetura Modernista onde encontrei a 
inspiração para tornar possível a utilização dos elementos para a 
concepção do partido arquitetônico. Linhas retilíneas e firmes 
demonstradas nas formas dos edifícios, são os primeiros conceitos desta 
inspiração, que definem o conceito racional do Complexo 
Veterinário somando a utilização de materiais característicos do 
modernismo como o vidro, estruturas metálicas aparente, 
brises e a marquise de cobertura que permitem a conexão 
entre os blocos. Cobogós e a tijoleta trazem o conceito da 
Arquitetura Orgânica com elementos que trazem um pouco mais 
de brasilidade e que conciliados ao paisagismo contrapõem a sobriedade 
dos traços marcantes do edifício com a beleza da vegetação, através de 
suas curvas e cores, representando desta forma o conceito 
irracional que manifesta à sua forma com amor e afeto. 
Partido
Figura 30 - Croquis de evolução
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JOSÉ MUNIA
 
 
 
 
 
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PROLONGAMENTO DA RUA GERALDO MATOS CUNHA
Inclinação 6.18%
In
cl
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aç
ão
 3
.8
4
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534.60
113,00
36
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73
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0
117,00
79
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17
 Estabelecimentos 
v e t e r i n á r i o s s ã o 
c o n s i d e r a d o s f o n t e s 
geradoras de resíduos 
sólidos infectocontagiosos, 
na busca por facilitar o fluxo 
de entrada e saída das 
empresas responsáveis por 
coletar estes materiais, foi 
p r o p o s t o o 
PROLONGAMENTO da 
Rua Geraldo Matos Cunha, 
proporcionando assim um 
confortável acesso por uma 
via de menor fluxo.
 A testada do terreno 
localizado na Av. José Munia 
possui prontas vias de 
passeio público para carros 
e pedestres. Obedecendo 
normas previstas na LEI Nº 
10.660, de 07 de julho de 
2010, no prolongamento 
proposto será necessária a 
implantação de novas vias 
de passeio público e nelas 
serão realizados o rebaixo 
das guias para entrada e 
saída de veículos, rampas 
nos limites de cada passeio 
para facilitar o acesso dos 
pedestres e faixas de uso 
para pedestres.
Intervenção 
Urbana
535
536
537
538
Prolongamento de via
Faixa de cruzamento
para pedestres
LEGENDA
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 O Setor de Hospedagem 
(nível 537) possui um exclusivo 
acesso público localizado no interior 
do Pet Shop, com sistema de 
e n c l a u s u r a p a r a g a r a n t i r a 
segurança dos animais.
 O S e t o r d o H o s p i t a l 
Veterinário (nível 536) possui 
conexão interna apenas com o Setor 
Administrativo, facilitando a entrada 
de funcionários e circulação dos 
mesmos e seu acesso público é 
possível pela Rua Geraldo Matos da 
Cunha, pelos estacionamentos do 
complexo e passeio de conexão 
entre os blocos. 
 A proposta deste projeto é 
de isolar cada setor de atividade em 
um volume único com acessos 
exclusivos, de acordo com cada 
s e r v i ç o o f e r e c i d o p o r e l e s , 
respeitando assim importantes 
diretrizes projetuais, arquitetônicas 
e urbanísticas que norteiam cada 
setor de funcionamento.
 O Setor de Pet Shop e Café 
Lounge (nível 536) possuem 
c o n e x ã o i n t e r n a p o r s e r e m 
classificados na mesma "Categoria 
de Uso Comercial / Serviços 
dispostos na LEI de Nº 5135, de 24 
de Dezembro de 1992 e seu acesso 
público é possível pelo passeio 
públ ico, estacionamentos do 
complexo e passeio de conexão 
entre blocos.
 O Setor Administrativo 
(nível 537) possui conexão interna 
com o Hospital Veterinário e seu 
acesso exclusivo para funcionários 
e colaboradores é possível pela Rua 
Geraldo Matos da Cunha.
Setorização
e volumetria
S
ET
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O
LU
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IA
18
Fonte: elaborado pela autora
Figura 31 – setorização e volumetria do complexo
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19 - Michelle - (NOVA).pdf
implantação
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536.00
535.00
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W WW
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12
ÀREA TOTAL DO TERRENO 10.722m2
RECUOS: Frente 13,70m
ÀREA PREVISTA DE UTILIZAÇÃO 4.571,35m2
 Lateral Esquerda 9,10m
TAXA DE OCUPAÇÃO: 16,27%
ALTURA MÁX: 7,60m
 Lateral Direita 7,80m
PERMEABILIDADE: 65,92%
 O terreno pertence à (Zona 14) não 
regulamentada pela Lei nº 5135/92 de Zoneamento 
Urbano do Município de São José do Rio Preto, porém 
os índices urbanísticos estabelecidos foram:
TOTAL ÀREA CONSTRUÍDA 1.745m2
ÀREA TOTAL PERMEÁVEL: 7.067,94m2 
 Fundo 20,00m
Índices 
Urbanísticos
entrada e saída de funcionários, serviços 
e entregas de abastecimento
entrada e saída de emergência 
e infectocontagiosos
entrada de veículos particulares
entrada e saída e pedestres
postes de iluminação existentes
postes de iluminação de alto 
alcance
postes de iluminação de 
baixo alcance
Implantação
7 -
8 -
10 -
12 -
2 -
3 -
1 -
4 -
5 -
6 -
9 -
11 -
passeio de uso exclusivo para carga e 
descarga
estacionamento público (39 VAGAS)
área externa de lazer e recreação
pátio de uso exclusivo para cachorros de 
grande porte
estacionamento funcionários (16 VAGAS)
pátio de uso exclusivo para cachorros de 
pequeno porte
pátio de uso exclusivo para gatos
área de adestramento
pátio de uso exclusivo para cachorros de 
médio porte
passeio de circulação público
depósito de lixo infectocontagioso
caixa de retenção de água pluvial 270m²
Acessos
Urbano
Mobiliário
implantação
conjunto de mesas com 
cadeiras para área externa
19
50 mts25 mts0
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JOSÉ MUNIA
Inclinação 6.18%
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535.00
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Acessibilidade
Detalhes 
calçadas do 
entorno
50 mts25 mts0
Acessibilidade
banheiro acessível PNE
faixa de cruzamento para pedestres
rotas de fuga com aberturas mínimas de 1,20m
rampa acessível PNE máx i=8,33%
vagas de estacionamento com área de manobra
vagas de estacionamento
2,
80
Passeio público em blocos
de concreto intertravado
Piso direcional 25cmx25cm
Piso tátil 25cm x 25cm
cor amarelo
Rampa acessível no
passeio i=0,02%
Aba lateral
 Para garantir a integridade física dos 
usuários e funcionários, foram adotadas normas de 
segurança exigidas na Norma Técnica 11/2018 do 
Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo, a 
qual Hospitais Veterinários se enquadram no grupo 
H1,
considerados de baixo risco.
 De acordo com a NBR 9050 e manual de 
acessibilidade do município de São José do Rio 
Preto, para as áreas de acesso externas e internas, 
foram previstas a implantação de rampas de 
acesso para portadores de mobilidade reduzida 
com inclinação máx. de 8,33% e largura mínima de 
1,20m.
 Considerando o Complexo ser destinado 
a tratamento de seres animais irracionais, às 
instalações internas de serviços não há 
necessidade de previsão para acessibilidade. 
12
11
	Página 1
21 - Michelle - (NOVA).pdf
5 - Pátio de uso exclusivo para cachorros de
7 - Passeio de uso exclusivo para carga e
4 - Pátio de uso exclusivo para cachorros de médio porte (grama)
10 - Estacionamento Público(piso grama
12 - caixa de retenção de água pluvial 270m³
grande porte (grama)
ecoverde)
LEGENDA
1 - Àrea externa de lazer e recreação (grama)
2 - Àrea de adestramento (grama)
6 - Pátio de uso exclusivo para gatos (grama)
3 - Pátio de uso exclusivo para cachorros de pequeno porte (grama)
descarga (piso em concreto resistente)
8 - Estacionamento Funcionários (piso em
concreto resistente)
9 - Passeio de circulação público(piso EFDM)
11 - Depósito de lixo infectocontagioso 21
50 mts25 mts0
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B
B
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A4
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Inclinação 6.18%
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 i:
3.
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536.00
535.00
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536.00
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537.00
W WW
 
 
pisos e vegetação
irrisória absorção de calor.
Piso grama Ecoverde, 
(Ophiopogon japonicus)
Grama-preta 
Piso atérmico,
drenante de borracha EPDM
Piso em concreto resistente 
a circulação de veículos 
pesados.
árvores existentes 
a serem removidas
árvores existentes 
a permanecer
Pisos e Vegetação
Vegetação existente
Vegetação proposta
Porte grande
- MANGIFERA INDICA – 
MANGUEIRA
TAGETES MINUTA 
Arbusto que possui diferentes 
cores e são benígnas caso 
ingeridas pelos animais.
- TABEBUIA CARAIBA - 
Porte grande
Presentes na cor amarelo, 
branco e roxo.
LIPPIA ALBA - Arbusto 
que possui diferentes 
cores e são benígnas caso 
ingeridas pelos animais.
Porte médio
- SALIX BABYLONICA - 
CHORÃO
Porte médio
- RESEDÁ ROSA - 
 Considerando o clima mesotérmico e a zona geográfica de São 
José do Rio Preto, ocupada em sua maior parte por cerrados, foi 
adotado o uso de espécies catalogadas no Levantamento 
Florístico da região. Serão utilizadas espécies de flores e frutos 
para trazer vida ao ambiente. A implantação desta nova 
vegetação foi escalonada das espécies mais baixas na frente do 
complexo, as médias na região central e as mais altas na parte 
posterior. As espécies adotadas foram as típicas de cerrado.
 E para forração das àreas de circulação, buscando minimizar 
os efeitos de ilha de calor com o superaquecimento do piso, foi 
adotada a utilização de piso grama nas àreas de circulação de 
pessoas e animais, resistente a circulação também de veículos.
Fonte: scielo.br/pdf/aesalq/v23/16.pdf, Acesso Setembro de 2019.
12
11
	Página 1
22 - Michelle - (ALTERADA).pdf
 i = 3 
Telha termo acústica
o
Telhas termoacústicas envolvidas em 
platibanda, VER DETALHETelhados verdes para maior conforto 
térmico e abafamento dos ruídos 
gerados pelos animais.
 A t e l h a a d o t a d a f o i a 
termoacústica "sanduíche" que é 
composta de duas chapas metálicas 
(aço galvanizado), isolante em seu 
interior, de Poliestireno "EPS" devido 
ao seu desempenho acústico. No 
esquema telha metálica + isolante + 
telha metálica, com condutividade 
térmica de 0,026Kcal/m.h.ºC a 
0,029Kcal/m.h.ºC, a cor adotada foi a 
cor cinza claro que possui uma ordem 
de absortância de 0,3 à radiação 
solar.
Telha termoacústica 
sanduíche
 
Placas fotovoltáicas
 Em um levantamento feito em campo, um 
complexo de porte similar, o consumo médio de 
energia elétrica fica em torno de 1.300Kwh / mês. De 
acordo com a empresa fornecedora de placas solares 
a Solare Energia, cada placa com 2m² é capaz de gerar 
30Kwh/mês, sendo assim a implantação de uma placa 
com 90m² seria o suficiente, mas devida a dimensão 
do projeto proposto e visando ampliações futuras foi 
adotado a utilização de um conjunto com cinco placas 
solares com capacidade geradora de 220Kwh/mês. As 
placas serão instaladas na cobertura do Pet Shop que 
foi propositalmente direcionada para a face norte, 
isenta de sombreamento e com uma i = 8% .
Telhados verdes
No setor de hospedagem dos 
animais e Café foi adotado o uso de 
telhados verdes, eles absorvem até 
90% mais o calor que os sistemas 
convencionais, fazendo com que 
este não seja propagado para o 
i n t e r i o r d a c o n s t r u ç ã o , 
proporcionando maior conforto 
interno. A cobertura além da própria 
laje também é composta por uma 
camada de 7cm de EPS, 5cm de 
contrapiso de concreto, de manta 
asfáltica e aproximadamente 30cm 
de substrato e vegetação. 
planta de cobertura
e as tecnologias propostas
Figura 33 – Painéis fotovoltáicos
Desenvolvido pela autora
Desenvolvido pela autora
Figura 32 – Telha termoacústica (tipo sanduíche)
Telhado verde
I = 2o
Te
lh
ad
o 
ve
rd
e
I =
 6
o
Te
lh
a
d
o
 v
e
rd
e
I 
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 6
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Telha Termo
acústica
I = 8o
T
e
lh
a
d
o
 v
e
rd
e
I 
=
 6
o
T
e
lh
a
d
o
 ve
rd
e
I =
 6
oTe
lh
ado verde
I =
 6 o
Telha Termo
acústica
I = 6o
Telha Termo acústica
I = 5o
Telha Termo acústica
I = 6o
Telha Termo acústica
I = 2o
Telha Termo
acústica
I = 5o
 
Calha
Platibanda
Pingadeira Telha termoacústica
Laje - forro
Viga
Pingadeira
Platibanda
Substrato
Manta asfáltica
Contrapiso de concreto
Camada de EPS
Laje - forro
DETALHE TELHADO VERDE
Placas fotovoltáicas posicionadas na fachada 
com maior incidência de radiação solar.
Foram adotados painéis em ACM preto 
no revestimento das marquises 
utilizadas na criação de proteção solar 
na fachada Oeste, este material possui 
uma alta durabilidade e grande 
resistência as intempéries climáticas.
22
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23 - Michelle - (ALTERADA).pdf
Fonte: elaborado pela autora
Figura 37 - cobogó
 Na fachada Leste no fechamento 
dos pátios internos foi adotada a utilização 
de elementos vazados para permitir a 
passagem do vento predominante na 
edificação
Estrutura metálica 
em aço galvanizado
 Dada a utilização de um sistema 
estrutural metálico que além da redução 
em até 40% do tempo de construção, 
possui a facilidade da montagem in loco o 
qual resulta em desperdício nulo, pela sua 
durabilidade e resistência e também por 
permitir maiores vãos com vigas e pilares 
esbeltos, com pilares locados em módulos 
retangulares formando vãos de 10 e 5 
metros entre eles, resultando em vigas 
esbeltas de 26,2cm. E na cobertura treliças 
espaciais em aço galvanizado. 
Figura 38 - estrutura metálica
Fonte: elaborado pela autora
e externos
Revestimentos internos
 Da fachada do Hospital voltada ao lado oeste (Sol Poente) que 
conforme apontado na “NBR 15220 de desempenho técnico para 
edificações”, São José do Rio Preto encontra-se na Zona Bioclimática 6, 
que exige o uso de paredes pesadas de 25cm o qual adotamos o tijolo 
maciço cerâmico (fig 38) que atende a necessidade segundo a NBR 7170 
de tijolo maciço cerâmico para alvenaria. As aberturas também foram 
adaptadas de acordo com as diretrizes da norma, as paredes internas em 
dry wall com 12cm de espessura também acordada com a NBR 15.575 de 
desempenho acústico e resistência ao fogo. A cobertura leve e isolada 
foram propostas as telhas sanduíche indicadas no Capítulo 9 de Cobertura 
e Tecnologias. 
 Já no revestimento da fachada do Pet Shop para proporcionar 
contato visual com o interior da edificação, a proposta é a utilização do 
vidro laminado que atende às exigências mais especiais de segurança, 
como controle sonoro, controle de calor (quando associado a um vidro 
refletivo) e de radiação ultravioleta,
associada a proteção de marquises 
retilíneas promovendo a proteção à radiação solar e resultando na forma 
definida inicialmente no partido arquitetônico.
Sistema de tratamento e 
desinfecção da água do 
banho dos animais
 A água utilizada no banho dos animais não será 
descartada, ela é coletada e direcionada a uma estação de 
tratamento. Este processo evita a perda de calor da água 
retornando ainda morna, o que resulta também em economia de 
energia.
 A água coletada é bombeada e passa por um filtro, 
entrando na câmara 1, com um ionizador localizado no fundo da 
caixa as partículas contaminadas são atraídas e sugadas para a 
câmara 2 sendo assim descartadas, a água livre dessas 
partículas segue para a câmara 3 onde ela passa por uma 
exposição a radiação UV, tornando-a apta ao reuso. Cada câmara 
possui uma capacidade de 600 litros de água.
Figura 36 - pele de vidro laminado
Fonte: elaborado pela autora
Blocos maciços cerâmico
Guias fixadas
nas paredes e
piso
Poliestireno expandido
Montantes
instalados a cada
60cm de distância
Lã de vidro
Placas de gesso
12,5mm1
2
3
4
5
6
7
8
39
CÂMARA 1
CÂMARA 2
CÂMARA 3
Filtro
Água coletada dos banhos
Partículas descartadas
Água apta para reuso
Banheiras
Figura 34 - esquema do sistema de desinfecção e tratamento de água
Fonte: elaborado pela autora
Fonte: elaborado pela autora
Figura 35 - parede externa em tijolo maciço cerâmico e interna em drywall
te
cn
o
lo
gi
as
 p
ro
p
o
st
as
23
	Página 1
24 - Michelle - (ALTERADA).pdf
24
 O setor possui acesso restrito a funcionários e 
colaboradores.
 Refeitório, Sala de descanso e Vestiário para uso dos 
funcionários.
 Lavanderia e Depósito e Sala de Circuito Interno de 
Monitoramento 24h dos animais em observação.
 Sala do Diretor/Gerente onde ficam de posse do mesmo 
d o c u m e n t a ç õ e s p e r t i n e n t e a o f u n c i o n a m e n t o d o 
estabelecimento.
 Acesso exclusivo para o Setor Hospitalar.
 Depósito externo para armazenamento de resíduos 
sólidos infecto contagiosos, até o momento da coleta. 
PLANTA SETOR ADMINISTRATIVO
planta setor administrativo
e hospital veterinário
12
34
56
78
12
34
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Inclinação 6.18%
P
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ss
e
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 i :
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K
K
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8
7.05 1.05 2.00 2.40 2.00 2.45 2.00 1.80 1.00 1.00 1.00
0.56
7.04
0.12
4.23
0.12
4.10
0.12
4.40
0.12
2.00
0.12
1.80
0.12
24.30
2.70
3
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1.
62
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0
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2 1
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1
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.0
6
0.77
1.00
0.90
1.00
0.90
1.00 1.00 1.60
0.62
2.10 1.00 2.10 1.30 2.10
0.83 0.90 0.93
1.30
0.65
1.30
0.87
1.30
0.60
1.30
0.69
2.00 1.45 1.00
0.45
2.10 1.60
0.50
1.00
0.25
2.50
0.25
18.13 20.01
5,70
0
.2
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2
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.2
5
1
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.2
5
0.25 3.77 0.12 5,00
9,14
4.60 1.60
0.75
1.60 0.58
0.25
5.82
0.12
2.28
0.12
5.85
0.25
3.19
0.25
1.06
0.12
4.46
0.12
3.68
0.12
3.38
0.12
1.62
0.12
4.20 1.00
0
.2
5
2
.5
0
0
.2
5
536
537.0
536
537
536.1
537.0
537.0
537.2
537.0
537,50
536
536.1
536 536
536
536.1
536.1
536
537.2
536
536
536.1
536.1
R 3,323
W WW
0.25
3.60
0.25
2.03 3.68 2.58
2.40
2.313.13
3.681.40 2.58 7.49
4.20
0.25
2.68
0.25
1.72
0.25
2.44 4.93
29.00
SALA DO DIRETOR
A = 18.00 m2
REPOUSO
 FUNCIONÁRIOS
A = 27.80
CENTRO CIRÚRGICO
A =12.00 m2
CENTRO
CIRÚRGICO
A = 13.60m2
A
N
T
E
C
Â
M
A
R
A
A
 =
6
.6
0
m
2
DEPOSITO
DE LIXO
WC MASC.
A = 14.75 m2
REFEITÓRIO /
COZINHA
A = 52.80 m2
LAVANDERIA
A = 8.90 m2
DEPÓSITO
A = 13.00 m2
CENTRAL DE
MONITORAMENTO 24h
A = 11.00 m2
WC PNE
A = 6.40 m2
CONSULTA
A =13.50 m2
CONSULTA
GATOS
A = 10.00 m2
A
S
S
E
P
S
IA
A
 =
 4
.0
0
 m
2
RAIO X
A = 10.00 m2
P
R
E
P
A
R
O
 D
E
P
A
C
IE
N
T
E
S
A
 =
 1
3
.6
0
m
2
TERAPIAS
A = 24.00 m2
ULTRASSOM
A = 10.30 m2
WC
A = 3.40 m2
A = 20.40 m2
CIRCULAÇÃO DE INFECCIOSOS A = 12.60 m2
RECEPÇÃO E ESPERA
INFECCIOSOS
A = 24.80 m2
CIRCULAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
A =32.60 m2
WC FEM
A = 18.20 m2
CIRCULAÇÃO DE CLIENTES E FUNCIONÁRIOS
A = 40.50 m2
E
S
T
E
R
IL
IZ
A
Ç
Ã
O
A
 =
 6
.7
0
 m
2
ÀREA DE CARGA E DESCARGA
SALA DE COLETA E
ANÁLISE
a =12.50 M2
BAIA
1.75 m2
CONSULTÓRIO
INFECCIOSOS
A = 10.00 m2
 A = 13.00 m2
RECEPÇÃO
A = 18.90 m2
ESPERA GATOS
A = 8,40 m2
ESPERA CACHORROS
A = 46,40 m2
BAIA
GATOS
1m2
BAIA
EXÓTICO
1m2
A=8.75 m2
TRIAGEM
A = 4.90 m2
WC
A=3.10m2INTERNAÇÃO
INFECCIOSOS
A = 10.00 m2
R
E
V
E
L
A
Ç
Ã
O
A
 =
 4
.6
0
 m
2
CONSULTA
A =13.00 m2 CONSULTAA =14.00 m2
BAIA
CÃES 3m2
BAIA
CÃES 2m2
BAIA
CÃES 3.7m2
BAIA
1.75 m2
PROJEÇÃO
JANELAS ALTAS PARA ILUMINAÇÃO
NATURAL DOS AMBIENTES INTERNOS
A
R
M
A
Z
E
N
A
G
E
M
A
 =
 6
.5
0
 m
2
BAIA
GATOS
1m2
BAIA
GATOS
1m2
BAIA
GATOS
1m2
BAIA
EXÓTICO
1m2
BAIA
EXÓTICO
1m2
LEGENDA
INFECTOCONTAGIOSOS
ACESSO FUNCIONÁRIOS
NÃO CONTAGIOSOS
 A sala de espera para cães e demais animais devidamente 
engaiolado.
 Centro cirúrgicos, depósito, isolamento, abrigos e preparo de 
médico e animais possuem apenas acesso profissional.
 O setor possui 3 acessos públicos independentes e um de 
serviços para o acesso dos funcionários, a devida remoção de 
Resíduos provindos dos atendimentos.
 Sala de espera de Infecto-contagiosos na Fachada Leste que 
também possui um acesso isolado para casos já diagnosticados, o 
setor de infectocontagiosos tem suas instalações (recepção, wc, 
consultório e internação) totalmente isoladas das dependências do 
hospital. Sala de espera para gatos com seu ambiente de consulta 
exclusivo para a espécie.
 O Acesso Geral e de Emergência na Fachada Sul, onde os 
animais são direcionados para uma sala de triagem para diagnóstico e 
ser encaminhado para o devido setor que podem ser: 
 O corredor que abriga a sala de terapias, exames médico e 
laboratoriais possuem acesso público, conectado com as salas de 
espera.
 Todas as salas são compostas com os equipamentos 
necessários para cada tipo de atendimento conforme O Decreto 
Estadual de Nº 40.400, de 24 de outubro de 1995 
PLANTA SETOR
HOSPITAL VETERINÁRIO
	Página 1
25 - Michelle - (ALTERADA).pdf
25
PLANTA SETOR
PET SHOP E CAFÉ
planta setor 
pet shop e café
1
2
3
4
5
6
7
8
77
8
Q
8 8
5.90 1.47 5.90 5.65 4.00
0.67
4.00 1.35
0
.5
00
.3
10
.5
0 0
.4
20
.5
0 0
.3
00
.5
0
0
.1
5
0
.4
0
1
.6
0
0
.8
6
2
.0
0
0
.2
0
2
.0
0
0
.2
0
2
.0
0
0
.7
5
0.12
4.88
0.12
2.27
0.25
8.17
0.25
11.25
0.12
1
9
.4
0
0
.1
2
2
.5
0
0
.1
2
4
.4
6
0
.2
5
20.12 11.38
31.50
0
.8
2
2
6
.6
2
0
.3
4
1
.6
0
2
0
.1
1
1
.2
9
2
.0
0
1
.2
8
6
.0
0
1
.8
0
7
.8
0
3.60
7
.8
7
3.60
4
.6
0
7.30 2.75
35
36
37
38
39
40 41
42
43
ACESSO PÚBLICO
ACESSO FUNCIONÁRIOS
35 - LOJA
36 - WC MASC.
37 - WC FEM
38 - RECEPÇÃO BANHO E HOSPEDAGEM
39 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
40 - BANHO E TOSA
41 - ESPERA PARA ATENDIMENTO
42 - SALA ANIMAIS EXÓTICOS
43 - CAFÉ LOUNGE
LEGENDA
12
34
56
78
12
34
56
78
Inclinação 6.18%
P
a
ss
e
io
 i :
3.
8
4
%
534.60
 
 Localiza-se também neste setor a sala com os 
equipamentos para desinfecção da água provinda dos banhos 
dos cachorros (ver Capítulo de Tecnologias Aplicadas). 
 Sala de espera e recepção dos animais em entrada para 
o setor de hospedagem e daay care.
 O acesso pelo público pode ser feito diretamente da rua, 
dos estacionamentos localizados no complexo através de 
rampas em conformidade com a NBR 9050 de acessibilidade.
Pelo café também possível ter acesso através de um passeio 
que interliga o hospital ao setor do Pet Shop. Funcionários e 
entregas de abastecimento possui um acesso pelo fundo do 
setor com porta de acesso com sistema de clausura para maior 
segurança dos animais.
 O setor oferece os mais variados produtos para o setor 
veterinário de animais domésticos e exóticos, serviços de banho 
e tosa e um café lounge para eventuais lanches durante a estada 
no complexo.
 Na loja seu mobiliário é disposto em corredores que são 
separados em acordo com cada espécie.
99
	Página 1
26 - Michelle - (ALTERADA).pdf
e adestramento
planta setor hotel
ACESSO PÚBLICO
ACESSO FUNCIONÁRIOS
VENTOS LESTE PREDOMINANTES
LEGENDA
44 - ARMAZENAMENTO E
PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS
45 - ADESTRAMENTO
46 - CANIL PEQUENO PORTE
47 - ÀREA EXTERNA PEQUENO
PORTE
48 - CANIL MÉDIO PORTE
49 - ÀREA EXTERNA MÉDIO
PORTE
50 - CANIL GRANDE PORTE
51 - ÀREA EXTERNA GRANDE
PORTE
52 - GATIL
53 - ÀREA EXTERNA GATOS
54 - VIVEIRO AVES
55 - VIVEIRO ROEDORES
56 - VIVEIRO AQUÁTICOS
57 - VIVEIRO PEÇONHENTOS
58 - SISTEMA DE ENCLAUSURA
PARA ACESSO, MAIOR
SEGURANÇA.
59 - CIRCULAÇÃO
LEGENDA
12
34
56
78
12
34
56
78
Inclinação 6.18%
P
a
ss
e
io
 i :
3.
8
4
%
534.60
 
 Cada uma dessas alas abriga os cachorros separando-os por porte físico adequando assim todo seu mobiliário e espaço físico das baias, uma ala reservada para gatos e uma 
para animais exóticos separados por espécies. 
 As alas de cachorros e gatos possui uma àrea exclusiva para lazer e atividades dos animais ainda não socializados ou que por qualquer outro motivo necessitam ser isolados 
dos demais.
 O setor de hospedagem é composto por 5 alas orientadas de leste a oeste, com fachada frontal sul e norte em fachada cega evitando contato visual dos animais, providas de 
altas aberturas para permitir a saída do ar quente. Na face leste possui uma janela de venezianas articuláveis,que permitem a abertura seletiva para renovar o ar interno dos abrigos
 O setor é provido ainda de um grande parque composto por mobiliarios para atividades dos animais e um 
setor individual para adestramento.
 O acesso dos animais provém do Pet Shop e proprietários caso queiram visitá-los em horários pré 
determinados, terão acesso pela rampa que obedece normas de acessibilidade que se encontra no Café Lounge e 
possui sistema de enclausura para maior segurança dos animais.
 E para apoio o Setor possui uma sala exclusiva para armazenamento e preparação do alimento servido aos 
animais hospedados.
26
A
B
C
D
E F
G
H
I
J
1
7
0.38
0.50
0.62
0.50
0.62
0.50
0.25
8.32
0.25
1.14 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.14
0.90
0.40
1.00
0.37
1.00
0.63
1.00
0.63
1.00
0
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1.00 0.12
1.00 0.12
1.00 0.12
0
.1
2
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.0
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2
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0
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2
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0
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2
24.55
2
7
.7
5
0.
12
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,0
0
2.5
0
1.0
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0.3
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2.0
5
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3.8
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2.50
1.00
0.301.55
2.000.2
5
3.80
2.50 1.00
0.30
0.25
2.00 1.55
3.80
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1.00
0.30
1.55
2.00
0.25 3.80
1.
25
1.
50
1.
90
1.
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2.
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1.
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1.
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1.
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1.
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1.
30
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50
1.
30
1.
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1.
50
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1.60
4.00
1.60
4.00
1.60
4.73
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1.60
4.45
1.60
4.45
1.60
5.42
6
.2
2
1
.6
0
5
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0
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0
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5.
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1.
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4.
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1.
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4.
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0.
25
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.3
4
0.
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3.
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0.
12
3.
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0.
12
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0.
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0.30
3.54
0.25
0.
12
0.
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0.
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0.
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537.1
537.0 537.0
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47 48
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50
51
52 53
54
55
56
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5944
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27 - Michelle - (ALTERADA).pdf
fa
ch
ad
as
27
elevação norte
elevação sul
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28
elevação oeste
elevação leste
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29 - Michelle - (ALTERADA).pdf
29
co
rt
es
corte AA
corte CC
corte BB
corte DD
	Página 1
30 - Michelle - (ALTERADA).pdf
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01 02 03
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06 07 08
07
08
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IM
AG
EN
S
 3
D
	Página 1
31 - Michelle - (NOVA).pdf
Figura 1– Arte rupestre do período paleolítico.
Figura 4 – RSPCA Inserção Urbana.
Figura 5 – RSPCA Implantação do projeto
Figura 2 – Relação do ser humano com animal de estimação.
Figura 8 – RSPCA – Plasticidade
Figura 3 – Dados apresentados pela COMAC e SINDAN
Figura 6 – RSPCA - Alas de abrigo 
Figura 7 – RSPCA - Ala de abrigo e esquema térmico e acústico
Figura 9 – Hospital Veterinário Santa Catarina – Inserção Urbana
Figura 10 – Hospital Veterinário Santa Catarina - Fachada frontal. 
Figura 11 – Hospital Veterinário Santa Catarina - Corredor de acesso a 
ala de internação de infecciosos
Figura 13 - Hospital Veterinário Santa Catarina - Planta Pavimento 
Superior.
Figura 14 - Relação do município com o estado e o país.
Figura 16 – Localização do terreno
Figura 17 – Mapa de sistema viário 
 
Figura 12 - Hospital Veterinário Santa Catarina - Planta Baixa.
Figura 15 – Zona de confluência das duas principais rodovias.
Figura 18 – Mapa de uso e ocupação do solo
Figura 19 – Mapa de gabarito de altura
Figura 20 – Equipamentos Urbanos
figuras e tabelas
Figura 30 - Croquis de evolução
 
Figura 32 – Painéis fotovoltáicas 
Figura 33 – Telha termoacústica “Tipo Sanduíche”
Figura 34 – Esquema do Sistema de desinfecção e 
tratamento de água
Figura 25 – Corte FF
Figura 27 – Foto - Vista 1
Figura 28 – Foto - Vista 2
Figura 31 – Setorização e Volumetria
Figura 29- Foto - Vista 3
Figura 21 – Insolação
Figura 22 – Topografia
Figura 23 – Corte AA
Figura 24 – Corte BB
Figura 26 – Foto - ponto de vistas do terreno
Figura 35 – Detalhe parede externa e interna
Figura 37 – Cobogó
Figura 38 – Estrutura metálica
Tabela 1 - Setor administrativo / apoio
Tabela 2 - Setor hospital veterinário
Tabela 3 - Setor pet shop - loja e banho e tosa
LISTA DE TABELAS
Figura 36 – Pele de vidro
Tabela 4 - Setor hotel, creche e adestramento
10
08
08
08
10
10
10
10
11
11
13
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