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Biocompatibilidade - (1)

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Biocompatibilidade
Faculdade Santa Maria
Curso de Odontologia
Profa. Me. Thayla Gouveia
Biocompatibilidade
Aspectos conceituais
O que é?
Capacidade que um material possui 
de desenvolver uma resposta 
biológica apropriada ao entrar em 
contato com tecidos vivos ou fluidos 
orgânicos. 
Biocompatibilidade
Um material para ser considerado biologicamente 
compatível não deve: 
- causar danos à polpa e aos tecidos moles 
- conter substâncias tóxicas que causem problemas de 
natureza sistêmica; 
- possuir agentes que induzam respostas alérgicas; 
 - apresentar potencial carcinogênico.
Biocompatibilidade
Biomateriais 
Material que é inserido ou clocado em contato com o corpo 
humano ou material "não vivo" designado a interagir com 
sistemas biológicos.
Aspectos conceituais
Biocompatibilidade
Interação dinâmica entre o 
material e o corpo
Determinará a resposta 
biológica ao material e a 
capacidade do material 
em resistir à degradação.
Biocompatibilidade
Aspectos conceituais
 Todo material possui um risco 
potencial de causar 
reações adversas! 
Efeito benéfico superam em 
muito os riscos conhecidos
Biocompatibilidade
Roteiro da Aula 
 - Efeitos adversos da exposição aos 
materiais dentários 
- A biocompatibilidade de alguns 
materiais odontológicos
Efeitos adversos
Biocompatibilidade
Efeitos adversos
• Locais
• Sistêmicos
Biocompatibilidade
Efeitos adversos
Locais
Polpa 
 Periodonto 
 Ápice radicular 
 Língua 
 Mucosas
Distribuição, concentração e tempo
Biocompatibilidade
Efeitos adversos
Sistêmicos
 Ingestão 
 Inalação 
 Liberação no ápice radicular 
 Absorção através da mucosa
Duração e concentração, taxa de excreção e local 
Efeitos adversosTIP
OS 
Análise patológica e 
histológica 
Biocompatibilidade
Efeitos adversos
2. Reações Tóxicas 
3. Reações Alérgicas 
4. Reações Mutagênicas 
}1. Reações inflamatórias 
Inflamação
Envolve a ativação do sistema 
imune do hospedeiro para 
defendê-lo de ameaças. 
Resposta inflamatória
Neutrófilo, Monócito, Linfócitos
Resposta inflamatória
Alterações 
vasculares, 
edema, infiltração 
de células 
inflamatórias.
Resposta inflamatória
Aguda
Neutrófilos ou monócitos
Resposta inflamatória Crônica
Linfócitos, eosinófilos, células 
plasmáticas e macrófagos.
Reações causadas pelos 
materiais: muito relevantes 
nas respostas inflamatórias 
pulpares ou periodontais!
Resposta inflamatória Crônica
Toxicidade
Dose-dependente 
Sk
va
ra
, F
 
A toxicidade está 
relacionada à dose de um 
material que pode causar 
morte de células ou tecido. 
Toxicidade
Dose-dependente 
Materiais podem liberar substâncias 
nocivas para o organismo, causando 
toxicidade evidente.
O	primeiro	teste	de	triagem	para	avaliar	os	materiais	é	
o	teste	de	toxicidade.	
Corpo	não	reconhece	o	material	e	reage	no	
sentido	de	defender	o	organismo;	
Resposta	antígeno-anticorpo;	
Envolvimento	de	todo	o	sistema	imunológico.
Dose-independente 
Dose-independente 
“Reação anormal antígeno-anticorpo para uma 
substância que é inofensiva para muitos indivíduos” 
O corpo reconhece especificamente um 
material como estranho e reage 
desproporcionalmente à quantidade de 
material presente. 
Principais componentes alérgenos
Látex
Cromo, níquel, cobalto
Mercúrio
Materiais resinosos (dimetacrilatos)
Formaldeído
Sinais e sintomas
Dificuldade respiratória
 Eritema
 Coceira
 Espirros
 Edema
 Vesículas, dor, ardência
Teste de diagnóstico para dermatite ou estomatite de contato 
alérgica
O alérgeno em questão 
é aplicado à pele. 
Duração: 24h, 48 ou 96 horas.
A)  Seleção e limpeza da 
região com algodão 
embebido em álcool ou 
éter; 
E) delimitação da área 
para posterior leitura do 
teste de contato. 
B) preparação das 
substâncias sobre os 
contensores; 
C) posicionamento dos 
contensores; 
D) remoção dos 
contensores; 
Menezes et al., 2009.
Teste de irritação e sensibilidade na 
pele 
A) Sem reação: 
negativo. 
B) Eritema: negativo. C) Eritema e pápulas: 
positivo. 
D) Eritema, pápulas e 
vesículas: positivo. E) Edema com vesículas: positivo. 
Menezes et al., 2009. 
Teste de capeamento pulpar, incluindo pulpotomia
Avaliar a resposta do complexo dentino-pulpar 
quando em contato com materiais capeadores 
ou aqueles recomendados para pulpotomia
Testes Clínicos
Teste de irritação pulpar
Testes Clínicos
Teste de irritação pulpar
Avaliar a resposta do complexo dentino-
pulpar aos diversos procedimentos 
restauradores e materiais dentários.
Reação alérgicas a longo prazo
Reações liquenoídes: freqüentes a longo prazo 
na mucosa próxima a materiais à base de resina 
ou amálgama.
Reações gengivomucosais e cutâneas à 
restaurações em amálgama.
Relato de Caso: Paciente caucasiano, 
73 anos, com reação liquenóide 
a s s o c i a d a a r e s t a u r a ç õ e s e m 
amálgama. Possível relação com 
sens ib i l i dade ao mercú r i o das 
restaurações.
Reações mutagênicas
Reações mutagênicas
Reações mutagênicas 
ocorrem quando os 
componentes de um material 
alteram a sequência de 
pares de bases do DNA na 
célula, sendo denominadas 
de mutações.
Componentes de um material alteram a 
MUTAÇÕES 
Íons metálicos de ligas, alguns seladores 
radiculares além de materiais resinosos têm 
apresentado potencial mutagênico.
Respostas de ordem local, sem 
comprometimento sistêmico.
Componentes de um material alteram a 
MUTAÇÕES 
Materiais odontológicos não 
t ê m s e d e m o n s t r a d o 
carcinogênicos. 
Anusavice, 2005 
Testes
Nenhum teste único pode estimar com exatidão a resposta 
biológica a um material.
TESTE INICIAL 
Citotoxidade 
Hemólise 
Teste de Ames 
Teste de Styles 
Dose letal 
Toxicidade Aguda 
LD50 oral 
Toxicidade aguda 
IP-LD 50 
Inalação aguda 
TESTE 
SECUNDÁRIO 
Irritação da 
membrana mucosa 
Toxicidade dérmica 
por exposição 
repetida 
Implantação em 
tecido ósseo 
Sensibilização 
TESTE DE 
APLICAÇÃO 
Irritação da polpa 
Capeamento 
pulpar/pulpotomia 
Aplicação em 
Endodontia 
Implante dental 
Testes
Teste para material endondôntico
Avaliar a resposta de feridas pulpares e tecido periapical 
aos materiais endondônticos.
Teste de implante dental
Catelan A 
Avaliar a resposta do tecido ósseo a materiais metálicos 
ou não usados para repor estruturas dentárias pedidas.
Testes
In vitro
In vivo
In situ
Laboratório
Clínico
Laboratório
Clínico
+
A biocompatibilidade de alguns
ma
ter
iais
 
odo
nto
lóg
ico
s
Resina Composta
} Monômeros
Polímeros
Resina Composta
}
Monômeros
Polímeros
Monômeros não polimerizados podem ser considerados fatores etiológicos 
de reações imunológicas nos pacientes. Estes podem ser lixiviados da 
massa do material e serem diretamente responsáveis pelas reações de 
citotoxicidade e hipersensibilidade ocasionadas por estes compósitos.
Resina Composta
}
Monômeros
Polímeros
Monômeros não polimerizados podem ser considerados fatores etiológicos 
de reações imunológicas nos pacientes. Estes podem ser lixiviados da 
massa do material e serem diretamente responsáveis pelas reações de 
citotoxicidade e hipersensibilidade ocasionadas por estes compósitos.
 Amálgama de prata
Parte líquida: Parte sólida: 
Composição
Mercúrio Liga 
 Amálgama de prata
Parte líquida: 
Composição
Mercúrio 
O mercúrio metálico ganha acesso ao 
corpo via pele ou como vapor 
através dos pulmões. 
Sendo a inalação do vapor de 
mercúrio a porta primária de 
entrada no corpo. 
 Depois chega à corrente sanguínea 
via alvéolos pulmonares, onde é 
distribuído no corpo, principalmente 
para os tecidos adiposo e nervoso
 Amálgama de prata
Composição
Liberam vapor suficiente para causar absorção de 1 a 3 µg de 
mercúrio por dia.
Estudos evidenciam
Cerca de 45 µg por dia podem alcançar o intestino na forma de 
amálgama particulado.
 Amálgama de prata
Composição
Dores articulares ( ≥ 2.000 µg /kg) e morte ( ≥ 4.000 µg /kg). 
O menor nível conhecido para qualquer efeitotóxico é de 3 µg /kg. 
Sintomas agudos são neurológicos ou renais, indo da parestesia (a 
níveis ≥ 500 µg /kg) à ataxia ( ≥ 1.000 µg /kg).
 Amálgama de prata
Composição
Sintomas de uma exposição 
crônica incluem fraqueza, fadiga, 
anorexia, perda de peso, insônia, 
irritabilidade, timidez 
(desconfiança), tonturas e tremores 
nas extremidades ou nas pálpebras 
(ANUSAVICE, 2005). 
 Amálgama de prata
Composição
Entretanto, estudos realizados em populações 
profissionalmente expostas ao mercúrio, não 
evidenciaram que o mercúrio liberado de 
amálgamas dentais seja nocivo.
(DARVELL, 2012; REIS, 2009; ANUSAVICE, 2005).
 Amálgama de prata
Composição
Ácido Polialcenóico 
Ácido Tartárico 
Copolímeros de Ácido Itacônico 
 Cimento de 
ionômero de vidro
SiO2 = sílica 
Al2O3 = alumina 
CaF2 = Fluoreto de Cálcio 
 Cimento de 
ionômero de vidro
• Alto peso molecular do 
ácido poliacrílico.
• Reação de cura minimamente 
exotérmica e 
 rápida neutralização do pH. 
 Cimento de 
ionômero de vidro
Liberação de componentes iônicos como os íons alumínio, 
sódio, flúor, cálcio, zinco e estrôncio. 
 Cimento de 
ionômero de vidro
Vantagens - habilidade de troca iônica com a superfície dental, liberação de 
fluoretos por toda a vida da restauração e adesão à estrutura dentária com 
manutenção do selamento marginal por longos períodos. 
Desvantagem - Resistência mecânica deste material é inferior quando 
comparado com resina composta e amálgama. 
 Cimento de 
ionômero de vidro
CIV Monômeros hidrofílicos
+
Cimentos de ionômeros de vidro modificados 
 Cimento de 
ionômero de vidro
Cimentos de ionômeros de vidro modificados 
Monômeros não polimerização (residual) pode facilmente difundir-
se através dos túbulos dentinários e alcançar as células pulpares.
Devido ao baixo peso molecular do HEMA 
 Cimento de 
ionômero de vidro
Dentre os materiais restauradores diretos 
mais utilizados na clínica odontológica, os 
c i m e n t o s d e i o n ô m e r o d e v i d r o 
convencionais são os materiais que 
apresentam melhores propriedades 
biológicas.
Questões
• 1. Defina biocompatibilidade. Cite as características de 
quando um material não é considerado biologicamente 
compatível. 
• 2. Quais são os tipos de efeitos adversos que os 
materiais odontológicos podem causar? Caracterize 
cada um deles. 
• 3. Explique como as resinas compostas, o amalgama 
dental e cimento de ionômero de vidro podem causar 
algum efeito não desejável no paciente. Responda 
baseado no conhecimento da composição dos materiais.

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