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Relatório PIM V 2020.03 - Gestão Financeira - Analise das Demonstrações Financeiras, Planejamento Tributário e Matemática Financeira. Nota 10

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20
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Financeira
EZ TEC Empreendimentos e Participações S.A.
 
 
TABOÃO DA SERRA
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Financeira
EZ TEC Empreendimentos e Participações S.A.
Nara Waleska Silva Lira Baldon – RA 1943823
Projeto Integrado Multidisciplinar para obtenção do título de Gestor Financeiro apresentado à Universidade Paulista – UNIP EAD.
Professor-orientador: Fábio Arten 
 
TABOÃO DA SERRA
2020
FOLHA DE APROVAÇÃO 
Nara Waleska Silva Lira Baldon – RA 1943823
EZ TEC Empreendimentos e Participações S.A.
____________________________________
data de aprovação
Professor-orientador: Fábio Arten 
Universidade Paulista – Unip EaD
____________________________________
____________________________________
RESUMO
Para o desenvolvimento deste projeto, foi colocado em prática, vários dos conhecimentos teóricos adquiridos durante as aulas e através do embasamento sobre Gestão Financeira e as demais pesquisas realizadas. A empresa utilizada para estudo foi a EZ TEC. A pesquisa foi desenvolvida contemplando as disciplinas: Analise das Demonstrações Financeiras, Planejamento Tributário e Matemática Financeira. O presente trabalho busca analisar as demonstrações financeiras e as atribuições do administrador no desenvolvendo um planejamento, de curto, médio e longo prazo e que utilize das ferramentas adequadas para desenvolver um planejamento estratégico, considerando seus objetivos e metas da companhia. Haverá observação de indicadores e metodologias aplicadas à realidade da empresa, análise e apresentação de relatórios das atividades financeiras e econômicas a fim de analisar lucros e prejuízos, assim como o cuidado e tratativa da organização para com seus colaboradores, além de registro de dados. 
Palavras-chave: EZ TEC, Demonstrações Financeiras, Planejamento Financeira e Planejamento Tributário.
ABSTRACT
For the development of this project, several theoretical knowledge acquired during classes and based on Financial Management and other research carried out were put into practice. The company used for the study was EZ TEC. The research was developed covering the disciplines: Analysis of Financial Statements, Tax Planning and Financial Mathematics. The present work seeks to analyze the financial statements and the administrator's duties in developing a short, medium and long-term plan that uses the appropriate tools to develop a strategic plan, considering its objectives and company goals. There will be observation of indicators and methodologies applied to the company's reality, analysis and reporting of financial and economic activities in order to analyze profits and losses, as well as the organization's care and dealings with its employees, in addition to data recording.
Keywords: EZTEC, Financial Statements, Financial Planning and Tax Planning.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
2. A EMPRESA	7
3. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS	9
3.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS	9
3.1.1 BALANÇO PATRIMONIAL	10
3.1.2 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO	13
3.1.3 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA	14
3.2 ANALISE VERTICAL	15
3.3 ANALISE HORIZONTAL	16
3.4 LIQUIDEZ	19
3.4.1 LIQUIDEZ GERAL	19
3.4.2 LIQUIDEZ CORRENTE	20
3.4.3 LIQUIDEZ IMEDIATA	20
3.4.4 LIQUIDEZ SECA	21
4. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	23
4.1 TRIBUTOS FEDERAIS	23
4.2 TRIBUTOS ESTADUAIS	26
4.1 TRIBUTOS MUNICIPAIS	27
5. MATEMÁTICA FINANCEIRA	28
5.1 JUROS COMPOSTOS	29
5.2 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS	29
6. CONCLUSÃO	32
7. REFERÊNCIAS	33
1. INTRODUÇÃO
	O Projeto Integrado Multidisciplinar V tem como objetivo abordar as disciplinas: Análise das Demonstrações Financeiras, Planejamento Tributário e Matemática Financeira. 
Em Análise das Demonstrações Financeiras, será vista a importância na análise de seus relatórios contábeis e financeiro. Verifica-se que se trata de uma ferramenta importante para a consecução de um planejamento. Será observado as análises horizontal e vertical, os índices de liquidez que são de grande utilidade no planejamento empresarial, mesmo em casos de decisões isoladas sobre várias alternativas contábeis para que assim se façam as análises. 
Planejamento tributário será analisado como é feita a administração tributária da empresa, enfatizando os tributos recolhidos, a análise de quando e quanto será o crédito na compra de materiais e o débito na venda. 
A Matemática Financeira é aplicada em uma empresa muitos momentos. Podemos identifica-la no cálculo de impostos, empréstimos, amortização e depreciação. Esses cálculos auxiliam nas análises e nos planejamentos. 
2. A EMPRESA
 
A Empresa EZTEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 08.312.229/0001-73, início suas atividades de engenharia, construção e incorporação imobiliária sob a marca EZTEC em 15 de fevereiro de 1979, quando os acionistas fundadores da Companhia, os Srs. Ernesto Zarzur, Flávio Ernesto Zarzur e Silvio Ernesto Zarzur, constituíram a EZTEC Engenharia, aproveitando a experiência prévia no setor de construção de 15 anos do Sr. Ernesto Zarzur, até aquela data.
 Desde então, as atividades da EZTEC vêm sendo conduzidas por meio de sociedades operacionais detidas e administradas pelos acionistas fundadores da Companhia, os quais permanecem até hoje na administração dos seus negócios, e por sociedades holdings de seu grupo operacional. 
Em julho de 2006 seu processo de reorganização societária, que consistiu na criação da EZ TEC Empreendimentos e Participações S.A. (“EZTEC” ou “Companhia”) e na transferência para ela de ativos ligados ao negócio imobiliário, em 31 de outubro de 2006. O principal objetivo dessa reorganização societária foi criar uma estrutura societária que lhe permitisse listar as suas ações ordinárias no segmento do Novo Mercado da B3 (atual denominação da BM&FBOVESPA) e promover sua atividade de engenharia, construção e incorporação imobiliária. Em 27 de junho de 2007, a EZTEC iniciou sua operação na bolsa sobe o código EZTC3. 
Em 2018 a EZTEC sinalizou a retomada de suas operações por via do guidance que estipulou lançamentos entre R$500 milhões e R$1 bilhão de VGV. O cumprimento deste guidance marcou o início de um novo ciclo operacional para a Companhia. 
O primeiro semestre de 2019 foi marcado por lançamentos da ordem de R$707 milhões de VGV e vendas líquidas de R$676 milhões. Estes resultados vêm corroborando, cada vez mais, com a narrativa de recuperação gradual da economia e do setor, especificamente na cidade de São Paulo. 
Em seu último fechamento de Balanço a empresa contava com o Conselho administrativo da empresa é composto por Eduardo de Toledo (Presidente do Conselho), Paulo Yukio Fukuzaki (Conselheiro) e Arthur Piotto Filho (Conselheiro) e a Diretoria da empresa conta com Marcelo Bandeira Ferreira Boaventura (Diretor Presidente e de Relações com Investidores) e Fábio Russo Corrêa (Diretor). 
 Com a competitividade do mercado de construção imobiliária, a EZTEC tem como principais concorrentes empresas como Gafisa, Abyara, Even e Cyrela.
3. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Para um gestor financeiro a análise das demonstrações financeiras define-se como a aplicação do raciocínio analítico sobre os valores dos elementos patrimoniais e suas inter-relações, expressos nas demonstrações contábeis e financeiras de uma entidade, com a finalidade de conseguir uma avaliação econômico-financeira da sua situação e do andamento das suas operações. Dessa forma, podemos dizer que o objetivo geral é obter elementos para o processo de avaliações da continuidade financeira e operacional da entidade.
PADOVEZE (2010, p. 3) explica 
“..., a análise de balanço ou análise financeira consiste em um processo meditativo sobre números de uma entidade, para avaliação de sua situação econômica, financeira, operacional e de rentabilidade. 
BAZZI (2020,p.14) continua:
“ As demonstrações financeiras representam um canal de comunicação da empresa com diversos usuários internos e externos. Elas permitem uma rápida visão intuitiva da situação da empresa, são um ponto de partida para análises posteriores e também servem de base para planejar os negócios. ”
A EZTEC é uma empresa que publica seus relatórios trimestralmente para seus sócios, acionistas, seus fornecedores, os clientes, as instituições financeiras, os investidores, os empregados, o Poder Público, enfim, a sociedade como um todo, por ter a empresa como principal fonte de geração de empregos e tributos.
3.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis, também são conhecidas como demonstrações financeiras, são regidas pela lei contábil 11.638/07 que exige as seguintes demonstrações: o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado e Notas Explicativas. 
A EZTEC é uma empresa de capital aberto que se enquadra na lei 11.638/07, ou seja, publica trimestralmente as informações sobre a saúde da empresa para que todos entendam como a empresa está naquela data.
PADOVEZE (2010, p. 27) define
“A demonstração de resultado é o modelo de mensuração e informação de lucro, enquanto o balanço patrimonial é o modelo de mensuração e informação do investimento. Portanto, a análise conjunta das informações desses dois modelos decisórios é que deflagra todo o processo de gestão econômica. Dessa forma, a base para a análise de balanço é o entendimento dessas duas peças contábeis. “
3.1.1 BALANÇO PATRIMONIAL
No Balanço Patrimonial é composto pelo saldo acumulado, das movimentações econômicas e financeiras da empresa desde a sua constituição. É dividido em 3 grandes grupos: 
- Ativo (bens e direitos), dividido em ativo circulante e ativo não circulante;
- Passivo (obrigações para com terceiros em geral), também dividido em circulante e não circulante;
- Patrimônio líquido (obrigações para com os proprietários), é apresentado todos os bens e direitos (Ativo), as obrigações (Passivo) e capital investido (Patrimônio Líquido) da empresa.
BLATT (2001, p. 8) ressalta que 
“...normalmente apenas o último balanço ou balancete é insuficiente para uma análise, porque este, isoladamente, não permite formular uma ideia da evolução da empresa no tempo. ”
Para uma análise completa, a EZTEC publicou seu último balanço com o comparativo entre o 4T de 2019 e o 4T de 2018, assim seus colaboradores conseguem fazer uma análise completa e objetiva da situação da empresa.
Figura 1 – Balanço Patrimonial
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
3.1.2 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
A Demonstração de Resultado do Exercício é a movimentação do fluxo econômico em determinado período do tempo, cujo o saldo é transferido para o balanço patrimonial. É o instrumento contábil que exibe as receitas e as despesas do exercício, fornecendo um resumo financeiro dos resultados operacionais da empresa em determinado período. 
BAZZI (2016, p. 18) diz que 
“(...) É uma demonstração dos aumentos e reduções causados no patrimônio líquido pelas operações da empresa. As receitas normalmente representam aumento no ativo. Esse alargamento do ativo eleva o patrimônio líquido. As despesas, por sua vez, representam redução do patrimônio líquido.
(...) A DRE é a forma mais clara de a empresa saber se teve lucro ou prejuízo. ”
Comparando com o exercício do ano anterior, podemos verificar um aumento no lucro da empresa.
Figura 2 – Demonstrativo de Resultado do Exercício
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
3.1.3 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) serve para apontar as alterações durante o exercício no saldo de caixa utilizando três fluxos que são os de operações, financiamento e investimento.
Figura 3 – Demonstração de Fluxo de Caixa
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
3.2 ANALISE VERTICAL
A análise vertical consiste em uma análise de estrutura ou de participação percentual mostrando a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence.
Para BAZZI (2019, p. 55)
“(...) A análise vertical das demonstrações financeiras é uma análise estrutural focada em dois pontos:
1 - Fontes de financiamento, distribuição entre exigível de curto prazo, exigível de longo prazo e patrimônio líquido.
2 - Composição da aplicação dos recursos em ativos de curto prazo, ativo de longo prazo e ativos permanentes.
As verificações concentram-se nas relações existentes entre os itens das demonstrações financeiras em determinado momento e envolvem olhar para cima e para baixo nas colunas do Balanço Patrimonial e fazer comparações. A qualidade e a quantidade das informações geradas pela analise vertical contribuem para que as melhores decisões sejam tomadas. ”
 Figura 4 – Balanço Patrimonial com Analise Vertical
Fonte: Adaptado pelo autor. Informações extraídas do balanço publicado, utilizando apenas valores consolidados.
Podemos analisar que a empresa tem um ativo circulante de 57,17% e seu estoque representa 14.94% do ativo. Já no passivo, seu patrimônio líquido é de 89,09% e o passivo circulante representa 7,72% do seu passivo + patrimônio líquido.
PADOVEZE (2005, p. 195) 
A análise vertical da demonstração de resultado é muito mais significativa do que a do balanço patrimonial, pois, pelo fato de atribuir 100% à receita operacional, permite uma visão da estrutura de custo e despesas da empresa, em termos de média sobre vendas. Essa análise deve ser explorada ao máximo, pois permite extrair informações muito úteis.
Sendo assim, os custos dos imóveis vendidos, representaram em 2019 59% da sua receita de vendas, ou seja, a EZTEC teve de lucro bruto sobre as vendas 41% conforme figura a baixo.
Figura 5 – Demonstrativo de Resultado com analise vertical
Fonte: Adaptado pelo autor
3.3 ANALISE HORIZONTAL
A análise horizontal tem como objetivo verificar as variações ocorridas de cada conta entre um período e outro.
MATARAZZO (2010, p. 172) explica de forma simplificada
“Baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações financeiras em relação à demonstração anterior e/ou em relação a uma demonstração financeira básica, geralmente a mais antiga da série. ”
Em suas demonstrações a EZTEC faz a análise horizontal comparando os valores do 4º trimestre/2019 com os do 4º trimestre/2018. Na demonstração de resultado, pode-se analisar o crescimento da sua receita em 108% e do lucro líquido em 146%.
Figura 6 – Demonstrativo de Resultado com analise horizontal
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
No balanço patrimonial, as contas a receber de clientes do circulante e não circulante, cresceram 29% e 47% respectivamente, mostrando seu crescimento em vendas. Seu ativo e passivo aumentaram 44%.
Figura 7 – Balanço Patrimonial com analise horizontal
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
Em seu exercício de 2019, a empresa registra receita líquida de R$804 milhões, margem bruta de 41% e margem líquida de 35% Receita líquida do 4T19 avança 65% em relação à do 3T19; e a de 2019 mais do que dobra em relação à de 2018
Figura 8 – Destaques 2019
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
3.4 LIQUIDEZ
A liquidez está ligada diretamente a necessidade de avaliar a capacidade de pagamento da empresa, dessa forma, os índices de liquidez visam medir se os bens e direitos da empresa são suficientes para liquidação das dívidas.
3.4.1 LIQUIDEZ GERAL
Esse indicador serve para detectar a saúde financeira de longo prazo da empresa. Mostra a capacidade de pagamento geral da empresa, tomando como numerador os ativos totais (circulantes e realizáveis a longo prazo), e como denominador os passivos totais (circulante e exigível a longo prazo).A liquidez geral é calculada da seguinte forma:
Quadro 1 – Fórmula Liquidez Geral
Fonte: Adaptado pelo autor
Comparando os dados de 2019 e 2018, é possível perceber que a empresa aumentou sua liquidez geral, consegue pagar suas dívidas e ainda sobra. Com essa sobra é possível fazer mais investimentos em sua operação, demonstrando sua boa capacidade de pagamento.
3.4.2 LIQUIDEZ CORRENTE
A liquidez corrente indica a solidez do embasamento financeiro da empresa quanto aos seus compromissos de curto prazo, mostrando quantas vezes os ativos circulantes cobrem os passivos circulantes. 
Quadro 2 – Fórmula Liquidez Corrente
Fonte: Adaptado pelo autor
Assim como na liquidez geral, quanto maior for a liquidez corrente melhor a capacidade de pagamento de curto prazo da empresa. 
3.4.3 LIQUIDEZ IMEDIATA
O indicador de liquidez imediata trabalha com os elementos patrimoniais do ativo circulante que podem ser disponibilizados imediatamente, ou quase, para pagamento de contas do passivo circulante, e são agrupados sob o nome de disponibilidade. 
PADOVEZE (2005, p. 152) explica de disponibilidade são 
“... os valores em caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de curto prazo disponíveis para resgate, (...). “
Quadro 3 – Fórmula Liquidez Imediata
Fonte: Adaptado pelo autor
De acordo com a liquidez imediata, a EZTEC tem disponibilidade para pagamento de seu passivo circulando sem manter dívidas.
Os montantes em 31 de dezembro de 2019 e de 2018 possuem vencimento de curto prazo, com risco insignificante de mudança de valor e com alta liquidez, a serem utilizadas de acordo com as necessidades de caixa da Companhia, que não compromissos de caixa de curto prazo.
Figura 9 – Aplicações financeiras
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
3.4.4 LIQUIDEZ SECA
O índice mede a habilidade da empresa de honrar suas obrigações sem precisar converter estoques em caixa e sem considerar despesas antecipadas, isso possibilita uma visão mais assertiva da solvência da organização. A liquidez seca indica a solidez da empresa em relação a seus compromissos de curto prazo, sem contar com os estoques, pois os estoques podem ter giro lento. 
Quadro 4 – Fórmula Liquidez Seca
Fonte: Adaptado pelo autor
Mesmo sem o valor do estoque, a EZTEC demonstra uma boa capacidade de pagamento de suas dívidas.
4. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
De acordo com LUZ (2014, p. 20) o planejamento tributário é 
“uma ciência que capta, registra, resume, analisa e interpreta todos os fatos ocorridos em determinado período e que afetam o patrimônio e desempenho (resultado) de uma entidade. ”
Dessa forma, captar e registar fatos contábeis significa recepta-los por um sistema de informação contábil implantado na empresa. Resumir é, após a captação e registro dos fatos contábeis, sintetizar tudo em relatórios específicos, que serão disponibilizados para todos os usuários. Analisar e interpretar remete à utilização de algumas técnicas aplicadas diretamente sobre os relatórios contábeis, gerando novas informações a respeito da situação da empresa.
O planejamento tributário, é um dos mais importantes pois visa garantir a continuidade da empresa, sem riscos nem dívidas. Por intermédio dessa ferramenta, o contribuinte poderá adotar ações que resultem em efeitos tributários menos onerosos para seu negócio.
Para BORGES (2015, p. 47) deve-se observar as seguintes regras para elaboração do planejamento:
· Verificar se a economia dos tributos é oriunda de ação ou omissão anterior à concretização das hipóteses;
· Examinar se a economia dos tributos é decorrente de ação ou omissão legitima;
· Analisar se a economia de impostos é proveniente de ação realizada por meio de formas de direito privado normais, típicas e adequadas; 
· Investigar se a economia de impostos resultou de ação ou conduta realizadas igualmente a suas formalizações nos correspondentes documentos e registros fiscais.
O planejamento tributário é uma das obrigações dos administradores da empresa, prevista na Lei nº 6.404/76 art 153 
“O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios. ”
4.1 TRIBUTOS FEDERAIS
Tributos federais são aqueles recolhidos pela união como o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). 
Nas empresas tributadas pelo lucro real, são calculados pelas alíquotas regulares de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre a parcela de lucro que ultrapassar o limite de R$20.000 ,00 para o IRPJ, e de 9% para a CSLL, sobre o lucro contábil do exercício, ajustado conforme critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. 
O PIS e a COFINS, previstas na Constituição Federal nos Artigos 195, I e 239, impostos não cumulativos, possuem alíquotas regulares de 1,65% para o PIS, e de 7,6% para a COFINS. 
Nas empresas tributadas pelo lucro presumido, a base de cálculo do IRPJ é de 8% e a da CSLL de 12% sobre as receitas brutas (32% quando a receita for resultante da prestação de serviços e 100% das receitas financeiras), sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares do imposto de renda e da contribuição social. Para o PIS e a COFINS, a base d e cálculo é de 0,65% e 3%, respectivamente. 
A EZTEC é uma empresa enquadrada no lucro real, o Imposto de Renda Sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) são calculados após a apuração do demonstrativo de resultado (DRE) de acordo com a Lei RIR/99 estabelecido pelo decreto nº 9.580 de 22 de novembro de 2018:
“Art. 258. O lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Regulamento [...]
§ 1º A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração em observância às disposições das leis comerciais [...]. ”
Sendo assim, HAUSER (2017, p. 92) define
“[...] o lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações previstas em lei. Assim, para determinar o lucro real, que será a base de cálculo do IRPJ e da CSLL, é necessário que sejam feitos ajustes na apuração do resultado do exercício, de acordo com o que a legislação tributária autorizar. ”
Figura 10 –IRPJ e CSLL
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
Figura 11 – Reconciliação do IRPJ e da CSLL – Correntes e diferidos
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
Porém como se trata de uma incorporadora, existe uma legislação específica, sendo assim além do lucro real a empresa se enquadra no regime de afetação.
De acordo com a lei 4.591/64 Patrimônio de afetação significa
“Art. 31-A. A critério do incorporador, a incorporação poderá ser submetida ao regime da afetação, pelo qual o terreno e as acessões objeto de incorporação imobiliária, bem como os demais bens e direitos a ela vinculados, manter-se-ão apartados do patrimônio do incorporador e constituirão patrimônio de afetação, destinado à consecução da incorporação correspondente e à entrega das unidades imobiliárias aos respectivos adquirentes.
Art. 31-B. Considera-se constituído o patrimônio de afetação mediante averbação, a qualquer tempo, no Registro de Imóveis, de termo firmado pelo incorporador e, quando for o caso, também pelos titulares de direitos reais de aquisição sobre o terreno. ”
A EZTEC utiliza o regime do Patrimônio de Afetação em seus empreendimentos pois entende que, além do benefício tributário proporcionado pela alíquota consolidada de imposto (PIS+COFINS+IR+CSLL) de 4,0% sobre a Receita, o mecanismo de segregar, obrigatoriamente, o caixa de seus empreendimentos, reflete em menor utilização de financiamentos à produção, melhorando a margem da Companhia e, principalmente, gerando benefícios indiretosao transmitir aos clientes, bancos e fornecedores, segurança quanto à administração dos recursos da obra.
Em sua nota explicativa, a EZTEC informa: 
A interpretação entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2019 e esclarece como aplicar os requisitos de reconhecimento e mensuração no CPC 32 – Tributos sobre o Lucro quando há incerteza sobre os tratamentos de tributos sobre o lucro. A ICPC 22 não se aplica a tributos fora do âmbito da CPC 32 nem inclui especificamente os requisitos referentes a juros e multas associados a tratamentos tributários incertos.
4.2 TRIBUTOS ESTADUAIS
Os tributos estaduais o mais utilizado pela empresa é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS). 
Trata-se de um imposto não cumulativo sobre operações relativas à circulação de mercadorias, incide sobre os mais variados tipos de serviços prestados em âmbito nacional – como serviços de importação, telecomunicações, transportes interestaduais ou intermunicipais, prestação de serviços e assim por diante. Sua jurisdição estadual e do Distrito Federal, portanto sua alíquota varia de cada estado, conforme lei vigente.
Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87 de 1996, posteriormente alterada pela Lei Complementar 92 de 1997 revogada pela Lei Complementar 99 de 1999, e pelas Leis Complementares, 102 de 2000, 114 de 200 2, 120 de 2005 e 138 de 2010. 
. 
4.1 TRIBUTOS MUNICIPAIS
Os tributos municipais são calculados de acordo com cada município. São eles: ISSQN (Imposto sobre Ser viço de Qualquer Natureza) ou ISS (Imposto Sobre Serviços) e IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano). São regulamentados pela Constituição Federal nos Artigos 156 incisos I e III. O ISS principalmente possui suas normas básicas regulamentas pelo Decreto-lei nº 406 de 19 68, alterada pelas Lei Complementar de nº 56 de 1987 que fora posteriormente revogada pela Lei Complementar de nº 116 de 2003. 
O ISSQN, pela Emenda Constitucional 3 de 1993, afere o imposto sobre os serviços prestados de qualquer natureza desde que o fato gerador do serviço já não seja de competência do Estado ou da União. 
Mesmo este sendo um imposto de competência municipal, os serviços ao quais podem ser aferidos de tributação pelo ISS, são listados na Lei Complementar 116 de 2003, que descreve que o local de recolhimento do imposto deverá ser o estabelecimento prestador ou, na sua f alta, o domicílio do prestador. Toda via, alguns tipos de serviços sofrem exceções e a lei complementar de termina que o mesmo deva ser pago ao município onde o serviço f ora prestado. 
Por se tratar de um imposto municipal, sua alíquota difere entre os municípios, porem esta deverá respeitar os limites de 2% a 5% conforme estabelecido no artigo 3º da Emenda Constitucional nº 37 de 2002 e o inciso III do artigo 8 da Lei Complementar nº 116 de 2003. 
O IPTU por sua vez, afere seu valor pelo composto do Imposto Predial e o Imposto Territorial Urbano, sendo este o imposto predial sobre imóveis construídos, parte onde possa ser habitada ou utilizada para exercício de atividades, enquanto o imposto territorial urbano é cobrado sobre a parte não edificada do terreno. 
O fato gerador deste imposto é a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, localizado na zona urbana do Município. O IPTU é de competência municipal, e sua base de cálculo é feita de acordo com o valor venal do imóvel, este que seria o valor que o bem atingiria caso fosse colocado à venda, sobre o valor de venda à vista. O valor venal sempre será inferior ao valor de mercado, uma vez que é aferido sobre a ditado p ela necessidade da venda do imóvel. Portanto, varia de município, localidade, existência de serviços públicos, potencial de comércio e valor de mercado de imóveis semelhantes nas proximidades. 
5. MATEMÁTICA FINANCEIRA
A matemática financeira está presente em boa parte das análises financeiras da empresa. O gestor financeiro utiliza para fazer as análises de liquidez, o planejamento tributário, amortização de bens, cálculo de juros, entre outros.
Segundo Puccini (1982, p. 2) 
‘’A Matemática Financeira tem por objetivo o manuseio de fluxos de caixa visando suas transformações em outros fluxos equivalentes que permitam as suas comparações de maneira mais fácil e segura. ’’
É uma ferramenta indispensável para o Gestor Financeiro, fundamentando as análises de forma quantitativa, propiciando visão ampla de dados e resultados com aplicação de fórmulas e conceitos, seu uso é fundamental para tomada de decisão. 
Com o uso de cálculos da matemática financeira, são demonstrados o retorno e a perda, determinado se o investimento será vantajoso a curto ou longo prazo, trazendo a possibilidade de aumento de lucros e redução de custos. 
O conhecimento e aplicação da matemática financeira pelo gestor financeiro se torna ponto chave para aplicação dos conceitos e a assim avaliar o dinheiro e sua variação, em determinado espaço de tempo. 
Para entender melhor com o esse processo funciona é necessário primeiro, conhecer seus princípios básicos: 
 Capital – No momento zero de uma operação, existe o valor principal que se chama Capital. Representa o dinheiro no presente; 
 Montante – É a variação do valor principal, ou seja, representa o valor do dinheiro no futuro, o Capital acrescido de juros; 
 Taxa de Juros – Representa o custo de um crédito, é a razão entre juro e capital; 
 Juros – Representa o valor cobrado em dinheiro pelo em préstimo ou financiamento, expresso como percentual, divido em Juros Simples e Juros Compostos; 
 Desconto – é a redução ou abatimento sob a operação financeira levando em conta o tempo e taxa de juros; 
 Período – É a representação do tempo na operação financeira; 
 Investimento – Aplicação de capital (dinheiro) com o objetivo de obter lucro; 
 Empréstimo – Recurso de terceiros utilizado para atender determinadas necessidades. 
5.1 JUROS COMPOSTOS 
O conceito de juros compostos consiste na aplicação de juros sobre juros, ou seja, o cálculo de juros é aplicado ao montante de cada período. É a modalidade de cobrança mais utilizado pelo sistema financeiro por apresentar alta rentabilidade. 
Segundo Puccini (1982, p. 6)
“(...) os juros de cada período são calcula dos sempre em função do saldo existente no início do período correspondente. “
Exemplo: 
 Para definir o montante de um capital de R$ 10.000,00 aplicado no período de 5 anos no regime de juros compostos com taxa de 8,5% ao ano, é necessário calcular: 
 
𝐹𝑜𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎: 𝑀 = 𝐶. (1 + 𝑖) n
𝑀 = 10.000 × (1 + 0,085)5 
𝑀 = 10.000 × (1,085)5 
𝑀 = 10.000 × 1,50365 
𝑀 = 15.036,57
 
Sabendo o valor do montante sobre a aplicação do período supracitado, é possível também averiguar o juro total resultante. 
𝐽 = 𝑀 − 𝐶 
𝐽 = 15.036,57 – 10.000,00
𝐽 = 5.036,57
5.2 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
O sistema de amortização consiste na liquidação de uma dívida contraída por meio de planejamento. Os pagamentos devem ser feitos periodicamente por uma prestação, podendo ser em parcelas iguais ou diferentes, compostas pelo capital e os juros. 
Os sistemas de amortização mais praticados são: 
 Sistema de amortização Francês Price (SAF) – prestações iguais e sucessivas, as prestações são compostas por duas parcelas: juros e amortização de capital; 
 Sistema de amortização Constante (SAC) – prestações constantes, iguais e decrescentes;
 Sistema de amortização Americano (SAM) – prestações periódicas dos juros, onde os valores são encontrados entre a média das prestações do sistema PRICE e SAC, sendo assim os juros, a amortização e saldo devedor também são a média aritmética dos sistemas citados anteriormente, sendo a parcela de amortização o último pagamento; 
 Sistema Americano de amortização (SAA) - prestações periódicas dos juros e o valor emprestado é pago ao final do prazo de uma única vez; 
 Sistema de Amortização Crescente (Sacre) – prestações periódicas e consideradas constantes, onde os juros são decrescentes após determinados períodose amortização variável. Esse sistema é uma mistura da Tabela Price e Sistema de Amortização Constante. 
 Sistema de Amortização Varável – prestações constantes com variação no pagamento da amortização e juros. 
Os sistemas de amortização são desenvolvidos basicamente para operação de empréstimos e financiamentos de longo prazo, envolvendo desembolsos periódicos do valor principal e encargos financeiros.
Com base nas informações publicadas pela EZTEC, os empréstimos e financiamentos nas demonstrações financeiras consolidadas são representados por créditos imobiliários, com variação monetária pela “TR”, acrescida de juros que variam entre 8,15% a 10,2% a.a., com vencimento final previsto para até dezembro de 2023, no montante de R$41.537 em 31 de dezembro de 2019, sendo R$16.593 no circulante e R$24.944 no não circulante (R$91.338 sendo R$25.827 no circulante e R$65.511 no não circulante em 31 de dezembro de 2018).
O saldo no passivo não circulante é representado pelos financiamentos a vencer a partir de janeiro de 2021. A movimentação dos empréstimos e financiamentos consolidados estão assim demonstrados:
Figura 12 – Empréstimos e Financiamentos
Fonte: http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/default_pt.asp?idioma=0&conta=28
Os empréstimos e financiamentos obtidos são atrelados ao desenvolvimento de obras, cuja garantia é a hipoteca do próprio imóvel, e direito sobre créditos de clientes. Nos contratos destes financiamentos não estão previstas cláusulas de vencimento antecipado (“Covenants”) atrelados com índices financeiros da Companhia.
6. CONCLUSÃO
Foi observado a importância que a análise bem feita dos demonstrativos financeiros, essa análise feita pelo gestor financeiro é essencial para a saúde da empresa. 
É possível afirmar que o gestor financeiro, com os demonstrativos, calcula a liquidez da empresa, seu lucro e faz uma melhor analise sobre seu crescimento e um planejamento sobre como investir o lucro para manter o crescimento.
Em relação ao planejamento tributário na empresa, como previamente citado, demonstra-se de suma importância na administração e gestão de negócios, principalmente no caso da EZTEC, que possui empreendimentos e controladas em todos territórios nacionais. 
Tratando das complexas cargas tributárias brasileiras, muitos são os desafios para o gestor financeiro. Contudo, a constante busca por melhor entendimento e aplicação das normas tributarias, assim como a necessidade atualização dos profissionais da área, possibilita a redução significativa de dispêndio tributário. 
Pode-se afirmar que o impacto causado por um a gestão tributária ineficiente, acarretaria a uma sequência de dificuldades para a organização, tal qual resultaria na distorção de diversos indicadores de resultados na em presa. Todavia, a boa manutenção do setor, não apenas controlando o presente, como munindo o gestor estrategicamente de dados quantitativos sobre a aplicabilidade dos negócios em um a visão macro e micro tributários, pode definir a estratégia de negócios da companhia. 
A Matemática Financeira apresenta-se como ferramenta indispensável sobre a ótica empresarial, pois esta, expressa quantitativamente os dados coletados afim de representar ganhos e apontar perdas, e sobre a aplicação destes cálculos e princípios define-se um melhor direcionamento. 
Ao utilizar a Matemática Financeira, é possível identificar que sua aplicação é utilizada de forma bem desenvolvida pela EZTEC, maximizando os resultados em praticamente todas suas operações financeiras. 
7. REFERÊNCIAS
BAZZI, Samir. Análise das Demonstrações Contábeis. 2ª Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda, 2019.
BAZZI, Samir. Análise das Demonstrações Contábeis. 1ª Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda, 2016.
BLATT, Adriano. Análise de Balanços - Estrutura e Avaliação das Demonstrações Financeiras e Contábeis. São Paulo: Makron Books Ltda, 2001.
BORGES, H. B. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS E IR. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Decreto 3.000 de 22 de Nov. de 2018 disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9580.htm#art4> Acesso em 01 de abr. de 2019
Lei 4.591/64 disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4591.htm> Acesso em 02 de abr. de 2020;
Lei 6.404/76 disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol. htm> Acesso em 02 de Abr. de 2020.
LUZ, E. Eleuterio da, Contabilidade Tributária. Curitiba: InterSaberes, 2014.
História disponível em: < http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/conteudo_pt.asp? idioma=0&conta=28&tipo=26842> Acesso em 20 de Mar. De 2020;
HAUSER, Paolla. Contabilidade tributária: dos conceitos à aplicação. 1ª Edição Curitiba: InterSaberes, 2017.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços, 7ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
PADOVEZE, Clóvis Luis; BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Análise das Demonstrações Financeiras. 3ª Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira. 2. ed. Rio de Janeiro: 1982.
Relatórios Financeiros disponível em: <http://ri.eztec.com.br/eztec2009/web/conteúd o_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=26864> Acesso em 20 de Mar. de 2020;
Relatórios Financeiros disponível em: <https://br.advfn.com/bolsa-de-valores/ bovespa/eztec-on-EZTC3/balanco> Acesso em 17 de fev. de 2020;

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