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LOMBALGIA (21-10-2021)

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Classificação da dor lombar 
Duração: 
Dor até 6-7 sem. 
AGUDA Sub aguda 6-12 sem 
Dor Crônica > 12 sem 
 
Apenas 15% de todas as dores lombares se identifica 
lesão anatômica 
Outras 85% - dor lombar inespecífica Questionado 
conceito de GERADOR da dor 
 
Tipos de dor lombar 
Dor lombar local: dor desencadeada por fibras nervosas 
locais que sofrem (irritativa ou compressão) da 
injuria/lesão. Dor lombar - estruturas locais envolvidas 
Dor referida: abdome ou pelve. Dor não muda com a 
postura 
Dor de origem medula espinal: dor lombar ou mmii, reg 
glútea. Medula lombar alta - dor em região lombar, virilha 
e parte ant das pernas. 
Medula lombar baixa: dor tomar e referida a reg glútea, 
posterior da perna e pés. 
Dor radicular: irradia da medula espinhal para a perna no 
trajeto do território de um nervo. Desencadeada por 
tosse, espirro segurar pesos 
Dor associada com espasmo muscular: tensão mm 
paravertebral. Postura anormal 
 
Classificação - Semiologia e etiologia 
 
Não irradiadas: 
o Não especifica 
o Degenerativa 
o Espondilolistese 
o Espondiolise 
 
Irradiadas com radiculopatia: 
o Hérnia discal 
o Estenose espinal 
o Cauda equina 
 
Visceral: 
Sistêmica: 
o Fratura por osteoporose 
o Infecção: osteomielite, abscesso, TB, Malignidade 
o Espondilite Anquilosante 
o Dç do colageno 
 
 
 
 
 
 
 
Referida: aneurisma aortico, pancreatite aguda; 
Pielonefrite, cólica renal, ulcera péptica 
 
Caracterizar a lombalgia 
o Duração 
o Frequência Gravidade 
o Intensidade da dor 
o Continua/intermitente 
o Fraqueza associada 
o Sensibilidade/parestesias 
o Alteração de urina ou fezes 
o Relação com trabalho/postura 
o Tratamentos: atual, prévios 
 
História 
Caracterizar: 
- local, caráter, intensidade, exacerbação, fatores de 
melhora, duração 
 
Pode ter irradiação para o joelho 
- não indica radiculopatia necessariamente 
 
Dor no repouso ou de madrugada 
- ALERTA 
 
Exame Físico 
o Avaliação da sensibilidade 
- tátil, térmica, dolorosa, vibratória, propriocepção 
 
o Força muscular 
o Reflexos tendidos 
o Geral e especial: atentar aos sinais red flags (alerta) 
 
 
 
Isabelle Maia 
Anamnese 
Responda as questões 
 
1. Existe doença sistêmica que justifique a dor 
2. Existe comprometimento neurológico: raiz ou medula 
espinal - emergência 
3. Sofrimento psicológico/social 
 
Lombalgia - sinais neurológicos 
Lombalgia - neoplasia, infecção, fratura, inflamatória/rim 
Lombalgia Inespecífica 
 
Sinais de Alerta 
o Sinais ou sintomas Sistêmicos 
- febre, calafrio, emagrecimento, sudorese noturna 
o Déficit neurológico trauma/lesão em desaceleração 
o Contusão ou abrasões em dorso 
o Idade avançada >70 anos 
o História de neoplasia maligna 
o Dç sistêmica 
o Imunossupressão 
o Incontinência ou retenção urinária 
 
 
 
Exame físico 
NORMAL - Grande maioria dos casos 
o Artralgia - limitação do mov, rigidez matinal 
o Radiculopatia - raiz Cauda Equina 
o Espinal - l1-l2 - cone medular 
 
 
 
Lasegue 
o Radiculopatia 
o Dor no trajeto do nervo ciático 
 
 
 
Cauda Equina 
o De forma geral, os sinais clínicos característicos da 
patologia são: 
o Dor lombar intensa e ciatalgia, que pioram com a 
manobra de Valsalva e pelo ato de sentar-se, se 
tornando aliviada ao deitar-se; 
 
o Anestesia em sela (perda de sensibilidade nas 
nádegas e no períneo); 
o Disfunção esfincteriana; 
o Retenção ou incontinência urinária; 
o Incontinência intestinal; 
o Anormalidades sensoriais na bexiga ou no reto; 
o Disfunção sexual; 
o Diminuição de força muscular dos membros 
inferiores; 
o Hipoestesia; 
o Perda de reflexo nas extremidades; 
o Constipação. 
 
Hérnia de Disco 
o Dor lombar e na perna. 
o Geralmente l4- l5 ou L5-S1. 
o Hipoestesia no território do dermátomo 
correspondente. 
o Redução do reflexo tendíneo e fraqueza muscular - 
miotomo. 
o Geralmente unilateral mas pode ser bilateral hérnia 
com profusão central extensa 
 
Fisiopatologia – Hérnia de Disco 
o Disco saudável estrutura avascular fibrosa - anel, 
núcleo pulposo - estabilidade ao corpo vertebral 
o Perda de hidratação do nucleo pulposo: alterações 
inflamatórias e degenerativas 
o A progressão da degeneração discal pode causar 
manifestações adicionais de dor, incluindo perda da 
altura do disco e artrose da faceta articular, hérnia de 
disco e irritação da raiz nervosa, além de alterações 
hipertróficas que resultem em estenose da coluna 
vertebral. 
 
Protusão para o espaço subdural – hérnia de disco 
 
Fatores diagnósticos/ fatores de risco para 
hérnia de disco 
o Dor lombar persistente, com irradiação para 
membros inferiores, relacionados a atividade. 
o Restrição ao movimento. 
o Déficit neurológico pode estar presente 
o Tabagismo, ocupação, idade avançada, deformidades 
pélvicas e do alinhamento da coluna 
o Outros: obesidade, D.Melitus 
 
Exames complementares 
o Ressonância magnética de coluna lombar 
o Eletroneuromiografia 
 
Indicação cirúrgica para hérnia de disco 
o Fraqueza muscular progressiva ou compressão de 
raiz nervosa 
o Síndrome da cauda equina ou distúrbios de 
miccionais 
o Dor radicular incapacitante mesmo após o 
tratamento pelo menos 6-8 sem. 
o Cirurgia alivia a dor mais rapidamente mas sem 
diferença quando comparada depois 1-2 anos 
 
Estenose espinhal 
o Dor lombar e Déficits neurológicos: 
Incontinência urinaria e fecal, anestesia em sela 
Cauda equina 
 
o Metastase, infecciosa, trauma 
 
Etiologias 
o Trauma 
o Espodilolistesis 
o Metastases Vertebral 
o Osteoartrite 
o Osteomielite vertebral 
o Desordens autoimune - spondilite ,AR, LES 
o Osteoporose 
o Doença visceral 
 
Exames Complementares 
Indicação: 
 
o Dor lombar e exame neurológico alterado 
(ressonância magnética, eletroneuromiografia) 
o Dor lombar 
- malignidade 
- história e ou exames -HMG/VHS alterados 
 
Tratamento 
1. Lombalgia aguda: Menor que 3 meses 
2. Fatores de risco excluídos na anamnese 
3. Exame físico NORMAL 
 
Sem indicação de exame complementar TRATAR 
 
o Sem dor irradiada para perna - bom prognóstico em 
85% dos casos 
o Repouso - não superar 2-3 dias 
o Manipulação espinal = medicamentos na eficácia e 
pode ser indicada 
o Massagem acupuntura, ultra-som - pouca evidencia 
(Harrison- Manual 
o Medicina Interna) 
o Anti-inflamatórios e Relaxante Muscular – 
ciclobenzaprina 
o Opióide não é superior em eficácia 
o Não evidencia de melhora com GLICOCORTICOIDE 
 
Tratamento – LOMBALGIA CRÔNICA > 12 
SEMANAS 
o Definir a etiologia conforme citado acima 
o Tratamento não pode ser baseado só na imagem – 
RNM 
o Paracetamol, AINH, Tricíclicos 
o Exercícios físico 
o Acupuntura, manipulação espinal, massagem 
o Estudos com resultados variáveis quanto a 
efetividade Corticoide infiltrado reg epidural – só 
efetivo se radiculopatia, isto é com compressão da 
raiz 
 
Opioides 
Maioria das doenças - DOR- imperativo o tratamento 
Opioides constituem a base do tratamento: 
Associação com AINH, anti covulsivantes , antidepressivos 
 
Efeitos dos opioides 
o Analgesia 
o Depressão respiratória 
o Diminuição da secreção de LH e FSH. Atraso 
menstrual. Homens redução da libido 
o Inibem prolactina 
o Miose 
o Crise convulsiva 
o Reduzem reflexo da tosse 
o Náuseas e vômitos: estimulo direto da área 
quimiorreceptora - área postrema do bulbo 
o Hipotensão ortostática -sincope 
o Constipação 
o Pele ruborizada

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