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Projeto - A importância da afetividade na educação infantil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA (EAD)
KAREN LUCIANA GAMBATTO DA SILVEIRA
APRENDIZAGEM E AFETIVIDADE
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PORTO ALEGRE
2019
KAREN LUCIANA GAMBATTO DA SILVEIRA
APRENDIZAGEM E AFETIVIDADE
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de pré – projeto como componente curricular é pré-requisito para aprovação na disciplina PPE – Projeto de Curso de Pedagogia EAD, Professor(a) MARIA ADELAIDE MAIO RODRIGUES Universidade Estácio de Sá – EAD – Porto Alegre
PORTO ALEGRE
2019
SUMÁRIO
Linha de pesquisa e assunto.................................................................................................4
Tema e título..........................................................................................................................4
Introdução..............................................................................................................................4
Apresentação.........................................................................................................................4
Problematização....................................................................................................................5
Objetivo..................................................................................................................................6
Justificativa.............................................................................................................................6
Levantamento de referencial (embasamento teórico) da pesquisa......................................7
Referências............................................................................................................................9
Linha de pesquisa: Práticas Educativas Assunto: Afetividade na educação infantil Tema: Aprendizagem e afetividade
Título: Qual a importância da afetividade na educação infantil?
1.Introdução
Sobre a afetividade na educação infantil buscamos entender a importância e relevância no estudo da afetividade no contexto da educação infantil.
A educação infantil precisa ser tratada de forma séria, pois é um segmento muito importante da educação, pois é base, quando bem trabalhada ira capacitar crianças para evoluírem no seu quadro de desenvolvimento cognitivo.
Em pesquisas feitas, vemos que para Wallon a afetividade e a cognição são processos indissociáveis, que se alternam em diferentes aprendizagens e estão em constante movimento por toda a vida do indivíduo.
1.1 Apresentação
As demonstrações de carinho, cuidado e respeito entre professores, crianças e seus pares são fundamentais para o desenvolvimento pleno dos sujeitos. O professor não pode ignorar que seus educandos, assim como ele, são seres que quando tratados com afeto têm mais chance de se desenvolver emocional e intelectualmente.
A primeira infância, de 0 aos 5 anos, é o período em que os seres humanos constroem suas bases cognitiva, emocional, motora, social e ética. Quando ainda não sabem utilizar a linguagem oral, as crianças fazem uso principalmente da emoção para se comunicar com o mundo, através do choro e sorriso, por exemplo. Ao adquirir a fala, as crianças ganham mais um meio de expressar o que sentem e começam a se relacionar com o mundo de outra forma.
Segundo o pensador Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual tem dois componentes: o cognitivo e o afetivo, que caminham juntos. Para ele, toda ação e pensamento são ações cognitivas, representadas pelas estruturas mentais, e afetivas, representadas por uma estrutura energética, que é a afetividade.
Ou seja, a afetividade desempenha um papel essencial, sem afetividade não haveria interesse nem motivação.
Podemos considerar de duas maneiras diferentes as relações entre afetividade e inteligência. A verdadeira essência da inteligência é a formação progressiva das estruturas operacionais e pré-operacionais. Na relação entre inteligência e afeto, podemos presumir que o afeto causa a formação de estruturas cognitivas. Muitos autores têm apresentado tal tese, por exemplo, Charles Odier em seu estudo das relações em psicanálise sustentou que o esquema do objeto permanente – as descobertas que o bebe faz sobre a permanência do objeto quando ele desaparece do seu campo visual – é causado por sentimento, por relações objetais. Ou seja, isto é devido às relações afetivas da criança com o objeto ou pessoa envolvida. Em outras palavras, as relações afetivas da criança com o objeto - mãe, ou outras pessoas, são responsáveis pela formação da estrutura cognitiva.
Algumas crianças chegam a passar 12 horas por dia dentro da escola e ficar todo esse tempo sem receber um abraço não é bom, mas essa não é a única forma de demonstrar afeto. Promover uma roda de conversa, ouvir com atenção os alunos contarem o que fizeram em casa, sentar ao lado enquanto desenham e perguntar a respeito, contar uma história enquanto troca a fralda, acompanhar as brincadeiras e observar o que estão falando entre si são formas pelas quais o professor pode demonstrar carinho, atenção e cuidado pela sua turma.
1.2. Problematização
Como o professor pode aplicar na prática as competências Socio/emocionais? No que se diferem da Matemática ou Inglês? Qual o limite do afeto professor com a criança?
Para tentar refletir sobre essas questões deveríamos atentar nas consequências da ausência da afetividade na infância. As crianças merecem profissionais qualificados que se preocupem com sua aprendizagem de forma integral, como é discutido nos parâmetros curriculares nacional da educação infantil.
Ser criança é um estado de vida que requer respeito e atenção por parte dos professores pois é o momento de desenvolver crianças autônomas, felizes, questionadoras, que amam ler, brincar, interagir, que não tem medo de perguntar, que não tem medo de ser
feliz.
A criança aprende brincando através do afeto, sem afeto na educação infantil é impossível haver aprendizagem, a criança aprende pelo amor, porque o amor mostra quando deve avançar e quando deve retroceder. Amar não significa colocar a mão nacabeça da criança, amar é ser consciente que tem a missão de atingir objetivos que levam a criança a aprender.
Porém é necessário lembrar que cada criança tem sua particularidade, por esse motivo, a aprendizagem se dá de forma diversificada, e compete ao professor buscar subsídios para trabalhar na educação infantil. Segundo o RCNEI:
Cabe ao professor a tarefa de individualizar as situações de aprendizagens oferecida às crianças, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas, assim como os conhecimentos que possuem dos mais diferentes assuntos e suas origens socioculturais diversas, isso significa que o professor deve planejar e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às demandas do grupo e as individualidades de cada criança. (RCNEI, p. 32)
É preciso analisar suas capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas. É
preciso analisar o contexto sócio/cultural que a criança está inserida.
1.3. Objetivo
Refletir no porque da relação afetiva entre professor-aluno ser de extrema importância para que o aluno possa se desenvolver de forma gratificante dentro da sala de aula, e ter um bom relacionamento não só com o seu educador, mas também com os colegas e a família. Refletir no quanto a criança ode ser afetada positiva ou negativamente tanto por sensações internas como externas.
1.4. JustificativaÉ essencial que haja afetividade na educação, para uma escola construída a partir do respeito, compreensão e autonomia de idéias. Para que a criança tenha um desenvolvimento saudável em todos os aspectos. Tem-se então que “a afetividade seria a primeira forma de interação, com o meio ambiente e a motivação primeira do movimento [...]. As emoções são, também, a base do desenvolvimento do terceiro campo funcional, as inteligências” (WALLON, 1995, p. 42). Assim
A afetividade é um domínio funcional, cujo desenvolvimento dependente da ação de dois fatores: o orgânico e o social. Entre esses dois fatores existe recíproca que impede qualquer tipo de determinação no desenvolvimento humano, tanto que a constituição biológica da criança ao nascer não será a lei única do seu futuro destino. Os seus efeitos podem ser amplamente transformados pelas circunstâncias sociais da sua existência onde a escolha individualnão está ausente (WALLON, 1995, p. 288).
Para este pensador “a emoção ocupa o papel de mediadora. O processo de desenvolvimento infantil se realiza nas interações, que objetivam não só a satisfação das necessidades básicas, como também a construção de novas relações sociais, com o predomínio da emoção sobre as demais atividades” (LA TAILLE, 1992, p. 85).
2.Levantamento do referencial (embasamento teórico) da pesquisa
Os primeiros anos de vida, em particular, os primeiros 5 anos de um ser humano, é a etapa que se caracteriza como o período de adaptação contínua ao meio físico e social, e nessa fase a afetividade contribui no desenvolvimento intelectual e moral da criança. Nessa hora acontece uma ruptura da vida com a família para iniciar novas experiências.
Para que a criança tenha um processo de desenvolvimento positivo em todos os aspectos é necessário que ela se sinta segura e acolhida. É muito importante que o ambiente em que a criança será inserida, proporcione relações interpessoais saudáveis e enxergue essa criança em sua totalidade como indivíduo. Conhecer o aluno tem que estar dentro da prática educativa do professor, respeitar as diferenças e os limites de cada um deles, apoiando-se na afetividade
“O indivíduo e social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna”.(Henri Wallon)
A relação do professor não deve estar voltada apenas em repassar conhecimentos, seguir metas, mas sim uma preocupação que visa atender em todos os momentos as dificuldades dos alunos, buscando uma relação de ternura e de compreensão, processo que requer tempo, construído a cada dia.
“[...] As reações do professor dependem, em grande parte, da maneira como ele percebe os alunos. Convém que o professor tenha consciência de suas percepções que podem ser falhas e de que podem ser modificadas.” (PILETTI, 2004, p.81).
Penso que, o desenvolvimento afetivo está relacionado aos sentimentos e as emoções e é perceptível por parte da criança. Estabelecer essas relações é essencial para que a criança desenvolva sua inteligência emocional e não tenha, no futuro, problemas afetivos.
De acordo com a teoria walloniana, trabalhar a afetividade no ato educacional, mais precisamente na relação adulto/criança, é saber como lidar com as emoções, com a disciplina e com a postura do conflito eu/outro.
No que diz respeito à afetividade, esta é sempre referida às vivências individuais dos seres humanos, são formas de expressão mais complexas e essencialmente humanas. A afetividade diz respeito a um conceito amplo, uma situação mais permanente, que engloba em seu interior os sentimentos, as emoções e as paixões e manifesta estados de sensibilidade, que vão de disposições orgânicas às sociais/existenciais ligadas à percepção que o indivíduo tem de si mesmo. (WALLON apud RODRIGUES, 2008, p.18)
Ter conhecimento de como enfrentar as situações emocionais em contexto de sala de aula, pode proporcionar mais segurança ao professor no desenvolver de suas atividades escolares.
Dantas considera que “A educação da emoção deve ser incluída entre os propósitos da ação pedagógica, o que supõe o conhecimento íntimo de seu modo de funcionamento” (1992, p.89). Desta forma, se a escola é um espaço onde os sentimentos estão presentes, o professor acaba por ter um papel essencial no desenvolvimento de uma prática que valorize a interação cognitivo-afetiva, visto que, “a partir da convicção de que educar é desenvolver a inteligência conjuntamente com a emoção, a escola não pode ignorar a vida afetiva de seus alunos” (RODRIGUES e GARMS, 2007, p.35).
	Segundo Lopes, (2009, p.2)
Quando a criança vai para a escola, leva consigo todos os conhecimentos já adquiridos, bem como os prenúncios de sua vida afetiva. Estes aspectos se relacionam dialeticamente, interagindo de forma significativa sobre a afetividade do conhecimento. Com isso, a escola, bem como todos os envolvidos no exercício de promover a socialização, possui papel de grande relevância no desenvolvimento infantil.
Wallon (1979), em sua teoria, afirma que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que o cérebro, e as relações afetivas têm papel fundamental no desenvolvimento do sujeito. É por meio delas que a criança exterioriza seus desejos e suas vontades. Embora essas manifestações expressem um universo importante e perceptível, são pouco estimuladas em algumas situações do cotidiano escolar.
Penso que é de grande importância que o professor tenha a disposição de ouvirseus alunos e deixar que este faça opções pessoais em algumas situações usuais do cotidiano escolar, deixar que a criança crie relações interpessoais, interagindo de forma afetiva, demonstrando seus sentimentos, podendo assim, formar sua estrutura cognitiva. Vejo como essencial, que o professor estabeleça vínculos afetivos com seu aluno, já que aprendemos a partir de nossas atitudes, habilidades e competências e em como as usamos para a solução de questões no ambiente escolar.
3 Referências
Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/afetividade-e-inteligencia/ Acesso em:
12 out 2019.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/17883/afetividade-na-educacao-infantil-a- importancia-do-afeto- para-o-processo-de-aprendizagem Acesso em: 13 out 2019
Disponível em: https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5989_3432.pdf Acesso em 19 out
2019.
Disponível em: https://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf Acesso em 20 out
2019.
LA TAILLE, Y. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992

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