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Casos concreto 1 ao 10 DPC III

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Caso Concreto 1 - Semana 1 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi
devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados
para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do
dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de
Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não
poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao
patrono de Manoel?
RESPOSTA: De acordo com o art. 935 do NCPC, elencado no rol que trata da ordem dos processos nos Tribunais, os processos que estiverem na pauta da sessão de julgamento e não forem julgados deverão ser marcados para a primeira sessão do próximo dia. No caso concreto, o recurso não pode ser julgada na sessão do dia e por isso foi transferida para a próxima sessão do dia seguinte, sem a necessidade de aguardar o prazo de 05 dias. Sendo assim, não assiste razão ao patrono de Manoel;
Questões objetivas:
2) Incumbe ao relator, exceto:
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal,
do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.
b) não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado
especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem
como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes.
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for
instaurado em sede de primeiro grau de jurisdição.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o
Presidente do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de
infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos
Supremo Tribunal Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso;
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Caso Concreto 2 - Semana 2 
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando
obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A
pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do
autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal
de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara
que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos
relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias,
que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se:
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?
RESPOSTA: Não, pois não faz parte do rol de recursos, logo também não tem natureza recursal. 
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?
RESPOSTA : Não, seria considerado erro grosseiro, pois não vem a ser um Recurso, deste modo a Fungibilidade Recursal só poderia ser aplicada caso estivesse previsto na Legislação vigente e houvesse uma dúvida objetiva além da interposição no prazo do recurso correto.
Questões objetivas:
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil
(Promotor de Justiça/SP-2006):
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a
garantia do reformatio in peius.
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a
fungibilidade e a proibição do reformatio in peius.
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e
a garantia do reformatio in peius.
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a
infungibilidade e a garantia do reformatio in peius.
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a
infungibilidade e a proibição do reformatio in peius.
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta
(OAB Nacional – 2009/1).
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição de recurso adesivo pela outra parte.
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado
a desistir do recurso.
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte.
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do
recorrido.
Caso Concreto 3 - Semana 3 
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida
Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando
obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento
de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a
associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi
prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se:
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
RESPOSTA: Sim, uma vez que o artigo 188 do cpc, “Os atos e os termos processais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se validos os que realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial ”, no caso em tela o da repercussão geral. Caberia embargos de declaração. 
Questões objetivas:
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos
recurso em geral (Promotor de Justiça/ MG – 2005):
a) cabimento.
b) legitimação para recorrer.
c) interesse para recorrer.
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de
Direito – SC – 2009):
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de
intimação;
b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação;
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá
agravo imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando
se tratar de decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação;
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso;
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração
apenas quando resultar contradição.
Caso Concreto 4 - Semana 4 
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o
objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação,
constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o
autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano
pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no
valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a
sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória
que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado
a título de indenização. Diante do caso indaga-se:
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente?
RESPOSTA: Não, considerando que a desconsideração da personalidade jurídica deveria ter sido combatida por meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do CPC. Desta forma não é possível tratar a questão em preliminar de apelação. A apelação somente servirá para insurgir-se em relação a condenação referente a 10 mil reais atualizado e corrigido. Importante salientar que as decisões interlocutórias impugnáveis pelo recurso de apelação são aquelas não contempladas pelo artigo 1015 do CPC.
b)O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos?
RESPOSTA: Não. No sistema recursal do novo CPC, o juízo de admissibilidade será feito pelo juízo ad quem na forma do artigo 1010§3º
Questões objetivas:
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto
conta sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006):
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova;
b) condenatória de prestação alimentícia;
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário;
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código
de Defesa do Consumidor;
e) não confirmando os efeitos da tutela.
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes
hipóteses (XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) :
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja
antecipada ou cautelar.
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito
suspensivo.
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de
indeferimento da inicial.
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou
sumário, cautelar ou execução.
Caso Concreto 5 - Semana 5 
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter
a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente
por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na
hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida
distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso
cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator?
RESPOSTA: Não. Pois segundo o art 1015 VII do CPC, onde se diz que caberá agravo de instrumento no caso de exclusão de litisconsorte. Para impugnar decisões interlocutórias, cabe o agravo de instrumento e não apelação.
Questões objetivas:
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 - MPE-SP -
Promotor de Justiça):
a) embargos do devedor, seguro o juízo.
b) recurso de apelação.
c) recurso especial.
d) objeção de pré-executividade.
e) recurso de agravo de instrumento.
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão
interlocutória contrária aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for
rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível
reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo de instrumento,
cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de fato e de direito, as
razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos
advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças
obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de
requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo
de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos
documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo agravado.
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência
processual decorrente ( FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira
Fase).
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade
do agravante.
b) Não será admitido o agravo de instrumento.
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se, apenas, o
exercício do juízo de retratação pelo magistrado.
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato processual
manifestamente protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto
sem resolução do mérito.
Caso Concreto 6 - Semana 6 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora
Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência
de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da
autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e
omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação
da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no
prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a
regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
RESPOSTA: Não, uma vez que nos termos do artigo 50 da lei 9.099/95, os embargos declaratórios interrompem (zeram) o prazo recursal, passando-se então a ter-se como início do prazo de interposição do recurso inominado a partir da ciência da decisão que julgou os embargos de declaração. No caso em tela, a autora opôs embargos declaratórios em cinco dias, e depois que este fora julgado, ao tomar ciência da decisão, interpôs o recurso inominado no prazo legal, isto é, em dez dias (art.42 da lei 9.099/95). Portanto, o recurso é tempestivo. Nesse sentido: Art. 42. O recurso será interposto no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. Art. 49. Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão. Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso. (lei 9.099/95)
Questões objetivas:
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do
TJ/RJ – Prova 1 – Concurso 2014):
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial.
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias.
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes.
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como
manifestamente protelatórios.
e) não estão sujeitos a preparo.
3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua
competência originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão?
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional.
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão.
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão.
Caso Concreto 7 - Semana 7 
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo
federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas.
Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao
Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao texto
constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o recurso
extraordinário. Agiu adequadamente o relator?
RESPOSTA: Não, principio da fungibilidade, o relator deveria remeter os autos ao STJ para que fosse examinada a questão federal, conforme artigo do NCPC 1033: Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à constituição afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação da lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial.
Questões objetivas
2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá
oferecer repercussão geral sob pena de (OAB/SP – 2007)
a) não ser provido pelo STJ.
b) não ser provido perante o juízo a quo.
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem.
d) não ser provido pelo juízo ad quem.
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal
que não admite a repercussão geral é (OAB/RS –2007)
a) irrecorrível.
b) passível de embargos infringentes.
c) passível de reclamação.
d) agravável.
Caso Concreto 8 - Semana 8 
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de
direito em face da União, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) selecionou dois recursos representativos da
controvérsia e encaminhou para o Superior Tribunal de Justiça para o julgamento
repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de todos os processos afetados
pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a
desistência da ação? Em que fase processual?
RESPOSTA: Sim é possível a desistência da Ação até a prolação da sentença, conforme dispõe o art. 1040, §1° do CPC, é possível a desistência quando o processo esta suspensos, discorrendo que, antes da citação do réu, a desistência é livre, após a citação somente com anuência do réu e após o saneamento não poderá haver a desistência.
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo
diverge da controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder?
RESPOSTA: A parte deverá realizar o INSTITUTO DO DISTINGUISH, ou seja, fazer uma simples petição com a distinção entre o seu caso e os demais,buscando desafiná-lo e as sim dar prosseguimento ao seu processo. Art.103 7, parágrafo 9º.
Questões objetivas:
3) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário que:
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer
outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao
Juízo de admissibilidade.
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer
outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito.
III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro
órgão do mesmo tribunal.
a) Apenas o item II está correto.
b) Os itens I e II estão corretos.
c) Apenas o item III está correto.
d) Os itens II e III estão corretos.
e) Apenas o item I está correto.
4) Está incorreta a seguinte assertiva:
a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o procedimento estabelecido
no regimento interno do respectivo tribunal superior.
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergência quando o acórdão paradigma for da
mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido
alteração em mais da metade de seus membros.
c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido
que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na
aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de
recursos repetitivos.
d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias.
Caso Concreto 9 - Semana 9 
1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de
Jacarezinho, alegando que o Plano de Cargos e Salários de sua categoria profissional,
estabelece como critério de progressão, níveis de escolaridade diferenciados e isso
violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1° da CRFB, eis que para o exercício do
cargo exige-se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu reenquadramento na
forma da Lei Municipal n. 388/2011, realizando de forma imediata a majoração de seu
salário-base. O magistrado em sentença julgou procedente o pedido de Antônio.
Inconformado, o ente público recorreu alegando, dentre outros motivos, que os requisitos
estabelecidos na lei municipal são constitucionalmente válidos. O órgão colegiado, por
unanimidade, acordou em suscitar o incidente processual cabível. Indaga-se: Qual
incidente processual enquadra-se na hipótese? Explique e fundamente a sua resposta.
RESPOSTA:Trata-se da ocorrência do incidente de arguição de inconstitucionalidade da lei municipal (Lei nº 388/2011) a qual supostamente afronta ao preceito estabelecido no artigo 39, parágrafo 1º,inciso I da CF/88, exigindo o critério de graus de escolaridade para progressão em cargos de nível médio. O incidente, como fora instaurado em sede de segundo grau de jurisdição, deve seguir o procedimento exposto nos artigos 948 a 950 do CPC/15, caso contrário, se arguido em primeira instância, resolver-se-ia como questão de prejudicial de mérito, cujo efeito é endoprocessual (de incidência inter partes, e sem produção de coisa julgada material).
Questões objetivas:
2) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas
quando houver:
I - simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a
mesma questão unicamente de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
II - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão de
fato e de direito.
III - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
a) Apenas o item I está correto.
b) Apenas o item III está correto.
c) Os itens II e III estão correto.
d) Apenas o item II está correto.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o
Presidente do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos
Supremo Tribunal Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do
recurso;
c) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Caso Concreto 10 - Semana 10 
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado
através do precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a
constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas, determinando que a
partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado para ingresso nas
universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de
aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal
agiu adequadamente?
RESPOSTA: Sim, o Sistema de Precedentes exige que haja a modelação temporal para manter a segurança nas relações jurídicas e a atenção aos interesses sociais. Sempre respeitando os artigos 927 e 928 do NCPC.
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora
em vigor, promulgou-se a Lei nº 9.099/95, criando os ?Juizados Especiais Cíveis e
Criminais?. A sentença proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao
próprio Juizado, sendo julgado por turma composta por 3 (três) juízes togados, em
exercício no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma
recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na Magistratura do TJRJ):
(A) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão contrarie
jurisprudência firmada na Corte Superior, versando sobre direito material.
(B) à interposição de recurso extraordinário, dispensando- -se o prequestionamento em
razão da informalidade e simplicidade que regem a lei.
(C) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas.
(D) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não
unânime.
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição
de multa decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o
ônus de depositar o respectivo valor como condição de admissibilidade do recurso
administrativo cabível. Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso administrativo),o administrado pretende propor reclamação constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de admissibilidade do recurso administrativo.
De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese,
a) incabível;
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal.
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça.
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente.
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior.

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