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PRESCRIÇÃO ODONTOLOGIA Conter manifestação expressa se não desejar permitir a intercambialidade do medicamento de marca prescrito pelo genérico ou similar, conforme disposto na Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999. Medicamentos – Segundo o tipo de prescrição Medicamentos Isentos de prescrição MIP: não necessitam de prescrição, mas devem ser utilizados de acordo com a orientação de um profissional farmacêutico. A embalagem deste medicamento não possui tarja; (OTC – over the counter “sobre o balcão”). TURMA 3A e 3B Quais são as caraterísticas de um medicamento isentos de prescrição? O MIP deve ossuir reações adversas com casualidades conhecidas, baixo potencial de toxicidade e de interações medicamentosas; O MIP deve ser utilizado por um curto período de tempo ou pelo tempo previsto em bula no caso de medicamentos de uso preventivo (não existem "MIPs de uso contínuo"); O MIP deve ser usado para o tratamento de doenças não graves e com evolução inexistente; O MIP deve ser de fácil manejo pelo paciente, cuidador ou mediante orientação pelo farmacêutico; O MIP deve apresentar baixo potencial de risco ao paciente; O MIP não deve possuir potencial de gerar dependência química ou psíquica. http://portal.anvisa.gov.br/mip/lista-de-medicamentos Medicamentos de venda sob prescrição: devem ser prescritos pelo profissional médico ou dentista e são divididos em dois grupos: Sem retenção de receita. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Medicamentos – Segundo o tipo de prescrição Com retenção de receita: medicamentos de uso controlado (psicotrópicos, antibióticos, alguns anti-inflamatórios), podem levar à dependência do medicamento e/ou a sérios efeitos colaterais. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Medicamentos entorpecentes ou psicotrópicos e outros relacionados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA Portaria 344/98) capazes de causar dependência física ou psíquica, além de alterarem o humor e o comportamento do usuário. TURMA 3B Manhã medicamentos entorpecentes ou psicotrópicos e outros relacionados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA Portaria 344/98) capazes de causar dependência física ou psíquica, além de alterarem o humor e o comportamento do usuário. http://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/anvisalegis/VisualizaDocumento.asp?ID=939&Versao=2 http://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/anvisalegis/VisualizaDocumento.asp?ID=939&Versao=2 ATENTAR AO ITEM RECEITA PRESCRIÇÃO EM ODONTOLOGIA Responsáveis pela prescrição: Dentista Farmacêutico + TIPOS DE RECEITUÁRIOS: Receituário profissional (comum) Receituário tipo A Receituário tipo B Receituário de controle especial Notificação (Ordem escrita) ao paciente com indicações para o farmacêutico fornecer a medicação corretamente, e para o próprio paciente usá-la corretamente. A prescrição é um ato profissional em que o cirurgião-dentista se responsabiliza pelo paciente. MANUAL DE PRESCRIÇÃO Acesse o link para atividade (AVA) Dr. Zé das Coves - Endodontista Avenida Paulista, n. 10 - São Paulo, SP CROSP: XXX.XXX Paciente: Sr. Marciano Verdinho Rua do fim do mundo, 65 - Brasília, DF Rx (Recipe) USO INTERNO: Dipirona Monoidratada 500mg…..……12 comprimidos Tomar por via oral 1 comprimido de 6 em 6 horas, durante 3 dias, se houver dor São Paulo, 25 de dezembro de 2020 Assinatura Carimbo do profissional Cabeçalho (impresso) Superinscrição Inscrição e Subinscrição Adscrição RECEITUÁRIO COMUM Binômio: 01, 02, 08 comprimidos, evitar adulteração Data, assinatura e carimbo Riscar espaço branco para evitar adulteração Notificação de receita Lista A1: Ex. Morfina Lista A2: Ex. Codeína e Tramadol Lista A3: Ex. Metilfenidato RECEITUÁRIO TIPO A Entorpecentes Psicotrópicos RECEITUÁRIO TIPO A Lista B1: Ex. Alprazolam, Diazepam, Midazolam Lista B2: Ex. Anfepramona, Femproporex, Mazindol Notificação de receita RECEITUÁRIO TIPO B Psicotrópicos Psicotrópicos anorexígenas RECEITUÁRIO TIPO B Ex. Bupropiona Carbamazepina Sertralina Clorpromazina Clomipramina Tramadol Codeína RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL PRESCRIÇÃO EM ODONTOLOGIA Receituário simples: é utilizada para prescrição de medicamentos anódinos e de medicamento de tarja vermelha, com os dizeres venda sob prescrição médica, e segue as regras descritas na Lei 5.991/1973. No que concerne à prescrição de medicamentos, é vedado: • indicar atos desnecessários ou proibidos pela legislação do Brasil; • receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível; • assinar em branco folhas de receituários, laudos, atestados ou outros documentos; • prescrever e aplicar medicamentos fora do âmbito da odontologia ou sem relação com o tratamento e acompanhamento odontológico. Os mandamentos para prescrição Anamnese e Diagnóstico correto; Droga correta; Dose certa; Horário mais apropriado. Via de administração adequada; RESUMINDO Atentar ao uso e administração adequado de medicamentos POSOLOGIA Histórico que vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças do paciente. COMO PRESCREVER? Situações fisiológicas: Idade Sexo Peso Gestação Hábitos do paciente: Fumo Álcool Doenças: Insuficiência renal Insuficiência hepática Características da droga: Via de administração Toxicidade da droga (fígado, rim, medula óssea, etc) Tempos de eliminação da droga Seletividade do fármaco ANAMNESE EXAME FÍSICO LEMBRE-SE PRONTUÁRIO!! PRESCRIÇÃO EM ODONTOLOGIA Receituário profissional (comum) Dr. Zé das Coves - Endodontista Avenida Paulista, n. 10 São Paulo, SP CRO: 1122 Sr. Marciano Verdinho Rua do fim do mundo, 65 Brasília, DF USO INTERNO Dipirona monoidratada 500mg………12 comprimidos Tomar por via oral 1 comprimido de 6 em 6 horas, durante 3 dias, se houver dor São Paulo, 25 de dezembro de 2020 Assinatura ou carimbo do profissional Cabeçalho (impresso) Super-inscrição Inscrição e Subinscrição Adscrição No aplicativo do google criem seu receituária e facça a preesscricao de enxangue bucal NOMENCLATURA Nome químico [(2,3-diidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino] metanossulfonoico (2S,5R,6R)- 6-{[(2R)-2-amino- 2-(4-hydroxyphenyl)- acetyl]amino}- 3,3-dimethyl- 7-oxo- 4-thia- 1-azabicyclo[3.2.0]heptane- 2-carboxylic acid Nome genérico Denominação Comum Brasileira (DCB), ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI); Dipirona Amoxicilina Nome comercial Novalgina®, Anador®, etc. Amoxil®, Flemoxon®, Novocilin®, etc. Classe terapêutica Analgésico Antibiótico A prescrição depende de um amplo conjunto de fatores que dependendo do tipo de medicamento ou finalidade do uso, poderá ser prescrito por médicos, médicos-veterinários, cirurgiões-dentistas, enfermeiros e farmacêuticos. Contudo, todos profissionais devem redigi-la legivelmente e, sempre obedecendo aos artigos 35 e 41 da Lei nº 5.991,de 17 de dezembro de 1973: Art. 35 – Somente será aviada a receita: a. que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; b. que contiver o nome e o endereço residencial do paciente, expressamente, o modo de usar a medicação; c. que contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório ou residência, e o número de inscrição no respectivo Conselho profissional. Parágrafo único: O receituário de medicamentos entorpecentes ou a este equiparados e os demais sob regime de controle, de acordocom a sua classificação, obedecerá às disposições da legislação federal específica. Organização Mundial da Saúde – OMS, para o processo de prescrição racional de medicamentos Necessário a observância de seis etapas 1ª etapa: O profissional de saúde deve coletar informações do paciente, e investigar e interpretar seus sinais e sintomas, para realizar o diagnóstico. (anamnese e diagnóstico) 2ª etapa: A partir do diagnóstico, o profissional de saúde deve especificar os objetivos terapêuticos.QUANDO O PORQUÊ 3ª etapa: Selecionar o tratamento que considerar mais eficaz e seguro para aquele paciente. 4ª etapa: O ato da prescrição pode conter medidas medicamentosas e/ou medidas não medicamentosas que muitas vezes contribuem sobremaneira para a melhoria das condições de saúde do paciente. 5ª etapa: Após escrever a prescrição, o profissional deve informar o paciente sobre a terapêutica selecionada. 6ª etapa: Por fim, combinar nova consulta para monitoramento do tratamento proposto. Manual de orientação ao farmacêutico: Prescrição e dispensação de medicamentos utilizados em odontologia 21 I. Estiver escrita a tinta, em português, em letra de forma, clara e legível, observada a nomenclatura oficial dos medicamentos e o sistema de pesos e medidas oficiais do Brasil. A datilografia ou impressão por computador é aceitável; II. Contiver o nome e o endereço residencial do paciente; III. Contiver a forma farmacêutica, posologia, apresentação, método de administração e duração do tratamento; IV. Contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório e o número de inscrição no respectivo Conselho Profissional. A prescrição deve ser assinada claramente e acompanhada do carimbo, permitindo identificar o profissional em caso de necessidade. V. A prescrição não deve conter rasuras e emendas. Não poderão ser aviadas receitas ilegíveis, capazes de induzir erro ou troca na dispensação dos medicamentos e/ou que se apresentem em código ( siglas, números etc.). A Resolução CFF nº 357, de 20 de abril de 2001, determina ainda que o farmacêutico é responsável pela avaliação do receituário e somente será aviada/dispensada a receita que: No que se refere à intercambialidade de medicamentos, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nº 16, de 02 de março de 2007, que estabelece critérios para prescrição e dispensação de medicamentos genéricos, determina: 1. Prescrição 1.1. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo profissional responsável adotarão, obrigatoriamente, a Denominação Comum Brasileira (DCB), ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI); 1.2. Nos serviços privados de saúde, a prescrição ficará a critério do profissional responsável, podendo ser realizada sob a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, sob a Denominação Comum Internacional (DCI) ou sob o nome comercial; 1.3. No caso de o profissional prescritor decidir pela não intercambialidade de sua prescrição, a manifestação deverá ser efetuada por item prescrito, de forma clara, legível e inequívoca, devendo ser feita de próprio punho, não sendo permitidas outras formas de impressão. PROPRIEDADES DA DROGA IDEAL EFETIVIDADE SEGURANÇA SELETIVIDADE REVERSIBILIDADE FÁCIL ADMINISTRAÇÃO MÍNIMAS INTERAÇÕES MÍNIMAS REAÇÕES ADVERSAS HOJE Atividade ( AVA) Acesse http://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/anvisalegis/VisualizaDocumento.asp?ID=939&Versao=2 ATENTAR AO ITEM RECEITA Carimbo é mesmo obrigatório? e) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no cabeçalho da receita, este poderá apenas assiná-la. No caso de o profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar sua assinatura, manualmente de forma legível ou com carimbo, constando a inscrição no Conselho Regional; Acesse http://portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/6210-carimbo.html RDC nº 20/2011 Lei 5991/73 capítulo VI, artigo 35 LEI No 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973. Regulamento Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências. Agora crie seu receituário e faça uma prescrição, receita. file:///C:/Users/cagal/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/FARMACO%20TERAPIA/AULA%203/Normas%20para%20prescrição%20rev%20periondontia.pdf CASO CLÍNICO PRIMEIRA RECEITA! A paciente Fulana da Silva, sexo feminino, 32 anos, leucoderma, residente da rua dos perdidos, número 12 em São Paulo, compareceu ao consultório para avaliação de rotina. Durante a anamnese não relatou nada digno de nota. Ao exame clínico notou-se um sangramento gengival focal associado a um acumulo de placa na região de dentes anteriores inferiores. Qual a sua hipótese diagnóstica e terapia medicamentosa de escolha para este caso? Faça uma prescrição. CASO CLÍNICO PRIMEIRA RECEITA! Dr. ____________ - Especialidade(opcional) Avenida Paulista, n. 10 - São Paulo, SP CROSP: xxxxxx Paciente: Fulana da Silva Rua dos perdidos, 12 - São Paulo, SP USO TÓPICO/ USO EXTERNO: Gluconato de Clorexidina 0,12%..…01 frasco (250ml) Bochechar 10 mL da solução por 1 minuto, 2 vezes ao dia, durante 15 dias. São Paulo, 25 de dezembro de 2020 Assinatura Carimbo do profissional
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