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A PRÁTICA DA LEITURA

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A PRÁTICA DA LEITURA 
Aline Venâncio Crescencio
Orientador: Aline Domingos Bittencourt
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (Ped 1168) - Trabalho de Graduação
22 de Junho de 2018
RESUMO
A importância da leitura para aprendizagem, ocorre diante da necessidade de desenvolvimento no processo educativo, pois através dela é possível ao aluno-leitor formar opinião e transmitir conhecimentos, enfatizando-a, sobretudo, como a porta de entrada para o sucesso no mundo letrado, onde é solidificada a personalidade do indivíduo, tornando-o um cidadão apto para viver e inserir-se na sociedade, conhecendo o mundo em diversas dimensões, devido está presente em todas as fazes da vida humana dentro e fora da escola. A leitura dá dor de cabeça quando não é realizada de forma satisfatória e consciente, oportunizando ao leitor o gosto e o prazer de ler e assim, estimulá-lo na continuidade desta prática que deve ser inserida em sua vida diante de várias finalidades que devem surgir no sentido de contribuir para o desenvolvimento do leitor cidadão, utilizando-se então, da leitura de forma prazerosa e não obrigatória.
1 INTRODUÇÃO
 Em tempos modernos no qual a TV, o computador e a Internet são peças chaves da sociedade, a leitura e a escrita não perderam seu valor como necessidade social. O grande desafio da escola é mostrar a sua importância, considerando que por falta de conscientização sobre o hábito da leitura e da escrita cada vez mais, os alunos apresentam sérios problemas na organização do pensamento e da escrita. Falta-lhes o senso crítico diante da realidade e condições de fazerem escolhas pessoais para o seu futuro, o de sua comunidade e de seu país. Pois educar hoje, tem outra conotação, a de formar seres críticos e conscientes de sua função social.
 A atividade fundamental desenvolvida pela escola para a formação dos alunos é a leitura. Mas, na realidade ela não vem cumprindo bem este papel, confunde o processo de ler em um simples reconhecimento de palavras em páginas impressas, ou seja, vem trabalhando a leitura como um simples ato de decifrar códigos. Existe uma nítida separação entre os mecanismos da leitura e o pensamento, reduzindo a leitura a um ato mecânico de decifrar letras.
 A escola não tem formado leitores que levam adiante pela vida esse interesse quando muito, forma aqueles que buscam em leituras exploratórias apenas informações necessárias a finalidades imediatas. O desinteresse pela leitura tem origem na pré-escola e deve-se, em grande parte, ao tipo de literatura que é oferecido às crianças, não considerando o interesse e a faixa etária, tornando assim o primeiro contato com o livro des (prazeroso).
 É comum uma criança ler um texto, podendo-se dizer que até de maneira correta (pronúncia, pontuação…), mas, se for solicitada para contar ou falar sobre o texto, não sabe. Na verdade, essa criança não leu, pois ler não é decifrar, como um jogo de adivinhações, o sentido de um texto. A falta de interesse pela leitura prova que a leitura significativa não foi ativada na infância. No momento da aprendizagem, o aluno não considerou que fosse valer para sua vida futura.
2 PRATICA DE LEITURA
A leitura é responsável por contribuir, de forma significativa, à formação do indivíduo, influenciando-o a analisar a sociedade, seu dia a dia e, de modo particular, ampliando e diversificando visões e interpretações sobre o mundo, com relação à vida em si mesma. Para que essa eflorescência de fato aconteça, é primordial que a leitura propriamente dita ocorra em ambientes favoráveis à sua aquisição, mas, acima de tudo,seja propiciada, respeitando o nível sociocultural do leitor. 
 Para tanto, uma das ferramentas insubstituíveis, que condicionam esse aprender, é o domínio da linguagem, adquirido a partir da leitura e da escrita que, por sua vez, repercurtirão em todas as áreas do conhecimento. A leitura, parte fundamental do saber, fundamenta nossas interpretações e nos viabiliza a compreensão do outro e do mundo. É por meio do texto que adquiri-se e formata-se posicionamentos, questionando acerca da potencialidade e opiniões de autores e assim refletir e formar nossos próprios conceitos e consequentes ilações.
Dentro desse contexto, "saber ler" e “formar um leitor” demandam diferenças a serem consideradas. Para a primeira, trata-se de decifrar a mensagem simbólica, expressada por meio das sílabas que formam as palavras, enquanto que, na segunda, o sujeito leitor é induzido a aprender a compreender, interpretar e inserir-se no universo do pensamento de outra pessoa - o autor - compartilhando pensamentos, ideias e hipóteses, aceitando, ou contrapondo-se ao que analisa. 
A leitura não deve ser concebida como um processo de decodificação, por envolver-se muito mais do que apenas aspectos de decodificação do escrito. Ela proporciona ao leitor, o contato com o seu significado seguindo seu conhecimento de mundo, possibilitando assim, afirmar que todos, ao lerem o mesmo conteúdo, obterão compreensão e interpretação diversificadamente, ao interagir com o texto.
Permitimos o despertar de sentimentos e emoções, inspirando-nos a um ambiente repleto de possibilidades formuláveis, tantas quantas vezes forem necessárias, haja vista, o leitor, permitir-se conhecedor da sua aptidão em maior escala de pretensões, estabelecendo desta maneira, uma sólida relação de dados concisos, permitindo-se inferir, comparar, questionar, relatar e observar a essência do conteúdo. 
Justifica-se ainda, que o leitor, é agente ativo da constante busca de conhecimento, e necessita afirmar sua posição social, cultural e humana dentro do contexto que preconiza, sem fragilizar a pluralidade intelectual. 
Preocuparmo-nos com uma leitura que apenas valorize os elementos formais do texto, é tratá-la como decodificação de palavras escritas, tornando-nos coniventes com o fracasso escolar do aluno. 
Seria o mesmo que pensar o ensino da leitura como não fundamental para solucionar os problemas relacionados ao pouco aproveitamento escolar dos estudantes, tratando-a tão-somente como exigência presente no conjunto de disciplinas ofertadas pela escola, demonstrando, assim, ser a responsabilidade, pela formação do aluno leitor, exclusiva dos professores de Língua Portuguesa e não, de uma forma geral, por todos os demais professores em suas respectivas áreas.
Um dos mais importantes meios para a aquisição da leitura e o conhecimento. A leitura muitas vezes não aparece na nossa vida como um hábito mais sim por necessidade, muitos criam um habito da leitura através de uma necessidade mais outras não apenas utilizam como necessitam e não fazem mais a leitura.
Durante todos esses anos quando falamos em educação o que mais nos preocupa é contribuir para formar um aluno critico responsável, um cidadão que seja socialmente atualmente no meio em que vivemos. Para nós que vivemos em uma sociedade onde tudo acontece tão rapidamente, através de todos os meios de comunicação, inclusive através da leitura, que não deixa de ser uma forma de se comunicar. Então devemos influenciar os alunos para que se tornem cidadãos que se comunicam claramente com a sociedade onde vive. 
A criança através da leitura conhece e aprende varias culturas, varias historias desde da formação do mundo até as fabulas criadas para engradecer a imaginação da criança que tem seu primeiro contato com o livro, e através da leitura que elas adquirem o conhecimento necessário para se desenvolver em um adulto leitor, formador de ideias.
A leitura constitui também uma prática social, pela qual o sujeito, ao praticar o ato de ler, mergulha no processo de produção de sentidos, e esta tornar-se-á algo inscrito na dimensão simbólica das atividades humanas. Sendo assim, falar em atividades humanas, aqui, é tratar de uma linguagem, do recurso pelo qual o homem adentra o universo da cultura, configurando-se com um ser culto, racional e pensante. 
Isso propõe, ainda, interação entre diversos fatores para que hajarealmente o “processo de ler”. Vale ressaltar que aspectos psicológicos e pedagógicos deverão ser levados em consideração. Dessa forma, esse processo perpassará diferentes linhas teóricas, enfocando equilibradamente os demais aspectos que conferem ênfase a um único interesse: compreender e interpretar o texto, auferindo todas as informações nele contidas
A escola tem um papel importante quando falamos em ler e escrever, o educador tem que ter a compreensão de todo um contexto do mundo, onde se amplia a escrita para que de todos o mundos se ampliem para atingir toda as pessoas. Quando pensamos em ler e escrever relacionamos os dois, na forma de interagir e pensar, que a partir do que se estar lendo interpretar e entender tudo que esta lendo.
Nos atuais dias, a leitura tão somente abriu-se para receber pesquisadores, como também, proporcionou lugar amplo para inúmeras discussões, sobre torvações e anseios dos profissionais da educação, sejam por razões leigas, profissionais ou de cunho institucional. Prova disso, são os diversos simpósios, sessões, encontros, fóruns e afins dedicados ao assunto, os quais oferecem propostas teóricas, metodológicas, científicas e políticas, visando amenizar incertezas dos profissionais da área.
A leitura dá sentido para a pessoa que mergulha em livros, revistas, cada momento que buscamos imergir no sentido do texto, temos que entender que a escrita está sempre dirigida a alguém, que quando paramos para ler algo que pensamos ser inútil mesmo, isso nos faz busca a nossa imaginação. Segundo LAJOLO e GERALDI,(1985, p.91): 
Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É , a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e dono da própria vontade, de entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.
Assim quando criamos o habito de ler produzimos um sentido, é contextualizar um texto, interpretamos tudo, sempre tem algum significado. Torna se importante quando criamos varias situações, quando exercitamos a leitura e a escrita produzimos um interação diretamente com a história, temos que levar as alunos que a leitura não é apenas um atividade vinda de uma cópia ou de simples sinais gráficos, temos que incentivar os alunos aquele contexto que esta sendo inserido através do livro ou de qualquer meio que o objetivo principal seja a leitura.
 Quando apresentamos um livro a uma criança e a mesma coisa como se déssemos uma nova vida a ela, e isso pode acontecer muito antes do que imaginamos, a criança quando está ainda bebê mesmo, não tendo capacidade de ler, já tem a capacidade de escutar, e criar uma rotina, muitos pais pensam que a leitura deve ser apresentado para a criança apenas quando ela tiver a idade exigida pela lei de frequentar a escola, e isso e muito o contrario, criar o habito da leitura, vem de berço, existem vários livros que contam através de imagens e isso não deixa de ser uma forma de leitura.
Bakhtin (1992, p. 13): 
Expressa sobre a literatura infantil abordando que por ser um instrumento motivador e desafiador, ela é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade.
É de muita importância que o livro entre em contato com a criança, que deixem elas entrar no mundo da historia que ela toque, crie, desenhe, o que ela acha necessário, e partir desse momento que a criança começa a gostar cada vez mas de ler de conhecer o livros, e passar por cada face da leitura, de descobrir o que realmente gosta, e criar novas ideias, expectativas, tentar mudar o que vemos hoje, buscar sempre um mundo mas leitor.
O professor nas suas aulas deve sempre adotar atividades que favoreçam e leve a criança sempre a ler e escrever, cabe ao professor mostrar quão e prazeroso é o universo dos livros, cabe a ele buscar novas estratégias que levem os alunos a oportunidade de desenvolver a autonomia pela leitura, levar ao aluno a saber interpretar e produzir seu próprios textos, sendo assim qualquer atividades proposta pelo professor o aluno vai desenvolver com muito facilidade seja em qualquer disciplina.
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2.1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Quando qualquer criança começa sua vida escolar, já vem com sua gramática da língua desenvolvida, a criança utiliza a linguagem que veem dos pais, da família. Quando o professor inicia o processo de aprendizagem da língua escrita.
 O plano em que acontece é o não consciente, onde a criança usa adequadamente o que adquiriu ao longo de seu aprendizado com sua família, no caso sua língua materna, neste sentido afirma Vygotsky (1991, p.229-230): 
    
Diferentemente do aprendizado da linguagem oral, o aprendizado da linguagem escrita requer da criança uma dupla abstração: por um lado, ela deve lidar com uma linguagem que prescinde dos aspectos sonoros em sua realização, restringindo-se ao plano das ideias veiculadas pelas palavras e, por outro, deve trabalhar considerando a ausência do interlocutor na situação imediata de sua produção. 
 Quando iniciamos um ciclo de leitura com as crianças temos que fazer com que os mesmo interpretem de forma clara, independente da idade, a criança tem que desenvolver esse habito, deste dos seus primeiros anos na escola, só assim vai poder desenvolver na vida adulta um leitura mais objetiva e clara, podendo assim desenvolver ainda mais seus conhecimentos.
 Quando começamos a ler claramente, com grande facilidade, conseguimos desenvolver outro processo não menos importante, que é a produção de textos, onde nesse momento a criança que já lê e interpreta com facilidade poderá utilizar de sua imaginação para construir suas historias, e ousar e abusar de sua imaginação.
 É nessa fase que começamos a entender realmente o que cada crianças sente e também uma forma mas clara de avaliar realmente o que a criança aprendeu, a redação e um meio mas comum que o professor de analisar a ortografia e a letra de cada criança, identificar sua dificuldade entender muitas vezes seus problemas. “A definição mais comum adequada encontrada nos manuais, estipula que a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão” (LUCKESI, 1996, p. 33).
Quando tentamos ler e interpretar o que o outro escreveu, é uma maneira de valorizar e respeitar, aprendendo aquilo que ele acredita. Essa relação tão humana, faz um bem enorme a pessoa que tenta por pra fora todo o seu conhecimento, o modo de ver as coisas, e também aprender a escutar o outro e entende-lo.
 Qualquer criança teria que se debruçar sobre vários textos sem medo e produzir, analisar o texto em função do outro. “A essa leitura é que vai se assistindo o aprimoramento linguístico, da estrutura do texto.” (NETO, 1993, p. 51). 
Isso significa que quando lermos texto do aluno, com o sentido a ele atribuir pelo escritor e não imposto pelo professor pode mostra para o aluno que o seu texto pode ter diferentes leitores. Isso fara com que o aluno a criança fique orgulhoso do seu trabalho e mostrará toda a cultura que o rodeia.
Quando elaboramos uma aula ela deve ser organizada de forma que a leitura e a escrita se tornem necessárias para as crianças. O aluno deve perceber uma necessidade que deve ser despertada pela criança, para que a mesma desenvolva suas habilidades durantes varias situações no seu cotidiano, seja ela nas situações lúdicas, nos aspectos internos da escrita, levando à criança a compreensão interior da escrita.
Segundo LAJOLO e GERALDI, (1985, p.91): 
Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É , a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autorpretendia e dono da própria vontade, de entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.
 Junto com o processo de desenvolvimento da leitura deve seguir varias técnicas para a construção da linguagem devem seguir algumas técnicas para que o ensino se torne mas agradável e produtivo, vários são os meios de desenvolver ainda mas a leitura, são com trabalho de imagens, produção de texto, caminhada da leitura, atividades com rótulos, textos coletivos, noticias de jornal, jogo de rimas, música, etc.
A leitura e a escrita como processo de produção do sentido, percebemos que devemos engloba todas as disciplinas e todos os níveis de ensino, o aluno deve ser inserido na construção e produção do conhecimento.
Este aspecto, o de despertar a atenção e o interesse do  aluno pela leitura, é a essência da questão. Nas palavras de Roger (2000, p. 103-104): 
 (...) Aqueles que são considerados não leitores leem, mas leem coisa diferente daquilo que  o cânone escolar define como uma leitura legítima. O problema não é tanto o de considerar como não-leitura estas leituras selvagens que se ligam a objetos escritos de fraca legitimidade cultural, mas é o de tentar apoiar-se sobre estas práticas incontroladas e disseminadas para conduzir esses leitores, pela escola, mas também sem dúvida por múltiplas outras vias, e encontrar outras leituras. É preciso utilizar aquilo que a norma escolar rejeita como um suporte para dar acesso à leitura na sua plenitude, isto é, ao encontro de textos densos e mais capazes de transformar a visão do mundo, as maneiras de sentir e de pensar.
Para a formação de um texto são necessárias as formulações de ideias, planejamento, organização da imagem usando a palavra, com certeza o escritor transmitirá para o leitor sua intenção e o mais importante é ter conhecimento do determinado assunto para transcrevê-lo. 
Para que o aluno consegue ter a formulação de um bom texto, precisa haver participação real do aluno, professor e o ensino. Podemos ter o resgate do pensamento. A leitura, a produção de texto e a analise da linguagem são divisores de água no mesmo fluxo.
3 DESENVOLVENDO A LEITURA
Acredito que o desenvolver da leitura esta basicamente dentro do todos os anos das series iniciais, e nesses anos que devemos mostrar para o aluno toda a importância da leitura, temos que levar ao aluno a uma busca constante de conhecimentos através de todos os conteúdos, a leitura esta englobada em todas as disciplinas, basta cada professor buscar maneiras de todas as disciplinas juntas fazendo com que os alunos interpretem todos os conteúdos de maneira mais clara e consiga desenvolver todos os conteúdos e buscarem sempre querer aprender mais.
Nos primeiros anos desse ciclo das series iniciais no meu ponto de vista são os mais importantes, não que os demais não sejam, mas e nesses primeiros anos que as crianças estão em pleno processo de aprendizagem, onde cabe ao professor sugar de maneira mais lúdica e clara cada ideia de leitura. Nessa fase temos varias maneiras, brincadeiras, que levam a criança a apreender ainda mais de forma mais dinâmica.
 Já na fase final dos anos iniciais e a hora de trabalhar mais os conteúdos específicos da língua portuguesa e de cada uma delas, e nessa hora que os alunos conhecem a fundamentação teórica das coisas e hora de aprimorar todo o conhecimento para que na próxima fase que será o ensino fundamental II.
É tão gratificante o processo de leitura nos anos iniciais, que cabe ao professor usar e abusar das atividades e desenvolver com muito amor e carinho cada aula, quando um aluno adquire o habito da leitura para nós pedagogos é como se fosse um prêmio e se para nós professores e um prêmio imagina para o aluno, que de um ano para outro descobre um mundo todo diferente. Que ele mesmo pode buscar em todos os dias mais informações para seu conhecimento.
3.1 NA FASE INFANTIL
A leitura nada mais é que um processo de construção de sentido. Ler e conduzir todos os sentimentos, vivenciar experiências. É ser competente para decifrar a realidade.
O livro infantil deve ser um objeto a fim de despertar a imaginação. É uma maneira poderosa para o processo de alfabetização e para formar novos leitores, juntamente com os aspectos lúdicos. A experiência com os livros antecede a idade escolar.
 
 O ensino da leitura é de grande importância da leitura na formação das pessoas, na formação de um ser humano mas intelectual mesmo sendo ainda nas series iniciais, e nessa fase que o aluno busca ainda mas conhecer o mundo da leitura, as historias surreais de personagens que existem apenas nos livros.
 
 Muitas crianças expressão o que sente através de uma redação, carta, cartaz e outros meios que utilizamos a escrita dentro da sala de aula, a redação juntamente com esses meios fazem a gente avaliar e poder entender ainda mais cada criança, o que ela sente e o que ela gosta de ler e escrever. Desta forma interação leitor e texto se faz presente desde o inicio de sua construção.
 Esta literatura, como já foi expressa, tem o poder de estimular e/ou suscitar o imaginário, de responder as dúvidas do indivíduo em relação a tantas perguntas, de encontrar novas idéias para solucionar questões e instigar a curiosidade do leitor. Nesse processo, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer. (GERALDI, 1993 p. 69).
Cada criança ou ate mesmo o adulto precisa ser seduzida para a leitura, para que se torne um habito constante. A literatura infantil e como se fosse uma manifestação de todos os tipos de sentimentos de palavras, cada criança produz seu intelecto, sua personalidade, sua capacidade crítica.
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Quando contamos um conto, um historia para uma crianças ela passa a conhecer coisas novas que ajudam a iniciação da construção da linguagem, da oralidade, ideias, valores e sentimentos os quais ajudarão na sua formação pessoal. De acordo com Emilia (2003. p. 30):
Ao aprender a escrever, a criança tem que se libertar do aspecto sensorial da linguagem, substituindo as palavras por imagens de palavras. A escrita é, também, um discurso sem interlocutor, dirigido a uma pessoa ausente ou imaginária ou a ninguém em particular, situação essa que para a criança é nova e estranha. 
A leitura é um dos caminhos de inserção do mundo para satisfazer as necessidades do ser humano. Muitos professores desconhecem a importância da leitura e da literatura mais especificamente por ignorar seu valor ou ate mesmo por falta de informação.
 Criar atividades que busquem interesse da criança pela leitura é uma forma muito importante também, cabe o professor desenvolver varias formas de chamar atenção da criança para que a mesma tenha interesse cada vez no que o professor que passar pra ela. Não basta apenas o professor passar o conteúdo ele tem que ir, mas além, buscar novas alternativas para que seu trabalho seja produtivo tanto pra ele quanto para os alunos.
A leitura da criança das séries iniciais enfoca o real, o concreto, o fisicamente representado na imagem. Para ela, a arte é literalmente a representação do mundo, das coisas que existem ou acontecem. O papel do artista é apenas transferir as características e as qualidades do mundo para a obra. Sendo o artista um copiador do mundo, deve submeter-se a ele tal como é. (HERNÁNDEZ, 2001. p. 87).
3.2 BREVE HISTÓRICO 
 	
Desde muito tempo buscamos habilidade que tornem nossa vida na sociedade mais útil e para nós tornamos mas feliz. Isso se iniciou desde os primórdios da criação do homem. Foi desde deste tempo que foram criados mecanismo que possibilitaram que o conhecimento chega se até eles.
 Foi desde então que surgiram as pinturas rupestres, simbologia, foi assim avançando a cada civilização e ate chegar a nobre conquista, a conquista de ser. No entanto surge à escrita e a leitura da própria história da civilização.
Chamamos de escrita e leitura toda a criação destadisponibilidade, e através da leitura que conseguimos estreitar o laço de afetividade, harmoniza os interesses, resolver os seus conflitos e se organizar num estagio atual, foi com a criação dos estados que o homem se organizou politicamente.
Com a descoberta da leitura, passamos a aprender a nos comunicar de forma mas clara, conseguindo assim alcançar todos nossos objetivos e poder socializar perante a sociedade com muita mas clareza.
O aluno de hoje em dia tem que entender que é muito importante saber ler e interpretar com muita clareza e senso crítico, pois vivemos em um país onde temos que estudar cada vez mais para poder crescer e caminhar juntos, caso contrário ficamos para traz.
Quando levamos para as crianças a importância de ler e escreva com clareza, temos também que apresenta a ela de forma, mas clara possível, que a mesma consiga entender e nunca mas esquecer de ter para o resto da vida o habito da leitura, e na fase da primeira a segunda infância que a criança a aluna cria laços com os livros e acaba levando para casa e incentivando seus pais e família. 
Isso é muito gratificante para nos pedagogos que a família, escola e comunidade participem desse desenvolvimento da leitura, a gente nunca sabe tudo e quando temos o prazer de ser apresentado a um livro, descobrimos vários mundos.
3.3 FAMILIA E LEITURA
 
A escola tem uma grande importância na formação de um leitor, cabe ao professor desde a educação infantil levar com que aquela criança crie o habito com a leitura, a escola deve fornecer um lugar para que a crianças consigam usar a sua imaginação e poder adquirir naquele curto tempo que esta na escola o máximo de conhecimento possível, a escola tem que estar interligada com a família para poder forma um adulto leitor, e fazer também com que aquele aluno consiga 
desenvolver e forma um adulto critico, que consiga desempenhar um papel de bom cidadão para a comunidade, pode desenvolver um profissional dedicado, se o aluno dos anos iniciais vem cheio de conhecimento deste do começo nada vai impedir que se torne um cidadão critico.  De acordo com Braga (1985, p.7).
A escola precisa ser um espaço mais amplamente aberto a todos os aspectos culturais do povo, e ir além do ensinar a ler e a fazer as quatro operações. Precisa investir em bons livros, considerando que a cultura de um povo se fortalece muito pelo prazer da leitura; e a escola representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É necessário propiciar nas salas de aula e na biblioteca a dinamização da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de formas de pensar, agir e sentir do povo brasileiro.
Conceituando basicamente a leitura, passa a ser a produção do sentido, essa produção, por conseguinte é determinada pelas condições socioculturais de cada pessoa que ler, cada uma com seu objetivo, seus conhecimentos de mundo que lhe possibilitarão a leitura.
 
A construção do conhecimento, segundo alguns autores, se efetivara pelo habito da leitura, uma vez inserida e enfatizada no contexto escolar. Afinal é principalmente através da leitura, uma vez inserida e enfatizada na escola. 
Principalmente através da leitura que os alunos poderão encontrar respostas para todas as suas duvidas.
	
Quando pensamos em leitura logo nos vem a ideia de que ler e escrever esta destinado apenas a matéria de língua portuguesa, isso até hoje e muitas vezes usadas por pessoas que não tem conhecimento suficiente e acham que ler e interpretar esta unicamente em poder do professor de língua de portuguesa, ou no caso dos anos iniciais que apenas essa matéria tem o poder de forma um leitor, isso é o que escutamos na maioria das vezes por pessoas que não tem conhecimento, mas isso não e verdade. 
Quando o professor de anos iniciais começa a fazer seu planejamento ele pensa em todos os conteúdos e faz com que tudo se encaixe de forma com que o alunos consiga trabalhar todas as disciplinas de maneira que elas se conversem e os alunos possam desenvolver e aprender muito mas.
Quando falamos em matemática, por exemplo, a maioria das pessoas pensam que matemática automaticamente trabalha só com números, que utilizamos em nossas aulas apenas a a multiplicação, que passamos apenas para alunos contas simples de somar ou dividir, mas isso não acontece desse forma não, claro que isso são conteúdos da grade curricular que devem ser aplicadas, mas não dessa forma que a maioria das pessoas pensam.
O professor tem que busca do aluno o máximo que pode, quando apresentamos uma situação problema para um aluno de anos iniciais, o mesmo tem que interpretar a situação para poder desempenhar a conta e obter o resultado, para poder interpretar esse problema, ele tem que primeiramente saber ler e interpretar com grande facilidade.
Ao trabalhar situações problemas com os alunos e interligar o útil ao agradável, por que ao desenvolver conseguir desenvolver essa situação, significa que o aluno consegue ler e interpreta qual outra função que for dada para ele.
Isso acontece em qualquer outra disciplina, a leitura esta interligada de modo geral em todas as disciplinas cabe ao professor conseguir interliga todas eles e tenta desempenhar um trabalho mais prazeroso para o aluno e o professor.
Existem outros métodos que a escola deve desempenhar com aquele aluno, para pode fazer com que o mesmo, crie gosto pela leitura, por exemplo, a escola juntamente com o corpo de professora deve sempre estimular o aluno, trazendo para eles forma com que eles fiquem com vontade de aprende e desenvolver ainda, mas sua leitura e escrita, uma forma disso acontecer e fazendo grupos de estudos em horários diferenciados, fazer concurso de redação, varais literários, caso a escola tenha um biblioteca fazer com que os alunos possam ir ate ela, a escola precisa busca o máximo do aluno para dentro dela, o aluno tem que gosta de estar na escola, assim com certeza seja um grande passo para o desenvolvimento tanto do aluno quanto da escola.
Quando a escola criar esse tipo de evento, varal literário, uma competição da melhor redação faz com que o aluno, fique mais ativo dentro da escola e comece a desenvolver melhor em todos os conteúdos, por que de uma forma ou de outro o aluno gosta de se sentir útil dentro da escola, fazer com que o mesmo busque sempre trabalhar e tentar fazer daquela escola a melhor escola e daquele aluno o melhor aluno, daquela turma a melhor turma, isso é muito gratificante tanto para a escola quanto para o professor, alunos, família e comunidade.
Nesse sentido, a leitura e a escrita são componentes dinâmicos, vinculados a um contexto social que não pode ser reduzido a um aprendizado técnico linguístico e entendido como um fato neutro e linear, que resulta apenas em palavras e frases desconexas e sem sentido aparente para o leitor.
Muito, além disso, ler e produzir textos nas escolas deve estar associado a ação simbólica sobre o mundo, onde o aluno consiga constituir-se como um sujeito que pensa, sente e dialoga pois segundo LAJOLO e GERALDI,(1985, p.91): 
 Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É , a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e dono da própria vontade, de entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.  
O prazer de ler é algo que deve ser explorado desde a primeira infância para o aluno poder compreender e criar esse habito. 
Este aspecto, o de despertar a atenção e o interesse do  aluno pela leitura, é a essência da questão. Nas palavras de Roger Chartier (2000, p. 103-104): 
(...) Aqueles que são considerados não leitores lêem, mas lêem coisa diferente daquilo que  o cânone escolar define como uma leitura legítima. O problema não é tanto o de considerar como não-leitura estas leituras selvagens que se ligam a objetos escritos de fraca legitimidade cultural, masé o de tentar apoiar-se sobre estas práticas incontroladas e disseminadas para conduzir esses leitores, pela escola, mas também sem dúvida por múltiplas outras vias, e encontrar outras leituras. É preciso utilizar aquilo que a norma escolar rejeita como um suporte para dar acesso à leitura na sua plenitude, isto é, ao encontro de textos densos e mais capazes de transformar a visão do mundo, as maneiras de sentir e de pensar.
          
Para uma criança criar a própria identidade, na educação infantil e anos iniciais, precisa ser trabalhada. Criando fantasias, despertando a imaginação forçando o pensamento da criança. Neste diapasão, convém que recorramos às palavras de Denise Fernandes Tavares: 
O sorriso, a alegria duma criança que lê, que ouve estórias, que brinca, compensa a luta que possamos ter, para que aquele sorriso e aquela alegria existam. E compensa, ainda, a sua certeza íntima que estamos abrindo novos horizontes e possibilidades para centenas de crianças, através da leitura. Estaremos ensinando quanto vale o livro; dando-lhes o hábito da leitura, fazendo-as amar o livro estaremos assimilando responsabilidades e cumprindo o nosso dever com as gerações que formarão os homens de amanhã.               
Nessa caminhada para a construção do conhecimento humano, os livros didáticos tem uma enorme importância, em muitos casos a escola tem como único material de apoio o livro didático, então para essas crianças esse meio e o, mas importância para que elas possam adquirir o máximo de conhecimento.
 	Um dos meios mais utilizados na educação infantil são as literaturas infantis, elas são ricas em historias e personagens que ficam guardados em nossa memória para o resto de nossas vidas, são elas que quando pequenos prendem nossa imaginação e faz com que viajamos junto com os personagens, faz com que criamos um mundo de fantasia e com que assim criamos um laço com a leitura.
 O professor de educação infantil tem como meio de elaborar suas aulas os livros de literatura infantil, eles trazem para o professor um amplo acesso a esse mundo literário, onde o professor pode abusar da sua imaginação é fazer com que sua alma seja ainda mas divertida e cheia de conhecimento, quando o professor senta para fazer um leitura com seus alunos, isso acontece desde os mas pequenos até os maiores.
 A roda da leitura é um método muito utilizado na educação infantil e nos anos iniciais é uma forma de fazer com que as crianças se interagem e criem suas próprias historias e também uma forma que o professor tem de poder olhar nos olhos de cada criança e ver o quanto e prazeroso, mostra pra elas um história e ver que elas realmente entram naquele mundo e fazem dele o seu mundo, um momento onde a leitura esta presente, a professora faz a leitura da historia para aquelas que ainda não sabem ler, isso acontece nas turmas menores, já para os maiores já nos anos iniciais a professor faz com que eles leem trazendo assim o exercício da leitura.
 O habito da leitura vem desde dessa fase, desde que a professora começa a trabalhar com a literatura infantil, existem varias autores que são muito conhecidos e trabalhados por professores Monteiro Lobato é um dos autores mas usados por todos os profissionais da educação. 
Bárbara Vasconcelos, em sua obra “A literatura Infantil” (1979, p. 15), retrata bem a importância da obra de Monteiro Lobato:
É importante que a criança viva em seu mundo, sem ser perturbada, para que ela seja criança enquanto for criança. Lobato realizou uma obra onde a criança, desinibida e autêntica, é livre para ser criança. E é isso que é importante. Ele não mente à criança, mas não lhe impõe os problemas. A criança merece beleza e respeito, sem precocidade vulgares, sem permissividades, porque o nosso objetivo é dar-lhes condições de crescer. É isso que faz a obra de Lobato.       
Monteiro Lobato contribuiu muito para a construção de um aluno mas critico, varias obras se Monteiro Lobato ficaram marcadas para sempre, e são até hoje usadas por vários educadores como inspiração para seus planejamentos, cabe ao professor busca sempre matérias que estimular o pensar do aluno e desenvolver cada vez o habito da leitura.
Pensando no outro lado da história, acredito que a leitura não deveria ser imposta com uma obrigação de um aluno, acredito que aprender a ler deveria ser tratada de um forma mas carinhosa, pois hoje em dia a um pressão muito grande da sociedade para que quanto mas rápido as crianças apreendem a ler mas inteligente elas são.
 
 Isso é um mera ignorância tratada pela sociedade, a criança tem que gostar de ler, gostar de historia assim ela poderá desenvolver muito mas, deveríamos tratar a leitura como uma aula de artes ou educação física, uma aula que a criança tenham prazer em ir, gostar de ler, de ter contato com livro e o primeiro passo, forca a alfabetização não vai ter resultado nenhum.
Ruth Rocha (1983,p.4) confirma essa ideia quando escreve que:
A leitura não deveria ser encarada como uma obrigação escolar, nem deveria ser selecionada vamos dizer, na base do que ela tem de ensinamentos, do que ela tem de mensagem. A leitura deveria ser posta na escola como uma educação artística, ela devia ser posta na escola como uma atividade e não como lição, como uma aula, como uma tarefa. O texto não deveria ser usado, por exemplo, para a aula de gramática, a não ser que fosse de uma maneira muito criativa, muito viva, muito engraçada, muito interessante, por que se assim não for faz com que a leitura fique parecendo uma obrigação, fique parecendo uma tarefa aquela velha frase de Monteiro Lobato: ‘’É capaz de vacinar uma criança contra a leitura sempre.
 
 Contar uma história é uma arte e como toda a arte, merece com que o contador de historias no caso o professor, estudo e conheça a historia para que possa passar com muita mas conhecimento para seus alunos.
Segundo Coelho (2006,p.13)
Constatada a importância da história como fonte de prazer para a criança e a contribuição que oferece ao seu desenvolvimento, não se pode correr o risco de improvisar. O sucesso da narrativa depende de vários fatores que se interligam, sendo fundamental a elaboração de um plano, um roteiro, no sentido de organizar o desempenho do narrador, garantido lhe segurança e assegurando-lhe naturalidade. O roteiro possibilita transformar o improviso em técnica, fundir a teoria á pratica.
 Nesse sentido, o planejamento é a peça fundamental para uma boa aula, o narrador no caso o professor precisa estudar a historia, primeira coisa para fazer um bom planejamento o professor precisa, escolher a historia, estuda, criar formar de como apresentar essa história para as crianças e fazer a narração das historias.
 Quando se escolhe um historia vários aspectos temos que pensa, temos que selecionar de acordo com os ouvintes, não pode ser simplesmente qualquer historia, ela deve se enquadra dentro dos conteúdos e expectativas dos ouvintes.
Coelho (2006,p.14) ressalta que:
A história é o mesmo que um quadro artístico ou uma bonita peça musical não poderá descrevê-los ou executa-los bem se não os apreciarmos. Se a historia não nos desperta a sensibilidade, a emoção, não iremos conta-las com sucesso. Primeiro é preciso gostar dela, compreende-la, para transmitir tudo isso para o ouvinte.
 Sendo assim cabe ao professor buscar informações e fazer seu planejamento da melhor maneira para que os seus alunos viagem nessa mundo tão incrível que é o da leitura, o professor tem que busca em cada aluno uma certeza que eles gostam de ler, de ouvir cada historia, e que não fazem a leitura apenas por uma obrigação imposta pela sociedade.
 Ler e algo incrível que não deve ser tratado como obrigação e sim como algo prazeroso, para fazer com que a criança goste e leve esse habito para o resto de suas vidas, não basta saber ler tem que gostar de ler, não basta saber escutar as histórias tem que gostar de escutar, gostando de ler e escutar, ai podemos dizer que alfabetizamosbom leitores e formamos um formador de opiniões para o mundo. 
 Uma criança que gosta de ler que tem isso como habito, pode ter certeza que as demais fases de sua vida será ainda mas, a criança que saber ler e interpretar com clareza, e além de saber, gosta de fazer, com certeza será um adulto formado de opinião.
4 MATERIAL E MÉTODOS
 No decorrer do processo de pesquisa, através de leituras e principalmente através da observação e intervenção. A metodologia utilizada é embasada por fontes seguras, reconhecidas e confiáveis que farão com que o tema escolhido para este trabalho tenha validade. Godoy (1995, p.58) explicita que: “[...] a qualidade da pesquisa qualitativa, fortalece o ambiente como fonte direta dos dados e o pesquisador como principal ator”. 
 
 A metodologia utilizada é embasada por fontes seguras, reconhecidas e confiáveis que farão com que o tema escolhido para este trabalho tenha validade. 
 O presente estudo foi elaborado através de coleta de dados procedentes de levantamento bibliográfico sobre o tema em livros, artigos, periódicos, além de meios digitais. Optou-se por uma abordagem qualitativa, crítica e reflexiva, assim sendo, torna-se uma pesquisa documental. 
Segundo Neves (2005, p.67): 
Dela faz parte a obtenção de dados descritivos mediante contato direto e interativo do pesquisador com a situação do objeto em estudo. Nas pesquisas qualitativas é frequente que o pesquisador procure entender o fenômeno segundo a perspectiva dos participantes da situação estudada e, a partir daí situe sua interpretação dos fenômenos estudados. 
 
 
 No decorrer do trabalho, as fontes de dados procuram ser contrapontos para a elaboração de conceitos a respeito de interdisciplinaridade em relação ao tema desenvolvido, tratamento que corrobora
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com os resultados obtidos neste trabalho, pode-se dizer que a leitura é fundamental para o desenvolvimento da criança, quando o mesmo aprende a ler e interpreta com qualidade, ele aprende e tem a oportunidade de conhecer e ter uma visão mais consciente do mundo. Ele desenvolve um habito pela leitura, fazendo com que o mesmo aumente seu conhecimento cada dia mais, a leitura e a base para qualquer disciplina, para um melhor aprendizado. 
 Quando uma criança entra na escola e consegue aprende a ler ela a partir de então começa a conhecer um novo mundo, novas ideias e começa a desenvolver uma vida cheia de imaginação, fazendo com que essa criança passe a desenvolver varias técnicas em outras disciplinas mostrando que vale a pena cada esforço que aquele professor alfabetizador teve, independente das técnicas usadas por aquele professor, o mais valioso e quando essa técnica deu certo. 
A leitura a partir do momento que você desenvolve um hábito para ler, você nunca mais deixa de se apaixonar por esse mundo tão amplo dos livros, aprendendo a ler e interpretar, nos tornamos crianças, jovens e adultos críticos, e assim começamos a selecionar nossa leitura que nos leva a um determinado gênero, estudo, autor. 
Quando chegamos à vida adulta continuamos usando as técnicas que aprendemos lá nos anos iniciais na educação infantil só que agora com o senso critico já formado e com um novo jeito de entender a vida.
6 CONCLUSÃO
 Para um professor que consegui que seu aluno tenha um processo de aprendizagem é muito gratificante, e quase como um prémio, o desenvolvimento de um aluno vai muito além de aprender os conteúdos tem que ter muito amor, muita dedicação da escola, aluno, professor e família.
 A escola não pode continuar a ser uma instituição fracassada. A escola deve visar o pleno desenvolvimento do aluno, somente assim, ele poderá considerar-se útil e interessado em participar do processo. Os métodos de ensino inadequados, falta de percepção por parte da escola, do nível de maturidade da criança, professores que não dominam determinados assuntos, superlotação das classes, dificultando a atenção do professor para todos os alunos, são aspectos que dificultam o sucesso escolar.
 Para nós futuros profissionais da educação temos um dever muito grande que é forma opiniões, criar cidadãos, mas críticos, que busquem sempre se atualizar e sempre tentando mudar algo que esta errado, acredito que isso tudo vem desde de berço, que ninguém nasce pronto, mas nascemos sem saber de nada, então dependemos das pessoas que aqui vivem para nos ajudar a entender um pouco e nos apresentar esse mundo que nos já vivemos a algum tempo.
O papel da escola e receber essas crianças e trabalhar juntamente com a família formas para que ela cresça e desenvolva cada vez seu senso critico, e é através da leitura que a criança conhece um mundo além do que ela vive. Onde a criança utiliza da imaginação para fugir muita vezes desse mundo.
	Mesmo diante de tantos motivos de desânimo não podemos esquecer que a sociedade necessita de bons professores para que possa garantir uma educação de qualidade, sendo assim, teremos uma sociedade mais justa.
 
 Diante de todos esses desafios citados, acredito que o professor deve junta suas forças e criar coragem de levantar todos os dias e ir para a escolar e desenvolver um trabalho que vai ser lembrado por cada um dos seus alunos. A leitura é um meio com que o professor tem para buscar o interesse do aluno dentro da escola, ler e algo inexplicável, trabalhar as literaturas infantis em sala de aula, fazer rodas de leitura, isso e muito gratificante para o professor e aluno. 
 Um aluno que aprende a ler e interpretar com facilidade e o mesmo que lá na frente vai ser alguém que vai desempenhar o máximo no seu trabalho, não basta pensa apenas em ensinar seguir tudo como manda a grade curricular, temos que fazer com que a criança goste de ir a escola e goste de trabalhar com sua turma e dividir experiências.
REFERÊNCIAS
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