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CASO ESCOLAR

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INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA dE REABILITAÇÃO
BÁRBARA NOGUEIRA SILVA DA ROSA
	
AVALIAÇÃO 1 – A1
RIO DE JANEIRO
2020
Estudo de Caso:
Arthur é uma criança de 10 anos que está no quarto ano escolar e estuda na English School, uma escola privada e bilíngue que tem por objetivo preparar seus estudantes para o mercado exterior e intercâmbios internacionais. A escola declara-se inclusiva, tendo em seu recinto alunos acometidos por variados tipos de déficit de aprendizado sem diferencia-los e segrega-los dos demais. As provas são realizadas porém com apenas 30 por cento do valor de nota total, atendendo assim um valor da escola que é a não supervalorização de notas frias e promotora de um aprendizado adaptado e inclusivo.
Arthur estudou em diversas escolas e acabou sendo convidado a se retirar das mesmas. Evolveu-se em uma série de problemas pessoais e relacionais e com isso emitia um comportamento agressivo para com outros colegas e até mesmo professores. Sua mãe relata, porém que todos os incidentes foram exageros dos profissionais que “não compreendiam seu filho e eram incapacitados”.
Na atual escola, Arthur demonstrou comportamentos agressivos sempre que era confrontado, a criança apresentava sonolência excessiva nos inícios das aulas, e muitas vezes dormia profundamente durante as mesmas ficando extremamente irritado quando era acordado. Chegou a agredir fisicamente duas de suas professoras, uma ele mordeu quando a mesma o repreendeu por dormir e na outra ele socou quando esta disse que ele ficaria sem nota por não ter feito os exercícios pedidos.
A escola convocou uma reunião com ao pais Arthur para discutir esses episódios que foram descartados como possíveis pela mãe, uma vez que segundo ela seu filho não demonstrava esse tipo de comportamento em casa. Segundo os pais, alguém deveria ter provocado a criança a ponto de que ela explodisse pois este era “uma criança dócil e só ficava um pouco nervoso quando estava frustrado”. Mediante o aconselhamento da psicóloga escolar quanto à procura de um acompanhamento profissional para avaliação neuropsicológica em busca de confirmar se era possível a apresentação de um caso de TODD, os pais se mantiveram irredutíveis afirmando que o filho não era acometido por nenhuma alteração psicológica.

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