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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE
1. Sobre as estruturas apresentadas por Sigmund Freud, conceitue id, ego e superego. E explique como eles estão relacionados?
R:
O id é o elemento mais primitivo da personalidade, sendo este o sistema original com o qual já nascemos. Formado por instintos, composto pelo prazer e impulsos orgânicos. Tudo é transmitido dos pais. O id é um elemento primordial para a estrutura da personalidade, pois é a estrutura original e mais essencial da personalidade. A partir dele que são ampliadas outras estruturas.
O ego começa a ser desenvolvido após o nascimento, quando o bebê começa a se interagir com o seu ambiente. O ego procura o prazer em contato com a realidade. É um elemento do aparelho psíquico que aumenta a partir do id, para inteirar e atender suas exigências. Tem como desígnio garantir a saúde, sanidade e segurança da personalidade. Procura controlar ou regular os impulsos presentes do id, de modo que a pessoa busque soluções menos imediatas e mais realistas. Tem como função enfrentar a necessidade de diminuir a tensão e elevar o prazer.
O superego, esta terceira parte da estrutura da personalidade, representa o aspecto moral dos seres humanos. Ele se desenvolve quando os pais ou outros adultos transmitem valores e as normas da sociedade à criança. Esta é a última parte da personalidade que é desenvolvida a partir do ego. Trabalha como censor, informando para o ego o que é certo e errado sobre as atividades mentais e pensamentos presentes no ego. Freud apresenta três funções do superego: consciência, auto-observação e formação de ideias. É estabelecido a partir do superego dos pais, sendo este o veículo de todos os julgamentos e valores que são transmitidos de geração em geração.
Estes três componentes (id, ego e superego) segundo Freud compõem o modelo estrutural da personalidade que podem representar a impulsividade, racionalidade e a moralidade, respectivamente, de uma maneira que deve ser entendida como conceito.
2. Como S. Freud definiu os instintos? De que modo os instintos conectam as necessidades do corpo aos desejos da mente?
R: De acordo com a teoria de Freud sobre comportamento humano, ele é motivado por dois instintos motrizes: os instintos de vida e os instintos de morte – Eros e Tanatos. Os instintos de vida são aqueles que se relacionam com uma necessidade básica para a sobrevivência, reprodução e prazer. Eles incluem coisas como a necessidade de alimentos, abrigo, amor e sexo. Ele também sugeriu que todos os seres humanos têm um desejo inconsciente de morte, que ele se referiu como os instintos de morte. Comportamento auto-destrutivo, ele acreditava, era uma expressão da pulsão de morte. No entanto, ele acredita que esses instintos de morte são amplamente temperados pelos instintos de vida.
3. Qual o propósito da ansiedade para a psicanálise? Como o ego age diante de um acontecimento muito ansiogênico?
R: O propósito da ansiedade para a psicanálise é ajudar o cliente a chegar a um acordo com seus próprios impulsos id ou reconhecer a origem de sua ansiedade atual nas relações da infância que estão sendo revividas na idade adulta. O ego age diante de um acontecimento muito ansiogênico como um mediador que escuta a natureza quase animalesca do id, ponderando-as em conformidade às repreensões do superego.
4. Cite os mecanismos de defesa apresentados por Freud, e explique um deles.
R: Os mecanismos de defesa são formas que a mente busca para se proteger, Segundo Freud.
Os principais mecanismos de defesa são: repressão, negação, racionalização, formação reativa, isolamento, projeção e regressão.
A repressão consiste em afastar da consciência eventos e ideias provocadores de ansiedade. Algumas doenças psicossomáticas podem estar relacionadas com a repressão.
A negação refere-se aos fatos da realidade que são rejeitados e substituídos por uma fantasia ou ação. A racionalização é o processo pelo qual o indivíduo apresenta uma justificativa para uma ação inaceitável.
A formação reativa consiste em uma atitude ambivalente. Por exemplo, o ódio torna-se inconsciente, e assim permanece enquanto reacende o amor. Assim o ódio é substituído pelo amor, à crueldade pela gentileza, a obstinação pela submissão, etc.
O isolamento é o mecanismo de defesa muito raro. Trata-se de um processo inconsciente pelo qual um pensamento é isolado de outros que o precederam
A projeção trata-se de um mecanismo de defesa no qual o indivíduo atribui a outros seus próprios desejos e impulso, dos quais, por lhes serem inaceitáveis, procuram inconscientemente se livrar. A tendência é que o indivíduo repudie impulsos ou comportamentos indesejáveis, atribuindo a outros.
A regressão é sem dúvida o mecanismo de defesa mais amplo. Refere-se ao retorno a um nível de desenvolvimento anterior.
5. Cite e explique de forma sucinta os estágios do desenvolvimento psicossexuais.
R: A sexualidade é reconhecida como um instinto com o qual as pessoas nascem e que se expressa de formas distintas de acordo com as fases do desenvolvimento psicossexual, segundo Freud são:
Fase oral (nascimento até 1 ano)
Interação primária de uma criança com o mundo é através da boca. A boca é vital para comer, e a criança obtém prazer da estimulação oral por meio de atividades gratificantes, como degustar e chupar. Se esta necessidade não é satisfeita, a criança pode desenvolver uma fixação oral mais tarde na vida, cujos exemplos incluem chupar o dedo, tabagismo, roer unha e comer demais.
Fase Anal (1 a 3 anos)
Freud acreditava que o foco principal da libido estava no controle da bexiga e evacuações. O aprendizado do uso do banheiro é uma questão primordial com as crianças e os pais. Demasiada pressão pode resultar em uma necessidade excessiva para a ordem ou a limpeza mais tarde na vida, enquanto que muito pouca pressão dos pais pode levar a um comportamento confuso ou destrutivo mais tarde.
Fase fálica (3 a 6 anos)
Freud sugeriu que o foco principal da energia do id é sobre os órgãos genitais. De acordo com Freud, a experiência do menino é uma experiência de Complexo de Édipo e da menina é Complexo de Electra, ou uma atração para o pai do sexo oposto. Para lidar com este conflito, as crianças adotam os valores e as características do pai do mesmo sexo, formando assim o superego.
Fase latente (6 a 11 anos)
Durante esta fase, o superego continua a se desenvolver, enquanto as energias do id são suprimidas. As crianças desenvolvem habilidades sociais, valores e relacionamentos com colegas e adultos fora da família.
Estágio Genital (11 a 18 anos)
O início da puberdade faz com que a libido se torne ativa novamente. Durante esta fase, as pessoas desenvolvem um forte interesse no sexo oposto. Se o desenvolvimento é bem sucedido neste ponto, o indivíduo irá continuar a evoluir para uma pessoa bem equilibrada.
6. Como os meninos e meninas resolvem os seus conflitos da fase fálica do desenvolvimento psicossexual?
R: A psicanálise reconheceu que a relação da criança com o outro cresce em complexidade no decorrer da infância. No início essa relação é dual. A seguir a relação se triangulariza. Aí do ponto de vista da criança já existe eu, outro e outro. Trata-se do período edipiano no qual ela percebe que não é o único objeto de amor. Mais adiante o círculo se alarga e muitos “outros” passam a integrar as relações da criança. Na latência, a escola e os professores serão os novos representantes do Outro para a criança. Observa-se que os pais perdem em parte o lugar de modelos idealizados, vindo os professores a ocupar este lugar. À demanda a qual, agora, a criança responde é, sobretudo, a escolar.
7. De que modo a teoria da personalidade de Jung foi influenciada pelas suas experiências infantis, seus sonhos e fantasias?
R: A história de vida de Jung apresenta dois episódios em que a introversão foi claramente a atitude dominante. O primeiro ocorreu o durante o inicio da adolescência, nº 2, que ia além do conhecimento de sua personalidade extrovertida. O segundo episódio ocorreu a confrontação, na meia-idade, com seu inconsciente, quandoele manteve conversas com sua anima, teve sonhos bizarros e induziu estranhas visões que eram a “essência da psicose (Jung, 1961, p. 188). Durante sua crise de meia-idade quase completamente introvertida, suas fantasias eram individualizadas e subjetivas.
8. Apresente os tipos da personalidade para Jung que são derivados das atitudes e funções. R: Pensamento; Sentimento; Sensação e Intuição.
9. Em que o inconsciente pessoal se difere do inconsciente coletivo?
R: O inconsciente pessoal contém as coisas reprimidas da consciência. Por outro lado, inconsciente coletivo contém coisas que são compartilhadas com outros seres humanos de nosso passado. Isto realça que o inconsciente pessoal e inconsciente coletivo são diferentes um do outro, embora ambos possam ser vistos como duas camadas diferentes de inconsciente.
10. O que é um complexo? Como um complexo pode ser útil?
R: Um complexo constitui em conjunto de imagens e/ou idéias repleta de carga emotiva, dotados de relativa autonomia, ligados a um ou mais arquétipos. Tratam-se de fenômenos naturais que desenvolvem-se em vertentes positivas ou negativas, e respectivamente, estão associados e/ou são derivados de conteúdos de carga afetiva correspondente. Embora a energia psíquica aprisionada possa gerar sintomas de caráter patológico, por vezes representando um obstáculo ao ajustamento do indivíduo, o complexo não é necessariamente patológico, podendo até vir a ser uma fonte de inspiração. Por exemplo: um artista obcecado pela beleza só se contentará com a realização de uma obra-prima. Produzirá muitas obras de arte, aprimorando a técnica e aprofundando a consciência no afã de produzir algo de sublime beleza.
11. Diferencie o arquétipo persona do arquétipo sombra.
R: Persona: A persona são as máscaras sociais. Na realidade, a persona é tudo aquilo que mostramos publicamente. Este Arquétipo nos remete ao processo de adaptação às exigências que a sociedade nos impõe. Tudo em nossa vida deve girar em torno de um equilíbrio. Não é saudável, em hipótese alguma, levarmos para a nossa vida particular todas as características contidas na persona. Se assim o fizermos, nos afastaremos de nossa própria individualidade. No entanto, é importante ressaltar que não podemos abandonar por completo as exigências que permeiam nossa vida social. É extremamente necessário considerar a importância dos vínculos que criamos na sociedade. Portanto, devemos encontrar o equilíbrio entre o que a sociedade espera de mim e o que eu realmente sou.
Sombra: A sombra é considerada o Arquétipo que envolve todos os aspectos contidos em nossa personalidade. É tudo aquilo que recusamos a reconhecer, pois a sombra é o conteúdo de todas aquelas tendências que julgamos ser inaceitáveis. No entanto, é importante esclarecer que a sombra também possui aspectos construtivos e criativos que auxiliam a nossa personalidade. De acordo com o pensamento Junguiano, para sermos inteiros precisamos nos esforçar para conhecer a nossa sombra. O desconhecimento de si mesmo pode levar o indivíduo a uma posição de prisioneiro de sua própria sombra, vivendo assim, uma vida de tristezas, com desconfianças e descrenças a respeito de sua própria vida.
12. Apresente o que Jung diz sobre o desenvolvimento da personalidade durante a vida, principalmente nos períodos da adolescência e de meia-idade.
R: Jung acreditava que nos desenvolvemos e crescemos independentes da idade, e estamos sempre indo para um grau mais complexo de realização do SELF.
Self+ Ego+ Persona+ Sombra+ Animus +Anima
As etapas do desenvolvimento:
Infância: desenvolvimento do Ego começa quando a criança consegue diferenciar-se dos outros.
Puberdade à vida adulta: os adolescentes têm de se adaptar às demandas cada vez maiores da realidade. O inconsciente predomina. Os jovens se esforçam para obter independência psíquica e física de seus pais, encontrar um parceiro, criar uma família e ter um lugar no mundo. De acordo com Jung (1931/1960a), a juventude é, ou deveria ser, um período de aumento de atividade, maturação da sexualidade, crescimento da consciência e reconhecimento de a era livre de problemas da infância se foi para sempre. A principal dificuldade enfrentada na juventude é superar a tendência natural (encontrada também na metade da vida e anos posteriores) a se apegar à consciência limitada da infância, evitando assim, problemas pertinentes ao presente da vida. Esse desejo de viver no passado é chamado de principio da conservação.
Meia idade: Jung acreditava que a meia-idade começava aproximadamente aos 35 ou 40 anos, época na qual o sol passou de seu zênite e começa sua descida. Um período de transição quando o foco da personalidade muda de externo para interno numa tentativa de equilibrar o inconsciente com o consciente. Se as pessoas de meia-idade retêm os valores sociais e morais do início de sua vida, elas se tornam rígidas e fanáticas ao tentarem se apagar a sua atratividade e agilidade física. Vemos seus ideais mudarem, eles podem lutar desesperadamente para manter sua aparência e seu estilo juvenil. A maioria de nós, escreveu Jung (1931/1960a), está despreparada para “dar o passo em direção ao entardecer da vida; pior ainda, damos esse passo o falso pressuposto de que nossas verdades e nossas idéias nos servirão como sempre. Não podemos viver na tarde da vida de acordo com o programa da manhã da vida, pois o que era grande pela manhã, à noite terá se transformado em uma mentira”. Elas são capazes de abandonar os objetivos extrovertidos da juventude e se moverem na direção introvertida da consciência expandida.
13. Para Jung, o que é individuação? Como os nossos arquétipos têm de mudar para se quisermos atingir a individuação? Qual arquétipo está envolvido nesse processo?
R: Segundo Jung, o processo de individuação nada tem de individualismo, muito pelo contrario, é um processo que estimula o indivíduo criar condições para que cada um desperte o melhor de si e do outro, o tempo todo, fazendo-o sair do isolamento e empreender uma convivência mais ampla e coletiva, por estar mais próximo, conscientemente da totalidade, mas ainda mantendo sua individualidade. A individuação consiste em aproximar o mundo do indivíduo e não excluí-lo do mesmo.
O processo de individuação começa com um choque de realidade para o ego. Ele (o ego) começa a perceber que não é o “dono de sua própria casa”. Existem outras forças que até então permaneciam ocultas no inconsciente e que são mais fortes do que, os chamados complexos. É nesse momento, no confronto com essas forças, que a máscara da ilusão cai. O ego precisa aceitar sua parte sombria e aceitar que não é o centro da psique. Ele deve buscar o equilíbrio entre as demandas do mundo interno e externo. Sua individualidade deve estar a serviço de um bem maior. Uma vez que, individuação não é individualismo. O arquétipo está envolvido nesse processo é a sombra.
14. Por que E. Erikson se afasta da Psicanálise? O que para ele era importante no desenvolvimento?
R: A perspectiva do desenvolvimento humano eriksoniano situa-se em uma vertente sócio-cultural, baseando nos conflitos do ego e contrapondo-se ao movimento do Id e pulsões inconscientes. Nesse aspecto, entende-se que os estágios psicossociais do desenvolvimento se apresentam como um arcabouço teórico que a psicologia dispõe para explicar os processos do ciclo da vida. A partir de Erikson o conceito do ego emerge em uma posição ampliada, em que assume novas dimensões, sendo considerado um modelo criativo devido a sua versatilidade para explicar e resolver as diferenças surgidas em cada fase. Para ele era importante no desenvolvimento é a formação da identidade, que se inicia nos primeiros quatro estágios, e o senso desta ocorre na adolescência, evoluindo e influenciando os últimos três estágios. Sendo que em sua teoria o desenvolvimento tendo em conta aspectos de cunho biológico, individual e social.
15. Descreva o papel do conflito nas fases do desenvolvimento psicossocial.
R: A teoria psicossocial de Erikson Erikson reside no amplo quadro das teorias psicodinâmicasda personalidade. Esses estágios se concentram na orientação de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros; são incorporados aspectos de ordem social e sexual do desenvolvimento da pessoa e de seus conflitos pessoais.
Confiança x Desconfiança
No primeiro estágio a criança deve adquirir a habilidade básica de confiança no ambiente a partir da interação com as pessoas significativas que cuidam dela. Assim, se estabelece a primeira relação social do bebê. Desse modo, quando a criança não tem suas necessidades básicas atendidas, poderá desenvolver um comportamento de insegurança, desconfiança e ansiedade, o que indica a formação de alguns traços de personalidade.
Autonomia x Vergonha e Dúvida
Durante o próximo estágio a criança vai aprender habilidades de linguagens, aprender a manipular objetos, ou seja, surge um senso confortável de autonomia. Algumas críticas em excesso direcionadas à criança nessa época podem gerar sentimentos de dúvidas ou vergonha a respeito de si mesmo. Em uma explanação mais completa sobre a vergonha, Erikson ressalta que trata-se, na verdade, de raiva dirigida a si mesmo, já que pretendia fazer algo sem estar exposto aos outros, o que não aconteceu. A vergonha precederia a culpa, sendo esta última derivada da vergonha avaliada pelo superego
Iniciativa x Culpa
O terceiro estágio é responsável pelo desenvolvimento do estágio psicossexual genital-locomotor ou a capacidade da iniciativa. Nesse momento, a criança está mais avançada tanto física quanto mentalmente, consegue planejar suas tarefas e pode associar a autonomia e à confiança, a iniciativa, pela expansão intelectual. A relação entre confiança e autonomia, possibilita à criança um sentimento de determinação para a iniciativa. Com a alfabetização e a ampliação de seu círculo de contatos, a criança adquire o crescimento intelectual necessário para apurar sua capacidade de planejamento e realização.
Diligência x Inferioridade
Nesse estágio, a criança tem a necessidade de controlar a sua fértil imaginação e direcionar sua atenção ao processo da educação formal. Nesse momento, a criança aprende as recompensas da diligência e da perseverança. O interesse pelos seus brinquedos abrem espaço as novas atividades mais produtivas com outros instrumentos. Nessa fase o ego está sensível, dessa forma, se existir um nível de exigência muito alto ou se existirem algumas falhas, a criança poderá desenvolver um nível de inferioridade considerável.
Identidade x Confusão de Identidade
A quinta fase foi reconhecida como a que mais Erikson realizou produções científicas, tendo dedicado um livro completo a questão da crise de identidade. Esse estágio é vivido pelo adolescente como uma busca pela sua identidade, que foi construída pelo seu ego nas fases anteriores.
Esse sentimento de identidade se expressa nas seguintes questões, presentes para o adolescente: sou diferente dos meus pais? O que sou? O que quero ser? Respondendo a essas questões, o adolescente pretende se encaixar em algum papel na sociedade. Daí vem à questão da escolha vocacional, dos grupos que freqüenta, de suas metas para o futuro, da escolha do par, etc.
Intimidade x Isolamento
No estabelecimento de uma identidade definida, o sujeito estará pronto para unir-se à identidade de outrem. Essa fase é caracterizada por esse momento da união, o que sugere à associação de um ego ao outro. Para que haja uma associação positiva é necessário que o indivíduo tenha construído um ego forte e autônomo, para assim, aceitar o convívio com o outro ego, numa perspectiva mais íntima. Quando isso não acontece, isto é, o sujeito não construiu um ego seguro, a pessoa irá preferir o isolamento, numa tentativa de preservar esse ego.
Generatividade x Estagnação
Essa fase consiste no momento em que o indivíduo se preocupa com o que gerou o que foi gerado. Preocupa-se com a transmissão de valores de pai para filho e sente que sua personalidade foi enriquecida, somada, Dessa forma, acredita-se que seu conhecimento foi repassado e que deixou um pouco de si nos outros. Caso isso não aconteça, o sujeito acredita que toda a sua construção não foi produtiva, uma vez que não terá como dar prosseguimento aos seus projetos.
Integridade x Desespero
Nesse estágio é feita uma reflexão sobre sua vida, sua história, o que fez e o que deixou de fazer. Entretanto, esse movimento retrospectivo pode ser vivenciado de diferentes formas. O indivíduo pode entrar em um período de desespero por acreditar que sua vida chega ao fim e não há mais tempo para realizações e desejos, ou ainda, pode sentir a sensação de dever cumprido e de integridade, repassando com sabedoria o conhecimento adquirido ao longo da vida.
16. Quais são as principais diferenças entre as quatro primeiras fases do desenvolvimento psicossocial e as quatro últimas?
As quatro primeiras fases do desenvolvimento psicossocial:
R: No primeiro lactância o bebê desenvolve a confiança ou desconfiança, fragmentada em vários pontos sociais e figurativos, estando à criança totalmente vulnerável e dependente de outros.
O segundo infância precoce associa-se à vontade – aquilo que as crianças podem e acreditam fazer intencionalmente, com as restrições racionais existentes – e à dicotomia entre vergonha e autonomia.
O terceiro idade do jogo traz o propósito – equilíbrio entre a iniciativa individual e a vontade de se envolver em contextos de grupo – no conflito entre iniciativa e culpa.
O quarto idade escolar, a criança aprende as recompensas da diligência e da perseverança.Diligência versus inferioridade.
As quatro últimas do desenvolvimento psicossocial:
Quinta fase adolescência, fidelidade versus confusão de identidade.
Sexta fase início da vida adulta - amor, intimidade versus isolamento.
Sétima fase idade adulta - cuidado generatividade versus estagnação.
Oitava fase – sabedoria, integridade versus desespero, desgosto.
17. Quais são as forças básicas de cada fase do desenvolvimento psicossocial?
R:
A compreensão dois oito estágios do desenvolvimento psicológicos de Erikson requer um entendimento de vários pontos básicos. Primeiro, o crescimento acontece de acordo com o princípio epigenético. Ou seja, uma parte componente de outra e tem seu próprio momento de ascendência, mas não substitui de todos os componentes anteriores.
Segundo, cada estágio da vida, existe uma interação dos opostos, ou seja, um conflito entre um elemento sintônico (harmônico) e um elemento distônico (perturbador).Por exemplo, durante a infância precoce, a confiança básica (uma tendência distônica). Porém, tanto a confiança quanto a desconfiança são necessárias para uma adaptação adequada. Um bebê que aprende somente a confiar se torna ingênuo e mal-preparado para as realidades encontradas no desenvolvimento, e se torna receoso e cínico. Do mesmo modo, durante cada um dos outros sete estágios, as pessoas precisam ter experiências harmônicas (sintônicas) e perturbadoras (distônicas).
Terceiro, em cada estágio, o conflito entre os elementos distônicos e sintônicos produzem de ego ou força de ego, à qual Erikson se referia como força básica. Por exemplo, da antítese entre confiança e desconfiança emerge a esperança, uma qualidade do ego permite que um bebê avance para o estagio seguinte. Igualmente, cada um dos outros estágios é marcado por uma força básica do ego que emerge do choque entre os elementos harmônicos e perturbadores daquele estágio.
18. Quais fatores afetam o desenvolvimento da identidade do ego? Por que algumas pessoas não conseguem ter uma identidade nessa fase?
R: Cada fase é responsável por um “conflito socioemocional” do indivíduo, exigindo uma superação dessa crise para que se chegue ao estágio seguinte. Pode-se comparar o desenvolvimento emocional e social da criança à construção de uma casa: a fundação da casa precisa ser firme para que o primeiro andar se sustente, e assim por diante até ao último andar.
1ª Idade: Confiança básica versus Desconfiança básica
2ª Idade: Autonomia versus Vergonha e Dúvida
3ª Idade: Iniciativa versus Culpa
4ª Idade: Diligência versus Inferioridade5ª Idade: Identidade versus Confusão/Difusão
6ª Idade: Intimidade versus Isolamento
7ª Idade: Generatividade versus Estagnação
8ª Idade: Integridade versus Desespero
19. Quais são os dois modos de adaptação à maturidade e à velhice? Como uma pessoa pode conseguir se adaptar de modo positivo?
R: A maturidade é o momento em que as pessoas experimentam o modo psicossexual de procratividade, a crise psicossocial de generatividade versus estagnação, a força do cuidado e a patologia centrada na rejeição. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. Há a possibilidade de o sujeito ser criativo e produtivo em várias áreas.
A velhice é marcada pelo modo psicossexual da sensualidade generalizada, pela crise de integridade versus desespero e pela força básica da sabedoria ou pela patologia central do desdém.
20. Diferencie os dois tipos de mau desenvolvimento. Como essas situações podem ser corrigidas?
R: Positivo (sintônico): Adquire segurança e confiança em si próprio, em relação ao mundo que a rodeia, através das relações que tem com sua mãe.
Negativo (distônico): Se a relação for de insegurança e insatisfação de suas necessidades, a criança terá dificuldades em se adaptar às situações futuras. Torna-se à retraída e insegura, medrosa e desconfiada, situações que ela arrastará pela vida afora.
Divergência versus inferioridade
A criança começa ir à escola e é exposta a novas influencias sociais. A criança aprende habilidades de trabalho e estudo (que Erikson chamava de “diligencia”) basicamente como um meio de conseguir elogios e satisfação extraída da execução bem-sucedida. Serias tentativas de concluir uma tarefa com muita atenção diligência e persistência. Sentimento de inferioridade e inadequação. Por um outro lado, elogios e reforços estimulam a sensação competência e incentivam a luta constante.O resultado da crise em cada uma dessas quatro fases da infância depende de outras pessoas. A resolução é uma função, mas é feito à criança, temos cada vez mais controle. Temos cada vez mais controle do nosso ambiente será um quadro consistente e congruente. Moldar uma identidade e aceitá-la são tarefas difíceis, geralmente realizadas com ansiedade. O adolescente faz experiências de várias ideologias para enfrentar a idade adulta com certeza e confiança. Uma crise de identidade – apresentarão uma confusão de papeis, ou buscar uma identidade negativa no crime ou nas drogas, associação excessiva com grupos e cultos fanáticos ou uma identidade obsessiva podem limitar o desenvolvimento do ego.
Intimidade versus isolamento: a fase adulta independência dos pais e instituições, como faculdade. Assumimos algum tipo de trabalho, relacionamentos íntimos- amizades íntimas e uniões sexuais, sem medo de perdermos o nosso senso de autoridade; podemos submergi-la ou perdê-la no processo. Uma sensação de isolamento agressivos ameaça á identidade do seu ego. É o amor que Erikson considera a maior virtude adulta – é a fase de maturidade na qual precisamos estar envolvidos no ensino e na orientação da próxima geração.
Cuidar é a força básica. Essas atitudes regem a forma como a nossa vida como avaliamos a nossa vida como um todo. Examinemos a nossa vida e refletimos sobre ela, fazendo integridade do ego, a pessoa aceita o seu lugar e o seu passado, sentiremos desespero. As pessoas idosas precisam fazer mais do que refletir sobre o passado. Elas precisam continuar ativas, participantes vitais, buscar desafios e estímulos no seu ambiente, é sabedoria.
As franquezas básicas também podem ser “mal-adaptada” e chamada de “maligna”. As más adaptações podem levar a neuroses e as malignidades podem ser psicose.
Erikson achava que os problemas poderiam ser corrigidos com a psicoterapia. As más adaptações, que são distúrbios menos graves, também podem ser aliviadas por meio de um processo de adaptação, auxiliado por mudanças ambientais.
Bibliografia
ERIKSON, Erik Erikson. Identidade e crise. Nova Irque: 1968.
FEIST,Jess. Teoria da personalidade/ JessFeist, Gregory J. Feist, Tomi-Ann Roberts; tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa: revisão técnica: Maria Cecilia de Vilhena Moares.Odette de Godoy Pinheiro. – 8. Ed.- Porto alegre: AMGH, 2015.

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