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ESTOMATOLOGIA INFANTIL

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ESTOMATOLOGIA INFANTIL
Alterações associadas a língua: 
ANQUILOGLOSSIA: língua presa
Inserção curta do freio lingual, próximo a ponta da língua.
Problemas: deglutição, fala.
Mais prevalente em meninos.
Tratamento: frenectomia.
Sobre o procedimento: depende da idade da criança. No hospital, um corte é feito logo após o nascimento. Em consultório, usa-se anestésico tópico ou colírio anestésico oftálmico, em bebês.
Em criança maior, realizar anestesia distante do freio, no assoalho bucal, região de molares decíduos. Esticar o freio e cortar com a tesoura ou bisturi as vezes é necessário divulsão avaliar necessidade de sutura. 
Pós-operatório: orientações mais analgésico (menos no bebê)
Lesão de Riga-Fede
Características: ulcerações necróticas de bordas elevadas, 
endurecidas e rodeadas por halo eritematoso. 
SEMPRE associada a dentes natais e neonatais.
Localização: face ventral da língua de bebês, durante o período de amamentação.
Causa: bordas afiadas dos incisivos inferiores sobre a língua durante a amamentação ou sucção.
Tratamento: remoção do agente irritante. Ex: arredondar as bordas dos dentes, recobrir com bolinhas de resina, extrair se for supranumerário, se estiverem moles com risco do bebê aspirar.
Cistos
Cistos mucosos do recém-nascido
São pequenas pápulas assintomáticas, de coloração branca ou acinzentada, localizadas na mucosa bucal, podendo ser múltiplas e com tamanho variando de 1 a 3 mm, não aumentando de tamanho.
Constituem o achado clínico mais frequente em recém-nascidos (70% a 89%).
Origem: diversa – embriológica.
Classificação: de acordo com a localização: Cistos da Lâmina Dentária, Nódulos de Bohn, Pérolas de Epstein.
CISTOS DA LÂMINA DENTÁRIA
Localização: crista do processo alveolar.
Origem: restos da lâmina dentária.
Tratamento: sem tratamento, vão desaparecer de 3 e a 5 meses. 
PÉROLAS DE EPSTEIN
Localização: rafe palatina mediana. 
Origem: restos epiteliais.
São indolores, não requer tratamento, 
irão desaparecer espontaneamente uma ou duas semanas 
depois do nascimento do bebê.
NÓDULOS DE BOHN
•Localização: ao longo dos aspectos vestibular e lingual do rebordo alveolar e no palato afastado da rafe.
•Origem: considerados remanescentes do tecido mucoso glandular.
•Diferem histologicamente das Pérolas de Epstein. 
Nenhum requer tratamento.
•Normalmente desaparecem em 3 meses.
•Aconselha-se massagem digital suave.
Cisto/Hematoma de erupção
•Edema da mucosa alveolar, resultante do acúmulo de fluido no espaço do folículo de um dente em erupção.
•Aspecto clínico: coloração azulada, aspecto sanguinolento.
•Ocorre tanto na dentição decídua quanto na permanente. 
•Retardo na erupção do dente.	
•Rx confirma presença de dente não erupcionado
Tratamento: normalmente não requer tratamento, quando existe dor faz ulectomia(diagnóstico diferencial é hemangioma.)
MANIFESTAÇÕES BUCAIS DE DOENÇAS INFECCIOSAS
Sífilis congênita
•Resultado da contaminação hematogênica transplacentária do Treponema pallidum, da mãe para o feto.
•Manifestações sistêmicas: lesões vesicobolhosas, hepatoesplenomegalia, anemia hemolítica, trombocitopenia e osteocondrite, alterações na região da face (nariz em sela).
•Manifestações bucais: máculas mucosas, rágades (fissuras profundas produzidas por lesões presentes na comissura labial), escoriações no lábio superior e arco palatino alto.
•Anomalias dentárias: molar em amora e incisivo de Hutchinson.
Candidíase - sapinho
•Candidíase pseudomembranosa aguda (sapinho): uma das formas mais comuns de candidíase bucal
•Infecção fúngica (Candida albicans).
•Associado à distúrbios dos mecanismos de defesa do hospedeiro (baixa imunidade, uso constante de corticóides, antibióticos de amplo espectro).
•Diagnóstico: clínico.
•Aspectos clínicos: placa ou pseudomembrana cremosa, mole, cobrindo a língua, bochecha ou palato mole. Aspecto de leite coalhado.
•Tratamento: medicamentos tópicos e antifúngicos orais. Nistatina pomada ou em solução pra bochecho; Daktarin em gel.
Herpes simples
•Infecção viral (HSV).
•Transmissão: gotículas de saliva, contato pessoal próximo ou utensílios contaminados.
•Dois tipos de infecção pelo HSV: primária (indivíduo que não possui anticorpos circulantes) e a recorrente (nas pessoas que possuem)
Após a resolução da manifestação primária da infecção (GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA), o vírus migra para o gânglio do trigêmio, onde permanece em estado latente.
• Pode ser reativado por estímulos diversos: exposição ao sol e ao frio, trauma, febre, distúrbios gástricos, ansiedade, etc. Neste momento instala-se a infecção secundária ou recorrente (HERPES SIMPLES RECORRENTE).
Tratamento: aciclovir para tratar sintomatologia. Quando começa sentir ardência já usa aciclovir.
•Gengivoestomatite herpética primária: caracterizada por ulcerações labiais.
•Pode ser acompanhada de febre, irritabilidade, dor, linfadenopatia regional.
•Aparecimento de vesículas que logo se rompem e formam erosões/ulcerações doloridas.
•Tratameto: para minimizaar sintomatologia, soluções anti-inflamatórias, analgésicos nos piores dias.
•Herpes simples secundário ou recorrente: aparecimento de pequenas vesículas ao redor da junção mucocutânea dos lábios.
•Geralmente precedida de sintomas de prurido e ardência ou dor.
•Várias vesículas fundem-se para formar uma grande e logo se rompem formando uma úlcera.
•Tratamento: sintomático.
LESÕES ULCERATIVAS
Aftas
•Pequenas úlceras, que podem aparecer isoladas ou em grupo.
•Ulceração necrosante, dolorida, recidivante.
•Duração em média: 2 semanas.
•Localizam-se nas mucosas vestibular e jugal, na língua, no palato mole, no assoalho da boca. Raramente em regiões queratinizadas.
•Tratamento: empírico- não existe
Úlcera traumática
•Etiologia: mordidas acidentais ou pós-anestesia, irritantes térmicos (queimaduras), dentes com bordas muito agudas, aparelhos ortodônticos e protéticos, irritantes químicos, irritantes externos (escova), fatores iatrogênicos, fator psicogênico (hábito de morder o lábio).
•Aspecto clínico: lesão ovóide, com centro necrótico, circundado por halo eritematoso. Geralmente solitária, com margens irregulares, rasa ou profunda.
•Reparo ocorre em média, em duas semanas.

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