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Seção 3 - embargos CONSTITUCIONAL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DE DIREITO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Autos nº XXXXXXXXX
Luiz Augusto, já devidamente qualificado nos autos do processo de número em epígrafe, cuja parte adversa é a Prefeitura de São Caetano, na pessoa do Prefeito Jacinto Jacaré e a Associação de comerciantes locais (ACSC-PE), na pessoa do Presidente Sr. Sombra, todos também devidamente qualificado, vem, respeitosamente, por seu advogado subscritor, à Vossa Excelência, com fundamento no art. 1.022 do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), opor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, em face da decisão de fls. xx, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.
I – DA SÍNTESE PROCESSUAL E DA DECISÃO EMBARGADA
O embargante promoveu ação popular, cujo objeto é a anulação do contrato da transferência indevida do serviço público para a associação de comerciantes locais (ACSC-PE) por meio do Decreto Municipal nº 01/2019. O Egregio Tribunal proferiu decisão de fls. XX, no seguinte teor:
“Anule-se o Decreto Municipal nº 01/2019”
Contudo, data venia, houve omissão na referida decisão, haja vista que não foi julgada a devolução de todo o dinheiro recebido indevidamente pelo Associação de comerciantes locais durante o período em que este Decreto supracitado esteve vigente, devendo, portanto, ser sanada.
Deste modo, não restou alternativa ao embargante senão a oposição dos presentes embargos de declaração.
II – DA OMISSÃO / CONTRADIÇÃO / OBSCURIDADE
Como já se afirmou anteriormente, a decisão embargada omitiu-se em relação à devolução da quantia recebida pela Associação de comerciantes locais durante o período em que o contrato esteve vigente. 
“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º .”
III – DA CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, requer sejam acolhidos os presentes embargos de declaração para suprimento da omissão apontada, para o fim de que seja julgada a a respeito da devolução de todo o dinheiro recebido durante o período em o Decreto nº 01/2019 esteve vigente.
Nesses termos,
Pede deferimento.
São Caetano, 23 de março de 2020
Documento assinado digitalmente

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