CASO 4

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CASO CONCRETO AULA 4 
 
QUESTÃO DISCURSIVA 
A. Não necessariamente, caso o magistrado não forme seu convencimento para o julgamento ele 
determinara ao autor que especifique as provas que pretende produzir conforme art. 348 do código de 
processo civil 
B. No caso concreto o réu fez uma defesa indireta de mérito sendo assim o juiz deveria abrir prazo de 15 
dias para autora se manifestar em réplica conforme previsão do art. 350 do código de processo civil. 
QUESTÃO OBJETIVA 
1. C 
2. C 
 
JURISPRUDÊNCIA 
APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA. DANOS MORAIS. ATENDIMENTO MÉDICO POR ACADÊMICA 
DE MEDICINA, SOB SUPERVISÃO. ALEGADO ERRO DE DIAGNÓSTICO. REVELIA. PRESUNÇÃO DE 
VERACIDADE RELATIVA. AUTORA QUE NÃO COMPROVOU, MINIMAMENTE, OS FATOS 
CONSTITUTIVOS DE SEU DIREITO. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1. Ainda que o réu tenha ficado 
revel, o que traz a presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial, a autora não produziu qualquer 
prova que pudesse demonstrar o verdadeiro mal que lhe acometia no dia de seu atendimento, bem como que 
os medicamentos prescritos pela acadêmica de Medicina, sob supervisão, não eram adequados. 2. A revelia 
não induz, necessariamente, à procedência do pedido, visto que seus efeitos não são absolutos e não 
dispensam a parte autora de comprovar minimamente os fatos constitutivos de seu direito. 3. 
Desprovimento do recurso. 
(TJ-RJ - APL: 00250070720128190054 RIO DE JANEIRO SO JOÃO DE MERITI 3 VARA CÍVEL, Relator: 
GILBERTO CLÓVIS FARIAS MATOS, Data de Julgamento: 17/05/2016, DÉCIMA QUINTA CÂMARA 
CÍVEL, Data de Publicação: 19/05/2016) 
 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE 
FAZER. PARTE AUTORA QUE ALEGA TER CONTRAÍDO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO JUNTO AO 
RÉU, DESCONHECENDO ARCELAS DESCONTADAS EM SEU CONTRACHEQUE REFERENTES À 
CARTÃO DE CRÉDITO. CONTRATAÇÃO DE SAQUE EM CARTÃO DE CRÉDITO COM DESCONTOS 
EM FOLHA DE PAGAMENTO DO VALOR MÍNIMO DA FATURA DEVIDAMENTE DEMONSTRADO 
PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. EMPRÉSTIMO, CUJO CRÉDITO FOI DEPOSITADO E UTILIZADO 
PELA APELANTE. PROVA DE QUE A AUTORA TINHA CONHECIMENTO DAS CLÁUSULAS 
CONTRATUAIS. DEMANDADO QUE NÃO SÓ COLACIONA AOS AUTOS CÓPIA DO CONTRATO 
ENTABULADO ENTRE AS PARTES, FATURAS DO INDIGITADO CARTÃO, ASSIM COMO 
COMPROVANTE DO TED REALIZADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DA 
AUTORA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECIFICADA E PRECISA À TESE DEFENSIVA. DEFESA 
DE MÉRITO INDIRETA, QUE DEVE SER REPLICADA PELA PARTE AUTORA ORALMENTE NA 
AUDIÊNCIA, O QUE NÃO OCORREU. DESCUMPRIMENTO DO ÔNUS DE FAZER PROVA MÍNIMA 
DOS FATOS, EXISTENTE MESMO NAS HIPÓTESES DE RELAÇÃO CONSUMERISTA. ESSÊNCIA DOS 
FATOS ARTICULADOS PELO CONSUMIDOR QUE NÃO GUARDA COMPATIBILIDADE COM OS 
ELEMENTOS GRANJEADOS AO PROCESSO. AO REVÉS, DISTANCIAM-SE DO CONJUNTO DOS 
ELEMENTOS SENSITIVOS EXTERIORIZADOS NA VIDA DA RELAÇÃO. RECURSO A QUE SE NEGA 
PROVIMENTO. 
(TJ-RJ - APL: 00214418320158190203 RIO DE JANEIRO JACAREPAGUÁ REGIONAL 4 VARA CÍVEL, 
Relator: WILSON DO NASCIMENTO REIS, Data de Julgamento: 26/10/2016, VIGÉSIMA QUARTA 
CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR, Data de Publicação: 31/10/2016)