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Adaptação do recém-nascido a vida
extra-uterina
Profª. MSc: GRACIANA LOPES
Mestre em Enfermagem – UFAM
Esp. em Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente
Esp. em Enfermagem em Infectologia
Esp. em Urgência e Emergência
Membro do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Enfermagem e Saúde – NIPES 
(UFAM)
Adaptação do recém-nascido a vida
extra-uterina
• Período de transição; 
• Desafios;
• Luta pela vida a cada 
segundo;
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Adaptação do recém-nascido à vida
extra-uterina
A) Baseada na Idade Gestacional
•RN a termo (RNT):37-42 semanas
•RN pré-termo (RNPT):< 37 
semanas
•RN pós-termo(RNPoT):> 42 
semanas
B) Baseada no Peso em Relação à
Idade Gestacional
•Adequado para a idade
gestacional (AIG): peso entre o
percentil 10 e 90
•Pequeno para a idade
gestacional (PIG): peso abaixo do
percentil 10
•Grande para a idade gestacional
(GIG): peso acima do percentil 90
Classificação dos RNs
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RNPT-PIG (600g)
RNPT-AIG (1.400g)
RNPT-GIG (2.750g)
• Classificação de Acordo com a Mortalidade:
• Nascimento vivo – nascimento no qual o RN manifesta batimento
cardíaco, respira, movimentos;
• Morte fetal – Morte após 20 semanas de gestação e antes do
parto.
• Morte neonatal – morte nos primeiros 27 dias de vida:
a) Precoce: primeira semana de vida
b) Tardia – morte entre 7 e 27 dias.
• Morte perinatal – Numero total de mortes fetais e neonatais
precoces por 1000 nascimentos vivos.
• Morte pós-natal – morte entre 28 dias e 1 ano.
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Adaptação do recém-nascido à vida
extra-uterina
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Adaptação do recém-nascido 
à vida
extra-uterina
24 horas após o 
nascimento
Período de 
Transição
Período Crítico
Transição da circulação 
fetal (placentária) para 
circulação pós-natal.
O RN precisa assumir as 
funções vitais realizadas 
pela placenta
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Adaptação do recém-nascido à vida
extra-uterina
(Teixeira et al, 2007; Bastos, 2010)
Sistema Respiratório 24 a 30 semanas de gestação
Pneumócitos II - Surfactante
Diminui a tensão superficial dos 
fluidos pulmonares
Evita o colapso alveolar ao final da 
expiração
• Facilita as trocas gasosas;
• Diminui pressões de 
insuflação p/ abertura das vias 
respiratórias;
• Melhora a complacência 
pulmonar
• Diminui trabalho 
respiratório
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Adaptação do recém-nascido à vida
extra-uterina
Exógeno 
Surfactante 
Endógeno/
natural
Pneumócitos II
de origem 
animal 
sintéticos 
Pulmões de 
bovinos ou 
suínos 
Laboratório 
Fonte: Perinatal
Fonte: tuasaude.com
Fonte: acritica.com
Fonte: reporter-am.com.br
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Respiratório
Remoção dos fluidos pulmonares
• Líquidos pulmonares (25-30mL/kg)
• Compressão do tórax no canal vaginal
• 1/3 do líquido é eliminado (nariz e boca)
• 2/3 são absorvidos pela circulação pulmonar e rede linfática
06 à 24 hrs do 
parto vaginal
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Sistema Respiratório
Estímulos respiratórios
1. Bioquímico: Asfixia (sat. 10-20%- hipoxemia; PH 7,28 -acidose) =
quimiorreceptores aórticos e carotídeos = impulsos nervosos
eferentes (via medulaespinhal) estímulo do diafragma.
2. Térmico: Perda de calor = receptores térmicos - contração
diafragmática.
3. Sensorial: Luzes brilhantes, toque, dor quimiorreceptores visuais,
auditivo se proprioceptivos = estimulação do centro respiratório
medular.
4. Mecânico: compressão torácica e retração elástica.
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Tuberculose - MSc. GRACIANA LOPES 15
Regulação Respiratória
Tuberculose - MSc. GRACIANA LOPES 16
(GUYTON, 1988)
Regulação Respiratória
Sinais neurais para MM 
inspiratórios (diafragma)
Fim abrupto 
dos sinais e 
relaxamento 
dos MM
Retração dos 
pulmões e 
caixa torácica.
Aumenta a frequência e 
diminui a amplitude 
- Qdo há 
impulso 
respiratório 
anormal;
O ar é puxado p/ os 
pulmões pelos MM 
inspiratórios e empurrado 
p/ fora pelos MM 
expiratórios.
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Sistema Respiratório ideal
Função 
respiratória 
neonatal
Centro 
Respiratório 
funcionante.
Comunicação dos 
nervos do cérebro 
aos mm torácicos
Quantidade de 
calorias adequada p 
suprir o gasto de 
energia.
Vias respiratórias 
pérvias
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Cardiovascular
-Acontecem de forma mais gradual
-Resultado das alterações de pressão nos
pulmões, no coração e nos vasos principais.
-Envolve o fechamento funcional do sshunts
fetais.
sshunts fetais:
1. Forame oval;
2. Ducto arterial;
3. Ducto venoso.
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Adaptação do recém-nascido 
à vida
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Sistema Cardiovascular
Estrutura do sistema circulatório fetal:
- Placenta – órgão de troca (2 art. e 1 veia);
- Ducto venoso – Liga a veia cava inferior à veia umbilical
(Permite que maior parte do sangue contorne o fígado);
- Ducto arterioso – liga artéria pulmonar à aorta (dirige maior
parte do sangue para fora dos pulmões para suprir MMII);
- Forame Oval: comunicação entre átrios.
Fonte:Conexão Fisio
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Adaptação do recém-nascido à vida extra-uterina
Sistema Cardiovascular
- Ducto venoso:
- Permite economia de O2 para
os órgãos nobres;
- Caso não existisse, o sangue iria
para a veia porta
- Forame oval:
- Permite que o sangue oxigenado
irrigue os órgãos nobres.
- Ducto arterioso:
- sangue para fora dos
pulmões para suprir
MMII.
Placenta – veia umbilical
– ducto venoso – (fígado
e átrio “D” > aporte de
O2).
Desvios: funções
• 10% do fluxo sanguíneo
vai para o pulmão;
• O órgão de troca gasosa
é a placenta.
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Adaptação do recém-nascido à vida extra-uterina
Sistema Cardiovascular
Pulmão Colabado:
- O canal arterial permite proteger a
viabilidade do feto;
- O pulmão com alta resistência, não
permite o retorno venoso ao coração “E”
(como se o fluxo encontrasse uma pedra)
não haveria circulação para o resto do
corpo – gravidez incompatível com a vida.
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Cardiovascular
- Forame oval: fechamento funcional logo após o nascimento.
Fechamento anatômico após 12 semanas.
- Ducto arterial: fechamento funcional ocorre cerca de 15 a 24
h após o nascimento. Fechamento anatômico após 3 a 4
semanas.
- Ducto venoso: fechamento funcional logo após o
clampeamento do cordão umbilical. Fechamento anatômico
após 1 a 2 semanas após o nascimento.
(KENNER, 2001)
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Cardiovascular – pós natal
A abertura do shunt ocorre
devido a condições que
aumentam a pressão da veia
cava e do átrio D
Choro – sopros funcionais.
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Sistema Hematopoiético -
Hemácias:
• Feto: Diminuição de Sat O2 - aumento eritropoetina -
Aumento da produção de hemácia = oxigenação tissular
adequada.
• RN: aumento SatO2- Diminuição eritropoetina- Diminuição
produção de hemácias.
• Hemácias fetais: duram cerca de 90 dias – anemia fisiológica.
Eritropoetina: hormônio
glicoproteico;
Regulador de eritrócitos;
Estimula síntese da
hemoglobina.
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Hematopoiético – Hemácias 
Vida útil 
Hemácias fetais Vida útil de 90 dias;
Hemácias adultas Vida útil de 120 dias;
Hemácias de RN à termo 60 à 70 dias;
Hemácias RN prematuro 35 à 50 dias;
Em 2 ou 3 meses espera-se que a anemia fisiológica normalize.
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Hematopoiético -
Hemoglobina:
• Feto: produz HbF (menor ligação ao 2,3 DPG e maior afinidade
pelo oxigênio)
• Nascimento: Cessa a produção da HgF e inicia substituição pela
HgA (até os 4 meses).
• Hemoglobina RN a termo: 17, 5 g/dl;
• Hemoglobina RN prematuro: de 20 a 30 semanas é de 13,4 g/dl.
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Termorregulação
• Após o estabelecimento da respiração, a regulação da
temperatura é a mais crítica para a sobrevida do RN.
• Capacidade de termorregulação limitada.
• Ao nascimento a temperatura central diminui cerca de 0,3
graus por minuto (dependendo da temperatura ambiental e
condições do RN.
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Termorregulação – ambiente térmico neutro
• Requer menor quantidade de energia para manter uma 
temperatura central estável.
• Para um RN a termo, despido, no 1º dia pós-nascimento varia 
de 32 a 34 graus.
• O consumo de O2 e a produção de dióxido de carbono são 
menores. 
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Termorregulação – ambiente 
térmico neutro
Como o RN se permanece dentro do ambiente térmico neutro?
• Ajustes vasomotores: Vasoconstrição e vasodilatação.
• Isolamento térmico: Fornecido pela gordura subcutânea 
(branca) – protege contra perda rápida de calor – responsável 
por 11 à 17% do peso do RN a termo. 
• Se desenvolve a partir da 26 à 30 semana de gestação. 
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Termorregulação – ambiente térmico neutro
• Termogênese não-espasmogênica: Através da lipólise da
gordura marrom (sangue está com concentração de
glicose abaixo do normal, ele recebe glicose do fígado
resultante da quebra do glicogênio) – coração, fígado, e
os músculos.
• Atividade muscular: aumento dos movimentos
(irritabilidade) – aumento da produção de calor.
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Termorregulação –
ambiente térmico neutro
• A gordura marrom responde por até 1,5% do peso do RN a
termo.
• Localização da gordura marrom: ao redor do pescoço, entre as
escápulas, atrás do esterno e nas axilas.
• Mais profundamente circundando os rins, traqueia, esôfago,
algumas artérias e glândulas supra renais.
Fonte: SlidePlayer
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Termorregulação – ambiente térmico neutro
Como ocorre a defesa do organismo do RN contra
hipotermia, usando a gordura marrom?
• Perda de calor: Nervos simpáticos liberam
norepinefrina – oxidação da gordura marrom –
aumento da produção de calor.
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Termorregulação – ambiente térmico neutro
Fatores que influenciam na perda de calor excessivo no RN:
• Grande superfície corporal em relação à massa.
• Fina camada de tecido subcutâneo, proporcionando
isolamento deficiente.
• Instabilidade vasomotora.
• Capacidade metabólica limitada.
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Termorregulação – ambiente térmico neutro
Mecanismo de perda de calor:
• Evaporação: quando fluídos se tornam vapor no ar seco.
• Condução: quando a pele entra em contato direto com um
objeto mais frio.
• Radiação: superfície sólida mais fria sem contato direto com o
neonato (paredes e janelas de incubadoras).
• Convecção: perda de calor da superfície corporal para um
ambiente circunjacente mais frio.
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Termorregulação – Mecanismo de perda de calor
Fonte: slideplayer.com.br
Fonte: slideplayer.com.br
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Hepático
• O fígado é o mais imaturo dentre os órgãos gastrintestinais.
• A atividade de enzima glicorunil-transferase está
reduzida.(metabolismo da bilirrubina).
• Deficiência na formação de proteínas plasmáticas (edema do
RN).
• A Protrombina e outros fatores de coagulação estão baixos.
• Armazena menos glicogênio ao nascimento
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Sistema Hepático
Metabolismo
• Glicose – Fígado – Glicogênio.
• Trabalho de parto aumenta demanda metabólica;
• Consumo de 90% das reservas de glicogênio
• Glicemia em torno de 60mg/dL;
• Hipotermia, hipóxia e alimentação retardada -
HIPOGLICEMIA
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Sistema Hepático
Metabolismo
Sistema 
Hepático
Armazenamento 
de ferro
Coagulação 
sanguínea
Metabolismo 
dos carboidratos
Ligação da 
bilirrubina
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Adaptação do recém-nascido à vida
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Sistema Hepático
Metabolismo
Bilirrubina:
• Pigmento biliar amarelo, subproduto da heme (grupo prostético de
proteínas) após degradação das hemácias.
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Sistema Hepático
Metabolismo
Como ocorre a conversão da bilirrubina indireta em direta?
• Hemácias envelhecem – tornam-se frágeis – o sistema
fagocítico elimina essas hemácias da circulação.
• Ferro e proteínas são “recicladas” para uso posterior.
• A bilirrubina se liga à albumina plasmática, sendo insolúvel
em água (bilirrubina indireta/ não-conjugada).
• Para ser excretada precisa se transformar em bilirrubina
Direta ou conjugada.
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Sistema Hepático
Metabolismo
Como ocorre a conversão da bilirrubina indireta em
direta?
• A conjugação ocorre no fígado – hepatócitos – Ret.
Endoplas. Liso. – membrana celular.
• Bilirrubina junta-se ao ácido glicurônico - Ação da
enzima glucorunil-transferase – conversão de
bilirrubina indireta em Direta (solúvel em água).
• Os compostos bilirrubínicos resultantes da
degradação já podem ser eliminados na urina e nas
fezes.
Icterícia:
Coloração amarelada da pele, em virtude
do acúmulo de bilirrubina não conjugada.
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Sistema Hepático
Metabolismo
Fatores que podem aumentar
o risco de hiper bilirrubinemia:
• Asfixia
• Estresse por frio
• Hipoglicemia.
Complicações
Kernicterus: encefalopatia
bilirrubínica.
Depósitos de bilirrubina nos
gânglios basais do cérebro.
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Sistema Hepático
Metabolismo
• RN com Kernicterus:
• Quadro inicial: hipotonia, debilidade de sucção, recusa
alimentar e convulsões;
• Segue com hipertermia, choro com tonalidade aguda e
óbito;
• Sobreviventes: paralisia cerebral, distúrbios de deglutição e
fonação, surdez, deficiência mental leve e moderada.
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Tipos de Icterícia
Fisiológica
• 48 à 72 horas após o nascimento.
• O nível sérico atinge 4 a 12 mg/dl nos 3 a 5 dias.
• Desaparece ao final do 7 dia.
Patológica
• Primeiras 24 hras.
• Bilirrubina sérica acima de 13 mg/dl.
• Ocorrem por incompatibilidade sanguínea, ABO ou Rh;
anormalidadeshepáticas, biliares ou metabólicas;
infecções.
Do leite
materno
• Devido aos níveis elevados da enzima beta-glicuronidase
no leite materno (causa maior absorção de bilirrubina pelo
neonato);
• Aparece quando a icterícia fisiológica cede (nível sérico: 15
a 25mg/dl entre 10 ao 15º dia).
Icterícia
associada à
amamentação
• Ingesta calórica deficiente que leva a um transporte
hepático e remoção da bilirrubina reduzidos.
• 48 à 72 hras após o nascimento.
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Sistema Hepático
Metabolismo
Coagulação 
sanguínea
Ação da 
vitamina K
Síntese da 
Protrombina
Ativação dos fatores 
de coagulação
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Sistema Hepático
Metabolismo
Metabolismo 
dos 
carboidratos
• A principal fonte de energia nas 
primeiras 4 a 6 hras é a glicose 
– fígado - glicogênio;
• 90% dessas reservas são 
utilizadas nas primeiras 3 hras –
depósitos de glicogênio dos 
músculos esqueléticos;
Glicogenólise
• Na gestação a termo, o fígado 
contém ferro suficiente para 
produzir hemácias até os 5 meses.
• O fígado remove o ferro das 
hemácias destruídas, o armazena e 
depois o recicla em novas hemácias
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Sistema Hepático
Metabolismo
Armazenamento 
de ferro
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Sistema Gastrintestinal
• TGI não tem atividade bacteriana (E.coli) para sintetizar
vitamina K.
• Vitamina K ativa fatores VII (proconvetina), IX (fator
Christmas), X (fator Stuart) e o fator II (protrombina)
• RN está em risco para hemorragia.
• A enzima lipase pancreática está deficiente – limita a absorção 
dos lipídios, principalmente os com alto teor de ácidos graxos –
leite de vaca.
• As glândulas salivares estão funcionando, porém a produção de 
saliva só ocorre após 2 a 3 meses de idade.
• Peristalse: ondas rápidas e ondas antiperistálticas simultâneas 
ao longo do esôfago – Esfincter do cárdia imaturo e relaxado –
regurgitação. 54
Sistema Gastrintestinal
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Fonte: Dr. Silvio Gabor
Mecônio 
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Sistema Gastrintestinal
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• Composição: Líquido 
amniótico, células epiteliais e 
cabelo;
• Deve ser eliminado nas 
primeiras 24 - 48 hrs.
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Já tomou seu 
anticoncepcional 
hoje? 
Alteração do padrão de evacuações
TIPO CARACTERÍSTICA
Mecônio Substância fecal espessa, verde-escura, 
inodora;
Fezes de 
Transição
Aparecem em torno do 3º dia após o início da 
alimentação.
Verde-acastanhada/ amarelo-acastanhada;
Fezes 
Definitivas Amarelo pálido, odor mais intenso
Sistema Gastrintestinal
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Fetal Distress - Medical Illustration
Sistema Gastrintestinal
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http://maisemmim.blogspot.com.br
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Síntese da 
vitamina K 
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Sistema Gastrintestinal
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• Realizada por meio de atividade 
bacteriana dentro da primeira 
semana após o nascimento;
• Nos primeiros dias o trato 
gastrintestinal é estéril, sem 
atividade bacteriana para 
sintetizar a vit K.
• Injeções profiláticas ao 
nascimento.
-Capacidade gástrica: 40-60mL
-Esvaziamento: 2-4horas (3h em média)
-Imaturidade do esfíncter cárdia 
= RGE (refluxo gastro-esofágico);
- Estabilidade dos reflexos de sucção e deglutição 
• Início da alimentação
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Sistema Gastrintestinal
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Sistema Imune
-Limitação de resposta efetiva quanti e qualitativa (< IG = > risco 
para infecção);
-RN altamente dependente da transferência materna passiva de 
IG;
-IgA secretória ausente nos primeiros dias de vida = ↑ risco de 
infecções respiratórias e gastrintestinais;
-O desenvolvimento imunológico somente estará completo na 
infância tardia.
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Sistema Tegumentar
- Epiderme e derme estão frouxamente ligadas
entre si, propiciando maior permeabilidade
(↓ácidos graxos livres epH alcalino);
- Glândulas sebáceas - vernixcaseoso
- Glândulas sudoríparas produzem suor em
resposta a altas temperaturas e estresse.
- Melanina – baixa ao nascimento.
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Sistema Músculo-Esquelético
- A ossificação é incompleta ao nascer
- Crânio: 6 ossos desunidos separados por tecido conjuntivo
fibroso (fontanelas) formam o crânio - sobreposição durante o
parto
- Os músculos são completos ao nascimento do RNT.
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Fontanela Anterior
(Bregma): formato de
losango (1 a 3cm) –
fechamento 8 a 18
meses;
Fotanela Posterior:
(Lâmbida): 1cm –
fechamento 30 a 60
dias.
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Fonte: AlagoasWeb
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Sistema Neurológico
- Tronco cerebral e medula espinhal -
coordena funções respiratória,
cardíaca e termorreguladora
- As vias nervosas sensorial,
cerebelar e extrapiramidal são as
primeiras a se desenvolverem.
- Reflexos neonatais presentes.
Fonte: Saúde do Futuro
Referências bibliográficas
Adaptação do recém nascido - Profª. 
Graciana Lopes
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- Wong, fundamentos de enfermagem pediátrica / [editado por] Marilyn J.
Hockenberry ; [coedição David Wilson] ; tradução Maria Inês Corrêa
Nascimento... [et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011.
- SMELTZER,S BARE, B.G Tratado de enfermagem medico cirúrgico. 02 ol. 11ª Ed.
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan 2011
- POSSO, MBS.SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM. São Paulo:
Atheneu, 2006.
- POTTER, P.A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 4ª ed. Rio de janeiro:
1999.