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Classificação da dor lombar Duração: Dor até 6-7 sem. AGUDA Sub aguda 6-12 sem Dor Crônica > 12 sem Apenas 15% de todas as dores lombares se identifica lesão anatômica Outras 85% - dor lombar inespecífica Questionado conceito de GERADOR da dor Tipos de dor lombar Dor lombar local: dor desencadeada por fibras nervosas locais que sofrem (irritativa ou compressão) da injuria/lesão. Dor lombar - estruturas locais envolvidas Dor referida: abdome ou pelve. Dor não muda com a postura Dor de origem medula espinal: dor lombar ou mmii, reg glútea. Medula lombar alta - dor em região lombar, virilha e parte ant das pernas. Medula lombar baixa: dor tomar e referida a reg glútea, posterior da perna e pés. Dor radicular: irradia da medula espinhal para a perna no trajeto do território de um nervo. Desencadeada por tosse, espirro segurar pesos Dor associada com espasmo muscular: tensão mm paravertebral. Postura anormal Classificação - Semiologia e etiologia Não irradiadas: o Não especifica o Degenerativa o Espondilolistese o Espondiolise Irradiadas com radiculopatia: o Hérnia discal o Estenose espinal o Cauda equina Visceral: Sistêmica: o Fratura por osteoporose o Infecção: osteomielite, abscesso, TB, Malignidade o Espondilite Anquilosante o Dç do colageno Referida: aneurisma aortico, pancreatite aguda; Pielonefrite, cólica renal, ulcera péptica Caracterizar a lombalgia o Duração o Frequência Gravidade o Intensidade da dor o Continua/intermitente o Fraqueza associada o Sensibilidade/parestesias o Alteração de urina ou fezes o Relação com trabalho/postura o Tratamentos: atual, prévios História Caracterizar: - local, caráter, intensidade, exacerbação, fatores de melhora, duração Pode ter irradiação para o joelho - não indica radiculopatia necessariamente Dor no repouso ou de madrugada - ALERTA Exame Físico o Avaliação da sensibilidade - tátil, térmica, dolorosa, vibratória, propriocepção o Força muscular o Reflexos tendidos o Geral e especial: atentar aos sinais red flags (alerta) Isabelle Maia Anamnese Responda as questões 1. Existe doença sistêmica que justifique a dor 2. Existe comprometimento neurológico: raiz ou medula espinal - emergência 3. Sofrimento psicológico/social Lombalgia - sinais neurológicos Lombalgia - neoplasia, infecção, fratura, inflamatória/rim Lombalgia Inespecífica Sinais de Alerta o Sinais ou sintomas Sistêmicos - febre, calafrio, emagrecimento, sudorese noturna o Déficit neurológico trauma/lesão em desaceleração o Contusão ou abrasões em dorso o Idade avançada >70 anos o História de neoplasia maligna o Dç sistêmica o Imunossupressão o Incontinência ou retenção urinária Exame físico NORMAL - Grande maioria dos casos o Artralgia - limitação do mov, rigidez matinal o Radiculopatia - raiz Cauda Equina o Espinal - l1-l2 - cone medular Lasegue o Radiculopatia o Dor no trajeto do nervo ciático Cauda Equina o De forma geral, os sinais clínicos característicos da patologia são: o Dor lombar intensa e ciatalgia, que pioram com a manobra de Valsalva e pelo ato de sentar-se, se tornando aliviada ao deitar-se; o Anestesia em sela (perda de sensibilidade nas nádegas e no períneo); o Disfunção esfincteriana; o Retenção ou incontinência urinária; o Incontinência intestinal; o Anormalidades sensoriais na bexiga ou no reto; o Disfunção sexual; o Diminuição de força muscular dos membros inferiores; o Hipoestesia; o Perda de reflexo nas extremidades; o Constipação. Hérnia de Disco o Dor lombar e na perna. o Geralmente l4- l5 ou L5-S1. o Hipoestesia no território do dermátomo correspondente. o Redução do reflexo tendíneo e fraqueza muscular - miotomo. o Geralmente unilateral mas pode ser bilateral hérnia com profusão central extensa Fisiopatologia – Hérnia de Disco o Disco saudável estrutura avascular fibrosa - anel, núcleo pulposo - estabilidade ao corpo vertebral o Perda de hidratação do nucleo pulposo: alterações inflamatórias e degenerativas o A progressão da degeneração discal pode causar manifestações adicionais de dor, incluindo perda da altura do disco e artrose da faceta articular, hérnia de disco e irritação da raiz nervosa, além de alterações hipertróficas que resultem em estenose da coluna vertebral. Protusão para o espaço subdural – hérnia de disco Fatores diagnósticos/ fatores de risco para hérnia de disco o Dor lombar persistente, com irradiação para membros inferiores, relacionados a atividade. o Restrição ao movimento. o Déficit neurológico pode estar presente o Tabagismo, ocupação, idade avançada, deformidades pélvicas e do alinhamento da coluna o Outros: obesidade, D.Melitus Exames complementares o Ressonância magnética de coluna lombar o Eletroneuromiografia Indicação cirúrgica para hérnia de disco o Fraqueza muscular progressiva ou compressão de raiz nervosa o Síndrome da cauda equina ou distúrbios de miccionais o Dor radicular incapacitante mesmo após o tratamento pelo menos 6-8 sem. o Cirurgia alivia a dor mais rapidamente mas sem diferença quando comparada depois 1-2 anos Estenose espinhal o Dor lombar e Déficits neurológicos: Incontinência urinaria e fecal, anestesia em sela Cauda equina o Metastase, infecciosa, trauma Etiologias o Trauma o Espodilolistesis o Metastases Vertebral o Osteoartrite o Osteomielite vertebral o Desordens autoimune - spondilite ,AR, LES o Osteoporose o Doença visceral Exames Complementares Indicação: o Dor lombar e exame neurológico alterado (ressonância magnética, eletroneuromiografia) o Dor lombar - malignidade - história e ou exames -HMG/VHS alterados Tratamento 1. Lombalgia aguda: Menor que 3 meses 2. Fatores de risco excluídos na anamnese 3. Exame físico NORMAL Sem indicação de exame complementar TRATAR o Sem dor irradiada para perna - bom prognóstico em 85% dos casos o Repouso - não superar 2-3 dias o Manipulação espinal = medicamentos na eficácia e pode ser indicada o Massagem acupuntura, ultra-som - pouca evidencia (Harrison- Manual o Medicina Interna) o Anti-inflamatórios e Relaxante Muscular – ciclobenzaprina o Opióide não é superior em eficácia o Não evidencia de melhora com GLICOCORTICOIDE Tratamento – LOMBALGIA CRÔNICA > 12 SEMANAS o Definir a etiologia conforme citado acima o Tratamento não pode ser baseado só na imagem – RNM o Paracetamol, AINH, Tricíclicos o Exercícios físico o Acupuntura, manipulação espinal, massagem o Estudos com resultados variáveis quanto a efetividade Corticoide infiltrado reg epidural – só efetivo se radiculopatia, isto é com compressão da raiz Opioides Maioria das doenças - DOR- imperativo o tratamento Opioides constituem a base do tratamento: Associação com AINH, anti covulsivantes , antidepressivos Efeitos dos opioides o Analgesia o Depressão respiratória o Diminuição da secreção de LH e FSH. Atraso menstrual. Homens redução da libido o Inibem prolactina o Miose o Crise convulsiva o Reduzem reflexo da tosse o Náuseas e vômitos: estimulo direto da área quimiorreceptora - área postrema do bulbo o Hipotensão ortostática -sincope o Constipação o Pele ruborizada
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