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Disc.: FUND.DIR.EMP.TRIB. 2020.1 EAD (GT) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Miquéias Malafaia alienou a Judith Teixeira um imóvel sobre o qual recaia débito de IPTU - Imposto Predial Territorial Urbano, alusivo a determinado exercício social. Após assinar o contrato de compra e venda a adquirente recebeu notificação de cobrança de débito emitida pela Secretaria de Fazenda Municipal, porém recusou-se a proceder ao pagamento, alegando que na ocorrência do fato gerador outra pessoa era proprietária do imóvel; além disso, o alienante assumiu contratualmente a obrigação de proceder ao pagamento dos débitos tributários anteriores à compra e venda. Pode-se afirmar que o procedimento é correspondente a esta alegação: (a) errado, pois o débito tributário só pode ser exigido do proprietário do imóvel à época da ocorrência do fato gerador. (d) correto, desde que o alienante ainda conste como proprietário nos cadastros municipais. imposto predial e territorial urbano. (b) correto, pois o débito tributário se transmite com o imóvel à pessoa do adquirente. (c) errado, pois o contrato celebrado tem que ser respeitado. 2. Assinale a alternativa correta. Em relação ao lançamento tributário, podemos afirmar que: o crédito tributário se constitui independentemente do lançamento. o lançamento é um ato administrativo que torna líquido o crédito tributário. o lançamento por declaração ocorre quando a autoridade administrativa realiza o lançamento mesmo sem qualquer informação fornecida pelo contribuinte. o lançamento por homologação ocorre quando a autoridade administrativa lança o tributo independentemente de qualquer informação prestada pelo contribuinte. o lançamento de direto ocorre quando a autoridade administrativa depende de informações que devem ser prestadas pelo contribuinte. Explicação: A obrigação tributária não tem natureza líquida antes do lançamento, não podendo ser exigida antes de ser constituída, formalizada. É ilíquida pois o sujeito ativo não tem conhecimento da ocorrência do fato gerador nem de suas características, não identificou ainda o sujeito passivo, desconhece a lei a ser aplicada, o tributo devido, sua alíquota, sua base de cálculo e, desta forma, o valor devido. 3. Acerca dos tipos de Lançamentos tributários, analise as assertivas abaixo e marque a alternativa INCORRETA: No lançamento de ofício cabe ao sujeito ativo tomar a iniciativa e realizar, por si só, a verificação da ocorrência do fato gerador, identificação do sujeito passivo, cálculo do montante devido, formalização do crédito e notificação do sujeito passivo para pagamento. No lançamento de ofício, o sujeito participa do lançamento. No Lançamento de ofício, o sujeito passivo não participa do lançamento. Existem três tipos de Lançamentos: Lançamento de ofício, lançamento por declaração e lançamento por homologação. No lançamento por declaração e homologação, o sujeito passivo declara/ homologa e extingue os tributos sem a necessidade da participação do Estado. Explicação: Item D. (aula nº 06) Explicação: No lançamento de ofício, o sujeito participa do lançamento. Esta errado, já que não é da natureza juridica deste tipo de lançamento o sujeito participar do lançamento. As demais alternativas estão corretas. De ofício (ex officio ou direto) O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos (CTN, art. 149): Quando a lei assim o determine; · Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; · Quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; · Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; · Quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no lançamento por homologação; · Quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; · Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; · Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; · Quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial; A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. 4. Acerca do Fato Gerador e da Hipótese de Incidência, é correto afirmar, exceto: A Hipótese de Incidência é a descrição abstrata de um fato na lei que gerará uma obrigação tributária, caso ocorra. A previsão legal na norma de uma situação abstrata é denominada Hipótese de Incidência. Aspecto imaterial. O Fato Gerador é a ocorrência de um fato concretamente, é o acontecimento do fato. A concretização do Fato Gerador se denomina Hipótese de Incidência. 5. Sabemos que várias causas podem provocar a suspensão do crédito tributário. Dentre as causas de suspensão do crédito tributário se encontra: I processo administrativo contencioso. II auto de infração. III inscrição na dívida passiva. IV inscrição na dívida ativa. V moratória. Determine a resposta que contém todas as alternativas VERDADEIRAS entre as sentenças acima: I, II e V; II e V; V. III e II; I, III e IV; Explicação: Moratória 6. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo: pela criação do tributo pelo lançamento pelo pagamento pela arrecadação pela legislação Explicação: A obrigação tributária não tem natureza líquida antes do lançamento, não podendo ser exigida antes de ser constituída, formalizada. É ilíquida pois o sujeito ativo não tem conhecimento da ocorrência do fato gerador nem de suas características, não identificou ainda o sujeito passivo, desconhece a lei a ser aplicada, o tributo devido, sua alíquota, sua base de cálculo e, desta forma, o valor devido. Artigo 142 do CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 7. São modalidades de lançamento do crédito tributário: Por arbitramento, por estimativa e por presunção; Direto ou de ofício, por arbitramento e por presunção; Direto ou de ofício, por declaração e por homologação; Por arbitramento, por presunção e por estimativas; Direto ou de ofício, por estimativa e por arbitramento. Explicação: Direito de crédito da Fazenda Pública, ou seja, é o direito subjetivo do estado de exigir do contribuinte o pagamento do tributo devido derivado da relação jurídicatributária, que ocorre através da ocorrência do fato gerador. 8. Acerca da figura do sujeito ativo da obrigação tributária é correto afirmar, EXCETO: Sujeito ativo da obrigação é aquele que tem o direito de exigir a obrigação tributária imposta ao sujeito passivo. O sujeito ativo será sempre quem tiver a competência para cobrar o tributo ou exigir o cumprimento de uma obrigação tributária acessória. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento¿. No lançamento por declaração e homologação, o sujeito passivo declara/ homologa e extingue os tributos sem a necessidade da participação do Estado. Sujeito ativo da obrigação é o devedor, ou seja, o que integra o polo ativo da relação jurídica tributária.
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