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Os princípios da Execução → → ↓ ←← ←← ↓ → → ← Não há execução sem título (Nulla Executio sine titulo): Para que ocorra a execução é necessário ter o título + obrigação + pessoas. Não há título sem previsão na lei (Nulla titulus sine lege): Para a maioria das doutrinas não é possível o título sem lei; contudo a jurisprudência já admitiu (STJ). Patrimonialidade (e o Patrimônio Mínimo): *Determina que a execução seja feita com o patrimônio do devedor e não existindo outra forma de execução. *A execução não pode impedir o devedor de ter uma vida digna. ↓ Núcleo axiológico da CR/88 Obs: EDREsp 1024691. Menor onerosidade (Proporcionalidade): Para o devedor o processo deve se desenvolver de forma menos gravosa. Atipicidade/Tipicidade das formas executivas: Os meios executivos são atípicos. Art. 536, § 1º + art. 139, IV todas as medidas. Princípio da efetividade da jurisdição ou do resultado ou da maior coincidência possível: A execução deve assegurar o resultado pratico mais próximo ao previsto originalmente (antes de ter havido a transgressão do direito). Lealdade e Boa-fé processual: As partes devem atuar de boa- fé. Ex: art. 774 CPC/ 2015. Princípio da disponibilidade da Execução: Reconhece ao credor a livre disponibilidade do processo de execução, desobrigando a execução do título, seja ele judicial ou extrajudicial. Princípio do Desfecho único: Este princípio é resultado da própria finalidade da execução forçada, a satisfação do crédito exequendo, com a realização concreta da vontade do direito substancial. Assim é que o único fim normal do processo executivo ou da fase executiva de um processo misto é a satisfação do crédito exequendo. Qualquer outro desfecho será considerado anômalo. Princípio da Autonomia X Princípio do Sincretismo: A autonomia da execução caracteriza-se por possuir finalidade e regras próprias e dessa forma, a execução consiste em processo autônomo frente aos demais. O sincretismo buscou desagregar esta realidade processual, unificando ideias (a dos provimentos jurisdicionais estanques de cognição, execução e cautelar em uma única relação processual). A ruptura da divisão entre os “processos” teve como marco ideológico a busca da efetividade do processo.
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