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atividade 3 ÉTNICO-RACIAIS

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UNIGRAN – Centro Universitário da Grande Dourados
Curso: Pedagogia
Disciplina: Relações Étnico-Raciais na Educação e Educação Indígena
Professora: Dra. Terezinha Bazé de Lima 
Aluno(a): Patricia Rodrigues Rinaldi RGM: 053.11207 Polo: Ivinhema
Atividade 03 - AULAS 06 a 08 (VALOR 5,0 PONTOS)
Estudo Dirigido
1 – Descreva sobre origem da História Africana, Línguas Africanas no Brasil e diversidade cultural, musical e religiosa.
A África é um continente com muitas riquezas naturais, devido a sua posição na terra, o continente é cortada pelo Equador e pelo Meridiano de Greenwich, é o único continente que se estende pelos quatro hemisfério, o único também cortado por dois Trópicos o de Câncer e o de Capricórnio. Conforme Lima (2019, p.32). A África, a Europa e a Ásia, formam um conjunto de continentes conhecido como Velho Mundo, tornando-se o segundo maior continente da terra, ocupando cerca de 22 % das terras emersas do planeta.
Durante muito tempo as sociedades Africanas sofreram com mitos e preconceitos que esconderam do mundo sua história real. Segundo Lima (2019, p.32) “A ausência da história africana em primeiro lugar retira a oportunidade dos afrodescendentes de construir uma identidade positiva sobre suas origens, alimentando assim um universo do africano e afrodescendente como ignorante, inculto e incivilizado”. 
Um fenômeno que causou muitos danos ao estudo objetivo do passado Africano foi o surgimento do tráfico negreiro e a colonização. Entre os séculos XVI e XIX desembarcaram no Brasil, muitos africanos de várias origens durante a escravidão. Somente em 1888 foi assinada a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil, sem ter como voltar às suas terras, esses povos para manter o contato com a suas origens, reproduziram os seus costumes e crenças, deixando suas marcas na cultura brasileira. Embora não sejam devidamente reconhecidas pela sociedade brasileira. Segundo Lima, 
As tecnologias, costumes, culturas, propostas políticas trazidas pelos Africanos ficam difíceis de ser reconhecidas e integradas devidamente na história nacional pelo desconhecimento da base africana. Muitas das realizações do povo africano no Brasil ficam subdimensionadas ou não reconhecidas (...). Lima (2019, p.32)
As expressões artísticas e culturais passaram a ser gradualmente mais aceitas pela sociedade brasileira a partir de meados do século XX, atualmente influenciam a vida de todos os brasileiros e integram o nosso calendário. A história da África e a cultura afro-brasileira ficam evidentes, por exemplo, nas músicas e na dança, como o maxixe, a capoeira e as histórias contadas como o bumba-meu-boi. As línguas africanas também tiveram grande influência no Brasil. Diversos termos que utilizamos com frequência são originários do continente africano, como muvuca, quitute, cachaça, caxumba, xingar, marimbondo, abadá, caçula, entre tantos outros. Assim como as línguas a culinária africana também influenciam a cultura brasileira. Como vatapá, cocada, sarapatel, acarajé e a popular feijoada. A religião também mostra como a história da África e a cultura afro-brasileira estão relacionadas. O Candomblé e a dança do Congo, por exemplo, são realizados durante as festas religiosas. 
2 – Abordar sobre o índio hoje e o índio de ontem no período pré-cabraliano, a Arte e a Cultura indígena.
Os povos indígenas já habitavam no Brasil muito antes da chegada dos Europeus, a população indígena era cerca de 5 milhões em 1500, aos poucos foram reduzidos a 800 mil que hoje habitam o Brasil. Com a chegada dos portugueses houve uma grande redução da população indígena do Brasil, muitos morreram por doenças trazidas pelos portugueses, diversos indígenas se tornaram escravos, e outros morreram na guerra pelo domínio das terras. A mão de obra escrava indígena foi substituída pela africana em 1570. Porém, escravidão indígena só foi proibida oficialmente em 1757, através de um decreto do Marques de Pombal.
O período pré-cabraliano, também conhecido como pré-história brasileira é o período que antecede a chegada de Cabral no Brasil, nesse período os índios viviam em tribos cada uma com suas características, seus costumes, e religião, que por sua vez era fundada no culto aos antepassados e nas forças da natureza. Nesta época viviam de forma livre, com suas próprias regras, obtendo da natureza os recursos necessários para sua sobrevivência. As tarefas nas aldeias eram ordenadas de acordo com a idade e gênero, possuem chefe da tribo, onde sua tarefa é guiar e tomar decisões, havia também o pajé, que era o responsável pela vida religiosa e tratamentos medicinais, através da cura com ervas, plantas e rituais místicos. Os índios usam de sua experiência e sabedoria para alimentarem-se utilizando dos recursos do meio ambiente para a pesca, a caça, o plantio e a colheita e confeccionavam objetos artesanais com elementos da natureza como, cerâmica, madeira, cipó, palha, dentes de animais.
Os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Atualmente, muitos têm acesso à tecnologia, à transportes automotivos, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. E nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes. 
3 – Pesquisar e descrever uma sugestão de atividades de como trabalhar a diversidade indígena ou negra com as crianças em sala de aula.
O dia do Índio no Brasil é comemorado 19 de abril. Para trabalhar a cultura indígena na sala de aula na disciplina de língua portuguesa, no 2º ano do Ensino Fundamental. Para desenvolver essas aulas o professor pode iniciar com a apresentação de algumas imagens da cultura indígena, em seguida o professor pode incentivar os alunos a comentar sobre o conteúdo de cada imagem e realizar perguntas sobre cada uma figura separadamente, como: O que eles estão vendo na figura 1? Como sabem que essas pessoas são indígenas? Como os índios se vestem? Depois o professor pode realizar a leitura de um livro por exemplo: O menino de Poti de Ana Maria Machado e Claudius. Da Editora Salamandra. Após a leitura o professor conversará com os alunos a respeito da história. Para orientar essa conversa o professor pode realizar algumas perguntas como: Quem são os personagens da história? O menino Poti é um índio? Onde vive o menino Poti? Em seguida o professor entrega uma folha para que os alunos ilustrem a história do menino Poti, podendo desenhar as partes que mais gostaram e escrever uma frase referente a história. Em seguida montar um cartaz com todos os desenhos para ser expostos em um mural. 
4 – Referencias:
História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Educação Infantil. Ministério da Educação, 2014. Disponível em <https://mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/HIST%C3%93RIA_E_CULTURA_AFRICANA_E_AFRO-BRASILEIRA_NA_EDUCA%C3%87%C3%83O_INFANTIL.pdf > Acesso em: 15 agosto. 2019.
LIMA, Terezinha Bazé de. Relações Étnico- Raciais na Educação e Educação Indígena. Terezinha Bazé de Lima. Dourados: Unigran, 2019. 
LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje, 2006. Disponível em < http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/indio_brasileiro.pdf > Acesso em: 16 agosto. 2019.

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