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Aqui constrói-se conhecimentos para a vida militar em consonância com o exercício da cidadania TUDO PELA PÁTRIA RUMO AO MAR SEJAM BEM – VINDOS AO CEspHab-SG-2020 https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.nautica.com.br/wp-content/uploads/2015/01/comandante_marinha.jpg&imgrefurl=http://www.nautica.com.br/novo-comando/&docid=hMi1zu05BOHZ3M&tbnid=a6N_9vdUgNVi1M:&w=700&h=370&ei=nQe1VMC_FseagwSghIKIDw&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO A SG-2020 ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR INSTRUTOR: SO-RM1-Marcos Melo Instrutor Titular da Disciplina: SO- RM1 Pedro Reis http://www.ciaa.mar.mil.br/ Escola de Cursos de Formação SEJAM BEM-VINDOS AO ESTUDO DE ÉTICA Hino Nacional Marinha do Brasil CAAML.wmv CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Capítulo-1 Estatuto dos Militares Capitulo-2 Noções de Direito Constitucional Capítulo-3 Direito Internacional Humanitário Carga Horária: 23h aulas Avaliação da Aprendizagem dia 30/03/20 - 10h10m •Valor Militar e da Ética Militar; •Teoria Geral do Estado; •Da Sociedade Política, Da Nação, Estado e Soberania; •Da Separação dos Poderes; •Direitos e Garantias Fundamentais- CF/88; •Missão Constitucional das FFAA; •Diretrizes da (ONU) e da (OEA); •Corte Interamericana de Direitos humanos (CIDH) •TPI, Aplicacão do DICA nas Operações de Paz. Tópicos: Objetivos: Ética • Construir conhecimentos sobre o papel das Forças Armadas citando as manifestações essenciais do valor militar, assim como a sua missão, de acordo com a C.F.; • Estimular a autorreflexão exigida de cada militar diante de sua postura na vida civil e militar; • Conceituar as formas de Estado, os Sistemas de Governo e compreender a ação de cada um; e • Construir conhecimentos sobre Direito Internacional Humanitário, a partir dos conceitos estudados no módulo de estudo. Hino Nacional Marinha do Brasil CAAML.wmv “CONJUNTO DE PRINCÍPIOS E VALORES DE CONDUTA QUE UMA PESSOA OU UM GRUPO DE PESSOAS TEM”. filmes chiavenato/temp (360p).mp4 “A ética militar trata de que cada soldado seja um bom ser humano, ... pessoas para as quais a verdade e a integridade não são "constructos sociais", mas o verdadeiro fio do tecido de suas vidas”. TONER Toner (2003), professor de ética do Air War College (Alabama/EUA),IN Rizzo Ribeiro ilustrativo ÉTICA: Sabe-se que a ética está diretamente ligada aos princípios e valores que determinam a conduta humana em relação ao meio em que vive. Andrew J. Dubrin (2003, p. 69) define a ética como “[...] as escolhas morais que uma pessoa faz e o que essa pessoa deveria fazer”. É o que ela considera como certo e errado ou como bom ou mau. É transformar valores em ação. O estudo Segundo Aurélio Ferreira (2005, p. 383), a ética pode ser definida como “O estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal”. Ou ainda, segundo o mesmo autor, um “Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano”. ALGUNS CONCEITOS DE ÉTICA: VIGIE SEUS PENSAMENTOS, POIS ELES SE TORNARÃO TUAS PALAVRAS; VIGIE TUAS PALAVRAS, POIS SE TORNARÃO TEUS ATOS; VIGIE SEUS ATOS, POIS SE TORNARÃO TEUS HÁBITOS; VIGIE SEUS HÁBITOS, POIS SE TORNARÃO SEU CARÁTER; VIGIE SEU CARÁTER, POIS ELE SE TORNARÁ SEU DESTINO. Ditado Judeu PRINCÍPIOS ÉTICOS: filmes chiavenato/OqÉticap4 ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR 1-Estatuto dos Militares 1.1 – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los. No Título II do Estatuto dos Militares (Lei 6880/1980), constam os deveres e obrigações dos militares e o comportamento ético esperado por cada um dos seus integrantes. das Forças Armadas. 11 filmes chiavenato/Hino Nacional Marinha do Brasil CAAML.wmv 1.1 – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES Tópicos: Deveres e Obrigações dos Militares. Objetivos: Construir conhecimentos imprescindíveis sobre Valor Militar e Ética Militar, em consonância com o Estatuto dos Militares (Lei 6880/1980) MANIFESTAÇÕES ESSENCIAIS DO VALOR MILITAR a) O patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida; Art. 27 - EM 1.1-Deveres e Obrigações dos Militares b) O civismo e o culto das tradições históricas; c) A fé na missão elevada das Forças Armas d) O espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve; e) O amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; • f) O aprimoramento técnico-profissional MANIFESTAÇÕES DO VALOR MILITAR Ética Profissional Militar 1.1.1- Da Ética Militar O sentimento de dignidade e brio militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com a observância dos seguintes preceitos de ética militar: 01/04/2020 filmes chiavenato/ÉMILI (360p) (2).mp4 http://www.ciaa.mar.mil.br/ Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal Exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo. Respeitar a dignidade da pessoa humana. 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR I- amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal; II- exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo; III- respeitar a dignidade da pessoa humana; Art. 27 - EM 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR IV- cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes; V- ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados; VI- zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum; Art. 27 - EM 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR VII- empregar todas as suas energias em benefício do serviço; VIII- praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação; IX- ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; Art. 27 - EM 1.1- DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES XI- acatar as autoridades civis; XII- cumprir seus deveres de cidadão; XIII- proceder de maneira ilibada na vida particular; XIV- observar as normas de boa educação; 1.1.1-Ética Militar 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR XV- garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar; XVI- conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar; 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOSMILITARES 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR XVII- abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros; “Vai fazer uma limpeza no meu carro” Assim, a ética militar baseia-se em três infinitivos, isto é, o "dever" em sentido de o militar ser devedor de algo; o "ordenar" em sentido de se estabelecer uma hierarquia; e o "dever" com o sentido de ser o indivíduo obrigado. Neste juízo, primeiramente é imprescindível entender que a existência adequada da ética militar está atrelada ao conceito de ser devedor. Isto é, se o indivíduo tiver a exata noção por que ele é, e de que ele é devedor, será então capaz de reconhecer a existência da obrigação, do dever e da responsabilidade, os quais o conduzirão ao pensamento moral e também ao raciocínio ético Ética Militar: Rizzo Ribeiro, Paulo Mauricio. Ética e Valores Militares: Desafios de Preservação para a Instituição Militar – Paulo Mauricio Rizzo Ribeiro - Rio de Janeiro: ESG, 2016. Ilustrativo 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR XVIII- abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas: a) em atividades político-partidárias b) em atividades comerciais; c) em atividades industriais; 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e e) no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo que seja da Administração Pública; e Art. 27 - EM 1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 1.1.1- DA ÉTICA MILITAR XIX – Zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética militar. Art. 27 - EM PARA REFLEXÃO!!!! 2-Noções de Direito Constitucional e Direitos Humanos 2.1- Formas de Estado, Sistema de Governo e Separação de Poderes • A Teoria Geral do Estado (TGE) observa atentamente os fenômenos do Estado (origem ) investigação da realidade específica do próprio Estado, sua estrutura, suas funções, o seu processo histórico e as tendências de sua evolução. HOMENS E ANIMAIS filmes de rel/mundo animal sobrevivencia.mp4 filmes de rel/O MELHOR VIDEO MOTIVACIONAL.wmv 2.1.1-Conceito de Sociedade Política: O ser humano não pode viver fora da sociedade. O homem é um ser social por natureza, pois já nasce num meio social que é a família. Mas o que é sociedade? vídeos de Ética/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4 2.1.1-Conceito de Sociedade: Sociedade é o agrupamento humano que almeja o mesmo fim, através de reivindicações organizadas que influenciam uma ou mais pessoas Pressupõe uma convivência e atividades conjuntas do homem, de forma ordenada ou organizada conscientemente vídeos de Ética/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4 filmes chiavenato/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4 2.1.1-Conceito de Sociedade Política: Sociedade é um conjunto de seres que vivem de forma organizada. A etimologia da palavra vem do Latim societas, que significa “associação amistosa com outros.” ILUSTRATIVO vídeos de Ética/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4 filmes chiavenato/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4 Para ser sociedade não basta a reunião de um grupo de pessoas. Para que esse agrupamento seja reconhecido como sociedade, são indispensáveis alguns elementos que veremos no próximo tópico. Sociedade: filmes chiavenato/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4 Elementos indispensáveis de formação da sociedade: a)Uma finalidade: Os agrupamentos humanos se caracterizam como sociedades quando têm um fim próprio a alcançar((bem comum) b)Manifestações de conjunto ordenadas: O conjunto de indivíduos promove manifestações oriundas das práticas sociais ordenadas (sociedade organizada);e o c) O poder social: É a capacidade de um coletivo realizar influência social, Ou seja, influenciar uma ou mais pessoas, de forma comunicativa, harmônica, ou até repressiva. 2.1.2-Divisão das sociedades quanto ao fim: a)Particulares: Nas sociedades de fins particulares, os seus membros visam, diretamente e imediatamente aos objetivos inspiradores de sua criação, por um ato consciente (advogados, Economia mista,Comercial ) empresas b) Gerais: Nas sociedades de fins gerais, o objetivo de seus membros é a criação de condições necessárias para que os indivíduos e as demais sociedades possam atingir seus fins particulares. (São denominadas sociedades políticas) (família): fenômeno universal e o (Estado): sociedade política de maior importância por sua capacidade de influir e condicionar.Portanto, o Estado é uma sociedade política. • Perguntaram ao grande amigo instrutor Marcos Melo sobre o valor do ser humano e este respondeu”: Se tiver ética, então ele é = 1 • Se também for inteligente, acrescente 0 e será = 10; • Se também for rico, acrescente outro 0 e será = 100 • Se também for belo acrescente outro 0 e será = 1000. • Mas, se perder o 1, que corresponde a ética, perderá todo o seu valor pois, só restarão os zeros!!! “adaptado de mensagens de celular” NAÇÃO é o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de sangue, idioma, religião, culturas e ideais. Ordem objetiva(língua, etnia, religião) subjetiva(cultura do povo) ESTADO grupo de indivíduos fixados num mesmo território e submetidos a uma mesma autoridade, a que se atribui personalidade jurídica, onde normalmente a lei máxima é uma Constituição escrita. 2.1.3 Conceito de Nação e 2.1.4 Conceito de Estado Nação(sociológica) Estado(jurídica) -2-2- BRASIL Nação Palestina:sem “status” de Estado marcomelo54@hotmail.com Ética na Marinha, uma regra constante http://www.ciaa.mar.mil.br/ 2.1.5-Elementos Essenciais do Estado: a) população:elemento material do Estado, é o conjunto heterogêneo de habitantes de um país ou de uma região. É um conceito aritmético, quantitativo, demográfico, envolvendo, portanto a massa total de indivíduos, inclusive os estrangeiros residentes no país. b) Território:é outro elemento material do Estado. Sem território, não há Estado, embora possa haver Nação. É o caso dos palestinos, que constituem uma Nação embora sem território ainda bem definido.Território é um conceito geográfico e país um conceito jurídico -2-3- POULAÇÃO TERRITÓRIO Conjunto heterogêneo De habitantes Conceito geográfico Mônaco Xangai 1 402 574 964 População atual 37 481 População atual 19 210 População feminina atual 674 383 052 População feminina atual BRASIL: • Um país, de uma forma geral, é um território social, político, cultural e geograficamente delimitado, portanto pode-se afirmar que é um espaço demarcado por fronteiras e dotado de soberania própria. Conceito Geográfico RIOS Espaço Aéreo Mar Territorial LAGOS Território não é só o solo contínuo e delimitado, mas as regiões separadas do solo principal. filmes de ética/trabalho nas fronteiras).mp4 OS NAVIOS DA MARINHA EM ÁGUAS INTERNACIONAIS SÃO CONSIDERADOS TERRITÓRIO filmes chiavenato/Oeração dePaz).mp4 ELEMENTOS ESSENCIAIS DO ESTADO OS NAVIOS MERCANTES EM ALTO MAR Elementos Essenciais do Estado c) Governo: É o conjunto de funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública. O conceito de governo está correlacionado com o de Soberania Nacional. Portanto, sem a presença de um dos elementos essenciais não há de que se falar em Estado. -2-4- 2.1.6-Conceito de Soberania • A soberania do Estado consiste na característica de não se sujeitar a nenhum outro ordenamento jurídico que não seja o seu próprio, isto é nenhum outro Estado pode interferir em sua ordem jurídica. Um Estado é soberano quando o mesmo pode editar seu próprio direito maior:Constituição Federal -2-4- Porto rico O Estado Livre Associado de Porto Rico, ou simplesmente Porto Rico, é um território sem personalidade jurídica. Porto Rico foi tomada da Espanha pelos Estados Unidos, mas depois recebeu o estatuto de "estado livre associado", o que significa que os cidadãos também são americanos, mas com algumas ressalvas. A população não pode votar, a menos que resida nos Estados Unidos. “A soberania é o primeiro fundamento citado no art. 1o da Constituição Federal brasileira. A soberania é inalienável, indivisível e imprescritível. Deve ser exercida pela vontade geral e ser preservada em nome das futuras gerações e da prosperidade do País. Trata-se de uma ordem suprema, que não deve se submeter a outra ordem”. 2.1.7-Formas de Estado: Simples e Compostos a)Estados Simples(unitários):são aqueles em que existe um Poder Executivo, um Poder Judiciário e um Poder Legislativo.Nestes, só há um governo estatal sem outras divisões internas a não ser às de ordem administrativas. No Estado Unitário, o poder é centralizado cabendo delegação de poderes aos outros territórios.Exemplos: Portugal, França, Uruguai. O Estado Unitário é politicamente centralizado, existindo apenas uma Constituição. -2-5- filmes chiavenato/TGE.FORMAS(360p).mp4 Estados Simples Unitários b) Estados Compostos: os Estados Compostos, por sua vez, são aqueles resultantes da junção de dois ou mais Estados, sob regime jurídico especial, sendo a União reconhecida como sujeito de direito internacional 2.18-Confederação: na Confederação ocorre a reunião de Estados independentes, visando a defesa comum(atualmente, já não existem confederações, mas sim federações) 2.1.9 –Federação: é um Estado formado pela união de vários Estados (União soberana e dos Estados autônomos) Formas de Estado: • As Federações se caracterizam pela existência da União soberana e dos Estados autônomos. A forma federativa de Estado se caracteriza, essencialmente pela descentralização política. Cada Estado pode elaborar a sua Constituição • Vitalícia e hereditária: o monarca permanece no poder enquanto viver ou enquanto puder governar • Linha de sucessão. INGLATERRA, ESPANHA ,JAPÃO • O povo participa do Governo:temporariedade e eletividade. O chefe de Governo exerce o poder mediante mandato • É eleito pelo povo Monarquia República 2.1.10-Formas de Governo do Estado moderno: Do latim res publĭca (“coisa pública”), a república é uma forma de organização do Estado. Na república, a autoridade máxima cumpre funções durante um tempo determinado e é eleita pelos cidadãos, seja de maneira direta, seja através do Parlamento (cujos integrantes também são eleitos pelo povo). Conceito de República 24-02-1891 Há distinção de Chefe de Estado e de Governo. Sistema de Governos https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://meiopopular.files.wordpress.com/2011/03/tn_625_490_04032011-chrage-benett.jpg&imgrefurl=http://nikoska.com/2011/03/04/charge-do-dia-os-sistemas-de-governo-mundo-afora/&docid=D1pbqGO4m8WtjM&tbnid=fiEGpPmjeR35OM:&w=625&h=320&ei=pycoVNmiNoHNggTiu4KICQ&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c Formas de Governo https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://images.slideplayer.com.br/3/386073/slides/slide_1.jpg&imgrefurl=http://slideplayer.com.br/slide/386073/&docid=572FkU4D2I71oM&tbnid=dH7lM0zIQ7qfPM:&w=960&h=720&ei=xyYoVIeGEorHggSDroCICg&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c Formas de Governo Vitaliciedade e hereditariedade Permanece no poder enquanto viver:linha de sucessão O povo participa do governo. Daí dizer-se que a República é a expressão democrática de governo. https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://images.slideplayer.com.br/3/386073/slides/slide_1.jpg&imgrefurl=http://slideplayer.com.br/slide/386073/&docid=572FkU4D2I71oM&tbnid=dH7lM0zIQ7qfPM:&w=960&h=720&ei=xyYoVIeGEorHggSDroCICg&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c 2.1.13-Modalidades do Sistema Representativo Sistema de Governo: Governo Presidencialista Criação norte-americana no séc.XVIII, com os ideais democráticos de libertação das colônias inglesas.(1776) Governo Parlamentarista Surgiu na Inglaterra, por volta do séc.XIII, após longa evolução histórica. Outros Estados, como França e Espanha adotam ainda tal Sistema. Principais diferenças entre Presidencialismo e Parlamentarismo • Presidencialismo: • não há distinção entre chefe de Estado e de Governo • Parlamentarismo: o Primeiro Ministro é o Chefe do Governo. O Chefe de Estado é o Presidente ou o Monarca • Chefia, unipessoal, não pode dissolver o Congresso. É eleito pelo povo. • Chefia colegiada exercida pelo 1º Min. • O monarca pode dissolver o Parlamento Sistemas de Governo: • Chefe do Governo. e Chefe do Estado • Chefe de Governo: • Tereza May; • Chefe de Estado: • Rainha Elizabethe. 2.1.14 – SEPARAÇÃO DOS PODERES UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS • A Constituição brasileira adotou o Princípio da Separação de Poderes e a “teoria da tripartição” São independentes e devem funcionar em harmonia Executivo:tem responsabilidade direta sobre os serviços públicos, tais como saúde, segurança, educação e infra estrutura(saneamento , estradas, energia) Só pode executar mediante as Leis. É exercido pelo Presidente da República e auxiliado pelos Ministros de Estado Legislativo: tem a função de elaborar e aprovar leis, observando o processo legislativo. Também lhe cabe a função de fiscalizar o Executivo e representar as expectativas e desejos dos vários setores da sociedade, além de naturezas políticas. Judiciário: é o poder que julga; e Cabe resolver conflitos, entre os cidadãos, entre os cidadãos e os Estado ou entre os poderes do estado. 2.1.14-PODERES DA REPÚBLICA -2-8- PODER EXECUTIVO PODER LEGISLATIVO PODER JUDICIÁRIO PODERES DA REPÚBLICA INDEPENDENTES HARMÔNICOS PODER EXECUTIVO -Responsabilidade sobre os serviços públicos; -Exercido pelo presidente, vice, auxiliado pelos ministros de Estado; e - Sanciona e aplica as leis. PODER LEGISLATIVO - Elabora e/ ou aprova as leis; e - Fiscaliza o poder Executivo. PODER JUDICIÁRIO - É o poder que julga; e -Cabe resolver conflitos, entre os cidadãos, entre os cidadão e os estado ou entre os poderes do estado. 2.2-DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CursoHabSG-2020 ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR SO-RM1-MARCOS MELO Reflexão sobre a vida!.avi 2.2-Direitos Humanos e garantias: O que são? Direitos Humanos Fundamentais são o conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano que tem por finalidade básica o respeito a sua dignidade, por meio de sua proteção contra o arbítrio do poder estatal e o estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana ART.5ºao 17- CF-88 -2.9- DIREITOS HUMANOS: O que são? Um direito é um título. É uma reivindicação que uma pessoa pode fazer para com outra de maneira que, ao exercitar esse direito, não impeça que outrem possa exercitar o seu. Os DireitosHumanos são títulos legais que toda pessoa possui como ser humano. São universais e pertencem a todos, rico ou pobre, homem ou mulher. Esses direitos podem ser violados, mas não podem jamais ser retirados de alguém. ilustrativo ESTUDAR E APRENDER A ESTUDAR ??? CONSEGUIREM PRECISAM QUISEREM 1. CONCENTRAÇÃO 2. ATENÇÃO 3. MOTIVAÇÃO (CASEMSO) (SO-MOR) 2.2.1-Direitos Humanos de 1ª Geração Os Direitos Humanos de Primeira Geração ou Direitos da Liberdade têm por titular o indivíduo, traduzem-se como faculdades ou atributos da pessoa e ostentam uma subjetividade que é o seu traço característico. PORQUE TEMOS QUE ESTUDAR ISSO? "CONSTITUIÇÃO FEDERAL, no inciso lll do art. 1º, considera a dignidade da pessoa humana como princípio fundamental do Estado Brasileiro." . •Art. 5º acatamento dos acordos firmados. Constituem-se no primeiro patamar do reconhecimento do ser humano por uma Constituição, surgindo a ideia do Estado de Direito. Em nossa Constituição os Direitos Humanos de Primeira Geração estão estabelecidos no artigo quinto. (ART.5º CF) 2.2.1-Direitos Humanos de 1ª-Geração -2-9- Os Direitos Individuais são os direitos fundamentais do homem. Esses direitos fundamentais reconhecem a autonomia aos indivíduos e lhes garante a iniciativa e independência diante dos demais membros da sociedade política e do próprio Estado. São destinatários dos Direitos e Garantias Individuais os brasileiros e os estrangeiros no Brasil. 2.2.2– CONCEITO E DESTINATÁRIOS DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS -2-9- Há autores que classificam os direitos e garantias fundamentais em três gerações, seguindo de certa forma a seqüência dada pelo lema da Revolução Francesa: •Liberdade; •Igualdade; e •Fraternidade 2.2.3 - CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS 20 GERAÇÃO (IGUALDADE) 2.2.3 – Classificação Direitos e Garantias Fundamentais 1ª Geração à (Liberdade) 2.2.4-PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E OS DIREITOS INDIVIDUAIS TÓPICOS: •Dos Princípios Constitucionais •Direitos Individuais; e •Da missão das Forças Armadas •OBJETIVOS: Citar os Princípios Constitucionais; Citar os Direitos Individuais; e Citar a missão das Forças Armadas. 2.2.4-Os Direitos Constitucionais e os Individuais estão expressos na Constituição da República Federativa do Brasil, no seu Artigo 5º entre os quais se destacam: 1988 -2-10- Tem como finalidade extinguir as diferenças arbitrárias e discriminações absurdas”.Não sendo apenas uma utopia, mas uma realidade. A exigência mínima de 1,5 metros para o concurso de advogado da Prefeitura é ilegal? • “Todos são seres humanos perante a Lei, devendo ser tratados como tal, com direitos e garantias à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. A C.F. DE 1988 adotou o princípio da igualdade de direitos, prevendo a igualdade de aptidão, uma igualdade de possibilidades de que todos os cidadãos tem direitos de tratamento idêntico determinado pela Lei. a) -2-10- b)-PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da Lei Para o Estado é permitido somente as hipóteses previstas em lei, no sentido lato sensu. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE • Pressupõe, que tudo que não é proibido é permitido PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E OS DIREITOS INDIVIDUAIS Art.37e84 & IV “a leitura do Princípio tem sentido diverso para as relações particulares, comparadas com as relações da Administração Pública. A conduta do militar somente será punível se prevista na Legislação, como por exemplo: O CPM. ou o RDM. Obs:particular(aut.vontade) Administrador (lega.estrita) Princípio da Legalidade -2-11- PRINCÍPIO DA LEGALIDADE NA TRANSGRESSÃO MILITAR O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Impõe um dever de abstenção e de condutas positivas tendentes a efetivar e proteger a pessoa humana. A dignidade é uma qualidade própria do ser humano. Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento desumano ou degradante. Exemplo:torturar alguém O crime de tortura consiste em constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental. Casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nele poderá penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, prestar socorro ou durante o dia por determinação judicial” “É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, salvo nas hipóteses legais estabelecidas para fins de investigação criminal ou instrução processual” (abrir bilhete de pagamento) É plena a liberdade de associações para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar( associações civis armadas e com estrutura semelhante a militar. d)Princípio da Inviolabilidade de Domicílio Privacidade Reunião De Associa h)-Livre acesso ao Judiciário: não há necessidade de esgotar o assunto na via administrativa para se buscar o acesso ao Judiciário. i)-Segurança Jurídica: a Lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. j)-Anterioridade e Tipicidade: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação (previsão legal) k)-Irretroatividade: A lei não retroagirá, salvo para beneficiar réu. Princípios Constitucionais e Direitos Individuais É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente. Obs.Salvo nos casos de transgressões militares ou crime propriamente militar, definidos em lei l)-PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DO PRESO A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele determinada. O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. A prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária Da Dignidade do Preso Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal São inadmissíveis, no processo judicial ou administrativo, provas obtidas por meio ilícito. Possibilidade do acusado de trazer ao processo todos os elementos para esclarecer a verdade m)- Devido Processo Legal Contraditório e Ampla Defesa • Ninguém será considerado culpado até o transito em julgado da sentença penal condenatória • Transito em julgado: decisão judicial que não caiba mais recurso. n)-Presunção da Inocência -2-14- • A lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais, em que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeita à pena de reclusão, nos termos da lei. 2.2.5-Prática Discriminatórias PENA DE MORTE ou CAPITAL Somente poderá ser aplicada no Brasil, em caso de guerra declarada. • Art. 56, Código Penal a “Pena de Morte será por fuzilamento” Art. 57, CP. A Pena de Morte será executada depois de 7(sete dias) após comunicação ao Presidente. 2.2.6 - PENA DE MORTE NO BRASIL Parágrafo Único PENA DE MORTE quando imposta em Zona de Operação de Guerra pode ser executada imediatamente Aplicação da Pena de Morte no Brasil 2.3-Missão Constitucional das FFAA • Art.142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República,e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem -2-16- Valores, Deveres e Ética Militares • A profissão militar caracteriza-se por exigir do indivíduo inúmeros sacrifícios, inclusive o da própria vida em benefício da Pátria. Esta peculiaridade dos militares os conduz a valorizar certos princípios que lhes são imprescindíveis. Valores, Deveres e Ética Militares são conceitos indissociáveis, convergentes e que se complementam para a obtenção de objetivos individuais e institucionais. http://guerreirodomundo.blogspot.com.br/2009/08/valores-deveres-e-etica-militares.html • a)Princípio da Hierarquia militar: é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das FFAA. • Princípio da Disciplina: • É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e 2.3.1-Art. 142 CF. Princípios Constitucionais Militares Base de sustentação •b) Desconcentração: Art.142, Estabelece que as Forças Armadas são constituídas pela Marinha, Exército e pela Aeronáutica c) Permanência e Regularidade: são Instituições nacionais permanentes e regulares, ou seja, a Constituição agrega a existência das FFAA à própria Existência do Estado Brasileiro. d) Subordinação :As FFAA submetem-se à autoridade suprema do Presidente da República. Tem autoridade para nomear os devidos Comandos. Princípios Constitucionais Militares e)Destinação Estrita das Forças: • As FFAA se submetem à autoridade suprema do Presidente da República e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes (Executivo, Legislativo e Judiciário), da Lei e da ordem. • Não serão empregadas para fins político-partidários. Lei Complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas A Lei Complementar 136/2010 modificou a Lei Complementar 97/1999. e)Princípio da Destinação Estrita e Previsão da LC. •Parágrafo primeiro do Art. 142 da CF. •. •. •. 2.3.2-Modificação da Lei Complementar -2-17- 2.3.2-Modificação da Lei Complementar -2-18- • Compete ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas elaborar o planejamento do emprego conjunto das Forças Armadas e assessorar o Ministro de Estado da Defesa na condução dos exercícios conjuntos e quanto à atuação de forças brasileiras em operações de paz, além de outras atribuições que lhe forem estabelecidas pelo Ministro de Estado da Defesa.” b)-O EMCFA é o Órgão de assessoramento permanente do MD § 1o Ao Ministro de Estado da Defesa compete a implantação do Livro Branco de Defesa Nacional, documento de caráter público, por meio do qual se permitirá o acesso ao amplo contexto da Estratégia de Defesa Nacional, em perspectiva de médio e longo prazos, que viabilize o acompanhamento do orçamento e do planejamento plurianual relativos ao setor. O Poder executivo encaminhará para apreciação do Congresso com atualizações sobre: A Estratégia e o Livro Branco Do Livro Branco de Defesa c) O Livro Branco de Defesa Nacional deverá conter dados estratégicos, orçamentários, Institucionais e materiais detalhados sobre FFAA • I - cenário estratégico para o século XXI; II - política nacional de defesa; III - estratégia nacional de defesa; IV - modernização das Forças Armadas; V - racionalização e adaptação das estruturas de defesa; VI - suporte econômico da defesa nacional; VII - as Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica; VIII - operações de paz e ajuda humanitária. O Poder Executivo encaminhará à apreciação do Congresso Nacional, na primeira metade da sessão legislativa ordinária, de 4 (quatro) em 4(quatro) anos, a partir do ano de 2012, com as devidas atualizações: •A Estratégia Nacional de Defesa; e • O Livro Branco de Defesa Nacional •A apreciação do Congresso Nacional • D)Por força de preceito constitucional é considerada atividade militar para fins de competência para processar e julgar os crimes militares pela Justiça Militar, os casos definidos como sendo a NOVA ATRIBUIÇÃO SUBSIDIÁRIA à Marinha do Brasil. patrulhamento Revista de pessoas Nova atribuição subsidiária MB PRESERVADA AS COMPETÊNCIAS 2-19- • Meus comandados! Com enorme orgulho assistimos, no fim de semana passado, a competente ação do Comandante e Tripulação da Corveta Barroso no resgate e transporte a salvo para terra de mais de 200 refugiados – homens, mulheres e crianças – que, nas águas do Mediterrâneo, fugiam dos horrores de conflitos fratricidas. REVISTA NOMAR 881-2015 Art. 16-A. Cabe às Forças Armadas, além de outras ações pertinentes, também como atribuições subsidiárias, preservadas as competências exclusivas das polícias judiciárias, atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores, independentemente da posse, da propriedade, da finalidade ou de qualquer gravame que sobre ela recaia, contra delitos transfronteiriços e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, executando, dentre outras, as ações de: ( Incluído pela Lei Complementar Nº 136/2010 ) Novas atribuições Subsidiárias Foi realizada, no período de 22 a 31 de julho, a Operação “Ágata 9”, com o objetivo de combater crimes transfronteiriços e transnacionais na faixa de fronteira oeste, bem como patentear a presença do Estado brasileiro ao longo dos cerca de 4.000 km de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, entre oRio Abunã, no estado de Rondônia, até Foz do Iguaçu,no Paraná A Marinha do Brasil, que empregou 1.000 militares, 9 navios, 3 aeronaves, 40 embarcações e 23 viaturas. Atribuições Subsidiária Os atos praticados por militares no cumprimento no cumprimento de missões(justiça militar •Patrulhamento •Revistas de pessoas, veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves; e prisões em flagrante delito “Amigos, já pensaram vocês irem para uma guerra, armados com um 38 e o inimigo com um canhão? Para continuarem na vida militar sempre obtendo sucesso profissionalmente, vocês terão que ser sempre os melhores, os mais criativos, e os mais reflexivos do que todos os outros em sua volta”. Ação: aprendam tudo sobre Ética Profissional Militar e CONQUISTEM um (10), no final, o mérito será reconhecido, inclusive, pelo amigo SO- RM1-MARCOS MELO REFLEXÃO DE HOJE!!!! Essa “A” é A Melhor ESPÍRITO DE EQUIPE Um é um número muito pequeno para se alcançar a grandeza” que existe nessa “A” no Hab-SG-2020 TRABALHO EM EQUIPE O BRASIL está plenamente inserido nos sistemas internacionais, tanto global da ONU, como o regional, da OEA de promoção e proteção dos direitos humanos.O Brasil é, hoje, um ator de grande importância no cenário internacional dos direitos humanos. A partir dos anos 90, a política externa brasileira ganhou credibilidade por parte dos organismos internacionais. -2-20- . A política nacional pauta-se pela cooperação e transparência com os órgãos de monitoramento dos direitos humanos nos diversos fóruns, seja os mecanismos convencionais e extra- convencionais das Nações Unidas e o Tribunal Penal Internacional, seja a Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. O Brasil é, hoje, um ator de grande importância no cenário internacional dos direitos humanos. 2-20- 2.4.1-ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) . Fundada em 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco (Califórnia – Estados Unidos), a ONU) é uma organizaçãoconstituída por governos da maioria do mundo. É a maior organização internacional, cujo objetivo principal é criar e colocar em prática mecanismos que possibilitem a segurança internacional, desenvolvimento econômico, definição de leis, respeito ao direitos humanos e o progresso social. http://www.suapesquisa.com/paises/eua/california.htm 2.4.1-ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) • Atualmente conta com 192 países membros sendo que cinco deles fazem parte do Conselho de Segurança.A sede principal da ONU fica na cidade de N.Y. e seus representantes definem, através de reuniões constantes, leis, projetos sobre Política e temas administrativos e diplomáticos internacionais: • CIJ,CES, Assembleia Geral e outros. •A Carta da ONU efetivamente tornou os direitos humanos uma questão de interesse internacional •A Organização das Nações Unidas considera a promoção e a proteção dos direitos humanos como uma de suas finalidades principais •A promulgação de uma infinidade de instrumentos internacionais relacionados aos direitos humanos tem a intenção de clarificar quais são as obrigações relativas aos direitos humanos : A Carta das Nações Unidas define como objetivos: a) Defesa dos direitos fundamentais do ser humano; b) Garantir a paz mundial, colocando-se contra qualquer tipo de conflito armado; c) Busca de mecanismos que promovam o progresso social das nações; e d) Criação de condições que mantenham a justiça e o direito internacional. -2-21- A Organização dos Estados Americanos é o mais antigo organismo regional do Mundo. A sua origem remonta à Primeira Conferência Internacional Americana, realizada em Washington, de outubro de 1889 a abril de 1890. A OEA foi criada com o objetivo de ser mantenedora da ordem de paz e de justiça,soberania, solidariedade dos Estados membros. Hoje a OEA congrega os 35 Estados Independentes das AMÉRICAS e constitui o principal fórum governamental político, jurídico e social do Hemisfério. Os principais pilares são democracia, direitos humanos, a segurança e o desenvolvimento. “A carta da OEA (Organização dos Estados Americanos) foi escrita após a realização de varias conferências que objetivavam melhorar o relacionamento entre os Estados americanos. Essas conferências, foram realizadas em intervalos variados até serem substituídas pelas sessões da Assembleia Geral OEA em 1970” Para atingir seus objetivos mais importantes, a OEA baseia-se em seus principais pilares que são a democracia, os direitos humanos, a segurança e o desenvolvimento. a)-1ª Conferência Internacional Americana foi em Washington; (um plano de arbitragem) melhorar o intercâmbio comercial. b)-5ª Conferência (Santiago do Chile) Prevenir conflitos; (Tratado de Gondra) c)-6ª Conferência em Havana, (Direito Internacional Privado) d)-7ª Conferência em Montevidéu;(os países são juridicamente iguais); e)-9ª Conferência em Bogotá (Soluções pacíficas:pacto de Bogota) e a Declaração Americana dos Direitos Humanos. MEDIAÇÃO,INVESTIGAÇÃO e CONCILIAÇÃO, ARBITRAGEM e CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA DE HAIA. Atenção Adotada meses antes da DECLARAÇÃO UNIVERSAL, sublinhava o compromisso da região com a proteção internacional dos Direitos do Homem e preparou o caminho para a Convenção. P-2-2-4- A OEA também atua como secretaria de várias reuniões ministeriais, em particular reuniões de Ministros da Justiça, do Trabalho, da Ciência e Tecnologia e da Educação das Américas. Atribuições: Supervisão e execução de suas próprias sentenças, acompanhar as medidas adotadas ou não pelos Estados, encerrando o processo somente em caso de execução total da decisão. 2-25- Conduzir a investigação e determinar as responsabilida- des penais; Realizar todos os esforços para determinar o paradeiro dos desaparecidos; Oferecer tratamento médico e psicológico às vítimas que o requeiram; • Exigências da Corte Interamericana: Leis indiretas sancionadas pela ex presidenta Dilma Russef: a) Comissão da Verdade; b) Lei de Acesso a Informações •Implementar programa obrigatório de treinamento em Direitos humanos nas FFAA; •Tipificar o desaparecimento forçado de pessoas em conformidade com parâmetros da OEA Sentença Aplicada pela Corte Interamericana • “A Secretaria de Direitos Humanos • “É preciso ter claro que o caso Gomes Lund envolve todo o Estado brasileiro, incluindo os três Poderes, além das instâncias da sociedade civil e de seus familiares e vítimas da ditadura” O Brasil ratificou em 1992 a Convenção Americana de Direitos Humanos Definitiva e inapelável -2-26- • A Corte Interamericana de Direitos Humanos, por sua vez, decidiu a questão ao julgar o Caso Gomes Lund e Outro (“Guerrilha do Araguaia”) v. Brasil. Na decisão, a CIDH entendeu que “as disposições da Lei de Anistia brasileira que impedem a investigação e sanção de graves violações de direitos humanos são incompatíveis com a Convenção Americana, carecem de efeitos jurídicos e não podem seguir representando um obstáculo para a investigação dos fatos do presente caso, nem para a identificação e punição dos responsáveis, e tampouco podem ter igual ou semelhante impacto a respeito de outros casos de graves violações de direitos humanos consagrados na Convenção Americana ocorridos no Brasil”. Sentença da Corte Interamericana • “Quando o Estado brasileiro ratifica um tratado de direitos humanos, não é só o Executivo que deve cumpri-lo de boa fé, mas o Judiciário, o Legislativo, o Estado como um todo”. • Flávia Piovesan O Brasil ratificou em 1992 a Convenção Americana de Direitos Humanos Definitiva e inapelável 3-DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO TÓPICOS: -Conceitos básicos de Direito Internacional Humanitário. -Convenções de Genebra na Cruz Vermelha e nos Direitos Humanos. OBJETIVOS: -Possibilitar a construção de conhecimentos inerentes aos conteúdos, favorecendo o debate, a reflexão e a análise crítica sobre os princípios que regem o Direito Internacional Humanitário e os Direitos Humanos: sociais, políticos e econômicos resultantes dos conflitos armados entre as Nações. Compromisso através da assinatura do Estatuto de Roma, estabelece as regras do Tribunal Penal Internacional,confirmando o compromisso brasileiro. •Portaria Normativa nº 916/MD, 13 de de 2008, do Ministério da Defesa, aprovou a Diretriz para Difusão e Implementação do Direito Internacional dos Conflitos Armados nas Forças Armadas, que estabelece a inclusão do Direito Internacional Humanitário nos Cursos de formação. •Na Marinha, EMA-135, (Operações navais) DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO BASES DE SUSTENTAÇÃO: •NO COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA •Objetivos: •MINIMIZAR O SOFRIMENTO DAS VÍTIMAS DE SITUAÇÕES DE CONFLITOS ARMADOS, SEJAM MILITARES, FERIDOS, DOENTES, NÁUFRAGOS, PRISIONEIROS DE GUERRA OU A POPULAÇÃO CÍVIL, CUJAS CONVENÇÕES DE GENEBRA DE 1949 E OS PROTOCOLOS ADICIONAIS DE 1977, SÃO SUAS PRINCIPAIS FONTES JURÍDICAS. 3- DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO • As constantes transformações do mundo conduzem análises das fronteiras internacionais sob novas e diferentes óticas de integração política, social, cultural, econômica e de defesa, acarretando alterações no padrão de relacionamento dos povos. Inserido nesse contexto, o Direito Internacional é cada vez mais utilizado como forma de regulamentação de comportamento, seja em tempo de paz ou de guerra. Com a adoção desse conceito, os Estados procuram celebrar acordos internacionais, visando a minimizar os efeitos decorrentes dos conflitos armados,de forma a regulamentar e aprimorar a lei dos usos e costumes da guerra. • Esse conjunto de regras e normas permitiu o surgimento de um ramo específico do Direito Internacional Público, o Direito Internacional Humanitário (DIH), também chamado de Direito da Guerra ou de Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA). 3-DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO -3.1- • “É o conjunto de normas internacionais de origem convencional ou consuetudinária, especificamente destinado a ser aplicado nos conflitos armados, internacionais ou não- internacionais, e que limita, por razões humanitárias, o direito da partes em conflito de escolher livremente os métodos e os meios utilizados na guerra, ou que protege as pessoas e os bens afetados, ou que possam ser afetados pelo conflito”. 3-DIREITO INTERNCIONAL HUMANITÁRIO (Cristophe Swinarski, 1961) DIREITO DE GENEBRA Instrumentos jurídicos que contêm um conjunto de regras internacionais que objetiva salvaguardar e proteger as vítimas dos conflitos armados, na qual a República Federativa do Brasil,(29-06-57), ratificou a sua participação, (Convenções de Genebra 1949) aderindo aos seus dois Protocolos Adicionais de 1977. JEAN HENRI DUNANT Objetiva salvaguardar e proteger as vítimas de conflitos armados: a) membros das Forças Armadas fora de combate; b) feridos; c) doentes; d) náufragos; e) prisioneiros de guerra (PG); f) população civil; e g) todas as pessoas que não participem ou tenham deixado de participar das hostilidades. 3.1-Direito de Genebra a) A Primeira Convenção de Genebra trata da melhoria das condições dos feridos e dos enfermos das forças armadas em campanha; b) A Segunda Convenção de Genebra trata da melhoria das condições dos feridos, enfermos e náufragos das forças armadas no mar; c) A Terceira Convenção de Genebra é relativa ao tratamento dos prisioneiros de guerra; e 3.1.1- (quatro)Convenções de Genebra 1949 d) A Quarta Convenção de Genebra é relativa à proteção dos civis em tempo de guerra. a) Protocolo adicional às convenções de Genebra, de 12 de agosto de 1949, relativo à proteção das vitimas dos conflitos armados internacionais (Protocolo I); e b) Protocolo adicional às convenções de Genebra, de 12 de agosto de 1949, relativo à proteção das vitimas dos conflitos armados não-internacionais (Protocolo II). MD34-M-03 16/48 3.12-Protocolos Adicionais 3.1.1-Convenções de Genebra Estabelece os direitos e deveres dos beligerantes durante a condução de operações militares, impondo limitações aos meios utilizados para provocar danos aos inimigos.(estão contidas nas Convenções de1889 e revistas em 1907) e, desde 1977, constam dos protocolos adicionais às Convenções de Genebra. 3.2-DIREITO DE HAIA JEAN HENRI DUNANT DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO DESENVOLVIMENTO: •Perdoar a população civil, evitando ataques diretos às pessoas e aos bens civis; •Trocar prisioneiros, assistir aos feridos, proibir o uso de certas armas, assistir os que estão fora de combate etc. Expresso nas Convenções de Haia, podendo ser dividido em três categorias: a) A primeira inclui convenções destinadas a proteger especificamente as vítimas da guerra na medida do possível, ou pelo menos, a estabelecer condições restritivas, antes das hostilidades; b) A segunda destinadas a proteger especificamente as vítimas de guerra; c) A última estabelece uma série de regras básicas para a condução da guerra. Convenções de Haia Homenagem ao Haiti e aos soldados brasileiros em missão de paz da ONU (UN) - YouTube.wmv O Direito Misto contém disposições que tratam da proteção das vítimas da guerra e de conceitos adicionais de tipo operativo. 3.3-DIREITO MISTO Entende-se por Direito Misto ou “Direito de Nova York” o conjunto de normas originadas no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1968, por ocasião do Ano Internacional dos Direitos do Homem, a ONU convocou a Conferência Internacional dos Direitos do Homem, que marcaria o vigésimo aniversário da Declaração dos Direitos do Homem de 1948. O Direito de Nova York caracteriza- se por instrumentos que abarcam aspectos de Haia e Genebra em forma de complementaridade . DECLARAÇÕES DE DESTAQUE QUE INTEGRAM O DIREITO DE HAIA: a) Declaração relativa a gases asfixiantes; b) Declaração relativa ao uso de balas expansivas. JEAN HENRI DUNANT 3.4-Direito de Guerra, Internacional Humanitário dos Conflitos Armados e Direitos Humanos: Semelhanças e Distinções Direito Internacional Humanitário ou Direito Internacional dos Conflitos Armados são sinônimos, cuja finalidade consiste em limitar e aliviar, tanto quanto possível, as calamidades da guerra, mediante a conciliação das necessidades militares, impostas pela situação tática e o cumprimento da missão, com as exigências impostas por princípios de caráter humanitário. a) Distinção; Distinguir os combatentes e não combatentes. Os não combatentes são protegidos contra os ataques. Também, distinguir bens de caráter civil e objetivos militares. Os bens de caráter civil não devem ser objetos de ataques ou represálias. b) Limitação :O direito das Partes beligerantes na escolha dos meios para causar danos ao inimigo não é ilimitado, sendo imperiosa a exclusão de meios e métodos que levem ao sofrimento desnecessário e a danos supérfluos. C) Proporcionalidade :A utilização dos meios e métodos de guerra deve ser proporcional à vantagem militar concreta e direta. 3.4.1-Princípios da DICA d) Necessidade Militar: Em todo conflito armado, o uso da força deve corresponder à vantagem militar que se pretende obter. As necessidades militares não justificam condutas desumanas, tampouco atividades que sejam proibidas pelo DICA. e) Humanidade:O princípio da humanidade proíbe que se provoque sofrimento às pessoas e destruição de propriedades, se tais atos não forem necessários para obrigar o inimigo a se render. Por isso, são proibidos ataques exclusivamente contra civis, o que não impede que, ocasionalmente, algumas vítimas civis sofram danos; mas todas as precauções devem ser tomadas para mitigá- los. 3.4.1-Princípios da DICA 3.5 – MOVIMENTO DA CRUZ VERMELHA • Fundada em 1919, facilita o desenvolvimento das Sociedades Nacionais. É uma instituição independente, neutra e imparcial com fins humanitários, cujo mandato consiste em proteger e assistir as pessoas afetadas pelos conflitos armados e situações de violência interna. SIMBOLOS DA CUZ VERMELHA NO MUNDO Símbolo da Cruz Vermelha Internacional Símbolo do Crescente Vermelho – Países Islâmicos. Símbolo do Cristal Vermelho – Conhecido como o emblema do 3º Protocolo, é também o emblema do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, neutros de significados políticos e religiosos. CONVENCÕES DE GENEBRA: •As Convenções de Genebra são uma série de tratados formulados em Genebra, na Suíça, definindo as leis internacionais relativas ao Direito Humanitário Internacional. •Esses tratados definem os DIREITOS E OS DEVERES de pessoas combatentes ou não em tempo de guerra. Redescobrindo a Segunda Guerra-Apocalipse 3 5.avi DIREITO HUMANITÁRIO C-EspHbSG-2012 FOTOS DO TERREMOTO NO HAITI AÇÕES HUMANITÁRIAS AÇÕES HUMANITÁRIAS MILITARES Homenagem ao Haiti e aos soldados brasileiros em missão de paz da ONU (UN) - YouTube.wmv MARINHA DO BRASIL NO HAITI O Manual do Ministério da Defesa transcreve os entendimentos sobre a Guerra no Mar, sendo consideradas Zonas de Guerra Naval: a) As águas interiores, águas territoriais, Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e plataforma continental dos Estados beligerantes; b) O alto mar; ec) A ZEE e a plataforma continental, excluindo-se o mar territorial, dos Estados neutros, respeitados os direitos de exploração dos recursos econômicos em tais áreas devidos a estes Estados. 3.6 – MANUAL DE SAN REMO (GUERRA NO MAR) ZONAS DE GUERRA NAVAL Alto Mar 3.6 – MANUAL DE SAN REMO (GUERRA NO MAR) Manual de San Remo é um documento de Direito Internacional preparado pela Convenção de Genebra que trata dos Conflitos Armados no Mar O manual é uma codificação do Direito Internacional consuetudinário, uma integração de normas legais existentes para o conflito naval com as Convenções de Genebra de 1949 e Protocolo de 1977. https://en.wikipedia.org/wiki/Customary_international_law 3.6.3 - A passagem inocente deverá ser contínua e rápida • A passagem inocente deverá ser contínua e rápida. Ela compreende, ainda, o parar e o fundear, mas apenas na medida em que estes constituam incidentes comuns de navegação ou tenham sido impostos por motivo de força maior ou dificuldade grave, ou tenham por fim prestar auxílio a pessoas, navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave Dirigir-se para as águas interiores, ou delas sair, ou fazer escala num desses ancoradouros ou instalações portuárias. O QUE SIGNIFICA PASSAGEM INOCENTE? 3.6.4 - A passagem será inocente • A passagem será inocente na medida em que não seja prejudicial à paz, à ordem e à segurança do Estado costeiro. Algumas embarcações gozam de imunidade contra ataques: • a) Navios-hospitais • b) Embarcações costeiras de salvamento e outros meios de transporte sanitário; • c) Navios que possuam salvo-conduto • Criado a partir da reunião de plenipotenciários que aprovaram o Estatuto de Roma, o Tribunal Penal internacional (TPI) é um tribunal independente, de caráter permanente, de abrangência universal, vinculado ao sistema das Nações Unidas e que possui como principal característica o princípio da complementaridade 3.7 – O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.7.1 - O Estatuto do (TPI) • O Estatuto do TPI prevê o julgamento de pessoas envolvidas em crimes: • a) De genocídio; • b) Contra a humanidade; • c) De guerra; e • d) De agressão. -3-7-1-Estatuto do TPI Qualquer ato cometido com a intenção de destruir, no todo ou em parte, uma nação, etnia, raça ou grupos religiosos. Crime de genocídio 3.7.3- Crimes contra a humanidade: São considerados crimes contra a humanidade os atentados contra bens jurídicos individuais fundamentais, tais como a vida, a integridade física, a saúde e a liberdade, cometidos tanto em tempo de paz como de guerra, com parte de um ataque generalizado ou sistemático, realizado com a participação ou tolerância do poder político. -3-9- “Artigo 7o Crimes contra a Humanidade 1. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "crime contra a humanidade", qualquer um dos atos seguintes, quando cometido no quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque: a) Homicídio; b) Extermínio; c) Escravidão; d) Deportação ou transferência forçada de uma população; e) Prisão ou outra forma de privação da liberdade física grave, em violação das normas fundamentais de direito internacional; f) Tortura; g) Agressão sexual, escravatura sexual, prostituição forçada, gravidez forçada, esterilização forçada ou qualquer outra forma de violência no campo sexual de gravidade comparável; h) Perseguição de um grupo ou coletividade que possa ser identificado, por motivos políticos, raciais, nacionais, étnicos, culturais, religiosos ou de gênero, tal como definido no parágrafo 3o, ou em função de outros critérios universalmente reconhecidos como inaceitáveis no direito internacional, relacionados com qualquer ato referido neste parágrafo ou com qualquer crime da competência do Tribunal; i) Desaparecimento forçado de pessoas; j) Crime de apartheid; -3-9- Crimes contra a humanidade Julgamentos dos Crimes de Guerra O banco dos réus e os membros do conselho de defesa durante o Julgamento dos Médicos. Foto tirada em Nuremberg, Alemanha, de 9 de dezembro de 1946 a 20 de agosto de 1947. REVISÃO DAS CONVENCÕES DE GENEBRA 1949 Primeira Convenção:proteção dos militares feridos ou doentes no campo de batalha; Segunda Convenção:proteção dos militares feridos, doentes ou náufragos no mar; Terceira Convenção:proteção dos prisioneiros de guerra; Quarta Convenção:proteção da população civil, em poder do adversário. Redescobrindo a Segunda Guerra- O Dia D 2 5.avi Violação das Convenções de Genebra Todo ato de violação pelas nações que ratificaram as Convenções de Genebra pode conduzir a um processo diante da Corte Internacional de Justiça (CIJ) / Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) ou diante da Corte Penal Internacional (CPI) / Tribunal Penal Internacional (TPI). http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Internacional_de_Justi%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Internacional_de_Justi%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Internacional_de_Justi%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Penal_Internacional http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Penal_Internacional Crimes de guerra (Auschwitz) CONVENÇÃO CONTRA TORTURA (1984) “Qualquer ato pelo qual se inflige intencionalmente severa ou sofrimento a uma pessoal seja de ordem física ou mental, com propósitos tais como obter da mesma ou de terceira pessoa informações ou confissão" Convenção recente sobre Direitos Humanos Cruz Vermelha entra em Homs em meio a massacre sírio (TPI )HAIA HOLANDA Todo ato de violação pelas nações que ratificaram as Convenções de Genebra pode conduzir a um processo diante da Corte Internacional de Justiça (CIJ) / Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) ou diante da Corte Penal Internacional (CPI) /Tribunal Penal Internacional (TPI) dos crimes, Artigo 5º: a) crime de genocídio b) crimes contra a humanidade c) crimes de guerra e o crime de agressão. http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Internacional_de_Justi%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Internacional_de_Justi%C3%A7a http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Penal_Internacional • As operações de paz abrangem todas as operações multinacionais autorizadas ou dirigidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). São classificadas em: • a) Diplomacia preventiva (preventive diplomacy); • b) Promoção da paz (peacemaking); • c) Manutenção da paz (peacekeeping); • d) Imposição da paz (peace- enforcement); e • e) Consolidação da paz (post-conflict peace-building). 3.8 – A APLICAÇÃO DO DICA NAS OPERAÇÕES DE PAZ
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