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Instâncias psiquicas

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ANA LUIZA AZEVEDO DE PAULA – MEDICINA 03 
Ana Luiza Azevedo de Paula 
Psicopatologia 
Ana Luiza Azevedo 
PSICOPATOLOGIA 
 
 INSTÂNCIAS PSÍQUICAS 
 
A psicanálise de Freud surgiu no início do século XX, colocando a importância das forças 
inconscientes como motivadoras do comportamento humano.Para Freud os conteúdos inconscientes, 
apenas se encontravam disponíveis para a consciência, de forma disfarçada (através de sonhos, obras 
artísticas, psicose, lapsos de linguagem). 
 
Para	Freud	há	o	princípio	do	prazer	e	o	princípio	da	realidade:	
•O inconsciente segue o princípio do prazer, que é primário e quer satisfazer instintos. É o princípio 
da realidade que modifica o princípio do prazer e governa a vida dos instintos. 
•Freud afirmava que a maneira como o indivíduo canaliza ou é governado por sua libido, ou instinto 
sexual, determina o seu caráter. 
Os nossos processos mentais acontecem de maneira conectadas. Ou seja, nenhum pensamento, 
sentimento ou lembrança acontecem por acaso, de maneira isolada. Isso não acontece por acidente. 
Por exemplo: quando alguém diz que não quer, quando na verdade quer – isso não pode ser 
constituído de acidente mental. Outro exemplo: quando alguém diz que vai, quando na verdade não 
quer ir – isso não acontece por acaso. 
 
Para	a	psicanálise: 
• A personalidade forma-se nos primeiros anos de 
vida, quando as crianças lidam com os conflitos 
entre os impulsos biológicos inatos, ligados às 
pulsões e as exigências da sociedade. 
•São as experiências infantis e suas 
transformações que o sujeito vai procurar 
reencontrar durante sua vida, e que vão conduzi-
lo a repetir os mesmos comportamentos. 
 
 
2 Ana Luiza Azevedo de Paula Psicopatologia 
 
 
 TOPOGRAFIA DO PSIQUISMO PARA FREUD 
 
• Consciente - capacidade de ter percepção dos sentimentos, pensamentos, lembranças e 
fantasias do momento. 
O consciente é a parte da mente que lida com as informações da qual o indivíduo está ciente em 
um dado momento. Por exemplo: na narrativa desta redação, estou dedicando atenção para uma 
argumentação sólida, de modo a estabelecer relações entre informações novas e as que já tinha 
sobre o assunto em apreço. 
 
•Pré-consciente - relaciona-se com os conteúdos que podem facilmente chegar à consciência. 
 
As memórias acessíveis são um bom exemplo do pré-consciente. Por exemplo, o que se aprendeu 
em determinada aula, qual foi o assunto que se conversou com determinado colega, qual o 
número do telefone do amigo ou ainda, o que se comeu durante o café. É no pré-consciente que 
acessamos as lembranças e as memórias mais recentes. 
O pré-consciente funciona como um filtro entre o inconsciente e o consciente, e essa tarefa é 
essencial para o bom funcionamento da vida mental. 
 
•Inconsciente - refere-se ao material não disponível à consciência. No inconsciente se encontram 
forças recalcadas que lutam para passar para a consciência, mas são barradas por um agente 
repressor. 
 
O inconsciente faz associações o tempo todo. Através de uma música que se ouve, de um cheiro 
que se sente, ou de alguém de quem se fala. O inconsciente faz associações positivas ou negativas; 
prazerosas ou traumáticas. 
 
 ESTRUTURA DO PSIQUISMO PARA FREUD 
 
• Id: representa o pólo instintivo, impulsivo, inconsciente, que busca a 
satisfação imediata das necessidades e a tranquilização das tensões. 
O id (isso) é o termo usado para designar uma das três instâncias 
apresentada na segunda tópica das obras de Freud. 
 
•Ego: nasce do Id por diferenciação progressiva ao contato com a 
realidade à qual deve se adaptar para sobreviver. Se forma graças às 
introjeções e identificações. É encarregado de assegurar o equilíbrio 
psíquico. 
É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por 
funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos 
 
3 Ana Luiza Azevedo de Paula Psicopatologia 
desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. Obedece ao 
princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao 
id sem transgredir as exigências do superego. 
 
•Super-ego:	função crítica do aparelho psíquico, 
dá as ordens morais a respeito do Ego. Seu 
funcionamento é em grande parte inconsciente. 
Fonte do sentimento de culpa e medo da punição. 
 
Esse termo designa a instância da estrutura 
psíquica cuja função primordial, segundo Freud, 
é normatizar as forças das pulsões do ID. Ele 
correlacionou a origem do superego à dissolução 
do complexo de Édipo: "O superego é herdeiro 
direto do complexo de Édipo" (Freud). Segundo 
Freud, isso acontece porque quando a criança supera, com maior ou menor êxito, sua 
conflitiva edípica, encontra uma solução para as angústias acompanhantes deste conflito, pela 
interiorização dos seus pais. Isto é, a criança identifica-se com eles e, assim, internaliza as 
proibições e interdições. 
 
 
 
 
 
 
4 Ana Luiza Azevedo de Paula Psicopatologia 
PSICOSSÍNTESE 
 
A Psicossíntese é uma abordagem proposta em 1910 pelo neurologista e psiquiatra italiano Roberto 
Assagioli, pioneiro nos campos de psicologia humanística e transpessoal. 
Assagioli propôs a integração progressiva da personalidade em torno do seu próprio Self, através do uso 
da VONTADE, possibilitando a conexão com o EU Superior (onde estão o Self e a Vontade). 
•A Psicossíntese é um método de desenvolvimento e auto-realização para aqueles que se recusam a 
permanecer escravos dos seus próprios fantasmas interiores ou das influencias externas, e que estão 
determinados a se tornarem os mestres de sua própria vida. 
Roberto	Assafioli		
A psicossíntese tem como base a crença de que nós somos os únicos responsáveis por todas essas 
mudanças, e esse processo pode acontecer de forma consciente: nós mesmos somos os responsáveis pela 
criação de soluções e condições para que seja possível encontrar o nosso verdadeiro Eu, sem qualquer 
máscara ou obstáculo no caminho. 
A mente bem trabalhada e treinada é um dos principais preceitos da psicossíntese, que garante que a 
autorrealização em âmbito pessoal, social, profissional e assim por diante só se torna possível por meio 
da criação de uma consciência de quem somos. 
É por meio das técnicas da psicossíntese que o indivíduo que se submete a essa abordagem psicológica 
melhora a sua percepção e concentração, organiza as suas ideias de maneira mais clara, assim como as 
suas lembranças e demais pensamentos, se torna capaz de observar os detalhes e melhor: é consciente 
sobre os seus próprios limites. 
 
CARTOGRAFIA DE ASSAGIOLI 
 
• Inconsciente inferior: Representa os automatismos biológicos e memórias individuais: as 
atividades psicológicas elementares que dirigem a vida do corpo, os instintos fundamentais e 
os impulsos primitivos, sonhos e imaginação de uma espécie inferior, são exemplos deste 
nível. 
 
 
5 Ana Luiza Azevedo de Paula Psicopatologia 
•Inconsciente médio: É composto por memórias recentes, pensamentos e sentimentos, 
elaboração criativa de informações da vida do dia-a-dia. 
 
•Inconsciente superior: Repositório das nossas aspirações mais elevadas, intuições e energia 
espiritual, incluindo "insights" artísticos, filosóficos, científicos ou éticos e os impulsos, ações 
e desejos altruístas. É a fonte dos sentimentos superiores. 
 
•Campo da consciência: É a parte da personalidade de que se têm uma percepção direta. Está 
ligado à capacidade de uma pessoa estar presente na experiência de cada momento. 
 
•Eu consciente ou ego: É o centro da consciência,o ponto onde a pessoa está consciente de si 
própria como um "Eu“. 
 
•Eu superior: O eu superior é o eu mais elevado e real, é transpessoal, o Espírito. 
 
•Inconsciente coletivo: O caldo da experiência coletiva da família, cultura e humanidade no 
geral. 
 
 
PSICOLOGIA JUNGUIANA 
 
Psicologia analítica, também conhecida como psicologia 
junguiana ou psicologia complexa, é um ramo de conhecimento 
e prática da Psicologia, iniciado por Carl Gustav Jung. Ela enfatiza 
a importância da psique individual e da jornada pessoal e da 
totalidade. Ela se distingue da psicanálise, iniciada por Freud, e 
da psicologia de Adler e seus contemporâneos, por uma noção 
diferenciada e abrangente da libido e o surgimento da função 
transcendente. 
 
Conceitos importantes no sistema de Jung são individuação, símbolos, o inconsciente pessoal, o 
inconsciente coletivo, arquétipos, complexos, a persona, a sombra, a anima e o animus, e o Self. 
 
A psicologia analítica distingue entre um inconsciente pessoal e um inconsciente coletivo. O inconsciente 
coletivo contém arquétipos comuns a todos os seres humanos. Ou seja, a individuação pode trazer à tona 
símbolos que não se relacionam às experiências de vida de uma única pessoa. Esse conteúdo é mais 
facilmente visto como respostas às questões mais fundamentais da humanidade: vida, morte, significado, 
felicidade, medo. Entre esses conceitos mais espirituais podem surgir e ser integrados à personalidade. 
 
•A Psicologia Analítica foi originada a partir das idéias do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, 
que foi discípulo de Freud. 
 
 
6 Ana Luiza Azevedo de Paula Psicopatologia 
•O objetivo de todo homem para Jung é a individuação (processo de desenvolvimento pessoal 
que envolve o estabelecimento de uma conexão entre o ego, centro da consciência, e o Self, 
centro da psique total). 
 
 
Atitudes	psicológicas:	
•A extroversão é uma atitude objetiva e a introversão é uma atitude subjetiva. 
 
Funções	ou	tipos	psicológicos:	
•A função pensamento discrimina, julga e classifica os fenômenos a partir da lógica da razão, 
buscando avaliar objetivamente os “prós” e “contras” da natureza desses fenômenos. 
•A função sentimento faz a avaliação dos fenômenos a partir de uma dimensão valorativa – 
eles são agradáveis ou não. 
•A função sensação privilegia as informações recebidas pelos órgãos dos sentidos, 
constatando a presença sensorial das coisas que nos cercam no contexto do “aqui e agora”. 
 
MODELO DA PSIQUE PARA JUNG 
 
•Consciência: onde está o ego. 
 
•Inconsciente pessoal se origina a partir do coletivo, contém conteúdos mentais inacessíveis 
ao ego, reprimidos durante a vida. Tem o seu caráter, suas leis e funções próprias. Aqui estão 
os complexos (grupos de ideias ou imagens carregadas emocionalmente, que possuem em seu 
núcleo um arquétipo correspondente). Em pessoas com problemas mentais, complexos 
dominam o ego. 
 
•Inconsciente coletivo contém aspectos que nunca foram 
conscientes, os arquétipos (próprios da raça humana, 
herdadas pela psique devido às experiências repetidas ao 
longo da história da humanidade). 
 
 
O Self é o arquétipo central, responsável pela ordem e 
totalidade da personalidade. 
 
•Arquétipos da anima e do animus: Anima é a parte interior 
feminina da psique do homem e animus a parte interior 
masculina da psique da mulher, servindo então ao equilíbrio 
do sistema psíquico, uma vez que compensam a atitude 
masculina ou feminina da consciência.

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