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VENTILAÇÃO MECÂNICA-Modalidades Ventilatórias Profª Layra Dantas Modalidades Ventilatórias – A/C Pressão Controlada Modo Ventilatório ciclado à tempo, limitado à pressão e o disparo à tempo (controlado). Indicação: Adultos e crianças maiores de 2 anos com redução da complacência pulmonar ou aumento da resistência Parâmetros: Ti, Pc, FR, PEEP, FiO2, Sens. Pressão Controlada Ciclado a Tempo com pressão limitada Indicação: Modalidade de escolha em pediatria e neonatologia Parâmetros: Ti, Fl, Fr, PEEP, Pinsp, FiO2, Sens. Modalidades Ventilatórias – A/C Volume Controlado Modo ventilatório ciclado à volume, limitado à fluxo e o disparo ocorre a tempo (modo controlado) Indicação: Adultos, criança não se utiliza. Parâmetros Ajustáveis: VC, Fl, FR, PEEP, FiO2, Sens. Modalidades Ventilatórias – A/C Garante o VOLUME CORRENTE, independente da mecânica do sistema respiratório (C e R) O aumento da Resistência ou redução da Complacência não afetam o VC, mas afetam a pressão nas vias aéreas Volume Controlado Em relação ao VCV, o modo PCV promove menor pressão de pico No modo PCV, o Vmin pode reduzir bastante em condições de baixa complacência porém o controle da pressão evita barotrauma Modalidades Ventilatórias – A/C e Espontâneos SIMV Permite ciclos controlados, assistidos e espontâneos Indicação: Paciente com certo drive e desmame??? Parâmetros: Ti, Pc (+2-5cmH2O da Ps), Fr, PEEP, Ps, Sens.(fluxo ou pressão), FiO2. Acompanhada da PSV PSV Modalidade assistida mais utilizada para manter o paciente nas UTI’s e para realizar desmame. FR determinada pelo paciente Ciclagem: a fluxo (25% do fluxo insp.)- fluxo livre e decrescente (mais fisiológico). Este é fornecido de acordo com a demanda inspiratória do paciente Parâmetros: PEEP, Ps , Sens. FiO2. Modalidades Ventilatórias – A/C e Espontâneos PSV Indicações: Períodos prolongados de ventilação mecânica (evitar disfunção da musculatura respiratória) Promover treinamento muscular com finalidade de desmame da ventilação mecânica (já que paciente precisa disparar cada ciclo). O conforto e adaptação do paciente são favorecidos, uma vez que o paciente determina a FR e afeta o fluxo inspiratório. Modalidades Ventilatórias – A/C e Espontâneos PSV Cuidados: ajuste do PSV O PSV excessivamente baixo (VC baixo) ou PSV muito elevada (VC alto) Modalidades Ventilatórias – A/C e Espontâneos SIMV+PSV VENTILAÇÃO MECÂNICA- O VENTILADOR Plano 12 13 Ventilador Mecânico A evolução tecnológica favoreceu um grande avanço no desenvolvimento dos ventiladores e na monitorização ventilatória dos doentes graves internados na UTI Com essa evolução, novas modalidades ventilatórias disponíveis em determinados ventiladores vêm sendo desenvolvidas a fim de favorecer o sincronismo e a segurança para o paciente: NAVA/BIPAP/VAPS... Ventilador Mecânico NAVA(Assistência Ventilatória Ajustada Neuralmente) Esse modo presta assistência pressórica na proporção da atividade elétrica do diafragma convertendo esta atividade elétrica em pressão de auxílio ao paciente Diminuindo o tempo de resposta do equipamento, minimizando a assincronia paciente-ventilador BIPAP(Biphasic intermittent positive airway pressure) Ciclos espontâneos possíveis em dois níveis de pressão basal Ventilador Mecânico VAPS (Volume-Assured Pressure-Support ) Modo de duplo controle, ou seja, permitem garantir o volume corrente ao mesmo tempo em que o ventilador proporciona ciclos controlados por pressão Ventilador Mecânico- Critérios de Segurança Mecanismos de alarme Alguns alarmes não devem ser canceláveis como: aqueles indicando ausência ou elevada distribuição de gás incapacidade da válvula expiratória de abrir ou fechar interrupção de suprimento de energia elétrica desativação do ventilador Ventilador Mecânico- Critérios de Segurança Outras situações importantes que devem ser indicadas por alarme são: problema no misturador dos gases (blender) informando falsas concentrações de O2 perda da PEEP ou PEEP excessiva auto ciclagem perdas no circuito oclusão parcial do circuito com elevação da resistência em mais de 5 cmH2O/L/s relação TI:TE inapropriada cessação do esforço do paciente durante modos espontâneos de ventilação alterações da complacência e resistência do sistema respiratório do paciente Ventilador Mecânico- Critérios de Segurança Mecanismos de Segurança permitir a respiração espontânea se o ventilador falhar mecanismos de alívio de pressão ajustável mesmo se válvula expiratória estiver bloqueada ventilação de backup nos modos SIMV e espontâneos de ventilação o ventilador deve possuir uma bateria que assegure seu funcionamento em caso de interrupção de energia elétrica por pelo menos trinta minutos quando uma fonte de gás é desconectada ou não funciona adequadamente a ventilação deve continuar com a fonte de gás remanescente Ventilador Mecânico-Mecanismos de Monitorização Monitoração básica medida da pressão de pico inspiratório, pressão expiratória e pressão de platô, frequência respiratória e volume corrente inspirado Importante: visualizar curvas de fluxo, pressão e volume para avaliar correto ajuste dos modos ventilatórios e possíveis sinais de assincronia Ventilador Mecânico-Mecanismos de Monitorização Alguns ventiladores além da monitoração básica oferecem mais detalhes da ventilação como: volume corrente expirado (permitindo detectar perdas) volume minuto inspirado e expirado tempo inspiratório relação TI:TE fluxo inspirado e expirado concentração de O2 real fornecida, além da temperatura do gás no ramo inspiratório Ventilador Mecânico- Tipo A escolha de um ventilador está em entender as características da UTI em que será utilizado o equipamento e como a equipe desta UTI pretende ventilar seus pacientes Algumas questões devem ser definidas associadas às características da ventilação na UTI: Em que população de pacientes será aplicado o suporte ventilatório (população adulta, pediátrica, neonatal)? Quais são as situações clínicas mais prevalentes nessa UTI? Com que frequência são internados pacientes com elevada dificuldade ventilatória? A unidade possui protocolos de conduta específicos para diferentes situações clínicas? Há a necessidade de respiradores que possibilitem a aplicação de altas pressões nas vias aéreas? Há a necessidade de liberar drogas através de nebulizadores do equipamento? Ventilador Mecânico- Tipo Quais informações (dados de monitoração) o ventilador pode fornecer que auxiliam nas decisões de ventilação na UTI? Como realizar o desmame da ventilação mecânica dos pacientes? Qual modo ventilatório, quais índices fisiológicos precisam ser monitorados? Com que frequência e em que situações a ventilação não-invasiva será utilizada? Possibilidade de utilizar o equipamento na ventilação não invasiva Repercussões da VMI Pulmonares Atelectasia Má distribuição do ar insuflado Areas menos distensíveis e TOT seletivo Umidificação inadequada do ar – tampão mucoso Permanência em um mesmo decúbito Pulmonares Barotrauma Acúmulo de ar extra-alveolar secundário à ruptura de pequenos grupos alveolares gerando: Pneumotórax, Pneumomediatisno, Enfisema subcutâneo e fístulas broncopleurais Causas: Pressões e VC elevados em vias aéreas Tempo prolongado de exposição a altas concentrações de O2 Outras não diretamente relacionadas à VMI Pulmonares Volutrauma Seria uma lesão adicional em pulmões previamente lesados de forma aguda Causas: Pressões e VC elevados em vias aéreas - SARA Cardiovasculares Arritimias Acidose ou alcalose respiratórias que possam agravar o quadro metabólico Tônus vagal durante aspiração ou agravamento de hipoxemia durante tal procedimento Hipotensão Arterial A PIP, diminui o retornovenoso em pacientes hipovolêmicos Renais A pressão positiva diminui o fluxo sanguineo Redistribuição do fluxo sanguineo renal Aumento da concentração plasmática do hormônio diurético e um aumento da atividade da renina e aldosterona Administração de fármacos nefrotóxicos Aldosterona: equilíbrio hidroeletrolítico- aumenta concentração de Na; aumenta a reabsorção de agua. manutenção do volume de fluido extracelular, Renina: controle principalmente da PA 30 Vamos Praticar!!!
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