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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
BIBLIOLOGIA
CAPÍTULO 1
1. O que significa a automanifestação de Deus? Por que ela teve um objetivo relacional?
R: A automanifestação de Deus significa que o próprio Deus quis se apresentar aos homens, de que é Deus se revelando como pessoa e nos dando a conhecer o seu caráter e a sua personalidade. Seu objetivo é relacional é a revelação da Bíblia é a automanifestação de Deus, é a comunicação que Ele faz de si mesmo a todas as pessoas em todos os tempos e lugares com o propósito de entrar em um relacionamento redentor com elas.
2. Explique as três categorias teológicas de Revelação? 
R: Revelação Geral: Através da natureza; da história; da constituição do ser humano – física, emocional, moral e sua religiosidade – o que indica sua espiritualidade. É Deus se comunicando com os seres humanos, fazendo-se conhecido a todas as pessoas de todos os tempos e de todos os lugares, é acessível a todos e o conteúdo da sua mensagem é simples, claro e menos detalhado, obtém-se pela observação, contemplação, reflexão, meditação e pela própria busca interior da divindade. Por ser mais subjetiva a revelação geral é inferior à revelação especial, contudo, esta insuficiência não a torna dispensável e nem pode ser considerada à parte da revelação especial;
Revelação Especial: É a comunicação direta de Deus e Seu filho através da Sua Palavra, sendo possível somente através das Escrituras. Esta Revelação diz respeito às comunicações particulares e manifestações de Deus para certas pessoas (profetas e escritores sagrados) em tempos, lugares e épocas específicas. A Revelação Especial teve como objetivo principal promover um relacionamento redentor para o homem. A Revelação Especial é a revelação particular de Deus.
Revelação Gradativa e Progressiva: Do vasto conhecimento, liberal, surgiu o conceito do desenvolvimento evolutivo gradual, que considera algumas partes do Antigo Testamento quase obsoletas e falsas. No entanto, afirma que a revelação foi gradativa e progressiva é dizer que a revelação posterior desenvolveu-se a partir da anterior complementando-a, adicionando-a e não a contradizendo. Como exemplo, temos Jesus que introduzia seu ensino dizendo: ”Ouvistes que foi dito... Eu, porem vos digo”. O Autor de Hebreus destaca a revelação como gradativa e progressiva em Hb 1.1-3.
3. O que significa dizer que a Revelação foi de natureza antrópica e anaógica?
R: A natureza antrópica da revelação é Deus falou conosco em linguagem humana comum, com expressões que fazem parte da experiência humana comum, do cotidiano do ser humano.  Outras formas pelas quais se revelou foram através de sonhos, visões, inclusive através da encarnação de seu filho Jesus Cristo, usando a modalidade de ser humano comum. Desta forma, incluímos todas estas manifestações e formas de comunicação do pai para conosco na natureza antrópica da revelação especial, ou seja, o divino e transcendente usando maneira e meios humanos, naturais e comuns para se revelar.
O sentido de analógico trata do modo de qualidade igual, a diferença está no grau. Deus é muito maior na dimensão destas coisas. Entretanto, o que torna possível esse conhecimento analógico foi o fato de Deus ter selecionado os elementos paralelos para revelar - se.  Deus faz uso de aspectos do nosso universo de conhecimento para que possamos compreender os paralelos da verdade no campo divino. A analogia é uma relação entre os dois mundos, exemplo: a) Jesus o pão da vida: João 6:35; b) A igreja é o sal da terra: Mateus 5:13.
4. Por que a encarnação do Filho de Deus não foi tão especial no eu se refere à Revelação?
R: A encarnação foi o meio mais sublime e completo de revelação, pois a vida e a mensagem de Jesus era uma revelação especial de Deus (Hebreus 1:1-2.). A encarnação é o ponto mais alto dos atos de Deus, a mensagem de Jesus ultrapassou a dos profetas e apóstolos. Quando aqueles falavam, transmitiam a mensagem de Deus sobre Deus; quando Jesus falava, era o próprio Deus falando. 
A encarnação de Jesus revelou com máxima perfeição o caráter de Deus, percebido a partir do caráter de Seu Filho. Nele, Deus vivia entre os homens e manifestava as suas qualidades, atributos e emoções.
5. Por que há implicações para o homem e para a Igreja quanto à Revelação?
R: Nenhum homem é despido de religiosidade. Todo homem tem seu conceito teológico, até aquele que se diz ateu. Nem mesmo o ateu poderia intitular - se desta maneira, porque tal indivíduo acredita em si mesmo, no mínimo.
Todo homem responde de alguma forma à revelação geral ao seu redor e isto implica em responsabilidade, ou seja, o que cada pessoa está fazendo com o conhecimento geral que tem a respeito de Deus? O apóstolo Paulo fala sobre este assunto em Romanos 1:19-25. Uma pessoa pode até não ter acesso à revelação especial, mas, com certeza, responde à revelação geral. Romanos 2:14-15.
Quanto à igreja, no capítulo 10 de Romanos, Paulo insiste na necessidade de pregar o evangelho (a revelação especial de Deus), para que as pessoas possam ouvir e vir a crer.
Logo, é evidente que, deixando de corresponder à luz da revelação geral que possuem, as pessoas são plenamente responsáveis, pois de fato conheceram a Deus, porém suprimiram essa verdade de forma deliberada. Desta forma, na realidade, a revelação geral, serve assim como lei, apenas para fazê-los culpados e não justos.
6. Deus é Todo poderoso, poderia usar de qualquer meio para comunicar-se, mas porque ele o fez usando homens e através da escrita? Por que a Bíblia é necessária para a humanidade?
R: Antes da queda do homem, as condições de comunicação e de relacionamento com Deus eram diferentes das condições atuais. A comunicação e o relacionamento eram diretos e promoviam a comunhão intensa entre o Criador e a criatura.
A Escritura Sagrada foi enviada por Deus, a fim de preencher as condições para a comunhão e a restauração do relacionamento favorável com Deus, os quais foram perdidos juntos a queda do homem. 
A razão de Deus ter nos dado a Escritura Sagrada é que, sendo o ser humano finito e Deus infinito, não poderíamos conhecê-lo, nem ter comunhão com Ele, a menos que se revelasse a nós. Deus se manifestou de maneira sobrenatural e inteligente para que pudéssemos conhecê-lo e ter comunhão com Ele.
Deus nos deu uma revelação objetiva, válida e racional acerca de si mesmo.
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
BIBLIOLOGIA
CAPÍTULO 2
1. Qual é a diferença entre Revelação e Inspiração? 
R: A revelação é o ato de Deus comunicar diretamente a verdade antes desconhecida para a mente humana, a qual só poderia ser conhecida desta maneira. Por meio da revelação, a descoberta da verdade divina. 
Quanto a inspiração, esta, está ligada à comunicação da verdade, ou seja, a maneira como a revelação foi registrada, ou seja, através da escrita.  A inspiração divina supervisiona a comunicação da verdade revelada.  Desta forma, O Espírito Santo de Deus dirigiu e influenciou os escritores, afim de que, por inspiração, não cometessem qualquer erro de verdade ou doutrina.
2. Explique o processo de Inspiração da Bíblia, também com base nos termos gregos originais.
R: O processo de inspiração da Bíblia contém quatro elementos específicos fundamentais, ou seja, sem estes, não teríamos a Sagrada Escritura, os quais são: 
Deus com Causa.  Ele é a fonte originária da Bíblia e este é o fator fundamental doutrinário da inspiração da Bíblia.  Deus mesmo revelou a sua Palavra aos seus santos profetas e estes registraram. Deus é o Autor da Bíblia. 
A Ação do Espírito Santo de Deus.  Sua ação ocorreu em dois sentidos.  No sentido vertical e no horizontal. No vertical se refere à revelação em si, ou seja, Deus revelando a verdade diretamente ao escritor Sagrado.  E no sentido horizontal é a inspiração e a disseminação da Escritura Sagrada, desde o registro escrito do autor, passando assim, pelo serviço de cópias sob o cuidado do Autor da Bíblia - Deus, o que ocorreu desde o tempo dos escribas, passando pelo período da imprensa, das traduções, versões, até que otexto chegasse preservado, integro em nossas mãos.
O Homem Como Instrumento. Deus foi a causa primeira da transmissão das verdades bíblica e os cerca de mais de quarenta escritores escolhidos tornaram- se a fonte secundária, foram os instrumentos mediadores na transmissão da verdade. Deus usou a personalidade, a profissão, o ambiente e a realidade do cotidiano, o estilo literário e o vocábulo pessoal dos escritores sagrados para comunicar as verdades divinas.  Estes escreveram sob a poderosa influência do Espírito Santo, não eram autômatos, expressavam a intenção total e fiel do coração de Deus que os movia para realizarem esta tarefa grandiosa e sem igual.
A Autoridade Escrita.  A Bíblia é o resultado final da verdade revelada pelo próprio Deus através dos profetas e isto a reveste de autoridade escrita. 2 Timóteo 3:16-17 declara a autoridade e a finalidade das Escrituras.   Como autoridade escrita, a Bíblia é a palavra principal  e última no que diz respeito  à doutrina e à ética. 
Quanto à inspiração com base nos termos gregos originais é o seguinte: O Vocábulo no Grego para inspiração é: "Theopneustos"  revela a singularidade da Bíblia. O vocábulo deve ser dividido em dois para entendermos a inspiração. "Theo" é Deus, "Pneustos" é soprou, ou seja, a Bíblia é literalmente inspirada (soprada) por Deus, significando o processo pelo qual Deus transmitiu a sua mensagem ao homem, dotada da autoridade divina para a fé e conduta daquele que crê.  2 Pedro 1:20-21. 
3. A Inspiração plenária é a posição teológica completa e adequada de inspiração, justifique. 
R: A Inspiração é Plena. A Bíblia reivindica a inspiração plenária divina de todas as suas partes, total e absoluta.  Jesus e todos os autores do NT expressam sua posição e crença na inspiração integral do Velho Testamento, fazendo citações de seus trechos que eram apara eles autoridade máxima. Todos os textos da Bíblia reivindicam autoridade total e completa.
A inspiração divina concede autoridade indiscutível ao texto.  Jesus disse: "... a Escritura não pode ser anulada..." João 10:35.
Em relação à posição teológica completa e adequada de inspiração é que a palavra inspiração aplicada à Bíblia significa, nem todos os teólogos estão de acordo, infelizmente.  Existem, portanto várias teorias sobre a inspiração.
Conceito Liberal de Inspiração. O teólogo liberal declara: "A Bíblia contém a Palavra de Deus". A dificuldade e o problema deste ponto de vista é colocar nas mãos de homens, frágeis e falíveis o poder de determinar o quê e quando Deus está falando.
O Conceito Neo-Ortodoxo de Inspiração. O teólogo neo-ortodoxo declara: "A Bíblia se converte na Palavra de Deus". Estes não creem na inspiração infalível dos escritores. Para estes teólogos, a palavra escrita se torna a Palavra de Deus quando as pessoas entram em contato com sua leitura, num "encontro crítico" onde a Bíblia se reveste de um significado especial e momentâneo, tornando se naquele momento a Palavra de Deus. Este é o ponto de vista existencial popularizado por Barth.
Mediante esses dois conceitos, perguntamos: "Como um simples crente pode ter fé em Deus num livro quando lhe é dito que o mesmo só é parcialmente verídico?
Conceito da Intuição. O modernista declara: "A Bíblia é um folclore judaico com moral e gênero religioso significativo". Neste conceito extremo, há a negação total da existência do elemento divino no registro da Bíblia. Para os modernistas, a Bíblia é apenas o registro de lendas, histórias, poemas etc., sem nenhum valor histórico. Trocam a inspiração divina pela mera intuição humana, sem inclusive haver iluminação.
Conceitos Conservadores. "A Bíblia é a Palavra de Deus". Neste conceito, teólogos declaram que toda a Bíblia é a Palavra de Deus, contudo, na escola conservadora, há uma divergência quanto ao que a inspiração representa. 
4. O que é Iluminação?
R: A iluminação por parte do Espírito Santo do Senhor é a ferramenta de apoio para a vida cristã e para o ministério bem sucedido. A iluminação ocorre com todos os cristãos, se refere à influência do Espírito Santo que ajuda a entender as coisas de Deus. (1 Coríntios 2:14). A iluminação esclarece as coisas de Deus, as coisas espirituais aos espirituais.
5. Quais são os itens que demonstram a Unidade Geral da Bíblia, explique-os.
R: A Unidade da Bíblia é composta de 66 livros, escritos num período de 1600 anos, por cerca de mais de 40 autores, em línguas diferentes, em lugares diferentes, os quais em sua maioria não se conheceram, mesmo sendo contemporâneos.
O Tema Central.  A redenção dos homens.
O Assunto Central. A história do plano de salvação do homem através da obra redentora de Jesus Cristo o Salvador.
A Pessoa Central da Bíblia. O Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A Unidade de Estrutura. Esta unidade reside no fato de que o Antigo Testamento é cumprido no Novo Testamento e o Novo Testamento é profetizado no Antigo Testamento de tal forma que não se pode compreender um sem o outro.
Uma Mente Única. A mente de Deus foi que idealizou e conduziu todo o registro da Sua Palavra.
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BIBLIOLOGIA
CAPÍTULO 3
1. Justifique Inerrância com base na posição de Inerrância Pena.
R: Com base na inerrância plena, esse conceito declara que a Bíblia é completamente verdadeira e o seu objetivo principal não é dar informações científicas e históricas, contudo, as suas declarações sobre estes assuntos são completamente verdadeiras. 
Erickson nos apresenta uma definição clara e adequada: “Agora podemos definir o que entendemos por inerrância: A Bíblia, quando corretamente interpretada, de acordo com o nível a que a cultura e os meios de comunicação haviam chegado à época em que foi escrita e de acordo com os propósitos a que foi destinada, é plenamente fidedigna em tudo que afirma”. Esta é a posição e definição de Inerrância Plena.
2. Com base nos fatos que consistem o depoimento da Infalibilidade responda: Por que a Bíblia é Infalível? 
R: O fundamento da doutrina da infalibilidade está na própria Escritura. Ela afirma ser inspirada por Deus. (2 Timóteo 3:16 e 2 Pedro 1.21) Desta maneira, no início (Deuteronômio 4.2; 12.32), no meio (Provérbios 30.6) e no fim das Escrituras (Apocalipse 22.18,19); 
3. A Autoridade da Bíblia é a consequência de sua Revelação, Inspiração, Inerrância e Infalibilidade. Esta autoridade é afirmada pelo princípio de SOLA ESCRIPTURA. Explique este princípio fundamental para a igreja evangélica.
R: Faz-se necessário mencionar o princípio da Reforma Protestante de Sola Scriptura, que diz que: “A única fonte e norma de todo o conhecimento cristão é a Sagrada Escritura”.
Este princípio tem sido crucial para o mundo evangélico, pois trata da inerrância, e foi motivo de controvérsias, condenações por parte da igreja romana e posicionamentos confessionais por parte da igreja reformada em muitos países. Este princípio recebeu a posição de causa formal da Reforma por Melanchthon e seus seguidores luteranos. 
O Princípio de Sola Scriptura foi pronunciado por Matinho Lutero em abril de 1521 quando assumiu sua posição em Worms, contudo o princípio foi se formando nele desde 1517 quando afixou suas 95 teses.
Sobre o significado de Soa Scriptura, Sprul nos diz: “...já quando Lutero ficou em pé diante da Dieta de Worms, o princípio de Sola Scriptura já estava bem estabelecido na sua mente e obra. Somente a Escritura leva consigo a autoridade normativa absoluta. Por quê? Para Lutero, a sola de Sola Scriptura era inseparavelmente relacionada com a inerrância que só as Escrituras possuíam. Foi porque os papas podiam errar, e erravam mesmo, e os concílios igualmente, que Lutero veio a reconhecer a supremacia da Escritura. Lutero não desprezava a autoridade da Igreja, nem repudiava os concílios ecresiásticos como sendo destituídos de valor, os reformadores não queriam dizer por Sola Scriptura que a Bíblia é a única autoridade da Igreja. Pelo contrário, queria dizer que a Bíblia é a única autoridade infalível dentro da igreja.”
A inerrância e a infalibilidade da Bíblia são fundamentaispara resolver as questões internas que tem causado crise no meio da Igreja, qual seja, a fé e a prática estão em jogo, tanto devido ao conceito da inspiração limitada como pela posição de que a tradição da Igreja deve ser levada em consideração além da Escritura para estabelecer a doutrina, as regras de fé e de conduta. Esta atitude tem sido praticada pela Igreja Católica Romana desde o Concílio de Trento. O Concílio de Trento foi uma resposta à Reforma, caracterizou-se pela Contra-reforma e na sua quarta sessão foi formulado o seguinte Decreto: “Este Evangelho, desde a antiguidade prometido através dos profetas nas Sagradas Escrituras, nosso Senhor Jesus Cristo o Filho de Deus, promulgou primeiramente com sua própria boca, e depois ordenou eu fosse pregado pelos Seus Apóstolos a cada criatura ao mesmo tempo como origem de toda a verdade salvífica e de toda regra de conduta. Também claramente percebe que estas verdades e regras são contidas nos livros escritos e nas tradições não escritas que, recebidas pelos Apóstolos da boca do próprio Cristo, ou dos próprios Apóstolos, com o ditado do Espírito Santo, vieram até nós, transmitidas, por assim dizer, de mão em mão. Seguindo, portanto, os exemplos dos pais ortodoxos, recebe e venera como um sentimento de piedade e reverência todos os livros do Antigo e Novo Testamento, sendo que o mesmo Deus é o autor de ambos; e as tradições também sejam relacionadas com a fé ou com a moral como tendo sido ditadas ou oralmente por Cristo ou pelo Espírito Santo, e preservadas a Igreja Católica em sucessão ininterrupta”.
4. Qual é a definição de Cânon? Como esta definição afeta a vida dos cristãos?
R: A palavra "cânon" vem do Grego Kanon e significa "cana", “vara de medir” ou "régua". Também significa modelo ou regra para julgar ou medir e indica uma regra, uma norma. Desta forma, o cânon da Bíblia consiste naqueles livros considerados com mérito para serem incluídos nas Sagradas Escrituras. 
“Cânon” pode ser definido como: Os livros das Sagradas Escrituras aceitos pela igreja Cristã que contêm a regra autoritária da fé e da prática. 
Essa definição afeta a vida dos cristãos pelo fato de que os livros existentes da Bíblia Sagrada que temos hoje, foram escolhidos, todavia, existiram vários critérios para atestar a sacralidade dos mesmos, não sendo passiveis de dúvida quando a inspiração divina. 
5. O que é apócrifo? Cite as razões pelas quais estes livros são rejeitados pelos evangélicos.
R: A palavra apócrifo significa escritos não inspirados por Deus e eu foram inseridos no Cânon pela Igreja Católica. Apócrifo é um termo usado com três sentidos: a) Oculto, Escondido; Livros sobre assuntos secretos ou misteriosos; b) Livros de origem ignorada ou falsa; c) Documentos não canônicos. 
São essas as razões pelas quais os livros apócrifos são rejeitados pelos evangélicos: 1) Os livros apócrifos foram escritos durante o período interbíblico; 2) A Inspiração destes livros foi negada pelos judeus e protestantes e eles nunca foram incluídos em qualquer coleção das Escrituras (Bíblia Hebraica); 3) Nem Cristo nem seus apóstolos citaram os livros apócrifos; 4) Flávio Josejo (37 – 100 d.C.), o célere historiador judaico-romano, declarou que os apócrifos não foram incluídos nas Escrituras Sagradas dos judeus; 5) A Igreja Católica Romana, através da Contra-reforma, esperou mais de mil anos (1546) para incluir os apócrifos à Sagrada Escritura, no Concílio do Trento. A proclamação do Concílio declara: “O sínodo [...] recebe e venera [...] todos os livros do Antigo Testamento como do Novo [incluindo-se os apócrifos] – entendendo que o único Deus é o Autor de ambos os testamentos [...] como se houvessem sido ditados pela boca do próprio Cristo, ou pelo Espírito Santo [...] se alguém não receber tais livros como sagrados e canônicos, em todas as suas partes, da forma em eu têm sido usados e lidos na Igreja Católica [...] seja anátema”. A ação deste concílio foi polêmica e prejudicial. Essa decisão de Trento não foi de anuência universal e sem disputas dentro da Igreja Católica e na Reforma; 6) Até os próprios autores dos apócrifos algumas vezes declararam que não foram inspirados por Deus ao escrever.. Os apócrifos não reivindicam ser proféticos; 7) A arte cristã primitiva em sua representações artísticas não oferecem base para apurar a canonicidade dos apócrifos; 8) Os primeiros pais da Igreja Mileto, Orígenes, Cirilo de Jerusalém e Atanásio, depuseram contra os apócrifos; 9) Jerônimo que foi também um grande estudioso hebreu, argumentou contra Agostinho, Agostinho às vezes faz supor que os apócrifos são deuterocanônicos. Jerônimo argumentou fortemente contra Agostinho ao rejeitar esta canonicidade, chegando a recusar-se a traduzir os apócrifos para o latim, ou mesmo incluí-los na versão Vulgata Latina. Só depois da morte de Jerônimo é que os livros foram incorporados à Vulgata, transgredindo seu próprio autor; 10) Os apócrifos não trazem acréscimos ao conhecimento das verdades messiânicas ao povo de Deus, para quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados.
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BIBLIOLOGIA
CAPÍTULO 4
1. O que é o período interbíblico? O que o caracteriza? Para que serviram as contribuições dos povos naquele período?
R: O Antigo Testamento tem um final histórico e profético. A “Última História” está registrada nos livros de Daniel, Esdras, Ester e Neemias, nessa ordem, e se refere à história do cativeiro de Israel e de Judá, onde ambos os reinos ficam sob o domínio Persa. A “Última Prefecia”, em ordem cronológica, acha-se nos livros dos profetas Daniel, Ageu, Zacarias e Malaquias, e se refere à profecia sobre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
Quando Malaquias silencia, os judeus entram num período histórico de 400 anos de pausa entre os testamentos. A justificativa da nomenclatura “interbíblico” (intervalo bíblico) se dá pelo fato de Deus não ter inspirado nenhum profeta para registrar a revelação neste período, contudo, Deus não ficou inativo, pelo contrário, executou os seus propósitos redentores em relação à humanidade e os propósitos em relação ao seu povo também.
Deus usou os domínios imperais ou políticos que se seguiram sobre Israel para a preparação do mundo para o nascimento de Jesus Cristo. 
Os judeus no Período Interbíblico, estiveram sob domínio. As contribuições destes governos e povos dominantes foram: Governo Persa (536-331 a. C.). Os persas contribuíram com as liberações dos judeus para saírem do cativeiro, retornando a Jerusalém sob a liderança de Zorobabel, Esdras e Neemias; Grego (331-63 a.C.). A contribuição dos gregos foi de cunho intelectual. Eles contribuíram com a disseminação da língua grega como língua universal. Disto resultou a escrita do NT em grego popular, o grego koiné; Governo Romano (63 a.C.). Em 63 a.C., Pompeu conquistou Jerusalém e no ano 37 a.C. Herodes, o Grande, tornou-se Rei da Judéia, até depois do nascimento de Cristo (37 a.C. – 6 d.C.). Após os Herodes, a Palestina foi governada por sacerdotes que eram o poder real que dominava a mentalidade judaica e isto perdurou até a queda de Jerusalém em 70 d.C.. Antes disso, Herodes e o sacerdócio manejavam a espada simultaneamente em Roma.
No período do domínio romano, o mundo foi preparado para a vinda de Cristo através de vários atos, que se somaram aos dos demais dominadores anteriores. As contribuições dos romanos foram: 
· O mundo ficou sob um governo único, sob uma mesma lei universal. Tornou-se possível obter cidadania romana, ainda que a pessoa não fosse romana. Paulo usufruiu e se beneficiou desta cidadania.
· Havia paz na terra quando Cristo nasceu. Os soldados romanos asseguravam a paz nas estradas da Ásia, África e na Europa.
· Contribuíram com a construção de excelentes estradas, ligando Roma a todas as partes do Império, o eu favoreceu a evangelização no primeiro século.
· Contribuíram com concessão da Cidadania Romana, a qual foi utilizada por Paulo.
Contribuições do próprio povo judeu. Há de se destacar as contribuições do próprio povo judeu antes e duranteo período interbíblico: 
· Manter viva a esperança da vinda do Messias.
· O oferecimento da lei judaica. O código de moral e de ética mais puro do mundo.
· Prepararam o caminho para a vinda do Messias.
· Forneceram as Escrituras Sagradas do AT.
Ao final do período interbíblico, verificamos que o mundo estava preparado para a primeira vinda de Cristo, cumprindo as profecias do AT. Havia paz para que todos pudessem ouvir a voz das mensagens de Cristo e receber o seu ensino messiânico.
2. A transmissão oral não prejudicou a transmissão da verdade até a invenção da escrita. Por quê?
R: A Bíblia foi escrita durante um longo período, foram 1600 anos, contudo, antes do registro escrito da Bíblia, no início, a transmissão da história da criação e do começo do judaísmo foi oral. Este era um costume adotada pelos povos da antiguidade, contar histórias, não apenas por diversão, mas como uma forma de preservar a cultura do povo e suas diferenças em relação aos outros povos. Ao contarem as histórias nas famílias e depois para grupos maiores, estes contadores de história não ousavam distanciar-se do ponto principal, nem alterar a verdade essencial; se o fizessem, seriam condenados pelo povo. As pessoas conheciam estes relatos suficientemente para julgar os contadores de história. A fé e a cultura eram transmitidas nestas histórias. Assim nos informam Miller e Huber (2006).
3. A invenção da língua escrita foi importante em relação à Bíblia, por quê?
R: A língua e a escrita são elos que envolvem:
· A possibilidade do conhecimento; 
· O reconhecimento do aspecto canônico (sagrado) dos textos;
· O próprio registro dos textos inspirados por Deus.
Deus em sua sabedoria e objetividade jamais pretendeu que sua Palavra se perdesse ao longo do tempo. A História da Bíblia revela este cuidado atendo e minucioso de Deus. A escrita e as línguas escritas foram meios importantes de transmissão da Bíblia e se apresentaram como possibilidades abertas diante de Deus, ao decidir como transmitiria sua verdade à humanidade. Esta escolha e o processo de transmissão estão registrados em Hebreus 1.1: “Havendo Deus outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez o mundo”. As línguas escritas proporcionam a imortalização do que foi escrito, o combate a uma subjetividade e distorção intencional ou não da Bíblia, além disto, as línguas escritas trazem consigo aspectos importantes que são: precisão, permanência, objetividade e poder de disseminação. 
O Senhor foi eliminando maneiras deficientes ou menos eficientes de se comunicar e usou inteligentemente a língua e a escrita, até objetivamente falar-nos através do próprio Filho, o “logos”, que significa “palavra” de Deus, conforme está escrito em João 1.1 e 14: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória do unigênito do Pai, cheiro de graça e de verdade”.
4. Quais foram as línguas originais da Bíblia? Esdras foi o primeiro líder de um trabalho que se realiza até os nossos dias. Que trabalhos foi este? Por que este trabalho tem sido significativo para a fé?
R: As línguas originais da Bíblia são hebraico, aramaico (siríaco), grego. 
Os trabalhos de Esdras tiveram um importante papel na história da Bíblia. Ele restabeleceu o culto em Jerusalém e a leitura do AT. Reuniu os manuscritos no Tempo cuidadosamente (2 Rs 22:8) e iniciou o trabalho dos copistas, “os escribas”.
Eles foram significativos para a fé, pois até hoje essas cópias são usadas de parâmetro para estudos, pois contém credibilidade e seu trabalho de tradução, crítica textual e disseminação das escrituras são realizadas até hoje. 
5. O que é Crítica Textual e no que se dedicam as suas divisões? Explique.
R: Crítica textual é a ciência que tem como objetivo descobrir e corrigir os erros. A crítica textual tem como função apurar a verdadeira redação e a sacralidade do texto bíblico. Para este trabalho os críticos fazem uso de manuscritos existentes para decidir quais dos manuscritos (cópias) continham o texto verdadeiro. A crítica textual trata de três questões básicas: Genuinidade dos Manuscritos; Confiabilidade dos Manuscritos; Evidências de Manuscritos e as variantes.
As suas divisões estão em Baixa Crítica que se dedicam ao trabalho de verificação da forma do texto e, na antiguidade, fazia-se a conferência e a correção do mesmo. Ela se volta para a questão da confiabilidade do texto sagrado, se debruça sob a sua forma para restaurar o texto original. A baixa crítica não se dedica ao valor documental do texto, contudo, aplica os critérios e padrões de qualidade ao mesmo. O trabalho da baixa crítica é construtivo e positivo, em geral, pois há os que tentam destruir o texto fazendo um trabalho destrutivo e negativo. A questão fundamental não é se a crítica é alta ou baixa, mas se é sadia, se é baseada em evidências e de argumentações corretas.
Temos também a Alta Crítica, que estuda as questões de julgamento quanto à autoria, data do texto, sua estrutura, a historicidade dos livros da Bíblia e também a genuinidade das obras dos pais da Igreja e dos anciãos durante os primeiros séculos, pois estes citaram muitos textos das Escrituras. A Alta Crítica é a própria essência da Introdução à Bíblia e do próprio estudo da Escritura.
6. Por que as Formas Atuais de Interpretação são tão importantes?
R: Porque hoje, através dessas formas temos traduções mais fieis aos originais, o que nos ajuda a entendermos melhor as escrituras. (Por favor modificar, e fazer com suas palavras)
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BIBLIOLOGIA
CAPÍTULO 5
1. As traduções demonstram a vitalidade e a necessidade da Bíblia. Por que as traduções são necessárias?
R: Os manuscritos não são os originais da Bíblia, são as cópias dos originais. As traduções dizem respeito às cópias nas línguas originárias em que a Bíblia é traduzida. As traduções são necessárias por três razões: 1) Nem todos os povos falam a mesma língua; 2) As línguas estão sempre se modificando; 3) A palavra de Deus está espalhada em muitos países, portanto é necessário tê-la na língua própria do povo. 
2. Explique os termos relativos às traduções e versões: Tradução; Tradução Literal; Transliteração; Versão; Revisão; Paráfrase e Comentário.
R: Tradução – É a simples transposição de um texto de uma língua para outra; Tradução Literal – É o esforço em traduzir com maior exatidão e fidelidade possível o sentido das palavras originais de determinado texto. Neste estilo, o texto é relativamente rígido, palavra por palavra; Transliteração – É a versão das palavras de um texto para as palavras correspondentes em outra língua, levando-se em consideração a cultura daquele povo para o que o texto não lhe pareça esquisito; Versão – É a tradução de uma língua para a outra, envolvendo a língua original de determinado manuscrito; Revisão – São traduções feitas a partir de línguas originais cujos textos foram revistos de forma crítica para corrigir erros ou inserir emendas ou substituições. É também conhecido como Versão Revista; Paráfrase e Comentário – É uma tradução livre que tem como objetivo trazer uma interpretação da tradução do texto. Exemplo: “A Bíblia na Linguagem de Hoje” (BLH) da Sociedade Bíblica do Brasil. O exemplo mais antigo deste trabalho é o “Midrash”, um comentário judaico do AT.
3. Quais são as principais e mais antigas traduções da Bíblia? Quem realizou este trabalho? 
R: São as mais antigas e puras traduções dos autógrafos (originais) da Bíblia:
· O “Pentateuco Samaritano”. Originário do período de Neemias em Jerusalém, apresenta tendências culturais e ambientais hebraicas. Foi descoberto em 1616 d.C..
· Os “Targuns Aramaicos”. São paráfrases originárias provavelmente da época de Esdras. Eram textos explicativos da linguagem arcaica hebraica da Torá, elaborados na língua do dia-a-dia. Há targuns da era pré-cristã, porém, os mais antigos foramescritos durante o 2º. Século d.C., dando origem ao “Targum Palestino Oficial”, originário das famílias de paráfrases chamadas “Targuns aramaico-babilônicos”. Os Targuns que mais se destacaram foram: 
· O Targum de Onquelos (Ongelos ou Áquila), 3º. Século.
· O Targum de Jônatas ben Uzziel (babilônico em aramaico), 4º. Século.
· O Targum do pseudo-Jônatas, sobre o Pentateuco, 7º. Século d.C..
· O Targum de Jerusaém, ano 700 d.C. há apenas um fragmento agora.
Esses Targuns têm valor hermenêutico, pois trazem em si a maneira como a Escritura era interpretada pelos rabinos.
· O “TALMUDE” E O “MIDRASH”. O “Talmude” (instrução), Data do período talmúdico (100 – 500 d.C.). Trata-se da “Lei Civil Canônica Hebraica” com base na Torá. Traz as opiniões e as decisões dos rabinos (mestres judeus), de 300 a 500 d.C., dividindo-se em:
· O “Midrash” (estudo textual) era uma exposição formal, doutrinária e homilética das Escrituras, em hebraico ou aramaico (100 até 300 d.C.), deu origem à “Halaka” (procedimento, declaração, explicação), que é uma expansão adicional da Torá com comentários de todo o AT. Eram comentários, não paráfrases.
· A “Gemara” (término, finalização) era um comentário em aramaico, ampliado da Mishna. Foi transmitida em duas tradições: “Gemara Palestina” e “Gemara Babilônica”, esta maior é dotada de mais autoridade.
· A “Mishna” (repetição explicação) foi concluída em 200 d.C.. Trazia todas as Leis orais dos judeus, deste o tempo de Moisés. Era considerada como a “Segunda Lei”, sendo a “Torá” a primeira.
4. Por que as traduções e versões em inglês são tão importantes? 
R: As traduções em inglês são muito importantes, porque existem mais traduções modernas da Bíblia nesta língua do eu em outros idiomas. O inglês se desenvolveu a partir de um dialeto do baixo-alemão, sendo uma língua originária do ramo teutônico ocidental das línguas de família indo-européia, e foi se modificando do antigo inglês 450 – 1100 d.C.) para o período do médio inglês (1100 – 1500 d.C.), época de Geofrey Chaucer e Wycliffe. Após a invenção da imprensa, ocorreu o período do inglês moderno (1500 d.C. até hoje), marcado por muitas mudanças vocálicas. Neste período, morre Chaucer e nascer William Shakespeare. As traduções inglesas são mais compreendidas a partir do conhecimento desta história.
5. Por que as traduções e versões protestantes se fizeram necessárias?
R: Apesar de todas as revisões feitas à versão do Rei Tiago não foram oficialmente autorizadas, tanto pela igreja como pela realeza. Contudo, uma revisão se fazia necessária devido às melhorias ocorridas entre os estudiosos no século 19, as descobertas arqueológicas como um todo, as mudanças na sociedade inglesa e na sua língua.
6. Quem foi João Ferreira de Almeida e qual foi o seu trabalho?
R: As traduções completas em português foram iniciadas por João Ferreira de Almeida, ministro e pregador do santo evangelho da Igreja Reformada da Batávia (hoje, Jacarta na ilha de Java, Indonésia). Almeida nasceu em 1628 em Torre de Tavares, nos arredores de Lisboa. Converteu-se do catolicismo à fé evangélica aos quatorze anos de idade quando, após ter vivido dois anos na Batavia (sudoeste da Ásia), partiu para Málaca na Malásia, através da leitura de um folheto em espanhol que narrava as diferenças da cristandade. Com quinze anos começou a pregar o evangelho no Ceilão, atual Sri-lanka, e na Costa de Malabar. Quando iniciou o trabalho de tradução da Bíblia, não tinha dezessete anos e pode realizá-lo por conhecer o hebraico e o grego. Para o seu trabalho fez uso dos manuscritos hebraico e grego, da tradução do “Textus Receptus” (Bizantino), da tradução holandesa, da francesa a partir da tradução Beza, da italiana, da espanhola e Vulgata Latina.
A tradução do Novo Testamento foi concluída em 1676 e em 1681, foi impressa em Amsterdã na Holanda. Imediatamente, Almeida começou a traduzir o Antigo Testamento, mas, devido o seu falecimento em seis de agosto 1691, não pode concluí-la. Na ocasião, seu trabalho chegara até Ezequiel 41:21. Almeida dedicou sua vida à pregação do Evangelho e a Tradução da Bíblia para o português.
 
7. Quem se esforçou para trazer a Bíblia para o Brasil? A partir de quando a Bíblia começou a ser traduzida no Brasil? Qual foi o papel das Sociedades Bíblicas na tradução da Bíblia para o português? 
R: Os esforços para trazer a Bíblia para o Brasil, sem sombra de dúvidas foi das Sociedades Bíblicas. Em 1879, uma edição do NT foi publicada pela Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro, que foi anunciada como “A Primeira Edição Brasileira”, porém era a versão Almeida revista. As Sociedades Bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil reuniram-se em 1902 para nomear uma comissão para traduzir os textos do hebraico e grego para o português. A comissão tradutora foi composta de três estrangeiros, missionários das diversas juntas operando no Brasil, e diversos brasileiros. O NT em português foi publicado em 1910 e a Bíblia inteira em 1917, através da Sociedade Bíblica de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro.
8. O século XX caracteriza um período fenomenal em relação à Bíblia. Por quê?
R: Entendo que pela facilidade de cópias e traduções já existente, foi possível fazer diversas críticas e realizar mais traduções e houve uma facilidade também quanto à disseminação das escrituras. . (Por favor modificar, e fazer com suas palavras)

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