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Resumo para AP3 1. As enzimas transaminases são responsáveis pela transferência de grupamentos aminos. Desta forma, os grupamentos aminos do excesso de aminoácidos proveniente de uma dieta rica em proteína podem ser transferidos para aminoácidos que podem ser desaminados. As desaminases fazem a retirada do grupamento amônia com perda de hidrogênio. A reação de formação do carbamoil-fosfato é uma reação altamente energética do ciclo da uréia, ireeversível, ponto de regulação da via. 2. Aminoácidos cetogênicos são aqueles cujo esqueleto carbônico dá origem a acetil-CoA e acetoacetato que podem ser degradados para gerar energia ou formar corpos cetônicos. Ex.: fenilalanina e leucina. Aminoácidos glicogênicos são aqueles cujos esqueletos carbônicos são origem a intermadiários do ciclo de Krebs ou a piruvato. Ex.: aspartato e alanina. 3. A enzima chave da 1ª etapa da degradação de glicogênio é a glicogênio-fosforilase. E glucagon é liberado. A cascata de sinalização começa sempre com a ligação de um hormônio glucagon ou adrenalina, os receptores na superfície da célula são diferentes, mas as reações intracelulares são iguais, a simples ligação do hormônio no receptor fora da célula leva a ativação da proteína g dentro da célula e a ativação da proteina G leva a fosforilação de enzima de degradação do glicogenio nos dois casos (glucagon e adrenalina, o efeito é o mesmo.). 4. A cada 1 insaturação no ácido graxo, são produzidos 2 ATPs a menos. Isso porque há 1 FADH2 a menos pela etapa da desidrogenação não acontecer. 5. A insulina é liberada quando o indivíduo está bem alimentado (hiperglicemia), ativando a síntese de lipídeos.A proteína fosfatase desfosforila a enzima de síntese (acetil- CoA carboxilase) ativando-a. O glucagon, em situação de jejum (fome), ativa a degradação de lipídeos e, fosforila enzima de síntese, inibindo-a. 6. No músculo, a insulina ativa a síntese de glicogênio quando a proteína fosfatase desfosforila a glicogênio- sintase. O glucagon inibe a ação da gllicogênio-sintase ao fosforilá-la. Com a glicogênio-fosforilase ocorre o oposto da glicogênio-sintase, ela é fosforilada na presenção de glucagon o que a inativa. Já na presença de insulina, ela é desfosforilada e, portanto, inativada. 7. Após uma refeição balanceada, uma parte do carboidrato é oxidada e a outra é estocada como glicogênio e o excesso de carboidratos pode geral ácidos graxos. O mesmo ocorre com os lipídeos, sendo que estes são estocados como triacilglicerol armazenado no tecido adiposo. As proteínas serão degradas em aminoácidos, os quais ao perderem o grupamento amino, que vai para o clico da uréia e a cadeia carbônica vai para o ciclo de Krebs. 8. As transaminases são enzimas que removem os grupamentos amina de um aminoácido e transferem pra um -cetoácido formando outro aminoácido. O nome das enzimas tem sempre o nome do aminoácido que fornece o grupo amino para a reação. O produto da aspartato transaminase é o oxaloacetato e da alanina transaminase é o piruvato. 9. A conversão de ATP em AMPc é catalisada pela adenilato ciclase. O AMPc é um segundo mensageiro. A proteína G faz a conexão entre o receptor de glucagon e a adenilato ciclase. As células do pâncreas produzem glucagon, cuja natureza bioquímica é peptídica. 10. A importância da via das pentoses é que no ramo oxidativo, o NADPH é produzido, o qual tem grande poder redutor para reações biossintéticas, necessário para a produção de lipídeos do leite materno, produção de células sexuais. Pode associar a via das pentoses sempre à síntese de ácidos graxos. Porque na síntese de ácidos graxos tem a utilização do NADPH que a via das pentoses produz. O ramo não oxidativo pode levar a síntese de ribose6P pra síntese de nucleotídeos e ácidos nucléicos ou pra síntese de gliceraldeido3P ou frutose6P que voltam pra glicólise. No caso o objetivo pode ser sintetizar ATP ou regenerar a glicose6P pra voltar a via das pentoses. 11. Quando os aminoácidos são degradados, o grupamento amino é metabolizado em uréia para que seja eliminado, uma vez que é tóxico. A cadeia carbônica gera -cetoácido que pode virar intermediário do ciclo de Krebs. 12. O piruvato na célula pode ter 3 destinos: seguir para fermentação alcoólica ou lática ou seguir para o ciclo de Krebs, onde ele vira acetil-CoA que se une ao oxaloacetato gerando citrato. O mais vantajoso em termos de conservação de energia é o ciclo de Krebs, fornece NADH e FADH2 que são utilizados na CTE par gerar energia para a síntese de ATP. 13. Sobre a via glicolítica, o citoplasma é a localização subcelular da maioria das enzimas as 3 enzimas chaves e que catalisam a fosforilação no nível do substrato dessa via são a hexoquinase, fosfofrutoquinase e a piruvato quinase. O papel biológico dessa via é que ela é a via primitiva da oxidação da glicose em ATP e NADH.