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CAPÍTULO III codigo penal comentado

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CAPÍTULO III
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Reingresso de estrangeiro expulso
 Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso:
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena.
Núcleo do tipo: o núcleo do tipo é reingressar, de maneira que o legislador exige nova entrada do estrangeiro em território nacional após dele ter sido efetivamente saído por razão de expulsão.
Considera-se território nacional os espaços terrestre, aéreo marítimo e fluvial onde o brasil exerce sua soberania, incluindo-se o território por extensão ou por ficção(embarcações ou aeronaves) . 
O bem jurídico tutelado é a administração da justiça em seu sentido lato, pois são protegidas a autoridade e a eficácia das medidas administrativas de expulsão de migrantes ou visitantes.
Importante salientar que os arts.192 a 206 que tratam da expulsão, estabelecem a necessidade de instauração de um Inquérito Policial de Expulsão pela Polícia Federal, bem como analise e decisão pelo ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, não sendo mais competência do Presidente da Republica. 
Sujeitos: sujeito ativo é especial, pois apenas o estrangeiro que tenha sido anteriormente expulso poderá ser autor do crime. Outras pessoas qualquer que poderão ser participes (arts.29 e 30,CP) mas nunca coautores. 
Sujeitos passivo é o estado, que vê atacado o respeito as suas decisões soberanas. 
Elemento subjetivo: o elemento subjetivo é o dolo, a vontade livre e consciente por parte do agente estrangeiro de reingressar no território nacional após dele ter sido expulso. A ausência sobre tais elementos conduzirá ao erro de tipo (art.20). Se o estrangeiro equivocadamente imaginar que seu reingresso foi autorizado, poderá incorrer em erro de proibição (art.21,CP). Não se exige elemento subjetivo especial e não se pune a modalidade culposa. 
Consumação e tentativa: consuma-se o crime com a efetiva entrada do estrangeiro expulso no território nacional, ainda que nele permaneça por pouquíssimo tempo. Assim, basta constatar a efetiva transposição de nossas fronteiras para que o crime esteja consumado, não sendo necessário ultrapassar a área de imigração de portos, aeroportos ou postos de fiscalização rodoviários. 
A doutrina, pacificamente, afirma cabível a tentativa em razão de entender o crime como plurissubsistente. 
Classificação: crime próprio, mas especificamente de mão própria; formal; doloso; comissivo, instantâneo, havendo entendimento jurisprudencial no sentido de ser ele permanente, de forma que seria admissível prisão em flagrante a qualquer tempo; plurissubsistente. 
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Denunciação caluniosa
 Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
 Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
 § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
 § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
 
Objetividade jurídica: Pode-se dizer que o crime de denunciação caluniosa é de, no mínimo, dupla objetividade jurídica, pois o tipo penal protege dois ou mais bens jurídicos. A vitima da denunciação caluniosa poderá se habilitar como assistente de acusação na ação penal correspondente. 
Núcleo do tipo: o delito só se caracteriza se o sujeito passivo for determinado ou, ao menos, determinável, se houver a imputação de crime, e se o agente souber da inocência do imputado.
“Dar causa” é originar, motivar ou provocar a ocorrência de uma das hipóteses previstas no tipo. Dar causa a investigação policial é mais do que simplesmente noticiar um fato á autoridade policial. Se esta arquivou liminarmente o boletim de ocorrência ou a petição de requerimento de instauração, não há alar no crime em estudo, pois este só se verifica quando a conduta do agente teve alguma consequência, isto é, quando efetivamente tenha havido alguma investigação. Pode haver, no caso, tentativa. Não é necessária a instauração de inquérito policial. Diferente é a hipótese de ação penal. Esta há de ter sido instaurada, vale dizer, deve haver despacho determinando a citação do imputado. Se houver rejeição liminar da queixa ou ação penal subsidiária da publica, não estará configurado o crime de denunciação caluniosa, pois não houve instauração da ação penal. 
O atingido pela manobra espúria há ser pessoa certa e determinada. Não há denunciação caluniosa contra pessoa incerta. Todavia, se a pessoa for determinável, como no caso do coletivo de vereadores de uma pequena cidade, o crime poderá se configurar. 
Em quaisquer das hipóteses referidas no art.339 do CP, é indispensável que a imputação se refira a fato criminoso. Se o fato tipificar uma contravenção, o crime se perfaz na sua forma minorada ou privilegiada (§2°). Assim a investigação administrativa, o inquérito civil ou a ação de improbidade hão de ter como mote um fato definido como crime (caput) ou contravenção (§2°). Fora dai não há denunciação caluniosa. 
a denunciação caluniosa se distingue da calunia porque nesta o agente, embora faça a falsa imputação de crime contra alguém, não dá causa á instauração de investigação policial ou a processo judicial. Tudo fica na esfera da ofensa á honra alheia. Mas é perfeitamente possível que de uma calunia possa nascer um processo judicial ou uma investigação policial. Nessa hipótese será necessário verificar o dolo do agente, pois, como é sabida, a denunciação caluniosa pode surgir indiretamente, isto é, por meio de terceiro que, enganado, ou sabidamente ingênuo, leva o fato ao conhecimento da autoridade policial. Nesse caso, respondera pelo crime de denunciação quem propalou a calunia. Esta, porem, ficara absorvida por aquele. Distingue-se a denunciação da falsa comunicação de crime ou contravenção, pois nesta não há pessoa certa e definida (ou definível) que é atingida pela falsa imputação de crime. Ademais, no crime previsto no art.340, o agente sabe mais, no crime não verificou. Na figura típica do art.339 o crime pode ter ocorrido, mas a imputação a determinada pessoa é que é falsa. 
Vale lembrar que em se tratando de representação por ato de improbidade na qual haja a falsa imputação de fato que não seja crime, o agente responderá pelo delito previsto no art.19 da lei nº 8.429/92.
Elemento subjetivo: A denunciação caluniosa, como regra, só se configura como dolo direto do agente no que diz com o conhecimento da inocência. O estado de duvida afasta o crime. Também afasta a denunciação caluniosa quando se trata de falsa afirmação de crime inexistente por parte da autoridade policial para deslegitimar a confissão extrajudicial. O direito de autodefesa exclui o dolo necessário à caracterização da denunciação. 
Consumação e tentativa: A doutrina , em uníssono, afirma ser possível a ocorrência da tentativa, pois o crime em apreço é material na medida em que o resultado da instauração de investigação policial. Processo judicial, investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa é exigido. Pode ocorrer a tentativa quando o agente promova a delação, mas esta é liminarmente rejeitada, sem dar causa a qualquer das consequências previstas no tipo. 
Forma qualificada: o anonimato, que é vedado pela CF (art.5º,IV), quando utilizado para a perpetração da denunciação caluniosa agrava a pena em 1/6. Idem, quando o agente se vale de nome suposto (inventado). Justifica-se a especial majoração punitiva não apenas em razão do maior trabalho que a justiça terá para desvendar crime., mas em razão da dissimulação que merece especial reprovação. 
Forma privilegiada: a pena é diminuída pela metade se a falsa imputação é da prática de contravenção. A economia punitiva gira em torno do desvalor daação e do desvalor do resultado. Se este é menor, justificar-se plenamente a minoração da pena, que, nos termos do art. 89 da lei nº 9.099/95, poderá comportar a suspensão condicional do processo. Não é o caso de se descriminalizar essa modalidade de ação como, invocando simetria de tratamento com a calunia, pois aqui a maquina da justiça é movimentada e as consequências são mais gravosas para a vitima que na calunia. 
Classificação: trata-se de crime comum; (pois pode ser praticado por qualquer pessoa); unissubjetivo ( pode ser cometido por uma ação; material, na medida em que implica na produção de um resultado(investigação policial; processo judicial etc.); plurissubsistente, pois a ação criminosa pode ser fracionada; e instantâneo, pois se esgota com o resultado. 
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Comunicação falsa de crime ou de contravenção
 Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
 Provocar - é sinônimo de dar causa suscitar e motivar.
Autoridade - deve ser aquela encarregada da persecução penal em sentido amplo, aqui abrangida a autoridade policial, judiciária, bem como o Ministério Público.
Núcleo do tipo: aquele que dá causa á ação da autoridade (policial ou qualquer outra) por conta da falsa comunicação de crime ou contravenção, isto é que sabe não ter ocorrido, incide nas penas cominadas no art.340. Se houve crime ou contravenção diverso da comunicação realizada pelo agente á autoridade, não se configura o tipo penal em apreço, pois os cidadãos comuns, sobretudo os mais humildes, além de não conhecerem as especificidades e sutilezas do direito, não tem a obrigação de fazer a correta tipificação do que veem. Não há necessidade de que tenha sido formalizado inquérito policial, ou mesmo que tenha
sido oferecida denúncia em juízo, pois o tipo penal faz referência tão somente à ação, ou seja,
qualquer comportamento praticado pela autoridade destinado a apurar a ocorrência do crime ou da contravenção penal, falsamente comunicado(a).
O agente comunica, portanto, à autoridade a ocorrência de um crime ou de uma contravenção penal que não ocorreu, fazendo com que o Estado pratique, em vão, qualquer ação no sentido de elucidar os fatos.
Deverá, ainda, o agente, ter a certeza de que o crime ou a contravenção comunicado(a) à autoridade não se verificou, pois, se houver dúvida quanto à sua existência, não se poderá cogitar da infração penal em estudo. Assim, imagine-se a hipótese daquele que, supondo-se vítima de um crime de furto, provoque a ação da autoridade, sendo que, mais tarde, vem a descobrir que havia esquecido, por exemplo, sua
carteira no paletó de seu terno que se encontrava guardado no armário. Dessa forma, deve atuar com dolo direto.
Não haverá o delito, por exemplo, se o agente comunica à autoridade policial a existência de
um roubo quando, na realidade, ocorreu um furto, pois que essencialmente idênticos. Não se
exige de qualquer pessoa um conhecimento técnico a ponto de fazer com que seja
responsabilizada por uma capitulação equivocada da infração penal praticada, mas que, na sua
essência, diz respeito àquela efetivamente cometida. Se o fato apontado for essencialmente
diferente, haverá crime.
Sujeitos: Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do delito de comunicação falsa de crime ou de contravenção, não exigindo o tipo penal em estudo qualquer qualidade ou condição especial.
O sujeito passivo é o Estado.
Elemento Subjetivo: O dolo (direto) é o elemento subjetivo exigido pelo tipo penal sub examen, não havendo previsão para a modalidade de natureza culposa. Assim, o agente deverá ter conhecimento de todos os elementos que integram a figura típica,
pois, caso contrário, poderá ser arguido o erro de tipo, a exemplo daquele que provoca a ação da autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime que acreditava ser verdadeira.
Consumação e tentativa: Entendemos que o delito se consuma não com a mera provocação, mas sim quando a autoridade, efetivamente, pratica alguma ação no sentido de apurar o cometimento do crime ou
da contravenção que lhe foi falsamente comunicado(a) pelo agente.
Tratando-se de crime plurissubsistente, será possível o reconhecimento da tentativa.
Classificação: Crime comum no que diz respeito ao sujeito ativo e próprio quanto ao sujeito passivo; doloso; comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria, nos termos do art. 13, § 2º,
do Código Penal); instantâneo; de forma livre; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte
(dependendo dos atos praticados pela autoridade, poderá ser considerado não transeunte). 
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Auto-acusação falsa
 Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:
 Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.
Acusar-se - é a conduta do sujeito que se autoincrimina, chamando a si um crime que não praticou, seja porque inexistente, seja porque o autor foi outra pessoa.
Núcleo do tipo: O delito de autoacusação falsa encontra moldura no art. 341 do Código Penal. Embora não muito comum, são diversos os motivos que podem levar alguém a se autoacusar falsamente: razões de natureza pecuniária, mercenária, a exemplo daquele que recebe alguma vantagem para assumir um crime praticado por outra pessoa; espírito de sacrifício, quando um pai, por exemplo, diz ser o autor do crime cometido por seu filho. Para evitar esse tipo de comportamento, que atinge, diretamente, a administração da Justiça, foi criado o delito tipificado no art. 341 do Código Penal, do qual podemos destacar os seguintes elementos:
 a) a conduta de se acusar;
b) perante autoridade;
 c) de crime inexistente;
 d) ou praticado por outrem.
Essa autoacusação deverá ser levada a efeito perante a autoridade. Na verdade, não é qualquer autoridade, mas, sim, aquela que tem os poderes necessários para verificar a existência do crime, vale dizer, as autoridades policial e judiciária, bem como o Ministério Público, pois cuida-se de um crime contra a administração da Justiça. Se o agente, por exemplo, atribui, falsamente, a si mesmo a prática de um crime perante um prefeito municipal, entendemos que não haverá o delito em exame. 
Não haverá o crime em foco se o agente se autoacusar falsamente de contravenção penal. Só a falsa autoimputação de crime tipifica o delito em exame.
Elemento subjetivo: o crime em exame é doloso, representando pela vontade de se autoacusar falsamente. Se houver coação ou qualquer constrangimento que vicie a vontade do agente, o dolo fica afastado. Não havendo previsão para a modalidade de natureza culposa.
Sujeitos:
 Sujeito ativo é qualquer pessoa. Deve ser ressaltado, no entanto, que o autor, ou mesmo o partícipe do crime efetivamente cometido, não pode praticar a infração penal tipificada no mencionado art. 341, pois são elementares do tipo a autoacusação de crime inexistente ou praticado por outrem. Se o agente, no entanto, praticou o delito, o que faz, na verdade, é confessá-lo perante a autoridade, como é cediço, e não se autoacusar falsamente, já que o fato é verdadeiro.
 O sujeito passivo é o Estado. 
Consumação e tentativa: O delito se consuma no momento em que a autoacusação falsa é levada ao conhecimento da autoridade competente, independentemente de que esta última tenha tomado qualquer providência no sentido de apurar os fatos. Dependendo da forma como o delito for praticado (escrita, verbal etc.), será possível ou não o reconhecimento da tentativa.
Classificação: Crime comum, no que diz respeito ao sujeito ativo e próprio quanto ao sujeito passivo; doloso; comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria, nos termos do art. 13, § 2º, do Código Penal); instantâneo; de forma livre; monossubjetivo; monossubsistente ou plurissubsistente (pois o delito pode ser praticado de diversas formas – verbal, escrita etc.);transeunte (dependendo da forma como o delito é praticado, haverá possibilidade de realização de perícia, passando, então, a ser considerado não transeunte).
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Falso testemunho ou falsa perícia
 Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)
 § 1° As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
 § 2° O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)
Núcleo do tipo: O Código Penal, com a finalidade de preservar a busca da verdade o delito de falso testemunho ou falsa perícia.
A conduta prevista pelo tipo penal em estudo diz respeito ao fato de fazer afirmação falsa, isto é, que não condiz com a realidade, mentindo sobre determinado fato, negar um fato que ocorreu, não reconhecendo a sua veracidade, ou mesmo se calar, impedindo, com o seu silêncio, que os fatos cheguem ao conhecimento daquele que irá proferir o julgamento.
Percebe-se, portanto, que, de um lado, temos o crime de falso testemunho e, de outro, o de falsa perícia. Na verdade, a qualidade de perito seria o gênero, de onde seriam suas espécies o perito (em sentido estrito, abrangendo, aqui todas as perícias que não dissessem respeito à contabilidade, tradução e interpretação), bem como o contador, o tradutor e o intérprete.
A conduta prevista pelo tipo penal deve ser levada a efeito em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial ou em juízo arbitral. Processo judicial é aquele cuja tramitação ocorre em juízo (cível ou criminal), competindo sua direção a um Juiz de Direito; processo administrativo diz respeito a todo aquele que ocorre no âmbito da Administração Pública, que não tenha cunho judicial; o inquérito policial é presidido pelo delegado de polícia, que tem por finalidade produzir as provas necessárias a fim de justificar o oferecimento da denúncia, permitindo, assim, o início da persecutio criminis in judicio; juízo arbitral é aquele capaz de dirimir extrajudicialmente os litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. 
Objeto jurídico É a administração da justiça.
Objeto material pode ser o depoimento, o laudo, o cálculo ou a tradução.
Sujeitos: sujeito ativo é somente a testemunha, o perito, o contador, o tradutor ou o intérprete.
Sujeito passivo é o Estado. Secundariamente, pode ser a pessoa prejudicada pela falsidade produzida.
Consumação e tentativa: o crime se consuma quando houver a prática de qualquer das condutas previstas no tipo, ainda que não ocorra efetivo prejuízo material para o Estado ou para terceiros. Não admite tentativa. 
Causas de aumento de pena
A pena é aumentada de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta (§ 1.º).
Causa de extinção da punibilidade
Se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade, o fato deixa de ser punível (§ 2.º).
Classificação: Crime de mão próprio, portanto, próprio; doloso; comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria), ou omissivo próprio (na hipótese em que o agente, por exemplo, se cala sobre a verdade); instantâneo; de forma livre; monossubjetivo; monossubsistente; não transeunte.
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 Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação
 Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.
 Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. 
Núcleo do tipo: Quebrando a regra da teoria monista ou unitária, constante do art. 29 do Código Penal, em virtude da qual todos aqueles que concorrem para a prática da infração penal devem por ela responder na medida de sua culpabilidade, o art. 343 do mesmo diploma legal prevê como delito autônomo aquilo que seria considerado uma modalidade de participação. De acordo com a redação desta última figura típica, determinada pela Lei nº 10.268, de 28 de agosto de 2001, podemos apontar os seguintes elementos: a) a conduta de dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem; b) a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete; c) para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação. O núcleo dar significa entregar; prometer nos dá a entender que a entrega do dinheiro ou outra vantagem indevida ocorrerá no futuro; e oferecer diz respeito a uma proposta de entrega mais imediata. O agente dá, oferece ou promete dinheiro (cédulas ou moedas aceitas como meio de pagamento) ou qualquer outra vantagem (que deverá, obrigatoriamente, possuir natureza econômica, tendo em vista que devemos levar a efeito uma interpretação analógica, considerando o dinheiro como a fórmula exemplificativa, e a outra vantagem como a fórmula genérica, que deverá possuir a mesma natureza).
O suborno deve ser dirigido finalisticamente a fazer com que a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete faça afirmação falsa, negue ou cale a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação. Caso esses último, em virtude do suborno, venha a praticar o crime de falso testemunho ou falsa perícia, deverão ser responsabilizados de acordo com o tipo do art. 342 do Código Penal, enquanto o corruptor ativo praticará a infração penal prevista no art. 343 do mesmo estatuto, razão pela qual se conclui ter havido quebra da teoria monista ou unitária, lembrando que a lei penal considerou mais grave o comportamento do corruptor em oferecer dinheiro ou outra vantagem, do que o falso testemunho ou a falsa perícia, tendo em vista ser a pena cominada ao art. 343 (reclusão, de 3 a 4 anos, e multa) superior àquela prevista no art. 342 (reclusão, de 2 a 4 anos, e multa).
Objeto jurídico é a administração da justiça 
Objeto material pode ser a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete. 
Elemento subjetivo do tipo específico é a vontade de prejudicar a administração da justiça.
Sujeitos: Sujeito ativo é qualquer pessoa.
Sujeito passivo é o Estado. Secundariamente, pode ser a pessoa prejudicada pela falsidade produzida. 
Consumação e tentativa: O delito se consuma quando o agente, efetivamente, dá, oferece ou promete dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, tradutor, contador ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação.
O delito é de natureza formal, consumando-se ainda que a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete não pratique o comportamento solicitado pelo sujeito ativo. A dação, o simples oferecimento e mesmo a mera promessa de pagamento em dinheiro ou outra vantagem para que venha a ser praticado o falso testemunho ou a falsa perícia já são suficientes para efeitos de reconhecimento da consumação do crime. A possibilidadede tentativa deverá ser analisada caso a caso, dependendo da forma como o delito for praticado.
Causas de aumento de pena
A pena é aumentada de um sexto a um terço, se o crime é praticado com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta (parágrafo único).
Classificação: Crime comum no que diz respeito ao sujeito ativo e próprio quanto ao sujeito passivo; doloso; comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria, nos termos do art. 13, § 2º, do Código Penal); instantâneo; de forma livre; monossubjetivo; monossubsistente ou plurissubsistente (dependendo da forma como o delito é praticado, havendo ou não possibilidade de fracionamento do iter criminis); transeunte.
Coação no curso do processo
 
 Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Núcleo do tipo: A violência referida pelo tipo penal é aquela de natureza física, dirigida contra uma pessoa,
que se constitui em agressões características do delito de lesões corporais ou mesmo da contravenção penal de vias de fato, a exemplo dos empurrões, tapas etc. A grave ameaça diz respeito à prática de um mal futuro e grave e pode ser praticada diante das hipóteses previstas no art. 147 do Código Penal, vale dizer, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico. Tem-se entendido que a promessa pode dizer respeito à pratica de um mal justo ou injusto, a exemplo de Guilherme de Souza Nucci, quando esclarece:
“Não se exige que se trate de causar à vítima algo injusto, mas há de ser intimidação envolvendo uma conduta ilícita do agente, isto é, configura-se o delito quando alguém usa, contra pessoa que funcione em processo judicial, por exemplo, de grave ameaça justa, para obter vantagem (imagine-se o agente que, conhecendo algum crime do magistrado, ameace denunciá-lo à polícia, o que é lícito fazer, caso não obtenha ganho de causa). Nota-se que, no caso apresentado, a conduta não é lícita, pois ninguém está autorizado a agir desse modo, buscando levar vantagem para encobrir crime alheio. Por outro lado, se a conduta disser respeito ao advogado que intimide a testemunha relembrando-a das penas do falso testemunho caso não declare a verdade, trata-se de conduta lícita, pois é interesse da administração da justiça que tal ocorra, vale dizer, que diga a verdade do que sabe.”
A utilização da violência ou da grave ameaça deve ser dirigida finalisticamente no sentido de obter algum favorecimento de interesse próprio ou alheio que esteja sendo considerado em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. A conduta do agente é dirigida contra autoridade (juiz de Direito, Promotor de Justiça, delegado de Polícia, defensor público etc.), parte (autor e réu), ou contra qualquer pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral, a exemplo do que ocorrem com os peritos, escrivães, escreventes, oficiais de justiça, jurado etc. O processo judicial pode ter qualquer natureza (civil ou penal). Embora pela redação do art. 344 do Código Penal sejamos levados a acreditar na existência de um “processo policial”, na verdade, refere-se o artigo em exame ao inquérito policial. Processo administrativo, conforme assevera Hungria, “é o que se destina à apuração de ilícito administrativo ou disciplinar, para ulterior julgamento na própria órbita da chamada jurisdição administrativo.” Juízo arbitral é aquele capaz de dirimir extrajudicialmente os litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis, nos termos constantes da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispõe sobre a arbitragem.
A Administração Pública é o bem juridicamente protegido pelo tipo penal que prevê o delito de coação no curso do processo ou, mais especificamente, a administração da Justiça.
O objeto material é a pessoa contra quem foi praticada a violência ou dirigida a grave ameaça.
Sujeitos:
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. Sujeito passivo é o Estado. (Secundariamente, pode ser a pessoa que sofreu a violência ou grave ameaça).
Elementos objetivos do tipo
Usar (empregar ou servir-se) de violência (coação física) ou grave ameaça (séria intimidação), com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa (não somente a autoridade que conduz o processo, nem tampouco só a parte nele envolvida pode ficar expostas à coação, mas também outros sujeitos que tomem parte no feito, tais como os funcionários que promovem o andamento processual, a testemunha que vai depor, o perito que fará um laudo, o jurado, dentre outros) que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. A pena é de reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Havendo o emprego de violência, no lugar da grave ameaça, fica o agente responsável também pelo que causar à integridade física da pessoa, devendo responder em concurso material.
Consumação e tentativa:
O delito se consuma quando o agente, efetivamente, utiliza a vis absoluta, ou seja, a violência física, ou a vis compulsiva, vale dizer, a grave ameaça, com a finalidade de favorecer interesse próprio ou alheio contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. Tratando-se de crime formal, de consumação antecipada, não há necessidade de que o agente, efetivamente, consiga o favorecimento de seu interesse que, se vier a ocorrer, deverá ser considerado mero exaurimento do crime.
A tentativa é admissível, tendo em vista a natureza, como norma, plurissubsistente da infração penal.
Elemento subjetivo:
O dolo é o elemento subjetivo exigido pelo tipo penal em estudo, não havendo previsão para a modalidade de natureza culposa.
No entanto, a conduta do agente deve ser dirigida no sentido de favorecer interesse próprio ou alheio, caracterizando-se o chamado especial fim de agir.
Classificação: Crime comum no que diz respeito ao sujeito ativo e próprio quanto ao sujeito passivo; doloso; comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria, nos termos do art. 13, § 2º, do Código Penal); instantâneo; de forma livre; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte.
Exercício arbitrário das próprias razões
 
 Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:
 Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.
 Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.
O Estado Moderno não pode tolerar a justiça privada, na qual, como regra, prevalece a vontade do mais forte. A partir do instante em que o Estado chamou a si a responsabilidade de distribuir a justiça, consequentemente, passou a tentar evitar a justiça privada, pois, neste último caso, verifica-se uma mistura de personagens, isto é, em uma única pessoa encontram-se fundidas as figuras do acusador e do juiz. Aquele, portanto, que tentar fazer justiça pelas próprias mãos deverá ser responsabilizado pela infração tipificada no art. 345 do CP. É necessário que a pretensão a que alude o art. 345 do Código Penal possa ser apreciada pela Justiça, pois, caso contrário, não se poderá cogitar da infração penal em estudo, a exemplo daquele que fizer justiça pelas próprias mãos a fim de satisfazer-se com o pagamento de uma dívida já prescrita ou, mesmo, uma dívida de jogo. A pretensão a ser satisfeita pode ser do próprio agente ou mesmo de terceira pessoa, desde quelegítima, como vimos.
Tratando-se de delito de forma livre, o agente poderá valer-se de diversos meios para satisfazer sua pretensão, podendo usar violência, ameaça, fraude etc. O importante é que ele mesmo faça sua própria justiça, não chamando o Estado para intervir na questão.
Não haverá a infração penal em estudo, conforme ressalva a última parte do art. 345 do Código Penal, quando a própria lei admite a possibilidade de atuação pessoal do agente, a exemplo do que ocorre quando pratica o fato em legítima defesa, exercício regular de direito etc.
Sujeitos: 
Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa.
Sujeito passivo é o Estado. Secundariamente, pode ser a pessoa contra a qual se volta o agente. 
Consumação e tentativa: O delito se consuma quando o agente, efetivamente, fazendo justiça com as próprias mãos, consegue satisfazer sua pretensão.
Será possível o reconhecimento da tentativa, haja vista tratar-se de crime plurissubsistente.
Classificação: Crime comum no que diz respeito ao sujeito ativo, bem como ao sujeito passivo; doloso; comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria, nos termos do art. 13, § 2º, do Código Penal); instantâneo; de forma livre; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte.
 Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção:
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
O tipo penal em estudo, embora mais especifico que o anterior e por muitos considerado um subtipo do exercício arbitrário das próprias razões, tem o mesmo foco protetivo que o anterior, isto é, a administração da Justiça. Contudo, centrado na proteção ao monopólio estatal para a solução dos conflitos. Valem aqui as considerações anteriores com o destaque para o fato de que o agente atenta não apenas contra outro particular, mas diretamente contra determinação judicial ou convenção. 
O objeto material do crime em exame é a “coisa própria” do agente criminoso. Sua conduta, alternativamente, consiste em tirar , suprimir, destruir ou danificar a coisa própria em mãos de terceiros por força de determinação judicial ou convenção (acordo). Diferencia-se o crime foco do furto, pois neste o objeto material do crime é a “coisa alheia” e não a própria o art.346. 
Sujeitos: Crime próprio, somente o proprietário da coisa que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção é que pode ser considerado sujeito ativo do delito tipificado no art. 346 do Código Penal.
O sujeito passivo é o Estado, bem como aquele que foi prejudicado com a conduta praticada pelo sujeito ativo.
Elemento subjetivo: E o dolo, não há qualquer fim específico no agir do agente a não ser a vontade de praticar alguma das ações descritas no tipo. 
Consumação e tentativa: O delito se consuma quando o agente, efetivamente, tira, suprime, destrói ou danifica coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção.
Será possível o reconhecimento da tentativa, haja vista tratar-se de crime plurissubsistente.
Classificação: 
Crime próprio no que diz respeito ao sujeito ativo e comum quanto ao sujeito passivo; doloso; comissivo (podendo, no entanto, ser praticado via omissão imprópria, nos termos do art. 13, § 2º, do Código Penal); instantâneo; de forma livre; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte (podendo, no entanto, em algumas situações ser considerado como não transeunte, quando o agente, por exemplo, destrói ou danifica coisa própria que se acha em poder de terceiro por determinação judicial, tendo em vista a necessidade de comprovação do fato através da prova pericial).

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