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DOR OROFACIAL - Resumo final

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DOR OROFACIAL – Aula 1
Dor: Experiência sensorial e emocional desagradável. É subjetiva. Formada no córtex sensorial. Estímulo X modulação da dor. Serve como um mecanismo de proteção. Função de sinalizar que tem “algo errado”. Dor aguda = sinal de alerta; Dor crônica = perde função de alerta.
· Nociceptores: Fibra A – delta (Rápida); Fibra C (Lenta); Dor muscoesquelética: estímulo evidente, mais precisa e mais definida; Dor visceral: Dentro do órgão, geralmente por inflamação, maior duração e mais difusa (polpa dental).
· Não nociceptores: Injúrias aos tecidos nervosos; Dor neuropática: Lesão da própria fibra nervosa, sem estímulo.
Qualidade da dor:
1. Inflamatória = Pulsação;
2. Cefaleia = Pressão;
3. Neuropáticas = Queima, arde, coça, pontadas;
4. Muscular = Apertado, cansado.
Mensuração da dor: Escala Analógica Visceral (EVA); De 0 a 10.
Fisiologia da dor:
· Tradução: Ativação dos nociceptores, dano celular -> Processo de reparo -> Inflamação -> Produção de prostaglandina -> Produz neciceptores periféricos -> Causa a dor. Impede produção de prostaglandinas. Uso de Analgésicos e Anti-inflamatórios.
· Transmissão: Impede, fechando os canais de cálcio. Impede comunicação do primeiro neurônio para o segundo. Uso de Anticonvulsivantes (efeitos colaterais);
· Modulação: Sistema analgésico endógeno. Tentam controlar a transmissão. Depende do limiar de dor de cada pessoa.
· Percepção da dor: Não atuamos. Dor no córtex central.
Alodina: Dor por estímulo que geralmente não provoca dor. Associada a neuropatias, inflamações e cefaleias.
Hiperalgesia: Dor muito grande por estímulo pequeno. Neuropatias e inflamações.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE – Aula 2
	DTM ARTICULAR
	DTM MUSCULAR
	Deslocamento de disco com redução;
	Mialgia;
	Desl. de disco com redução intermitente;
	Dor miofacial;
	Deslocamento de disco sem redução;
	Co – contração protetora;
	Artralgia;
	Mialgia centralmente mediada;
	Artrite;
	Mioespasmo.
	Adesão;
	
	Aderência;
	
	Anquilose;
	
	Osteoartrite;
	
	Osteoartrose.
	
Diagnóstico – 7 perguntas básicas:
1. Queixa principal?
2. Início?
3. Localização?
4. Frequência?
5. Duração?
6. Intensidade?
7. Qualidade
O que faz melhorar? O que faz piorar?
Avaliar:
· Medicação;
· Parafunção;
· Qualidade do sono;
· Alterações dos hábitos (ex: trabalho).
Abertura de boca:
· Até 30mm pode ser articular ou muscular;
· Menos de 30mm, geralmente, muscular.
Para fazer diagnóstico diferencial, pedir para o paciente fazer movimento de lateralidade, se for articular, um lado, obrigatoriamente, trava.
Desvio: Quando abre a boca, vai para o lado e volta quando termina de abrir.
Deflexão: Quando abre a boca, “desce” para o lado.
Luxação: “Cair o carrinho”. Movimento: Baixo -> Trás -> Cima.
Sub luxação: Disco volta “estala”.
Avaliar:
· Estalido em abertura (com redução);
· Estalido em fechamento (com redução);
· Crepitação;
· Barulho de hipertranslação.
Abertura e fechamento em protusão: Se estalo sumir = deslocamento com redução.
Palpação: Articular; Muscular (mastigação, cervicais). Dor = 0 a 3.
1. Côndilo: Polo lateral; Polo porterior;
2. Masseter: Inserção fixa (IF); Corpo (C); Ângulo da mandíbula; Masseter profundo (MP);
3. Temporal: Anterior (FA); Médio (FM); Posterior (FP);
4. Esternocleidomastóideo;
5. Trapézio.
Exames complementares: 
· Panorâmica;
· Transcraniana de ATM;
· Tomografia Computadorizada (TC);
· Ressonância Magnética (RM);
· Rx pariapicais.
DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES – Aula 3
Prevalência da DTM:
Mulheres por volta dos 20 anos. (Quando maior a idade, menor a prevalência.)
· 40-70% tem algum sinal de DTM;
· 30% tem algum sintoma de DTM;
· 7% precisa de tratamento.
É comum o profissional não dar atenção ao exame da ATM e deixar passar batido uma disfunção.
Etiologia:
Não há um único fator responsável - Fatores mecânicos, psicológicos, mioclusais, neuromusculares. *DTM não tem relação com oclusão e ortodontia*
· Microtraumas: Roer unhas, apoiar a cabeça na mão...;
· Macrotraumas: Acidente de carro, abertura excessiva da boca, excesso de uso do sistema estomatognatico;
· Parafunções: Bruxismo: SONO: Pouca ou quase nenhuma associação com DTM; VIGÍLIA: Muita relação com DTM.
A DTM pode levar a má oclusão. Porém, a má oclusão não pode levar a DTM.
· Inchaços geralmente não estão relacionados a disfunção;
· O desvio e a deflexão estão geralmente relacionados com DTM articular e geralmente o desvio é para o lado afetado.
Dor Aguda:
· Sintoma que afeta a ocorrência da lesão;
· Mecanismo de proteção;
· Quando é prolongada pode causar alterações anatômicas, eletrofisiológicas e neurofisicas.
Dor Crônica:
· Geralmente 3 a 6 meses;
· Muitos casos é um sintoma da própria doença;
· Pode permanecer após a remoção da causa;
· Alterações neuronais e psicológicas.
Dor referida:
· Quando a fonte da dor é em um local mas se refere para outro.
DOR MUSCULAR
· Limitação de movimentos e travamento muscular ocorrem neste tipo de dor.
· Mialgia, miosite, mioespasmo são exemplos de dores musculares
· Mialgia
1. Ocorre como uma pressão não pulsátil;
2. Possui períodos de remissão da dor;
3. Relato de dor no local exato a palpação;
4. Limite de movimentos mandibulares pode estar presente;
5. Dor modificada conforme função;
6. A dor não é referenciada;
7. O não tratamento pode evoluir para uma dor Miofascial.
· Dor Miofascial
1. Mesmas características da mialgia, porém, possui pontos gatilhos que quando estimulados referenciam a dor para outro local;
2. A dor não tem característica de cruzar a linha média. Se o ponto gatilho estiver no lado direito a dor será referenciada para o lado direito. (Apenas o músculo esternocleidomastóideo tem característica de cruzar a linha média).
TRATAMENTOS:
Aconselhamento
· Descansar a musculatura, evitar alimentos consistentes, eliminar habitos parafuncionais, compressas de calor, evitar dormir em uma posição que force a musculatura, evitar cafeína;
· Indicado sempre para Mialgias.
Termoterapia
· 15 minutos de compressa quente em cada lado, 3 vezes ao dia;
· Indicado sempre para Mialgias.
Fisioterapia
· 15 repetições de massagem de cima para baixo em cada lado, após a compressa de água quente, 3x ao dia;
· Indicado sempre para Mialgias.
Medicamento
· Indicado sempre para Mialgias.
Agulhamento
· Indicado quando os tratamentos anteriores não obtiveram sucesso.
Placas
· Indicado quando o paciente tem bruxismo.
Laser e Botox
· Existem controvérsias na literatura sobre esses tipos de tratamento.
Os ajustes oclusais não curam DTM, já tem muita literatura comprovando que este tratamento não é eficaz, pois a disfunção não tem relação com má oclusão.
DINFUNÇÕES ARTICULARES – Aula 4
São os achados mais comuns, porém não necessitam de tratamento. Com alta prevalência de sinais, mas não necessariamente de sintomas.
Dor articular = Artralgia
A dor não é no disco articular, e sim nas estruturas adjacente (ligamentos e região retrodiscal).
Dor aguda = Movimento mandibular cessa a dor;
Dor crônica = Movimento fica limitado.
Movimento mandibular
· Ruídos: estalidos, crepitação;
· Sensação de apertamento (podendo haver desvio para o lado afetado), dificuldade de abrir a boca, ou até mesmo boca travada (podendo haver deflexão para o lado afetado);
· Deslocamento de disco: incorreta relação do disco articular com as superfícies do côndilo, da fossa e da eminência articular.
· Descolamento de disco COM REDUÇÃO
É quando o disco se desloca totalmente para anterior.
· No movimento de translação a recaptura do disco causa um CLICK. Enquanto a mandíbula volta, outro ruído ocorre – ruído recíproco –. Há sensação de travamento na abertura;
· Para diagnosticar, o paciente faz movimento de abertura e fechamento em protusão, onde o côndilo se situa no ápice da eminência articular. Se o estalo sumir, fecha-se o diagnóstico (diagnóstico clínico). Ressonância magnética com a boca aberta e fechada (diagnóstico de imagem).
· Tratar quando apresentam desconforto com o ruído ou dor;
Tratamento: 
1. Com dor: Dieta macia, AINE (Miloxican 15mg 1 x dia), uso de placa;
2. Sem dor: Placa de posicionamento anterior,por 1 dia;
3. Menos invasivo: Fisioterapia e placa estabilizadora de cobertura total;
4. Mais invasivo: Aplicação de ácido hialurônico.
· Deslocamento de disco – SEM REDUÇÃO
Disco de descola permanentemente para uma posição anterior.
· Age como um obstáculo limitando a abertura de boca em 25 – 35mm. Denominado “travamento fechado”. Com dificuldade de realizar movimento de lateralidade para o lado colateral da lesão e deflexão para o lado afetado.
· Normalmente são quadros agudos. Se forçar além do limite de abertura pode haver dor;
Tratamentos: Aconselhamento, placa oclusal, fisioterapia, farmacologia.
Manobra de Faha* - Luxação: Movimento para baixo, para trás e para cima (se apresentar dor, receitar analgésicos).
· Deslocamento de disco SEM REDUÇÃO – Crônico
Sem tentativa de captura de disco.
· Há fibrose na região retrodiscal – formação de um pseudo disco, inervado e vascularizado. Com abertura de boca de 40mm. Estalo que antecede o travamento.
Tratamento: Placa estabilizadora, se houver bruxismo.
· Osteoartrite – Alteração degenerativa
Deslocamento de disco sem redução e retrodiscite.
· Sobrecarga oclusal. Dor articular pelo movimento mandibular, costuma ser pelo final do dia;
· Se atingir ambos os côndilos, a mandíbula pode rotacionar posteriormente, resultando em uma mordida aberta anterior;
· Principal sintoma = ruído tipo crepitação;
· Diagnóstico por imagem = Tomografia computadorizada.
Tratamento: Diminuição da sobrecarga oclusal. Placa oclusal, anti-inflamatório, fisioterapia e injeção de corticoides.
PARAFUNÇÃO: BRUXISMO – Aula 5
Vigília: Acordado; associado com stress e ansiedade; 10% contração muscular sem tocar dente. Chance de causar DTM. 
· Primário: Menos estudado. Associado a stress e ansiedade;
· Secundário: Associado a patologias sistêmicas.
Associada a dor, uso de aplicativo no celular pra controle do bruxismo (Desencoste os Dentes).
Sono: Dormindo; associado a microdespertares; etiologia mal esclarecida; 5 a 7 minutos rangendo. De 4 a 8 minutos antes: aumenta a atividade cardíaca; 4 segundos antes: aumenta a atividade de ondas alfas; 1 segundo antes: taquicardia; resultando em aumento da atividade muscular.
· Primário: Idiopático, não é associado a outra patologia;
· Secundário: Associado a outra patologia (Frequentemente: Apneia do sono, refluxo, drogas, alterações neurológicas). 
Artigos que apontam associação com dor, não são relevantes. Artigos que negam associação com dor podem-se considerar bom. É associado a fadiga muscular. Quanto mais ranger, menos sentirá dor. Sexo feminino prevalece. Quem range a noite não tem DTM. Placa ou nada.
NEUROPATIAS – Aula 6
Prevalência do sexo feminino, e em maior idade.
Sempre iniciar cm suspeita de dor no dente, depois partir para DTM (muscular ou articular), somente depois ir para diagnóstico de neuropatias.
· Neuralgia idiopática do trigêmeo: Atinge o segundo e terceiro ramo do trigêmeo. Pacientes já sofreram danos iatrogênicos. Unilateral. Dura de segundos a alguns minutos, porém com dor muito forte. Assemelha a choques. Dor da pessoa suicida, uma das piores dores que a pessoa pode sentir. Qualidade: Disparo, choque, lança. Intensidade: Moderada a severa; Duração: Até 5 minutos; Periocidade: Várias vezes ao dia; Fatores de alívio: Sono; Fatores de desenvolvimento: Comer, falar; Fatores associados: Zonas de gatilho, perda de peso, depressão, espasmos (comum). Positivo para teste anestésico. Geralmente por compressão neuronal. Tratamento inicial é medicamentoso (anticonvulsivante, carbamazepina/oxcarbamazepina), se não conseguir reverter, necessária cirurgia (descompressão, e por balão).
· Odontalgia atípica (dente fantasma): Queimação. Faz tratamento para tirar a dor de dente (endo ou exo), lesão regride, porém, a dor continua. Diagnóstico por eliminação, dor é o único sintoma. 93% posterior a algum tratamento odontológico (não necessariamente iatrogênicos). Dor exacerbada a estimulo pequeno ou ação que não deveria causar dor. Prevalência em mulheres, maxila, 3 a 6% das endodontias evoluem para odontalgia atípica. Tratamento: Inicialmente começa com medicação (antidepressivo tricíclico = Pamelor), aplicação de Capsaícina (derivados de pimentas vermelhas, tópicos),
CEFALEIAS - Aula 7
Cefaleias primárias: São desordens por si mesmas, sendo diagnosticada pelo perfil dos seus sintomas, não provenientes de outra patologia.
Migrânea (enxaqueca): Distúrbio do sistema trigêminal.
- Pelo menos 5 crises de duração de 4 a 72 horas cada.
- Presença de duas das seguintes características: Dor unilateral, intensidade moderada a severa, exercícios físicos aumentam a dor.
- A crise pode ser acompanhada de naúseas, fotofobia e/ou fonofobia. 
- Pode se apresentar com aura ou sem aura. (Sintomas neurológicos focais reversíveis, visão desfocada ou com presença de "pontos")
- Alguns pacientes apresentam sintomas premonitórios horas ou até dias antes: Cansaço, dificuldade na concentração, naúsea, sensibilidade a luz e som, visão borrada, etc. 
Etiologia: Antes da puberdade é mais prevalente nos meninos, e depois da puberdade nas mulheres. 
Crônica: Ocorre em mais de 15 dias por mês, por pelo menos 3 mêses.
Caso a migrânea dure mais do que 3 dias, ela é denominada estado migranoso. 
Patogênese: A teoria mais aceita é o modelo trigeminal-vascular > Uma inflamação neurogênica aumenta a permeabilidade vascular e dilatação dos vasos sanguíneos, com a liberação de neurotransmissores periféricos. Teoria central: A sensibilização central atua também na migranea. 
Tratamento:
· Abortivo/sintomático: Utilizado em crises não frequentes (duas ou menos vezes por mês).
Especificos: Agonistas seletivos da seretonina (Sumatriptano, zolmitriptano, naratriptano), Dihidroergotamina.
Não especificas: Aspirina, ibuprofeno, naproxeno. (Menos eficaz)
· Profilático: Utilizado em maiores números de casos por mês.
Especificos: Topiramato, Amitriptilina, Propanolol.
Não especificos: Gabapentina, Verapamil, Naproxeno. (Moderadamente eficazes)
Disparadores da Migrânea:
· Hormonais: Enxaqueca mais frequente em mulheres, algumas vezes a enxaqueca acontece apenas durante o ciclo menstrual, e pode estar associada a alterações de humor e dores nas costas. 
· Alimentos: Alguns alimentos podem ser disparadores da enxaqueca, como o álcool, queijo envelhecido, iogurte, banana, figo, chocolate.
· Drogas/fármacos: Cafeína pode aumentar ou abortar a dor. Altas doses de medicamentos ou falta de medicamentos rotineiros. 
· Ambientais: Alterações no ambiente, alteração dos ciclos cicradianos, clima, estação do ano, fuso horario, refeições atrasadas, luzes, odores, temperatura, sons. 
Cefaleias primárias e DTM: Maior prevalência de DTM em pacientes que se queixavam de cefaleias. 
Migranea e DTM: Fisiopatologias distintas. A dor da DTM pode desencadear a migranea. 
Cefaleia Tensional: Episódica ou crônica, é o tipo mais comum de cefaleia.
Mecanismo de dor semelhante ao da enxaqueca, sendo diferente em relação a intensidade e frequência. 
Diagnóstico: Relato de pelo menos dois das quatro:
1. Sensação de pressão ou apertamento.
2. Dor leve ou moderada, não impede atividades.
3. Bilateral.
4. Não é agravada por atividades físicas. 
Ausência de nausea e vomito (em alguns casos cronicos pode apresentar)
Ausência de foto e fonofobia (em alguns casos cronicos pode apresentar)
Tratamento: Analgésicos e antidepressivos triciclicos.
Cefaleias em Salvas (RARA): Grande frequencia em homens, ataques ocorrem em períodos de semanas ou meses, acorda o paciente, origem a nível hipotalâmico, dor insuportável, interferem no ciclo circadianos, 5 ataques de dor severa, unilateral, orbital ou temporal, durando de 15 a 180min, associação com lacrimejamento, congestão nasal, sudorese facial, edema supra orbital, 1 a 8 ataques por noite.
SINDROME DA ARDENCIA BUCAL - Aula 8
Definição: Dor em queimação na língua ou em outra mucosa oral.
Em geral não há sinais de doença, já que a presença de lesões na mucosa excluem o seu diagnóstico. Não está relacionada a anormalidades clinicas ou laboratoriais. 
Prevalênciaem mulheres, pós menopausa. 
Mais frequente em dois terços anteriores da lingua, palato e lábios. 
Queimação começa pela manhã e tem seu auge no inicio da noite. Não acorda o paciente. 
Intensidade semelhante a uma dor de dente moderada a alta. 
Alteração no sabor, "sabor fantasma" principalmente amargo e matálico. Sensação de xerostomia, porém sem alteração do fluxo salivar. 
Prognóstico RUIM.
Etiologia: Neuropática com fatores locais (alteração na composição da saliva), SNC e periférico e psicossociais.
Tratamento: Esclarecimento da patologia, exame para avaliação de alguma patologia que pode estar contribuindo para a sensação de ardência, terapia cognitiva e comportamental. 
Medicação tópica: Clonazepan 1mg em tabletes
Medicação sistemica: 
Benzodiazepinicos (Clonazepan 0,25-2,5 mg/dia) 
Acido alfa lipóico 200-600mg/dia, 
Inibidores seletivos da recaptação de seretonina (paroxetina 20mg/dia, sertralina 50mg/dia), 
Antidepressivos triciclicos (Amitriptilina 25mg/dia, nortriptilina 10mg/dia), Anticonvulsivantes (gabapentina 300-2400mg/dia, pregabalina 50mg/dia, topiramato 100-300mg/dia)

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