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Questionário - Direito Processual Civil

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1. Qual é o prazo para que a Fazenda Pública apresente 
sua defesa no Cumprimento de sentença? 
 
No cumprimento de sentença, a defesa da 
Fazenda Pública é denominada de impugnação (nos próprios 
autos do processo), se tratando de título executivo 
judicial. Regido pelos Artigos 534 e 535 do CPC. O prazo é 
de 30 dias. 
 
2. Quais as matérias que a Fazenda Pública poderá 
alegar em Impugnação ao cumprimento de sentença? 
 
Todas constantes no Artigo 535 do CPC: 
 
Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa 
de seu representante judicial, por carga, remessa ou 
meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 
(trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a 
execução, podendo arguir: 
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de 
conhecimento, o processo correu à revelia; 
II - ilegitimidade de parte; 
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade 
da obrigação; 
IV - excesso de execução ou cumulação indevida de 
execuções; 
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da 
execução; 
VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da 
obrigação, como pagamento, novação, compensação, 
transação ou prescrição, desde que supervenientes ao 
trânsito em julgado da sentença. 
 
3. Cabe Cumprimento de Sentença Provisório contra a 
Fazenda Pública? Explique. 
 
É cabível cumprimento de sentença 
provisório contra a Fazenda Pública se tratando de execução 
de fazer, não fazer e entregar coisa, por ser execução 
comum. 
Quando se fala em obrigação de pagar 
quantia, é previsto pelo Art. 100 do CPC, duas formas de 
satisfazer o credor do título, sendo elas: através do 
1 
Precatório e Requisição de Pequeno Valor (RPV), é essencial 
o trânsito em julgado. Portanto, não cabe cumprimento 
provisório de sentença, pois será definitivo. 
 
4. Como se dá o procedimento de Cumprimento de 
Sentença contra a Fazenda Pública? 
 
Como disposto no Artigo 534 do CPC: 
 
“Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à 
Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o 
exequente apresentará demonstrativo discriminado e 
atualizado do crédito contendo: 
 
I – o nome completo e o número de inscrição no 
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional 
da Pessoa Jurídica do exequente; 
 
II – o índice de correção monetária adotado; 
 
III – os juros aplicados e as respectivas taxas; 
 
IV – o termo inicial e o termo final dos juros e da 
correção monetária utilizados; 
 
V – a periodicidade da capitalização dos juros, se 
for o caso; 
 
VI – a especificação dos eventuais descontos 
obrigatórios realizados.” (Artigo de lei sem 
correspondência no CPC/73) 
 
O CPC da vazão para que o exequente inicie 
o procedimento executivo nos mesmos autos em que foi 
proferida a decisão ou sentença, assim, facilitando a ação 
do exequente e dando celeridade ao processo. 
 
5. Não é cabível execução contra a Fazenda Pública por 
meio de título extrajudicial? Explique se tal 
proposição é verdadeira ou falsa. 
 
Tal proposição é falsa. Dada a Súmula 279 
do STJ e normatizado no Artigo 910 do CPC: 
 
Art. 910. Na execução fundada em título 
extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para 
opor embargos em 30 (trinta) dias. 
 
§ 1º Não opostos embargos ou transitada em julgado a 
decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou 
2 
requisição de pequeno valor em favor do exequente, 
observando-se o disposto no art. 100 da Constituição 
Federal. 
 
§ 2º Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar 
qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como 
defesa no processo de conhecimento. 
 
§ 3º Aplica-se a este Capítulo, no que couber, o 
disposto nos artigos 534 e 535. 
 
Para execução de título executivo judicial 
(impugnação) e extrajudicial (embargos) os prazos são os 
mesmos, sendo 30 (trinta) dias. 
 
6. Quando o crédito principal observar o regime de 
precatórios, os honorários advocatícios não poderão 
ser executados mediante RPV’s, ainda que restrinjam 
o valor ao limite dessas requisições? Explique. 
 
Conforme as regras gerais dos precatórios, 
as requisições acolhidas pelo tribunal até 1º de julho de 
um ano, são convertidas em precatórios e incluída no 
orçamento do ano seguinte. Já as requisições acolhidas no 
tribunal após 1º de julho, são convertidas em precatórios e 
incluídas na proposta orçamentária do ano subsequente. E o 
pagamento dos valores inscritos na proposta orçamentária, 
uma vez convertida em Lei, deve ser efetuado dentro do 
competente exercício orçamentário, por meio de depósito 
junto ao Tribunal requisitante, conforme as regras 
aplicadas a cada tipo de crédito. 
 
Diante do Artigo 100 da CF: 
 
Art. 100. Os pagamentos devidos 
pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital 
e Municipais, em virtude de sentença judiciária, 
far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de 
apresentação dos precatórios e à conta dos créditos 
respectivos, proibida a designação de casos ou de 
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos 
adicionais abertos para este fim. 
 
Prevendo uma exceção no § 3° deste Artigo 
sobre o regime dos precatórios: 
 
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à 
expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos 
3 
de obrigações definidas em leis como de pequeno valor 
que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de 
sentença judicial transitada em julgado. 
 
Enquanto ao quantum: 
 
§ 4º Para os fins do disposto no 
§ 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores 
distintos às entidades de direito público, segundo as 
diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo 
igual ao valor do maior benefício do regime geral de 
previdência social. 
 
Ressalta-se ainda: 
 
Art. 87, ADCT. Para efeito do que dispõem o § 3º do 
art. 100 da Constituição Federal e o art. 78 deste 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
serão considerados de pequeno valor, até que se dê a 
publicação oficial das respectivas leis definidoras 
pelos entes da Federação, observado o disposto no § 
4º do art. 100 da Constituição Federal, os débitos ou 
obrigações consignados em precatório judiciário, que 
tenham valor igual ou inferior a: 
 
I - quarenta salários-mínimos, perante a Fazenda dos 
Estados e do Distrito Federal; 
 
II - trinta salários-mínimos, perante a Fazenda 
dos Municípios. 
 
Sendo assim, nas situações de pequeno 
valor, o pagamento é feito por RPV. Além, do STF e STJ 
estabelecerem que a execução de honorários advocatícios 
devidos pela Fazenda Pública são exequíveis pelo RPV, se 
não excederem o valor limite previsto no Art 3° da CF, já 
exposto neste trabalho. Ainda que o crédito principal da 
condenação seja executado por meio de precatório, pois os 
honorários podem ser executados de forma autônoma, não 
submetidos ao crédito principal. 
 
7. Existe alguma diferença entre Precatórios e 
Requisições de Pequeno Valor? Explique como se 
desenvolve o procedimento. 
 
São instrumentos para requisitar pagamentos 
de dívidas de condenações judiciais definitivas aos entes 
Públicos, sendo de quantias certas. 
4 
Sua principais diferenças são os valores 
envolvidos e os prazos de pagamento.Sendo que, a RPV possui um limite máximo de 
pagamento em cada âmbito, como disposto no Artigo 87 da 
ADCT, e quando ultrapassado o limite imposto, se dá a 
utilização do precatório. Os Estados, Distrito Federal e 
municípios possuem a liberdade para fixar seus próprios 
limites de RPV, através de Lei, sendo a única regra o valor 
mínimo o teto da previdência social ( atualmente R$ 
6.101,06). 
Os prazos de pagamento do precatório a 
regra constitucional é que, todo precatório expedido até 1° 
de julho, será incluso no pagamento do próximo ano. E os 
precatórios expedidos após essa data, serão incluídos no 
ano subsequente. 
Segundo a Lei 10.259/2001, os pagamentos de 
RPVs devem ser efetuados no prazo de 60 dias. E no caso do 
prazo não ser respeitado, o juiz pode sequestrar o valor 
dos cofres do Governo. 
 
5

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