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Ética Militar HB

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Aqui constrói-se conhecimentos para a vida 
militar em consonância com o exercício da 
cidadania 
TUDO PELA PÁTRIA RUMO AO MAR 
SEJAM BEM – VINDOS AO CEspHab-SG-2020 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.nautica.com.br/wp-content/uploads/2015/01/comandante_marinha.jpg&imgrefurl=http://www.nautica.com.br/novo-comando/&docid=hMi1zu05BOHZ3M&tbnid=a6N_9vdUgNVi1M:&w=700&h=370&ei=nQe1VMC_FseagwSghIKIDw&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c
 
 
 CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO A SG-2020 
 
ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR 
 
 
INSTRUTOR: SO-RM1-Marcos Melo 
 
Instrutor Titular da Disciplina: SO- RM1 Pedro Reis 
http://www.ciaa.mar.mil.br/
Escola de Cursos de Formação 
SEJAM BEM-VINDOS AO ESTUDO DE ÉTICA 
Hino Nacional Marinha do Brasil CAAML.wmv
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
Capítulo-1 Estatuto dos Militares 
Capitulo-2 Noções de Direito 
Constitucional 
Capítulo-3 Direito Internacional 
Humanitário 
Carga Horária: 23h aulas 
Avaliação da Aprendizagem dia 30/03/20 - 10h10m 
 
•Valor Militar e da Ética Militar; 
•Teoria Geral do Estado; 
•Da Sociedade Política, Da Nação, Estado e Soberania; 
•Da Separação dos Poderes; 
•Direitos e Garantias Fundamentais- CF/88; 
•Missão Constitucional das FFAA; 
•Diretrizes da (ONU) e da (OEA); 
•Corte Interamericana de Direitos humanos (CIDH) 
•TPI, Aplicacão do DICA nas Operações de Paz. 
 
 
Tópicos: 
Objetivos: Ética 
• Construir conhecimentos sobre o papel das Forças 
Armadas citando as manifestações essenciais do valor 
militar, assim como a sua missão, de acordo com a 
C.F.; 
 
• Estimular a autorreflexão exigida de cada militar diante 
de sua postura na vida civil e militar; 
 
• Conceituar as formas de Estado, os Sistemas de 
Governo e compreender a ação de cada um; e 
 
• Construir conhecimentos sobre Direito Internacional 
Humanitário, a partir dos conceitos estudados no 
módulo de estudo. 
Hino Nacional Marinha do Brasil CAAML.wmv
“CONJUNTO DE PRINCÍPIOS E VALORES DE 
CONDUTA QUE UMA PESSOA OU UM GRUPO DE 
PESSOAS TEM”. 
filmes chiavenato/temp (360p).mp4
“A ética militar trata de que cada soldado seja um 
bom ser humano, ... pessoas para as quais a 
verdade e a integridade não são "constructos 
sociais", mas o verdadeiro fio do tecido de suas 
vidas”. 
 TONER 
Toner (2003), professor de ética do Air War College (Alabama/EUA),IN 
Rizzo Ribeiro 
ilustrativo 
ÉTICA: Sabe-se que a ética está diretamente ligada aos 
princípios e valores que determinam a conduta humana em 
relação ao meio em que vive. 
Andrew J. Dubrin (2003, p. 69) define a ética como “[...] as 
escolhas morais que uma pessoa faz e o que essa pessoa 
deveria fazer”. É o que ela considera como certo e errado 
ou como bom ou mau. É transformar valores em ação. 
O estudo Segundo Aurélio Ferreira (2005, p. 383), a ética pode ser 
definida como “O estudo dos juízos de apreciação referentes à 
conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal”. Ou ainda, 
segundo o mesmo autor, um “Conjunto de normas e princípios 
que norteiam a boa conduta do ser humano”. 
 
ALGUNS CONCEITOS DE ÉTICA: 
VIGIE SEUS PENSAMENTOS, POIS ELES 
SE TORNARÃO TUAS PALAVRAS; VIGIE 
TUAS PALAVRAS, POIS SE TORNARÃO 
TEUS ATOS; 
 
VIGIE SEUS ATOS, POIS SE TORNARÃO 
TEUS HÁBITOS; VIGIE SEUS HÁBITOS, 
POIS SE TORNARÃO SEU CARÁTER; 
 
 
 
VIGIE SEU CARÁTER, POIS ELE SE 
TORNARÁ SEU DESTINO. 
Ditado Judeu 
 
 
 PRINCÍPIOS ÉTICOS: 
filmes chiavenato/OqÉticap4
ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR 
1-Estatuto dos Militares 
 
 
1.1 – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 
 Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas 
mediante incorporação, matrícula ou nomeação, prestará 
compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação 
consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará 
a sua firme disposição de bem cumpri-los. No Título II do 
Estatuto dos Militares (Lei 6880/1980), constam os deveres e 
obrigações dos militares e o comportamento ético esperado por 
cada um dos seus integrantes. das Forças Armadas. 
11 
filmes chiavenato/Hino Nacional Marinha do Brasil CAAML.wmv
1.1 – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MILITARES 
Tópicos: 
Deveres e Obrigações dos Militares. 
Objetivos: 
Construir conhecimentos imprescindíveis sobre 
Valor Militar e Ética Militar, em consonância 
com o Estatuto dos Militares (Lei 6880/1980) 
MANIFESTAÇÕES ESSENCIAIS DO 
VALOR MILITAR 
 
 a) O patriotismo, traduzido pela vontade 
inabalável de cumprir o dever militar e pelo 
solene juramento de fidelidade à Pátria até com o 
sacrifício da própria vida; 
 
 
 
 
Art. 27 - EM 
1.1-Deveres e Obrigações dos Militares 
b) O civismo e o culto das tradições 
históricas; 
c) A fé na missão elevada das Forças 
Armas 
 
d) O espírito de corpo, orgulho do militar 
pela organização onde serve; 
e) O amor à profissão das armas e o 
entusiasmo com que é exercida; 
 
 
 
• f) O aprimoramento técnico-profissional 
 
 MANIFESTAÇÕES DO VALOR MILITAR 
Ética Profissional Militar 
 1.1.1- Da Ética Militar 
 O sentimento de dignidade e brio 
militar e o decoro da classe 
impõem, a cada um dos integrantes 
das Forças Armadas, conduta moral 
e profissional irrepreensíveis, com a 
observância dos seguintes preceitos 
de ética militar: 
01/04/2020 
filmes chiavenato/ÉMILI (360p) (2).mp4
http://www.ciaa.mar.mil.br/
Amar a verdade e a 
responsabilidade como fundamento 
de dignidade pessoal 
 
 Exercer, com autoridade, 
eficiência e probidade, as 
funções que lhe couberem em 
decorrência do cargo. 
 
 
Respeitar a dignidade da 
pessoa humana. 
 
 
1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
 
1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
 
 I- amar a verdade e a responsabilidade como 
 fundamento de dignidade pessoal; 
 
 II- exercer, com autoridade, eficiência e 
 probidade, as funções que lhe couberem 
 em decorrência do cargo; 
 
 III- respeitar a dignidade da pessoa humana; 
 
 
 
Art. 27 - EM 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
 
 
1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
 
 IV- cumprir e fazer cumprir as leis, 
 os regulamentos, as instruções e 
 as ordens das autoridades competentes; 
 
 V- ser justo e imparcial no julgamento dos atos 
 e na apreciação do mérito dos subordinados; 
 
 VI- zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e 
 físico e, também, pelo dos subordinados, tendo 
 em vista o cumprimento da missão comum; 
 
 
 
Art. 27 - EM 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES 
 
1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
 
 VII- empregar todas as suas energias em 
 benefício do serviço; 
 
 VIII- praticar a camaradagem e desenvolver, 
 permanentemente, o espírito de cooperação; 
 
 IX- ser discreto em suas atitudes, maneiras 
 e em sua linguagem escrita e falada; 
 
 
 
Art. 27 - EM 
1.1- DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
 
 
 
 XI- acatar as autoridades civis; 
 
 XII- cumprir seus deveres de cidadão; 
 
 XIII- proceder de maneira ilibada na vida 
 particular; 
 
 XIV- observar as normas de boa educação; 
 
 
 
 
1.1.1-Ética Militar 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
 1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
 
 XV- garantir assistência moral e material 
 ao seu lar e conduzir-se como chefe de 
 família modelar; 
 
 XVI- conduzir-se, mesmo fora do serviço 
 ou quando já na inatividade, de modo que 
 não sejam prejudicados os princípios 
 da disciplina, do respeito e do decoro militar; 
 
 
 
 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOSMILITARES
1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
 
 XVII- abster-se de fazer uso do posto ou 
 da graduação para obter facilidades 
 pessoais de qualquer natureza ou 
 para encaminhar negócios 
 particulares ou de terceiros; 
 
 
 
“Vai fazer uma limpeza no meu carro” 
Assim, a ética militar baseia-se em três infinitivos, isto é, 
o "dever" em sentido de o militar ser devedor de algo; o 
"ordenar" em sentido de se estabelecer uma hierarquia; e o 
"dever" com o sentido de ser o indivíduo obrigado. Neste juízo, 
primeiramente é imprescindível entender que a existência 
adequada da ética militar está atrelada ao conceito de ser 
devedor. Isto é, se o indivíduo tiver a exata noção por que ele é, 
e de que ele é devedor, será então capaz de reconhecer a 
existência da obrigação, do dever e da responsabilidade, os 
quais o conduzirão ao pensamento moral e também ao 
raciocínio ético 
Ética Militar: 
Rizzo Ribeiro, Paulo Mauricio. Ética e Valores Militares: Desafios de Preservação para a 
Instituição Militar – Paulo Mauricio Rizzo Ribeiro - Rio de Janeiro: ESG, 2016. 
Ilustrativo 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
 
1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
 
 XVIII- abster-se, na inatividade, do uso 
 das designações hierárquicas: 
 a) em atividades político-partidárias 
 b) em atividades comerciais; 
 c) em atividades industriais; 
 
 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
 
 
 
1.1.1-DA ÉTICA MILITAR 
 
 d) para discutir ou provocar discussões pela 
 imprensa a respeito de assuntos políticos ou 
 militares, excetuando-se os de natureza 
 exclusivamente técnica, se devidamente 
 autorizado; e 
 e) no exercício de cargo ou função de natureza 
 civil, mesmo que seja da Administração 
 Pública; e 
 
 
 
Art. 27 - EM 
1.1-DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS 
MILITARES
 
1.1.1- DA ÉTICA MILITAR 
 
 XIX – Zelar pelo bom nome das Forças 
 Armadas e de cada um de seus 
 integrantes, obedecendo e 
 fazendo obedecer aos preceitos 
 da ética militar. 
 
 
 
Art. 27 - EM 
PARA REFLEXÃO!!!! 
2-Noções de Direito Constitucional e Direitos 
Humanos 
2.1- Formas de Estado, 
Sistema de Governo e 
Separação de Poderes 
• A Teoria Geral do Estado 
(TGE) observa 
atentamente os fenômenos 
do Estado (origem ) 
investigação da realidade 
específica do próprio 
Estado, sua estrutura, suas 
funções, o seu processo 
histórico e as tendências 
de sua evolução. 
 
 HOMENS E ANIMAIS 
 
filmes de rel/mundo animal sobrevivencia.mp4
filmes de rel/O MELHOR VIDEO MOTIVACIONAL.wmv
2.1.1-Conceito de Sociedade Política: 
O ser humano não pode 
viver fora da sociedade. O 
homem é um ser social 
por natureza, pois já 
nasce num meio social 
que é a família. 
Mas o que é sociedade? 
vídeos de Ética/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4
2.1.1-Conceito de Sociedade: 
Sociedade é o agrupamento 
humano que almeja o mesmo 
fim, através de reivindicações 
organizadas que influenciam 
uma ou mais pessoas 
 
 
Pressupõe uma convivência e 
atividades conjuntas do 
homem, de forma ordenada ou 
organizada conscientemente 
 
vídeos de Ética/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4
filmes chiavenato/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4
2.1.1-Conceito de Sociedade Política: 
Sociedade é um conjunto 
de seres que vivem de 
forma organizada. A 
etimologia da palavra 
vem do Latim societas, 
que significa “associação 
amistosa com outros.” 
 
 
ILUSTRATIVO 
vídeos de Ética/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4
filmes chiavenato/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4
Para ser sociedade não basta a reunião de um grupo 
de pessoas. Para que esse agrupamento seja 
reconhecido como sociedade, são indispensáveis 
alguns elementos que veremos no próximo tópico. 
Sociedade: 
filmes chiavenato/Domingo Espetacular - Menina-cachorro.mp4
Elementos indispensáveis de formação da 
sociedade: 
a)Uma finalidade: 
Os agrupamentos humanos se caracterizam como 
sociedades quando têm um fim próprio a alcançar((bem 
comum) 
b)Manifestações de conjunto ordenadas: 
O conjunto de indivíduos promove manifestações oriundas 
das práticas sociais ordenadas (sociedade organizada);e 
o 
c) O poder social: 
É a capacidade de um coletivo realizar influência social, 
Ou seja, influenciar uma ou mais pessoas, de forma 
comunicativa, harmônica, ou até repressiva. 
2.1.2-Divisão das sociedades quanto ao fim: 
a)Particulares: 
Nas sociedades de fins particulares, os seus membros visam, 
diretamente e imediatamente aos objetivos inspiradores 
de sua criação, por um ato consciente (advogados, 
Economia mista,Comercial ) empresas 
b) Gerais: 
Nas sociedades de fins gerais, o objetivo de seus membros é 
a criação de condições necessárias para que os indivíduos 
e as demais sociedades possam atingir seus fins 
particulares. (São denominadas sociedades políticas) 
(família): fenômeno universal e o (Estado): sociedade 
política de maior importância por sua capacidade de influir 
e condicionar.Portanto, o Estado é uma sociedade 
política. 
• Perguntaram ao grande amigo instrutor Marcos Melo sobre o 
valor do ser humano e este respondeu”: 
 Se tiver ética, então ele é = 1 
• Se também for inteligente, acrescente 0 e será = 10; 
• Se também for rico, acrescente outro 0 e será = 100 
• Se também for belo acrescente outro 0 e será = 1000. 
• Mas, se perder o 1, que corresponde a ética, perderá todo o seu 
valor pois, só restarão os zeros!!! 
 
 
 
“adaptado de mensagens de celular” 
NAÇÃO é o conjunto de pessoas ligadas 
entre si por vínculos permanentes de sangue, 
idioma, religião, culturas e ideais. Ordem 
objetiva(língua, etnia, religião) 
subjetiva(cultura do povo) 
ESTADO grupo de indivíduos fixados 
num mesmo território e submetidos a uma 
mesma autoridade, a que se atribui 
personalidade jurídica, onde normalmente 
a lei máxima é uma Constituição escrita. 
2.1.3 Conceito de Nação e 
2.1.4 Conceito de Estado 
Nação(sociológica) Estado(jurídica) 
-2-2- 
BRASIL 
Nação Palestina:sem “status” de Estado 
 
 
 
marcomelo54@hotmail.com 
Ética na Marinha, uma regra constante 
 
http://www.ciaa.mar.mil.br/
2.1.5-Elementos Essenciais do Estado: 
a) população:elemento material do Estado, é o 
conjunto heterogêneo de habitantes de um país ou 
de uma região. É um conceito aritmético, 
quantitativo, demográfico, envolvendo, portanto a 
massa total de indivíduos, inclusive os estrangeiros 
residentes no país. 
b) Território:é outro elemento material do Estado. 
Sem território, não há Estado, embora possa 
haver Nação. É o caso dos palestinos, que 
constituem uma Nação embora sem território ainda 
bem definido.Território é um conceito geográfico e 
país um conceito jurídico 
-2-3- 
POULAÇÃO TERRITÓRIO 
Conjunto heterogêneo 
De habitantes 
Conceito geográfico 
Mônaco Xangai 
1 402 574 964 População atual 37 481 População atual 
19 210 
População feminina 
atual 
674 383 052 
População feminina 
atual 
BRASIL: 
• Um país, de uma forma 
geral, é um território 
social, político, cultural e 
geograficamente 
delimitado, portanto 
pode-se afirmar que é 
um espaço demarcado 
por fronteiras e dotado 
de soberania própria. 
Conceito Geográfico 
RIOS 
Espaço Aéreo Mar Territorial 
LAGOS 
 Território não é só o solo contínuo e delimitado, mas as 
regiões separadas do solo principal. 
filmes de ética/trabalho nas fronteiras).mp4
OS NAVIOS DA MARINHA EM ÁGUAS INTERNACIONAIS SÃO CONSIDERADOS 
TERRITÓRIO 
filmes chiavenato/Oeração dePaz).mp4
ELEMENTOS ESSENCIAIS 
DO ESTADO 
 
OS NAVIOS MERCANTES EM ALTO 
MAR 
Elementos Essenciais do Estado 
c) Governo: 
É o conjunto de funções necessárias à 
manutenção da ordem jurídica e da 
administração pública. O conceito de 
governo está correlacionado com o de 
Soberania Nacional. Portanto, sem a 
presença de um dos elementos essenciais 
não há de que se falar em Estado. 
-2-4- 
2.1.6-Conceito de Soberania 
• A soberania do Estado 
consiste na característica de 
não se sujeitar a nenhum 
outro ordenamento jurídico 
que não seja o seu próprio, 
isto é nenhum outro Estado 
pode interferir em sua 
ordem jurídica. Um Estado é 
soberano quando o mesmo 
pode editar seu próprio 
direito maior:Constituição 
Federal 
-2-4- 
 Porto rico 
O Estado Livre Associado de Porto Rico, 
ou simplesmente Porto Rico, é um território sem 
personalidade jurídica. 
Porto Rico foi tomada da Espanha 
pelos Estados Unidos, mas depois 
recebeu o estatuto de "estado livre 
associado", o que significa que os 
cidadãos também são americanos, mas 
com algumas ressalvas. A população 
não pode votar, a menos que resida 
nos Estados Unidos. 
“A soberania é o primeiro fundamento 
citado no art. 1o da Constituição Federal 
brasileira. A soberania é inalienável, 
indivisível e imprescritível. Deve ser exercida 
pela vontade geral e ser preservada em nome 
das futuras gerações e da prosperidade do 
País. Trata-se de uma ordem suprema, que 
não deve se submeter a outra ordem”. 
2.1.7-Formas de Estado: Simples e Compostos 
a)Estados Simples(unitários):são aqueles em que 
existe um Poder Executivo, um Poder Judiciário 
e um Poder Legislativo.Nestes, só há um 
governo estatal sem outras divisões internas a 
não ser às de ordem administrativas. No Estado 
Unitário, o poder é centralizado cabendo 
delegação de poderes aos outros 
territórios.Exemplos: Portugal, França, Uruguai. 
O Estado Unitário é politicamente centralizado, 
existindo apenas uma Constituição. 
-2-5- 
filmes chiavenato/TGE.FORMAS(360p).mp4
Estados Simples Unitários 
b) Estados Compostos: os Estados Compostos, 
por sua vez, são aqueles resultantes da junção de 
dois ou mais Estados, sob regime jurídico 
especial, sendo a União reconhecida como 
sujeito de direito internacional 
 
2.18-Confederação: na Confederação ocorre 
a reunião de Estados independentes, visando 
a defesa comum(atualmente, já não existem 
confederações, mas sim federações) 
2.1.9 –Federação: é um Estado formado 
pela união de vários Estados (União 
soberana e dos Estados autônomos) 
Formas de Estado: 
• As Federações se 
caracterizam pela existência 
da União soberana e dos 
Estados autônomos. A 
forma federativa de Estado 
se caracteriza, 
essencialmente pela 
descentralização política. 
Cada Estado pode elaborar 
a sua Constituição 
• Vitalícia e hereditária: o 
monarca permanece no poder 
enquanto viver ou enquanto 
puder governar 
• Linha de sucessão. INGLATERRA, 
ESPANHA ,JAPÃO 
 
 
• O povo participa do 
Governo:temporariedade e 
eletividade. O chefe de Governo 
exerce o poder mediante mandato 
• É eleito pelo povo 
Monarquia 
República 
2.1.10-Formas de Governo do Estado moderno: 
 
Do latim res publĭca (“coisa 
pública”), a república é uma 
forma de organização do 
Estado. Na república, a 
autoridade máxima cumpre 
funções durante 
um tempo determinado e é 
eleita pelos cidadãos, seja de 
maneira direta, seja através 
do Parlamento (cujos 
integrantes também são 
eleitos pelo povo). 
 
 
Conceito de República 
24-02-1891 
Há distinção de 
Chefe de Estado e 
de Governo. 
Sistema de Governos 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://meiopopular.files.wordpress.com/2011/03/tn_625_490_04032011-chrage-benett.jpg&imgrefurl=http://nikoska.com/2011/03/04/charge-do-dia-os-sistemas-de-governo-mundo-afora/&docid=D1pbqGO4m8WtjM&tbnid=fiEGpPmjeR35OM:&w=625&h=320&ei=pycoVNmiNoHNggTiu4KICQ&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c
Formas de Governo 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://images.slideplayer.com.br/3/386073/slides/slide_1.jpg&imgrefurl=http://slideplayer.com.br/slide/386073/&docid=572FkU4D2I71oM&tbnid=dH7lM0zIQ7qfPM:&w=960&h=720&ei=xyYoVIeGEorHggSDroCICg&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c
Formas de Governo 
Vitaliciedade e hereditariedade 
Permanece no poder enquanto 
viver:linha de sucessão 
O povo participa do governo. 
Daí dizer-se que a República é a 
expressão democrática de 
governo. 
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://images.slideplayer.com.br/3/386073/slides/slide_1.jpg&imgrefurl=http://slideplayer.com.br/slide/386073/&docid=572FkU4D2I71oM&tbnid=dH7lM0zIQ7qfPM:&w=960&h=720&ei=xyYoVIeGEorHggSDroCICg&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c
2.1.13-Modalidades do Sistema Representativo 
Sistema de Governo: 
Governo Presidencialista 
Criação norte-americana 
no séc.XVIII, com os 
ideais democráticos de 
libertação das colônias 
inglesas.(1776) 
Governo Parlamentarista 
Surgiu na Inglaterra, 
por volta do séc.XIII, 
após longa evolução 
histórica. Outros 
Estados, como França 
e Espanha adotam 
ainda tal Sistema. 
Principais diferenças entre Presidencialismo 
e Parlamentarismo 
• Presidencialismo: 
• não há distinção entre 
chefe de Estado e de 
Governo 
• Parlamentarismo: o 
Primeiro Ministro é o 
Chefe do Governo. 
O Chefe de Estado é 
o Presidente ou o 
Monarca • Chefia, unipessoal, 
não pode dissolver o 
Congresso. É eleito 
pelo povo. 
• Chefia colegiada 
exercida pelo 1º Min. 
• O monarca pode 
dissolver o Parlamento 
Sistemas de Governo: 
 
• Chefe do Governo. e 
Chefe do Estado 
• Chefe de Governo: 
• Tereza May; 
• Chefe de Estado: 
• Rainha Elizabethe. 
2.1.14 – SEPARAÇÃO DOS PODERES 
UNIÃO 
ESTADOS 
DISTRITO FEDERAL 
MUNICÍPIOS 
 
 
 
 
• A Constituição brasileira 
adotou o Princípio da 
Separação de Poderes e a 
“teoria da tripartição” São 
independentes e devem 
funcionar em harmonia 
Executivo:tem responsabilidade direta sobre os 
serviços públicos, tais como saúde, segurança, 
educação e infra estrutura(saneamento , estradas, 
energia) Só pode executar mediante as Leis. É 
exercido pelo Presidente da República e auxiliado 
pelos Ministros de Estado 
 
 
Legislativo: tem a função de elaborar e aprovar leis, 
observando o processo legislativo. Também lhe 
cabe a função de fiscalizar o Executivo e 
representar as expectativas e desejos dos vários 
setores da sociedade, além de naturezas políticas. 
 
 Judiciário: é o poder que julga; e 
Cabe resolver conflitos, entre os cidadãos, entre 
os cidadãos e os Estado ou entre os poderes do 
estado. 
 
 
2.1.14-PODERES DA REPÚBLICA 
-2-8- 
PODER EXECUTIVO 
PODER LEGISLATIVO 
PODER JUDICIÁRIO 
PODERES DA REPÚBLICA 
INDEPENDENTES 
HARMÔNICOS 
PODER EXECUTIVO 
-Responsabilidade sobre os serviços 
públicos; 
-Exercido pelo presidente, vice, auxiliado 
pelos ministros de Estado; e 
- Sanciona e aplica as leis. 
 
PODER 
LEGISLATIVO 
- Elabora e/ ou aprova as leis; e 
- Fiscaliza o poder Executivo. 
 PODER 
 JUDICIÁRIO 
- É o poder que julga; e 
-Cabe resolver conflitos, entre os cidadãos, 
entre os cidadão e os estado ou entre os 
poderes do estado. 
 
2.2-DOS DIREITOS E 
GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
CursoHabSG-2020 
ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR 
SO-RM1-MARCOS MELO 
Reflexão sobre a vida!.avi
2.2-Direitos Humanos e garantias: O que 
são? 
Direitos Humanos Fundamentais 
são o conjunto institucionalizado 
de direitos e garantias do ser 
humano que tem por finalidade 
básica o respeito a sua dignidade, 
por meio de sua proteção contra o 
arbítrio do poder estatal e o 
estabelecimento de condições 
mínimas de vida e 
desenvolvimento da personalidade 
humana 
ART.5ºao 17- CF-88 -2.9- 
DIREITOS HUMANOS: O que são? 
Um direito é um título. É uma 
reivindicação que uma pessoa pode 
fazer para com outra de maneira 
que, ao exercitar esse direito, não 
impeça que outrem possa exercitar o 
seu. Os DireitosHumanos são títulos 
legais que toda pessoa possui como 
ser humano. São universais e 
pertencem a todos, rico ou pobre, 
homem ou mulher. Esses direitos 
podem ser violados, mas não podem 
jamais ser retirados de alguém. 
ilustrativo 
 ESTUDAR E APRENDER A ESTUDAR ??? 
CONSEGUIREM 
PRECISAM 
QUISEREM 
1. CONCENTRAÇÃO 
 
2. ATENÇÃO 
 
3. MOTIVAÇÃO 
(CASEMSO) (SO-MOR) 
2.2.1-Direitos Humanos de 1ª Geração 
Os Direitos Humanos de 
Primeira Geração ou 
Direitos da Liberdade 
têm por titular o 
indivíduo, traduzem-se 
como faculdades ou 
atributos da pessoa e 
ostentam uma 
subjetividade que é o 
seu traço característico. 
PORQUE TEMOS QUE ESTUDAR ISSO? 
 "CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 
no inciso lll do art. 1º, 
considera a dignidade da 
pessoa humana como princípio 
fundamental do Estado 
Brasileiro." 
. 
•Art. 5º acatamento dos acordos firmados. 
Constituem-se no primeiro 
patamar do 
reconhecimento do ser 
humano por uma 
Constituição, surgindo a 
ideia do Estado de Direito. 
Em nossa Constituição os 
Direitos Humanos de 
Primeira Geração estão 
estabelecidos no artigo 
quinto. (ART.5º CF) 
2.2.1-Direitos Humanos de 1ª-Geração 
-2-9- 
Os Direitos Individuais são os direitos 
fundamentais do homem. 
Esses direitos fundamentais 
reconhecem a autonomia aos 
indivíduos e lhes garante a iniciativa e 
independência diante dos demais 
membros da sociedade política e do 
próprio Estado. São destinatários dos 
Direitos e Garantias Individuais os 
brasileiros e os estrangeiros no 
Brasil. 
 2.2.2– CONCEITO E DESTINATÁRIOS 
 DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS 
-2-9- 
Há autores que 
classificam os direitos e 
garantias fundamentais 
em três gerações, 
seguindo de certa forma 
a seqüência dada pelo 
lema da Revolução 
Francesa: 
•Liberdade; 
•Igualdade; e 
•Fraternidade 
2.2.3 - CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS 
HUMANOS FUNDAMENTAIS 
 
 
 
20 GERAÇÃO (IGUALDADE) 
 
 
2.2.3 – Classificação Direitos e Garantias Fundamentais 
1ª Geração à (Liberdade) 
2.2.4-PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E OS 
DIREITOS INDIVIDUAIS 
TÓPICOS: 
•Dos Princípios Constitucionais 
•Direitos Individuais; e 
•Da missão das Forças Armadas 
•OBJETIVOS: 
Citar os Princípios 
Constitucionais; 
Citar os Direitos 
Individuais; e 
Citar a missão das 
Forças Armadas. 
 
 
2.2.4-Os Direitos Constitucionais e os Individuais 
estão expressos na Constituição da República 
Federativa do Brasil, no seu Artigo 5º entre os 
quais se destacam: 
 1988 
-2-10- 
Tem como finalidade extinguir as 
diferenças arbitrárias e discriminações 
absurdas”.Não sendo apenas uma 
utopia, mas uma realidade. 
 
 
 
A exigência mínima de 1,5 metros 
para o concurso de advogado da 
Prefeitura é ilegal? 
 
• “Todos são seres humanos 
perante a Lei, devendo ser 
tratados como tal, com direitos e 
garantias à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à 
propriedade. A C.F. DE 1988 
adotou o princípio da igualdade 
de direitos, prevendo a 
igualdade de aptidão, uma 
igualdade de possibilidades de 
que todos os cidadãos tem 
direitos de tratamento idêntico 
determinado pela Lei. 
a) 
 -2-10- 
 
b)-PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: ninguém 
será obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude da Lei 
Para o Estado é permitido somente as 
hipóteses previstas em lei, no sentido lato 
sensu. 
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE 
• Pressupõe, que tudo que não é proibido é permitido 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E OS 
DIREITOS INDIVIDUAIS 
 
Art.37e84 & IV “a leitura do 
Princípio tem sentido 
diverso para as relações 
particulares, comparadas 
com as relações da 
Administração Pública. A 
conduta do militar 
somente será punível se 
prevista na Legislação, 
como por exemplo: 
O CPM. ou o RDM. 
Obs:particular(aut.vontade) 
Administrador (lega.estrita) 
Princípio da Legalidade 
-2-11- 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE NA 
TRANSGRESSÃO MILITAR 
O Princípio da Dignidade da Pessoa 
Humana Impõe um dever de abstenção e de 
condutas positivas tendentes a efetivar e 
proteger a pessoa humana. A dignidade é 
uma qualidade própria do ser humano. 
 
 Ninguém será submetido a tortura, nem a 
tratamento desumano ou degradante. 
Exemplo:torturar alguém 
 
O crime de tortura consiste em constranger 
alguém com emprego de violência ou grave 
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou 
mental. 
 
 
Casa é asilo inviolável do indivíduo, 
ninguém nele poderá penetrar sem o 
consentimento do morador, salvo em caso 
de flagrante delito ou desastre, prestar 
socorro ou durante o dia por determinação 
judicial” 
 
“É inviolável o sigilo da correspondência e 
das comunicações telegráficas, salvo nas 
hipóteses legais estabelecidas para fins de 
investigação criminal ou instrução 
processual” (abrir bilhete de pagamento) 
É plena a liberdade de associações para fins 
lícitos, vedada a de caráter paramilitar( 
associações civis armadas e com estrutura 
semelhante a militar. 
 
 
d)Princípio da Inviolabilidade de Domicílio 
Privacidade 
Reunião 
De 
Associa 
h)-Livre acesso ao Judiciário: não há 
necessidade de esgotar o assunto na via 
administrativa para se buscar o acesso ao 
Judiciário. 
 
 
i)-Segurança Jurídica: a Lei não 
prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico 
perfeito e a coisa julgada. 
 
j)-Anterioridade e Tipicidade: não há 
crime sem lei anterior que o defina, nem 
pena sem prévia cominação (previsão legal) 
k)-Irretroatividade: A lei não retroagirá, 
salvo para beneficiar réu. 
 
 
Princípios Constitucionais e Direitos Individuais 
É assegurado aos 
presos o respeito 
à integridade 
física e moral. 
Ninguém poderá ser 
preso senão em 
flagrante delito ou 
por ordem escrita e 
fundamentada de 
autoridade judiciária 
competente. 
 
Obs.Salvo nos casos 
de transgressões 
militares ou crime 
propriamente militar, 
definidos em lei 
l)-PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DO PRESO 
A prisão de qualquer pessoa e o local onde 
se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente e à família 
do preso ou à pessoa por ele determinada. 
 
 
O preso será informado de seus direitos, 
entre os quais o de permanecer calado, 
sendo-lhe assegurada a assistência da 
família e de advogado. 
 
 
 
 A prisão ilegal será imediatamente relaxada 
pela autoridade judiciária 
 
 
Da Dignidade do Preso 
Ninguém será 
privado da 
liberdade ou de 
seus bens sem o 
devido processo 
legal 
São 
inadmissíveis, no 
processo judicial 
ou administrativo, 
provas obtidas 
por meio ilícito. 
Possibilidade do 
acusado de 
trazer ao 
processo todos 
os elementos 
para esclarecer 
a verdade 
m)- Devido Processo Legal 
Contraditório e Ampla Defesa 
• Ninguém será 
considerado culpado até o 
transito em julgado da 
sentença penal 
condenatória 
• Transito em julgado: decisão 
judicial que não caiba mais 
recurso. 
n)-Presunção da Inocência 
-2-14- 
• A lei punirá qualquer 
discriminação 
atentatória dos direitos e 
liberdades 
fundamentais, em que a 
prática do racismo 
constitui crime 
inafiançável e 
imprescritível, sujeita à 
pena de reclusão, nos 
termos da lei. 
2.2.5-Prática Discriminatórias 
PENA DE MORTE ou CAPITAL 
Somente poderá ser aplicada no Brasil, em 
caso de guerra declarada. 
 
 
• Art. 56, Código Penal a “Pena de Morte será 
por fuzilamento” 
 
Art. 57, CP. A Pena de Morte será executada 
depois de 7(sete dias) após comunicação ao 
Presidente. 
 
2.2.6 - PENA DE MORTE NO BRASIL 
 Parágrafo Único 
 PENA DE MORTE quando imposta em 
Zona de Operação de Guerra pode ser 
executada imediatamente 
Aplicação da Pena de Morte no Brasil 
2.3-Missão Constitucional das FFAA 
• Art.142. As Forças Armadas, 
constituídas pela Marinha, pelo 
Exército e pela Aeronáutica, são 
instituições nacionais permanentes 
e regulares, organizadas com base 
na hierarquia e na disciplina, sob a 
autoridade suprema do Presidente 
da República,e destina-se à defesa 
da Pátria, à garantia dos poderes 
constitucionais e por iniciativa de 
qualquer destes, da lei e da ordem 
-2-16- 
Valores, Deveres e Ética Militares 
 
• A profissão militar caracteriza-se por exigir do 
indivíduo inúmeros sacrifícios, inclusive o da 
própria vida em benefício da Pátria. Esta 
peculiaridade dos militares os conduz a 
valorizar certos princípios que lhes são 
imprescindíveis. Valores, Deveres e Ética 
Militares são conceitos indissociáveis, 
convergentes e que se complementam para a 
obtenção de objetivos individuais e 
institucionais. 
 
http://guerreirodomundo.blogspot.com.br/2009/08/valores-deveres-e-etica-militares.html
 
 
• a)Princípio da Hierarquia 
militar: é a ordenação da 
autoridade, em níveis 
diferentes, dentro da estrutura 
das FFAA. 
• Princípio da Disciplina: 
• É a rigorosa observância e o 
acatamento integral das leis, 
regulamentos, normas e 
disposições que fundamentam 
o organismo militar e 
2.3.1-Art. 142 CF. Princípios Constitucionais Militares 
Base de sustentação 
 
•b) Desconcentração: Art.142, Estabelece 
que as Forças Armadas são constituídas pela 
Marinha, Exército e pela Aeronáutica 
 
 
c) Permanência e Regularidade: são Instituições 
nacionais permanentes e regulares, ou seja, a 
Constituição agrega a existência das FFAA à própria 
Existência do Estado Brasileiro. 
 
 
 
d) Subordinação :As FFAA submetem-se à autoridade 
suprema do Presidente da República. Tem autoridade 
para nomear os devidos Comandos. 
 
 
Princípios Constitucionais Militares 
e)Destinação Estrita das Forças: 
• As FFAA se submetem à autoridade suprema do 
Presidente da República e destinam-se à defesa da 
Pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por 
iniciativa de qualquer destes (Executivo, Legislativo e 
Judiciário), da Lei e da ordem. 
• Não serão empregadas para fins político-partidários. 
Lei Complementar estabelecerá as 
normas gerais a serem adotadas na 
organização, no preparo e no emprego 
das Forças Armadas 
 
 
 
 
 A Lei Complementar 136/2010 
modificou a Lei Complementar 
97/1999. 
 
 
e)Princípio da Destinação Estrita e Previsão da LC. 
•Parágrafo primeiro do Art. 142 da CF. 
•. 
•. 
•. 
 
2.3.2-Modificação da Lei Complementar 
-2-17- 
 
2.3.2-Modificação da Lei Complementar 
 -2-18- 
• Compete ao Estado-Maior 
Conjunto das Forças Armadas 
elaborar o planejamento do 
emprego conjunto das Forças 
Armadas e assessorar o 
Ministro de Estado da Defesa 
na condução dos exercícios 
conjuntos e quanto à atuação 
de forças brasileiras em 
operações de paz, além de 
outras atribuições que lhe 
forem estabelecidas pelo 
Ministro de Estado da Defesa.” 
b)-O EMCFA é o Órgão de assessoramento 
permanente do MD 
§ 1o Ao Ministro de Estado da 
Defesa compete a implantação 
do Livro Branco de Defesa 
Nacional, documento de 
caráter público, por meio do 
qual se permitirá o acesso ao 
amplo contexto da Estratégia 
de Defesa Nacional, em 
perspectiva de médio e longo 
prazos, que viabilize o 
acompanhamento do 
orçamento e do planejamento 
plurianual relativos ao 
setor. O Poder executivo 
encaminhará para apreciação do 
Congresso com atualizações sobre: 
A Estratégia e o Livro Branco 
 
Do Livro Branco de Defesa c) 
O Livro Branco de Defesa Nacional deverá conter 
dados estratégicos, orçamentários, Institucionais 
e materiais detalhados sobre FFAA 
• I - cenário estratégico para o século XXI; 
II - política nacional de defesa; 
III - estratégia nacional de defesa; 
IV - modernização das Forças Armadas; 
V - racionalização e adaptação das estruturas 
de defesa; 
VI - suporte econômico da defesa nacional; 
VII - as Forças Armadas: Marinha, Exército e 
Aeronáutica; 
VIII - operações de paz e ajuda humanitária. 
 
O Poder Executivo encaminhará à 
apreciação do Congresso Nacional, 
na primeira metade da sessão 
legislativa ordinária, de 4 (quatro) 
em 4(quatro) anos, a partir do ano 
de 2012, com as devidas 
atualizações: 
•A Estratégia Nacional de Defesa; e 
• O Livro Branco de Defesa Nacional 
 
•A apreciação do Congresso Nacional 
 
• D)Por força de preceito 
constitucional é considerada 
atividade militar para fins de 
competência para processar e 
julgar os crimes militares pela 
Justiça Militar, os casos 
definidos como sendo a NOVA 
ATRIBUIÇÃO SUBSIDIÁRIA à 
Marinha do Brasil. 
 
patrulhamento 
Revista de pessoas 
Nova atribuição subsidiária MB 
PRESERVADA AS COMPETÊNCIAS 
2-19- 
• Meus comandados! 
Com enorme orgulho 
assistimos, no fim de 
semana passado, a 
competente ação do 
Comandante e Tripulação 
da Corveta Barroso no 
resgate e transporte a salvo 
para terra de mais de 200 
refugiados – homens, 
mulheres e crianças – que, 
nas águas do 
Mediterrâneo, fugiam dos 
horrores de conflitos 
fratricidas. 
REVISTA NOMAR 881-2015 
Art. 16-A. Cabe às Forças Armadas, além de outras 
ações pertinentes, também como atribuições 
subsidiárias, preservadas as competências 
exclusivas das polícias judiciárias, atuar, por meio 
de ações preventivas e repressivas, na faixa de 
fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores, 
independentemente da posse, da propriedade, da 
finalidade ou de qualquer gravame que sobre ela 
recaia, contra delitos transfronteiriços e ambientais, 
isoladamente ou em coordenação com outros órgãos 
do Poder Executivo, executando, dentre outras, as 
ações de: ( Incluído pela Lei Complementar Nº 
136/2010 ) 
Novas atribuições Subsidiárias 
Foi realizada, no período de 22 a 
31 de julho, a Operação “Ágata 
9”, com o objetivo de combater 
crimes transfronteiriços e 
transnacionais na faixa de 
fronteira oeste, bem como 
patentear a presença do Estado 
brasileiro ao longo dos cerca de 
4.000 km de fronteira do Brasil 
com a Bolívia e o Paraguai, 
entre oRio Abunã, no estado de 
Rondônia, até Foz do Iguaçu,no 
Paraná 
A Marinha do Brasil, que 
empregou 1.000 militares, 9 
navios, 3 aeronaves, 40 
embarcações e 23 viaturas. 
Atribuições Subsidiária 
Os atos praticados por militares 
no cumprimento no cumprimento 
de missões(justiça militar 
•Patrulhamento 
 
•Revistas de 
pessoas, veículos 
terrestres, de 
embarcações e de 
aeronaves; e 
prisões em 
flagrante delito 
 
 
“Amigos, já pensaram vocês irem para uma guerra, 
armados com um 38 e o inimigo com um canhão? Para 
continuarem na vida militar sempre obtendo sucesso 
profissionalmente, vocês terão que ser sempre os melhores, os 
mais criativos, e os mais reflexivos do que todos os outros em sua 
volta”. 
Ação: aprendam tudo sobre Ética Profissional 
Militar e CONQUISTEM um (10), no final, o 
mérito será reconhecido, inclusive, pelo amigo 
SO- RM1-MARCOS MELO 
REFLEXÃO DE HOJE!!!! 
 
Essa “A” é A Melhor 
ESPÍRITO DE EQUIPE 
Um é um número muito pequeno para 
se alcançar a grandeza” que existe 
nessa “A” no Hab-SG-2020 
TRABALHO EM EQUIPE 
 O BRASIL está plenamente 
inserido nos sistemas 
internacionais, tanto global 
da ONU, como o regional, 
da OEA de promoção e 
proteção dos direitos 
humanos.O Brasil é, hoje, 
um ator de grande 
importância no cenário 
internacional dos direitos 
humanos. A partir dos anos 
90, a política externa 
brasileira ganhou 
credibilidade por parte dos 
organismos internacionais. 
-2-20- 
. 
 A política nacional pauta-se 
pela cooperação e transparência 
com os órgãos de monitoramento 
dos direitos humanos nos diversos 
fóruns, seja os mecanismos 
convencionais e extra-
convencionais das Nações Unidas 
e o Tribunal Penal Internacional, 
seja a Comissão e a Corte 
Interamericana de Direitos 
Humanos. O Brasil é, hoje, um 
ator de grande importância no 
cenário internacional dos direitos 
humanos. 
2-20- 
 2.4.1-ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) 
 
. Fundada em 24 de outubro de 
1945, na cidade de São 
Francisco (Califórnia – Estados 
Unidos), a ONU) é uma 
organizaçãoconstituída por 
governos da maioria do mundo. 
É a maior organização 
internacional, cujo objetivo 
principal é criar e colocar em 
prática mecanismos que 
possibilitem a segurança 
internacional, desenvolvimento 
econômico, definição de leis, 
respeito ao direitos humanos e o 
progresso social. 
http://www.suapesquisa.com/paises/eua/california.htm
2.4.1-ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) 
• Atualmente conta com 192 
países membros sendo que 
cinco deles fazem parte do 
Conselho de Segurança.A 
sede principal da ONU fica 
na cidade de N.Y. e seus 
representantes definem, 
através de reuniões 
constantes, leis, projetos 
sobre Política e temas 
administrativos e 
diplomáticos internacionais: 
• CIJ,CES, Assembleia Geral 
e outros. 
•A Carta da ONU efetivamente tornou os direitos 
humanos uma questão de interesse internacional 
•A Organização das Nações Unidas considera 
a promoção e a proteção dos direitos humanos 
como uma de suas finalidades principais 
•A promulgação de uma infinidade de instrumentos 
internacionais relacionados aos direitos humanos tem a 
intenção de clarificar quais são as obrigações relativas aos 
direitos humanos : 
A Carta das Nações Unidas define como objetivos: 
a) Defesa dos direitos 
fundamentais do ser humano; 
 
b) Garantir a paz mundial, 
colocando-se contra qualquer 
tipo de conflito armado; 
 
c) Busca de mecanismos que 
promovam o progresso social 
das nações; e 
 
d) Criação de condições que 
mantenham a justiça e o direito 
internacional. 
-2-21- 
 
A Organização dos Estados 
Americanos é o mais antigo 
organismo regional do Mundo. 
A sua origem remonta à 
Primeira Conferência 
Internacional Americana, 
realizada em Washington, de 
outubro de 1889 a abril de 
1890. A OEA foi criada com o 
objetivo de ser mantenedora da 
ordem de paz e de 
justiça,soberania, solidariedade 
dos Estados membros. 
 
 
Hoje a OEA congrega os 35 
Estados Independentes 
das AMÉRICAS e constitui 
o principal fórum 
governamental político, 
jurídico e social do 
Hemisfério. Os principais 
pilares são democracia, 
direitos humanos, a 
segurança e o 
desenvolvimento. 
 
“A carta da OEA (Organização dos Estados 
Americanos) foi escrita após a realização de varias 
conferências que objetivavam melhorar o 
relacionamento entre os Estados americanos. 
Essas conferências, foram realizadas em intervalos 
variados até serem substituídas pelas sessões da 
Assembleia Geral OEA em 1970” 
 Para atingir seus objetivos mais 
importantes, a OEA baseia-se em 
seus principais pilares que são a 
democracia, os direitos humanos, a 
segurança e o desenvolvimento. 
 
a)-1ª Conferência Internacional Americana foi em 
Washington; (um plano de arbitragem) melhorar o 
intercâmbio comercial. 
b)-5ª Conferência (Santiago do Chile) Prevenir conflitos; 
(Tratado de Gondra) 
c)-6ª Conferência em Havana, (Direito Internacional 
Privado) 
d)-7ª Conferência em Montevidéu;(os países são 
juridicamente iguais); 
e)-9ª Conferência em Bogotá (Soluções pacíficas:pacto 
de Bogota) e a Declaração Americana dos Direitos 
Humanos. 
 
 
MEDIAÇÃO,INVESTIGAÇÃO e CONCILIAÇÃO, 
ARBITRAGEM e CORTE INTERNACIONAL DE 
JUSTIÇA DE HAIA. 
Atenção 
Adotada meses antes da DECLARAÇÃO UNIVERSAL, 
sublinhava o compromisso da região com a proteção 
internacional dos Direitos do Homem e preparou o 
caminho para a Convenção. 
P-2-2-4- 
A OEA também atua como secretaria de 
várias reuniões ministeriais, em 
particular reuniões de Ministros da 
Justiça, do Trabalho, da Ciência e 
Tecnologia e da Educação das 
Américas. 
Atribuições: Supervisão e execução de suas próprias 
sentenças, acompanhar as medidas adotadas ou não 
pelos Estados, encerrando o processo somente em caso 
de execução total da decisão. 
2-25- 
Conduzir a 
investigação e 
determinar as 
responsabilida- 
des penais; 
Realizar todos 
os esforços 
para 
determinar o 
paradeiro dos 
desaparecidos; 
Oferecer 
tratamento 
médico e 
psicológico às 
vítimas que o 
requeiram; 
• Exigências da Corte Interamericana: 
Leis indiretas 
sancionadas pela ex 
presidenta Dilma 
Russef: 
a) Comissão da 
Verdade; 
b) Lei de Acesso a 
Informações 
•Implementar programa obrigatório de 
treinamento em Direitos humanos nas FFAA; 
•Tipificar o desaparecimento forçado de pessoas 
em conformidade com parâmetros da OEA 
Sentença Aplicada pela Corte 
Interamericana 
• “A Secretaria de 
Direitos Humanos 
• “É preciso ter claro que 
o caso Gomes Lund 
envolve todo o Estado 
brasileiro, incluindo os 
três Poderes, além das 
instâncias da sociedade 
civil e de seus 
familiares e vítimas da 
ditadura” 
 
O Brasil ratificou em 1992 a Convenção Americana de Direitos Humanos 
Definitiva e inapelável 
-2-26- 
• A Corte Interamericana de Direitos Humanos, por sua vez, decidiu 
a questão ao julgar o Caso Gomes Lund e Outro (“Guerrilha do 
Araguaia”) v. Brasil. Na decisão, a CIDH entendeu que “as 
disposições da Lei de Anistia brasileira que impedem a investigação 
e sanção de graves violações de direitos humanos são incompatíveis 
com a Convenção Americana, carecem de efeitos jurídicos e não 
podem seguir representando um obstáculo para a investigação dos 
fatos do presente caso, nem para a identificação e punição dos 
responsáveis, e tampouco podem ter igual ou semelhante impacto a 
respeito de outros casos de graves violações de direitos humanos 
consagrados na Convenção Americana ocorridos no Brasil”. 
Sentença da Corte Interamericana 
• “Quando o Estado 
brasileiro ratifica um 
tratado de direitos 
humanos, não é só o 
Executivo que deve 
cumpri-lo de boa fé, 
mas o Judiciário, o 
Legislativo, o Estado 
como um todo”. 
• Flávia Piovesan 
 
O Brasil ratificou em 1992 a Convenção Americana de Direitos Humanos 
Definitiva e inapelável 
3-DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO 
TÓPICOS: 
-Conceitos básicos de Direito Internacional Humanitário. 
-Convenções de Genebra na Cruz Vermelha e nos Direitos 
Humanos. 
OBJETIVOS: 
-Possibilitar a construção de conhecimentos inerentes aos 
conteúdos, favorecendo o debate, a reflexão e a análise 
crítica sobre os princípios que regem o Direito 
Internacional Humanitário e os Direitos Humanos: 
sociais, políticos e econômicos resultantes dos conflitos 
armados entre as Nações. 
Compromisso através da assinatura do 
Estatuto de Roma, estabelece as regras do 
Tribunal Penal Internacional,confirmando o 
compromisso brasileiro. 
•Portaria Normativa nº 916/MD, 13 de 
de 2008, do Ministério 
da Defesa, aprovou a Diretriz para 
Difusão e Implementação do Direito 
Internacional dos Conflitos Armados 
nas Forças Armadas, que estabelece a 
inclusão do Direito Internacional 
Humanitário nos Cursos de 
formação. 
•Na Marinha, EMA-135, (Operações navais) 
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO 
 
BASES DE SUSTENTAÇÃO: 
•NO COMITÊ INTERNACIONAL DA 
CRUZ VERMELHA 
•Objetivos: 
•MINIMIZAR O SOFRIMENTO DAS 
VÍTIMAS DE SITUAÇÕES DE 
CONFLITOS ARMADOS, SEJAM 
MILITARES, FERIDOS, DOENTES, 
NÁUFRAGOS, PRISIONEIROS DE 
GUERRA OU A POPULAÇÃO CÍVIL, 
CUJAS CONVENÇÕES DE GENEBRA 
DE 1949 E OS PROTOCOLOS 
ADICIONAIS DE 1977, SÃO SUAS 
PRINCIPAIS FONTES JURÍDICAS. 
3- DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO 
• As constantes transformações do mundo 
conduzem análises das fronteiras 
internacionais sob novas e diferentes óticas 
de integração política, social, cultural, 
econômica e de defesa, acarretando 
alterações no padrão de relacionamento dos 
povos. Inserido nesse contexto, o Direito 
Internacional é cada vez mais utilizado 
como forma de regulamentação de 
comportamento, seja em tempo de paz ou 
de guerra. Com a adoção desse conceito, 
os Estados procuram celebrar acordos 
internacionais, visando a minimizar os 
efeitos decorrentes dos conflitos armados,de forma a regulamentar e aprimorar a lei 
dos usos e costumes da guerra. 
• Esse conjunto de regras e 
normas permitiu o 
surgimento de um ramo 
específico do Direito 
Internacional Público, o 
Direito Internacional 
Humanitário (DIH), também 
chamado de Direito da 
Guerra ou de Direito 
Internacional dos Conflitos 
Armados (DICA). 
 
 
3-DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO 
-3.1- 
• “É o conjunto de normas 
internacionais de origem 
convencional ou consuetudinária, 
especificamente destinado a ser 
aplicado nos conflitos armados, 
internacionais ou não-
internacionais, e que limita, por 
razões humanitárias, o direito da 
partes em conflito de escolher 
livremente os métodos e os meios 
utilizados na guerra, ou que 
protege as pessoas e os bens 
afetados, ou que possam ser 
afetados pelo conflito”. 
 
3-DIREITO INTERNCIONAL HUMANITÁRIO 
(Cristophe Swinarski, 1961) 
DIREITO DE GENEBRA 
Instrumentos jurídicos 
que contêm um conjunto 
de regras internacionais 
que objetiva salvaguardar 
e proteger as vítimas dos 
conflitos armados, na qual 
a República Federativa 
do Brasil,(29-06-57), 
ratificou a sua participação, 
(Convenções de Genebra 
1949) aderindo aos seus 
dois Protocolos Adicionais 
de 1977. 
 
JEAN HENRI DUNANT 
Objetiva 
salvaguardar e proteger as 
vítimas de conflitos 
armados: 
a) membros das Forças 
Armadas fora de combate; 
b) feridos; 
c) doentes; 
d) náufragos; 
e) prisioneiros de 
guerra (PG); 
f) população civil; e 
g) todas as pessoas 
que não participem ou 
tenham deixado de 
participar das hostilidades. 
3.1-Direito de Genebra 
a) A Primeira Convenção de Genebra trata 
da melhoria das condições dos feridos e dos 
enfermos das forças armadas em campanha; 
 
b) A Segunda Convenção de Genebra trata 
da melhoria das condições dos feridos, 
enfermos e náufragos das forças armadas no 
mar; 
 
c) A Terceira Convenção de Genebra é 
relativa ao tratamento dos prisioneiros de 
guerra; e 
 
3.1.1- (quatro)Convenções de Genebra 1949 
d) A Quarta Convenção de Genebra é relativa 
à proteção dos civis em tempo de guerra. 
a) Protocolo adicional às convenções de 
Genebra, de 12 de agosto de 1949, relativo à 
proteção das vitimas dos conflitos armados 
internacionais (Protocolo I); e 
b) Protocolo adicional às convenções de 
Genebra, de 12 de agosto de 1949, relativo 
à proteção das vitimas dos conflitos 
armados não-internacionais (Protocolo II). 
MD34-M-03 16/48 
3.12-Protocolos Adicionais 
3.1.1-Convenções de Genebra 
Estabelece os direitos e deveres 
dos beligerantes durante a 
condução de operações 
militares, impondo limitações aos 
meios utilizados para provocar 
danos aos inimigos.(estão 
contidas nas Convenções 
de1889 e revistas em 1907) e, 
desde 1977, constam dos 
protocolos adicionais às 
Convenções de Genebra. 
3.2-DIREITO DE HAIA 
JEAN HENRI DUNANT 
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO 
DESENVOLVIMENTO: 
•Perdoar a população 
civil, evitando ataques 
diretos às pessoas e aos 
bens civis; 
•Trocar prisioneiros, 
assistir aos feridos, proibir 
o uso de certas armas, 
assistir os que estão fora 
de combate etc. 
Expresso nas Convenções de Haia, 
podendo ser dividido em três 
categorias: 
a) A primeira inclui convenções 
destinadas a proteger especificamente 
as vítimas da guerra na medida do 
possível, ou pelo menos, a estabelecer 
condições restritivas, antes das 
hostilidades; 
b) A segunda destinadas a proteger 
especificamente as vítimas de guerra; 
c) A última estabelece uma série de 
regras básicas para a condução da 
guerra. 
 
Convenções de Haia 
Homenagem ao Haiti e aos soldados brasileiros em missão de paz da ONU (UN) - YouTube.wmv
O Direito Misto 
contém disposições 
que tratam da 
proteção das 
vítimas da guerra e 
de conceitos 
adicionais de tipo 
operativo. 
3.3-DIREITO MISTO 
Entende-se por Direito Misto ou 
“Direito de Nova York” o conjunto 
de normas originadas no âmbito 
da Organização das Nações 
Unidas (ONU). Em 1968, por 
ocasião do Ano Internacional dos 
Direitos do Homem, a ONU 
convocou a Conferência 
Internacional dos Direitos do 
Homem, que marcaria o vigésimo 
aniversário da Declaração dos 
Direitos do Homem de 1948. 
O Direito de Nova York caracteriza-
se por instrumentos que abarcam 
aspectos de Haia e Genebra em 
forma de complementaridade . 
DECLARAÇÕES DE DESTAQUE QUE 
INTEGRAM O DIREITO DE HAIA: 
a) Declaração relativa 
a gases asfixiantes; 
 
b) Declaração relativa 
ao uso de balas 
expansivas. 
JEAN HENRI DUNANT 
3.4-Direito de Guerra, Internacional Humanitário 
dos Conflitos Armados e Direitos Humanos: 
Semelhanças e Distinções 
Direito Internacional Humanitário ou 
Direito Internacional dos Conflitos 
Armados são sinônimos, cuja 
finalidade consiste em limitar e 
aliviar, tanto quanto possível, as 
calamidades da guerra, mediante a 
conciliação das necessidades 
militares, impostas pela situação 
tática e o cumprimento da missão, 
com as exigências impostas por 
princípios de caráter humanitário. 
a) Distinção; Distinguir os combatentes e 
não combatentes. Os não combatentes são 
protegidos contra os ataques. Também, 
distinguir bens de caráter civil e objetivos 
militares. Os bens de caráter civil não devem 
ser objetos de ataques ou represálias. 
 
b) Limitação :O direito das Partes beligerantes na 
escolha dos meios para causar danos ao inimigo 
não é ilimitado, sendo imperiosa a exclusão de 
meios e métodos que levem ao sofrimento 
desnecessário e a danos supérfluos. 
C) Proporcionalidade :A utilização dos 
meios e métodos de guerra deve ser 
proporcional à vantagem militar concreta e 
direta. 
3.4.1-Princípios da DICA 
d) Necessidade Militar: Em todo conflito 
armado, o uso da força deve corresponder à 
vantagem militar que se pretende obter. As 
necessidades militares não justificam 
condutas desumanas, tampouco atividades 
que sejam proibidas pelo DICA. 
 
e) Humanidade:O princípio da humanidade 
proíbe que se provoque sofrimento às 
pessoas e destruição de propriedades, se 
tais atos não forem necessários para obrigar 
o inimigo a se render. Por isso, são proibidos 
ataques exclusivamente contra civis, o que 
não impede que, ocasionalmente, algumas 
vítimas civis sofram danos; mas todas as 
precauções devem ser tomadas para mitigá-
los. 
3.4.1-Princípios da DICA 
3.5 – MOVIMENTO DA CRUZ VERMELHA 
 
• Fundada em 1919, facilita o 
desenvolvimento das 
Sociedades Nacionais. É uma 
instituição independente, 
neutra e imparcial com fins 
humanitários, cujo mandato 
consiste em proteger e assistir 
as pessoas afetadas pelos 
conflitos armados e situações 
de violência interna. 
SIMBOLOS DA CUZ VERMELHA NO MUNDO 
Símbolo da Cruz Vermelha 
Internacional 
Símbolo do Crescente Vermelho – 
Países Islâmicos. 
Símbolo do Cristal Vermelho – Conhecido como o 
emblema do 3º Protocolo, é também o emblema 
do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e 
do Crescente Vermelho, neutros de significados 
políticos e religiosos. 
CONVENCÕES DE GENEBRA: 
•As Convenções de Genebra são uma série de 
tratados formulados em Genebra, na Suíça, 
definindo as leis internacionais relativas ao Direito 
Humanitário Internacional. 
 
•Esses tratados definem os DIREITOS E OS 
DEVERES de pessoas combatentes ou não em 
tempo de guerra. 
 
Redescobrindo a Segunda Guerra-Apocalipse 3 5.avi
DIREITO HUMANITÁRIO 
C-EspHbSG-2012 
FOTOS DO TERREMOTO NO HAITI 
AÇÕES HUMANITÁRIAS 
AÇÕES HUMANITÁRIAS MILITARES 
Homenagem ao Haiti e aos soldados brasileiros em missão de paz da ONU (UN) - YouTube.wmv
MARINHA DO BRASIL NO HAITI 
O Manual do Ministério da Defesa 
transcreve os entendimentos sobre a 
Guerra no Mar, sendo consideradas 
Zonas de Guerra Naval: 
a) As águas interiores, águas 
territoriais, Zona Econômica 
Exclusiva (ZEE) e plataforma 
continental dos Estados beligerantes; 
b) O alto mar; ec) A ZEE e a plataforma continental, 
excluindo-se o mar territorial, dos 
Estados neutros, respeitados os 
direitos de exploração dos recursos 
econômicos em tais áreas devidos a 
estes Estados. 
3.6 – MANUAL DE SAN REMO (GUERRA NO MAR) 
ZONAS DE GUERRA NAVAL 
Alto Mar 
3.6 – MANUAL DE SAN REMO (GUERRA NO MAR) 
Manual de San Remo é um 
documento de Direito 
Internacional preparado pela 
Convenção de Genebra que trata 
dos Conflitos Armados no Mar O 
manual é uma codificação 
do Direito 
Internacional consuetudinário, 
uma integração de normas legais 
existentes para o conflito naval 
com as Convenções de 
Genebra de 1949 e Protocolo de 
1977. 
https://en.wikipedia.org/wiki/Customary_international_law
3.6.3 - A passagem inocente deverá ser contínua e 
rápida 
• A passagem inocente deverá 
ser contínua e rápida. Ela 
compreende, ainda, o parar e o 
fundear, mas apenas na medida 
em que estes constituam 
incidentes comuns de 
navegação ou tenham sido 
impostos por motivo de força 
maior ou dificuldade grave, ou 
tenham por fim prestar auxílio a 
pessoas, navios ou aeronaves 
em perigo ou em dificuldade 
grave 
 Dirigir-se para as águas 
interiores, ou delas sair, ou 
fazer escala num desses 
ancoradouros ou instalações 
portuárias. 
O QUE SIGNIFICA PASSAGEM INOCENTE? 
3.6.4 - A passagem será inocente 
• A passagem será inocente 
na medida em que não seja 
prejudicial à paz, à ordem e à 
segurança do Estado costeiro. 
Algumas embarcações gozam 
de imunidade contra ataques: 
• a) Navios-hospitais 
• b) Embarcações costeiras de 
salvamento e outros meios de 
transporte sanitário; 
• c) Navios que possuam 
salvo-conduto 
 
• Criado a partir da reunião 
de plenipotenciários que 
aprovaram o Estatuto de 
Roma, o Tribunal Penal 
internacional (TPI) é um 
tribunal independente, de 
caráter permanente, de 
abrangência universal, 
vinculado ao sistema das 
Nações Unidas e que possui 
como principal característica 
o princípio da 
complementaridade 
3.7 – O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 
3.7.1 - O Estatuto do (TPI) 
• O Estatuto do TPI 
prevê o julgamento de 
pessoas envolvidas em 
crimes: 
• a) De genocídio; 
• b) Contra a 
humanidade; 
• c) De guerra; e 
• d) De agressão. 
 
-3-7-1-Estatuto do TPI 
Qualquer ato 
cometido com a 
intenção de 
destruir, no todo 
ou em parte, uma 
nação, etnia, raça 
ou grupos 
religiosos. 
Crime de genocídio 
3.7.3- Crimes contra a humanidade: 
São considerados crimes contra a 
humanidade os atentados contra bens 
jurídicos individuais fundamentais, tais 
como a vida, a integridade física, a saúde e a 
liberdade, cometidos tanto em tempo de paz 
como de guerra, com parte de um ataque 
generalizado ou sistemático, realizado com a 
participação ou tolerância do poder político. 
-3-9- 
“Artigo 7o Crimes contra a Humanidade 
1. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "crime contra a humanidade", 
qualquer um dos atos seguintes, quando cometido no quadro de um ataque, 
generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento 
desse ataque: 
a) Homicídio; 
b) Extermínio; 
c) Escravidão; 
d) Deportação ou transferência forçada de uma população; 
e) Prisão ou outra forma de privação da liberdade física grave, em violação das 
normas fundamentais de direito internacional; 
f) Tortura; 
g) Agressão sexual, escravatura sexual, prostituição forçada, gravidez forçada, 
esterilização forçada ou qualquer outra forma de violência no campo sexual de 
gravidade comparável; 
h) Perseguição de um grupo ou coletividade que possa ser identificado, por motivos 
políticos, raciais, nacionais, étnicos, culturais, religiosos ou de gênero, tal como 
definido no parágrafo 3o, ou em função de outros critérios universalmente 
reconhecidos como inaceitáveis no direito internacional, relacionados com qualquer 
ato referido neste parágrafo ou com qualquer crime da competência do Tribunal; 
i) Desaparecimento forçado de pessoas; 
j) Crime de apartheid; -3-9- 
Crimes contra a humanidade 
Julgamentos dos Crimes de Guerra 
 
O banco dos réus e os membros do conselho de 
defesa durante o Julgamento dos Médicos. Foto 
tirada em Nuremberg, Alemanha, de 9 de 
dezembro de 1946 a 20 de agosto de 1947. 
REVISÃO DAS CONVENCÕES DE GENEBRA 
1949 
Primeira Convenção:proteção dos militares 
feridos ou doentes no campo de batalha; 
Segunda Convenção:proteção dos militares 
feridos, doentes ou náufragos no mar; 
Terceira Convenção:proteção dos 
prisioneiros de guerra; 
Quarta Convenção:proteção da população 
civil, em poder do adversário. 
 
 
Redescobrindo a Segunda Guerra- O Dia D 2 5.avi
Violação das Convenções de Genebra 
 
 Todo ato de violação pelas nações que ratificaram as 
Convenções de Genebra pode conduzir a um processo diante 
da Corte Internacional de Justiça (CIJ) / Tribunal Internacional 
de Justiça (TIJ) ou diante da Corte Penal Internacional (CPI) / 
Tribunal Penal Internacional (TPI). 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Internacional_de_Justi%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Internacional_de_Justi%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Internacional_de_Justi%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Penal_Internacional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Penal_Internacional
Crimes de guerra (Auschwitz) 
CONVENÇÃO CONTRA TORTURA (1984) 
 “Qualquer ato pelo qual 
se inflige 
intencionalmente severa 
ou sofrimento a uma 
pessoal seja de ordem 
física ou mental, com 
propósitos tais como 
obter da mesma ou de 
terceira pessoa 
informações ou 
confissão" 
 
 
 
Convenção recente sobre Direitos Humanos 
 Cruz Vermelha entra em 
Homs em meio a 
massacre sírio 
 
(TPI )HAIA HOLANDA 
Todo ato de violação pelas nações que ratificaram as 
Convenções de Genebra pode conduzir a um 
processo diante da Corte Internacional de Justiça 
(CIJ) / Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) ou diante 
da Corte Penal Internacional (CPI) /Tribunal Penal 
Internacional (TPI) dos crimes, Artigo 5º: 
 
a) crime de genocídio 
b) crimes contra a humanidade 
c) crimes de guerra e o crime de agressão. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Internacional_de_Justi%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Internacional_de_Justi%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corte_Penal_Internacional
• As operações de paz abrangem todas 
as operações multinacionais 
autorizadas ou dirigidas pela 
Organização das Nações Unidas 
(ONU). São classificadas em: 
• a) Diplomacia preventiva (preventive 
diplomacy); 
• b) Promoção da paz (peacemaking); 
• c) Manutenção da paz 
(peacekeeping); 
• d) Imposição da paz (peace-
enforcement); e 
• e) Consolidação da paz (post-conflict 
peace-building). 
 
3.8 – A APLICAÇÃO DO DICA NAS OPERAÇÕES DE 
PAZ

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