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Moodboard, Sala de Estar (Estilo: Pop Art)

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curso:
DESIGN DE 
INTERIORES
disciplina:
HISTÓRIA DA 
ARTE E DO 
DESIGN
aluna:
BRENDA
GUERBER 
TELLES
r.a.:
20043231-5
1. PESQUISA
movimento escolhido ..............................3
sobre o movimento ................................4
palavras chave do moodboard ....................6
referências bibliográficas ..........................7
2. REGISTRO FOTOGRÁFICO
materiais utilizados ................................8
processo evolutivo ................................29
3. MOODBOARD FINALIZADO .................45
4. RELATO DESCRITIVO ...........................47
5. RELATO DE EXPERIÊNCIA ....................59
POP ART
Arte Popular
Figura 1. Fonte: shutterstock.com
O termo Pop Art foi usado pela primeira vez no meio da
década de 50, por Laurence Alloway, para definir as artes que
estavam sendo criaram para fins publicitários. Estourou nos anos
60 através de estratégias de marketing, que ao utilizar a arte como
meio de comunicação, se aproximava e atraía os consumidores.
“A pop art não é um estilo, mas antes uma palavra que reagrupa
fenómenos artísticos intimamente ligados ao espírito de uma
época. Ligada à palavra arte, a palavra pop leva a associação com
numerosas características superficiais de uma certa sociedade.”
(OSTERWOLD, 2007, p. 6). O conteúdo dessas artes era
planejado e pensado com base nos hábitos da civilização,
retratando o seu cotidiano e refletindo sua realidade na época
respectiva. E com isso também, veio uma onda de obras cujo
carregavam uma crítica um tanto irônica ao consumismo. “A pop
art revoltava-se contra a abstração pelo realismo, contra a
emoção pela intelectualidade e contra a espontaneidade por uma
estratégia de conceito.” (OSTERWOLD, 2007, p. 9).
Ao longo dos anos, a Pop Art se caracterizou por suas
imagens ou fotografias de figuras ou produtos icônicos e
e populares, trazia cores vibrantes e chamativas, e os traços lembram o design das histórias em
quadrinhos. A sátira se tornou muito presente com o olhar e pensamento mais crítico do artista ao
zombar de certos aspectos da sociedade. “A utilização de imagens e de objetos já existentes visa a
redefinição semântica da objetividade e, num certo sentido, também da subjetividade.”
(OSTERWOLD, 2007, p. 138).
“A história em quadrinhos lida com dois importantes dispositivos de comunicação, palavras e
imagens. [...] E é possível contar uma história apenas através de imagens, sem ajuda de palavras.”
(EISNER, 2001).
Roy Lichtenstein foi minha principal inspiração para o meu Moodboard. Sua arte se inspirava e
baseava no visual das histórias em quadrinhos, utilizando a técnica “Ben-Day dots”, semelhante ao
pontilhismo ao fazer o processo de impressão de pontos. “A composição, as relações entre os
personagens e entre estes e o ambiente tornam-se mais evidentes, os contornos lineares e as cores
concentradas no azul, vermelho, amarelo, o preto e o branco, revelam-se ainda mais insistentes.
Lichtenstein trabalha de novo a tipografia dos textos e unifica a cor por meio do acréscimo de uma
rama preestabelecida de pontinhos coloridos. (OSTERWOLD, 2007, p.184).
“Sirvo-me da cor tal como me sirvo da linha. Quero-a extremamente simplificada. Tudo o que puder ser
vermelho, terá de ser, efetivamente. [...] Por outras palavras, quero que o tema pictórico se oponha às técnicas
pictóricas da distância e da reflexão.” (LINCHTENSTEIN, 1967).
estilo moderno como
base estrutural e mobiliário, 
mais prático e popular.
o uso de cores vibrantes,
e de preferência, primárias.
histórias em quadrinhos,
assim como inúmeras
outras figuras famosas.
CHING, Francis D.K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiors ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,2013.
EISNER, Will. Quadrinhos e Arte sequencial.Tradução Luis Carlos Borges.3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
GOMBRICH, E. H. A história da arte.Tradução de Álvaro Cabral. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, c1999.
MASCELANI, Ângela. Caminhos da arte popular: o vale do Jequitinhonha. Rio de Janeiro: Museu/Casa do Pontal, 
2008.
MASSEY, A.; SEAGO, A. Pop Art and Design. United Kingdom, Europe: Bloomsbury Academic, 2017.
MCCARTHY, David. Arte Pop. Tradução Otacílio Nunes. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
OSTERWOLD,Tilman. Pop Art.Tradução SóniaTeixeira, Paula Reis, Lisboa. Hong Kong: Taschen, 2007.
*LISTA
o acrílico
o concreto
o madeira
o metal
o plástico
o tecidos
o tijolo
o vidro
recortes de 
revistas.
recorte de 
HQ’s
(histórias em 
quadrinhos).
lascas de 
telha ou 
tijolo.
amostras de 
vidro.
pedaço de 
concreto 
bruto 
branco.
retalho de 
tecido azul 
escuro de 
algodão.
retalho de 
moletom 
vermelho de 
algodão.
retalho de 
tecido 
branco, 
estilo paetê 
(paillette).
faixa de 
seda 
listrada, 
vermelho e 
branco.
fita amarela 
de tecido 
juta.
retalho de 
tecido azul 
claro, de fio 
de lã 
imperial.
cadarço 
vermelho 
estampado 
em azul e
amarelo
amostra de 
plástico 
acrílico na 
cor azul
claro.
letras de 
MDF.
cubo mágico 
grande 
decorativo.
teclas de 
um teclado 
de notebook.
pinos de 
metal.
E.V.A.s com 
glitter, nas 
cores 
vermelho, 
azul, dourado 
e laranja.
lápis de cor.
embrulho de 
presente 
vermelho, 
estampado 
com bolinhas
brancas.
*LISTA
o inspiração
o montagem
o colagem
o enquadramento
inspiração.
revista.
DECORAR. mais por menos.
Editora Escala. São Paulo. Ano IV,
edição 49. Nov. de 2014.
inspiração.
revista.
DECORAR. mais por menos.
Editora Escala. São Paulo. Ano IV,
edição 49. Nov. de 2014.
montagem.
seleção dos 
materiais.
montagem.
organização.
montagem.
organização.
montagem.
organização.
montagem.
organização.
montagem.
organização.
montagem.
organização.
finalização.
colagem.
finalização.
colagem.
finalização.
colagem.
finalização.
colagem.
finalização.
colagem.
finalização.
enquadramento.
projeto:
SALA DE
ESTAR
movimento:
POP ART
quadro:
20cm x
30cm
*LISTA
o descrição geral
o propósitos
o referências
o utilização
Usei como inspiração decorativa o design geral das histórias em quadrinhos, por conseguinte,
uma seleção das três cores primárias (azul, amarelo e vermelho) como paleta. O meu projeto da Sala
de Estar, segue com essas cores vibrantes e com texturas que remetem ao estilo de desenho dos
gibis, agregado a uma possível seleção de móveis mais modernos e práticos.
Apresentei seis (6) tipos de tecidos para uma série de possibilidades de aplicações; o tecido do
sofá e poltronas, estampas de almofada ou papéis de parede, tapetes e cortinas, etc.
Os materiais mais sólidos são para representar diversos elementos (específicos ou não) ao
redor do cômodo.
E trouxe também outros detalhes diversos para acabamentos e/ou decorações mobiliárias
especificas.
PISO
Utilizei uma amostra de concreto
branco para representar o que eu havia
imaginado para um cimento queimado, já
que não queria cerâmica e nem
madeira para o piso da Sala.
Aproveitando o material, há
muitas possibilidades de utilização do
cimento, desde decorações pequenas,
até o uso de blocos de concreto para
sofá ou mesas de centro.
PAREDES
As lascas de telha transmitem
minha ideia de uma parede única de
tijolos avermelhados. É uma tendência
que, apesar de ser mais rústica e
industrial, deixa a estética da Sala com
um ar sofisticado quando se mistura
com os elementos decorativos.
PAREDES
As pastilhas retiradas de um cubo
mágico deixa o foco, não somente para
a paleta de cores escolhida, mas
demonstra também as opções de gama
de cores para a tintura das outras
paredes do cômodo.
PAREDES
Para papeis de parede, coloquei
em meu moodboard duas alternativas.
Através da faixa de seda, uma parede
listrada. E pelo embrulho de presente,
uma parede mais divertida, com
estampa de bolinhas.
TECIDOS
Dentre os tecidos, o moletom
vermelho foi minha ideia inicial para o
sofá. E o tecido de algodão azul, para as
poltronasou sofás menores.
Novamente utilizando a estampada
listrada de seda, juntamente com a juta
amarela, servem de referência para as
cortinas ou almofadas, sendo essas
mesmas, também podendo ser
estampadas com páginas de histórias em
quadrinhos ou seus personagens
respectivos.
A lã imperial azul clara remete ao
tapete da Sala de Estar.
MATERIAIS
Além das janelas de vidro trazerem
luz natural para o ambiente, o vidro
também pode ser utilizado como parte
da decoração da Sala, principalmente
como mesa de centro e prateleiras.
Utilizei o acrílico como material
de detalhes do cômodo como
interruptores ou luminárias, novamente,
podendo também fazer parte da mesa
de centro.
MATERIAIS
O MDF é uma ótima opção de
decoração, e no meu moodboard
representa também a utilização da
madeira na Sala, como estantes e
armários, ou então algo mais sustentável
e artesanal – juntando o Arts & Crafts
– utilizando paletes de diversas formas.
ACABAMENTOS
Os pinos de metais poderão ser
utilizados como acabamentos e
adornos; pés de sofá, varões de cortina,
trincos de porta, etc.
O cadarço faz referência, também
trazendo um acabamento final e
detalhado a inúmeros ofícios, tais
como: prendedores de cortina, detalhes da
almofada, e para encapar fios,
especificamente, de lâmpadas suspensas.
DECORAÇÕES
Meu moodboard carrega mais
algumas referências decorativas para a
Sala de Estar, sendo o principal,
histórias em quadrinhos.
Podendo ser usados como Tema
decorativo da sala em estampas de
inimagináveis objetos, desde quadros de
paredes a abajures.
As teclas inseridas para
apresentação de uma das palavras chave
também foi incitada como ideia
decorativa.
DECORAÇÕES
Os lápis de cor vieram também
como elemento decorativo,
especificamente uma mesinha que poderia
ser incluída aos móveis.
E por fim, a ideia dos E.V.A.s com
glitter, juntamente com o paetê prateado
(no fundo do moodboard) era para
justamente transmitir a ideia de
iluminação do ambiente, trazendo
muito brilho e luz.
Roy Lichtenstein-inspired Pop tiles by Imola
A confecção geral do Moodboard foi uma
experiência um tanto desafiadora. A parte
prática, para mim, não foi difícil, já que
sempre estive envolvida com artesanato. Com
a proposta da atividade, foi quase impossível
não imaginar a Sala de Estar pronta, repleta
de referências do movimento que escolhi. E
transmitir todas as minhas ideias para o
moodboard, confesso que foi um pouco
limitada pelos meus materiais, mas é
definitivamente um bom começo.
Minha maior dificuldade, eu diria ser da
parte acadêmica, fiquei receosa enquanto
pesquisava as fontes confiáveis para meu
estudo, mas acredito que foi o suficiente.
Segui a sugestão dos professores e fiquei feliz com minha pesquisa.
Fiquei também muito orgulhosa pelo resultado do meu Moodboard, mais do que achei que
ficaria. Isso me deixa ansiosa para fazer outros melhores e carregados de muito mais referências
artísticas e com uma bagagem cultural maior. Além disso, foi divertido toda a experiência no geral
e vou pesquisar e estudar mais técnicas de confecção e composição desse método. Compreendi o
motivo dos Moodboard’s fazerem parte do processo de um projeto de design de interiores,
durante minha pesquisa e elaboração, pude ter mais clareza ao imaginar sobre o que eu queria para
a Sala de Estar. Esse tipo de visualização física dos conceitos imagináveis para a execução de um
projeto é definitivamente uma ferramenta fundamental para um designer, e que eu irei aderir para
a minha profissão.
Agradeço toda a orientação dos Mediadores, Professora Leticia e Professor Fernando, e
pelas maravilhosas aulas do Professor Denis. Obrigada.
Brenda GuerberTelles.

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