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IBET – INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO
Seminário III
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
ÂNGELA LAÍS MONTEIRO
RECIFE
2019
QUESTÕES
1°) Que são fontes do “Direito”? Qual a utilidade do estudo das fontes do direito tributário? Defina o conceito de direito e relacione-o com o conceito de fontes do direito.
Fontes do direito são os meios pelos quais surgem as normas. Segundo Paulo de Barros Carvalho “... as fontes do direito serão os acontecimentos do mundo social, juridicizados por regras do sistema e credenciados para produzir normas jurídicas que introduzam no ordenamento outras normas, gerais e abstratas, gerais e concretas, individuais e abstratas ou individuais e concretas”.
Assim como em todos os ramos do direito, é necessário o estudo das fontes do direito tributário.
O direito é um conjunto de normas que regula determinada sociedade. Já as fontes do direito são os meios pelos quais surgem as normas.
2°) Os costumes, a doutrina, os princípios de direito, a jurisprudência e o fato jurídico tributário são fontes do direito? E as indicações jurisprudenciais e doutrinárias, contidas nas decisões judiciais são concebidas como “fontes de direito”?
Acredito que os costumes, a doutrina, os princípios de direito, a jurisprudência e o fato jurídico tributário são fontes do direito.
A sociedade está em constante transformação e os costumes, doutrina etc, influenciam na aplicação das normas, como por exemplo, quando a lei não é tão específica e estes outros mecanismos são utilizados para suprir. Inclusive o art. 4° da LINDB dispõe que: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.
Diferente de Paulo de Barros Carvalho, não entendo que a doutrina sirva apenas para compreender melhor as normas. Muitas vezes a doutrina complementa o que a norma deixou de dispor. Se não fosse como fonte, para que serviria as correntes doutrinárias?
Da mesma forma, as decisões judiciais são fontes, elas geram precedentes, por exemplo, por qual motivo não seria uma fonte do direito?
3°) Quais são os elementos que diferenciam o conceito de fontes do Direito adotado pela doutrina tradicional e da doutrina de Paulo de Barros Carvalho? Relacione o conceito de fontes do Direito de acordo com a doutrina de Paulo de Barros Carvalho com a atividade da autoridade administrativa que realiza o lançamento de ofício. Há diferença quando o crédito é constituído pelo contribuinte?
Não existe uma uniformização a respeito do conceito de fontes do direito, existem uma opinião consensual. Em termos gerais, as fontes do direito são pressupostos fáticos, históricos, materiais e formais.
Já para Paulo de Barros Carvalho, a fonte do direito positivo difere de fonte da ciência do direito.
4°) Quais as diferenças entre ciência do direito e direito positivo? Desenvolva o fundamento descrito por Tárek Moysés Moussalem no sentido de que o “nascedouro do direito altera-se de acordo com a ciência que o investiga”. Sob esse referencial, qual sua opinião sobre as fontes do direito para a ciência do direito?
Conforme Paulo de Barros Carvalho: “As fontes do direito positivo são as materiais, vale dizer, os acontecimentos que são dão no plano uno e múltiplo da facticidade social, abrangendo os fatos sociais em senso estrito e os fatos naturais de que participem, direta ou indiretamente, sujeitos de direito”.(...) Já por fontes da ciência do direito podemos, numa opção perfeitamente aceitável, congregar tudo aquilo que venha a servir para a boa compreensão do fenômeno jurídico, tomado como a linguagem prescritiva em que se verte o direito. (...) São ciências do direito tanto a Sociologia do Direito, quanto a história do Direito, Antropologia Cultural do Direito, a Política do Direito, a Psicologia Social do Direito e quantas outras, cada qual isolando seu objeto mediante recursos metodológicos que lhes são próprios”.
O fundamento descrito por Tárek Moysés Moussalem, diz que o direito altera-se de acordo com a ciência do direito. De fato, a ciência do direito está em constante mudança, porque a sociedade muda a cada dia e ela tem que acompanhar estas mudanças.
5°) Que posição ocupa, no sistema jurídico, norma inserida por lei complementar que dispõe sobre matéria de lei ordinária? Para sua revogação é necessária norma veiculada por lei complementar? (Vide anexos I, II, III, IV e V).
Inexiste posição hierárquica entre a lei complementar e ordinária, no direito tributário a reserva de lei complementar é definida em razão de matéria. Desta formam, revogação de matéria reservada a Lei Complementar, apenas poderá ser realizada por LC, caso nãos seja reservada, poderá ser revogada por Lei Ordinária.
6°) O preâmbulo da Constituição Federal e a exposição de motivos integram o direito positivo? São fontes do direito? (Vide anexos VI e VII).
O preâmbulo da CF não integra o direito positivo e não é fonte do direito, apenas reflete posição ideológica do constituinte. O STF adota a tese da irrelevância jurídica do preâmbulo.
A exposição de motivos, por outro lado, pode ser considerada fonte do direito, tendo em vista que é onde surge a lei.
7°) A Emenda Constitucional n. 42/03 previu a possibilidade de instituição da PIS/COFINS-importação. O Governo Federal editou a Lei n. 10.865/04 instituindo tal exação. (a) Identificar as fontes materiais e formais da Constituição Federal, da Emenda 42/03 e da Lei 10.865/04. (b) Pedro Bacamarte realiza uma operação de importação em 11/08/05; este fato é fonte material do direito? (c) O ato de ele formalizar o crédito tributário no desembaraço aduaneiro e efetuar o pagamento antecipado é fonte do direito?
a) fonte formal:
- Constituição: decorre do poder constituinte originário;
- EC n° 42/03: Emenda Constitucional;
- Lei n° 10.865/04: Lei ordinária.
fonte material: São os fatos inseridos no corpo do seu texto.
b) Sim, o fato importação, juridicizado, é fonte material do direito;
c) Não, a formalização do crédito e o pagamento não é fonte do direito, são obrigações tributárias, não há edição de norma jurídica.
8°) Diante do fragmento de direito positivo abaixo, responda:
LEI N° 10.168, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000., D.O. 30/12/2000
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° Fica instituído o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, cujo objetivo principal é estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo.
Art. 2° Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo anterior, fica instituída contribuição de intervenção no domínio econômico, devida pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior. (Vide Decreto nº 6.233, de 2007) (Vide Medida Provisória nº 510, de 2010)
§ 1° Consideram-se, para fins desta Lei, contratos de transferência de tecnologia os relativos à exploração de patentes ou de uso de marcas e os de fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica.
§ 1°-A. A contribuição de que trata este artigo não incide sobre a remuneração pela licença de uso ou de direitos de comercialização ou distribuição de programa de computador, salvo quando envolverem a transferência da correspondente tecnologia. (Incluído pela Lei nº 11.452, de 2007)
§ 2° A partir de 1° de janeiro de 2002, a contribuição de que trata o caput deste artigo passa a ser devida também pelas pessoas jurídicas signatárias de contratos que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem assim pelas pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem,empregarem ou remeterem royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior. (Redação da pela Lei nº 10.332, de 2001)
§ 3° A contribuição incidirá sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de remuneração decorrente das obrigações indicadas no caput e no § 2o deste artigo. (Redação da pela Lei nº 10.332, de 2001)
§ 4° A alíquota da contribuição será de 10% (dez por cento). (Redação da pela Lei nº 10.332, de 2001)
(...)
Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o de janeiro de 2001.
Brasília, 29 de dezembro de 2000; 179o da Independência e 112o da República.
(FERNANDO HENRIQUE CARDOSO)
a) Identifique os seguintes elementos da Lei n. 10.168/00: (i) enunciados-enunciados, (ii) enunciação-enunciada, (iii) instrumento introdutor de norma, (iv) fonte material, (v) fonte formal, (vi) procedimento, (vii) sujeito competente, (viii) preceitos gerais e abstratos e (ix) norma geral e concreta.
i) É o conteúdo da mensagem positivada, a Lei n°10.168/2000;
ii) É a norma individual e concreta, que ensejará a relação de sujeito passivo e ativo;
iii) É a Lei n°10.168/2000;
iv) São os fatos sociais, políticos etc;
v) A lei ordinária n°10.168/2000;
vi) O previsto na Constituição Federal para a criação de lei ordinária;
vii) A união é competente;
viii) Estão no art. 1° da Lei n°10.168/2000;
ix) Está no art. 2° da Lei n°10.168/2000;
b) Os enunciados inseridos na Lei n. 10.168/00 pelas Leis n. 11.425/07 e n. 10.332/01 passam a pertencer à Lei n. 10.168/00 ou ainda são parte integrante dos veículos que os introduziram no ordenamento? No caso de expressa revogação da Lei n. 10.168/00, como fica a situação dos enunciados veiculados pelas Leis n. 11.452/07 e n. 10.332/01? Pode-se dizer que também são revogados, mesmo sem a revogação expressa dos veículos que os inseriram?
Os enunciados inseridos na Lei n° 10.168/00 pelas Leis n° 11.425/07 e n° 10.332/01 passam a pertencer à Lei n° 10.168/00. No caso de revogação da Lei n° 10.168/00 as leis inseridas posteriormente são revogadas tacitamente.

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