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UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA 
DEISIMARA LUCIA C NOGUEIRA
KELLY SALLES DE MOURA
LUCILENE RODRIGUES DE C SILVA
PRISCILLA BRITO DE ANDRADE
MAYARA SILVA DE SOUZA
VANESSA PEREIRA BRITO
Atividades Práticas Supervisionadas
“ELENCAR OS PRINCIPAIS ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE TRÁFEGO DE PESSOAS, PESQUISANDO UM JULGADO DE CONDENAÇÃO E RELACIONANDO OS ARGUMENTOS JURÍDICOS UTILIZADOS NA CONDENAÇÃO”.
SÃO PAULO
2019
DEISIMARA LUCIA C NOGUEIRA
KELLY SALLES DE MOURA
LUCILENE RODRIGUES DE C SILVA
PRISCILLA BRITO DE ANDRADE
MAYARA SILVA DE SOUZA
VANESSA PEREIRA BRITO
 “Atividades Práticas Supervisionadas”
Trabalho disciplinar apresentado no Curso de Direito da Universidade Paulista sobre os aspectos jurídicos do tráfego de pessoas para argumentação e suas consequências no que tange a disciplina em questão.
Norteador: Prof. Luis Vanderlei Pardi
SÃO PAULO
2019
PROBLEMA APRESENTADO 
Leia atentamente a notícia abaixo:
Número de casos de tráfico de pessoas atinge recorde em 13 anos, indica relatório, publicado em 01/02/2019- atualizado em 01/02/2019.
O mais recente Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas, divulgado na terça-feira (29) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) na sede da ONU, em Nova Iorque, mostra um número recorde de casos detectados em 2016, mas também a maior taxa já registrada de condenação de traficantes. 
“O relatório foi realizado por uma razão simples: se quisermos ter sucesso em enfrentar o tráfico de pessoas em todas as suas manifestações, precisamos entender melho seu escopo e sua estrutura”, disse Yury Fedotov, diretor-executivo do UNODC, em apresentação do relatório. “Precisamos avaliar onde tráfico de pessoas está acontecendo, quem são as vítimas e quem está cometendo este crime”. 
O mais recente Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas, divulgado na terça-feira (29) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) na sede da ONU, em Nova Iorque, mostra um número recorde de casos detectados em 2016, mas também a maior taxa já registrada de condenação de traficantes. 
De acordo com números mais recentes compilados pelo UNODC, as taxas recordes de condenação e detecção podem ser um sinal de que países reforçaram suas capacidades para identificar vítimas – como através de legislações específicas, coordenação intensificada entre entidades da aplicação da lei e melhores serviços de proteção às vítimas – ou que o número de casos reais de tráfico aumentou. 
Enquanto em 2003 menos de 20 mil casos foram registrados, o número subiu para mais de 25 mil em 2016. 
Apesar de melhorias em coleta de dados, impunidade prevalece, ao longo da última década, a capacidade de autoridades nacionais de monitorar e avaliar padrões e fluxos de tráfico de pessoas melhorou em muitas partes do mundo. O relatório do UNODC destaca que isso ocorreu por conta de um foco específico da comunidade internacional em desenvolver padrões para coleta de dados. Em 2009, somente 26 países tinham uma instituição que coletava e disseminava dados sobre casos de tráfico. Em 2018, o número subiu para 65. 
No entanto, muitos países na África e na Ásia continuam com baixas taxas de condenação e ao mesmo tempo detectam menos vítimas. Segundo o UNODC, “isso não significa necessariamente que traficantes não estão ativos”. 
Na realidade, o relatório mostra que vítimas traficadas de áreas com baixas taxas de detecção/condenação são encontradas em grandes números em outras áreas do mundo, sugerindo que um alto grau de impunidade prevalece nestas regiões com baixos índices de relatos. 
“Esta impunidade pode servir como um incentivo para realizar mais tráficos”, alerta o relatório. 
Mulheres e meninas continuam sendo principal alvo. 
“Traficantes do mundo continuam mirando mulheres e meninas”, escreveu Fedotov no prefácio do relatório. “A vasta maioria das vítimas detectadas de tráfico para exploração sexual e 35% das traficadas para trabalho forçado são do sexo feminino”. 
O relatório destaca “diferenças regionais consideráveis no perfil sexual e etário de vítimas de tráfico detectadas”. No oeste da África, a maior parte das vítimas detectadas era formada por crianças, tanto meninos quanto meninas, enquanto no sul da Ásia, vítimas foram relatadas igualmente como homens, mulheres e crianças. 
Na região central da Ásia, um percentual maior de homens adultos é detectado, em comparação a outras regiões, enquanto na América Central e Caribe mais meninas são registradas. 
Exploração sexual é principal forma de tráfico. 
A maior parte das vítimas detectadas globalmente é para exploração sexual, especialmente nas Américas, Europa, leste da Ásia e Pacífico. Na África Subsaariana e no Oriente Médio, tráfico para trabalho forçado é a forma mais registrada. Nas regiões centro e sul da Ásia, tráfico para trabalho forçado e exploração sexual são igualmente prevalecentes. 
Entre outras formas de tráfico de pessoas estão: meninas forçadas ao casamento, mais comum no sudeste da Ásia; crianças para adoção ilegal, mais comum em países da América Central e do Sul; criminalidade forçada, com relatos principalmente no oeste e sul da Europa; e remoção de órgãos, detectada principalmente no Norte da África e regiões centro e leste da Europa. 
“Vítimas podem estar em restaurantes, na indústria da pesca, bordéis, fazendas, casas e há até mesmo tráfico de órgãos e adoção ilegal”, disse Rani Hong, que sobreviveu tráfico infantil quando foi levada de sua família na Índia aos 7 anos, submetida a intimidações, abusos físicos e escravidão, até ter sido vendida para adoção ilegal no Canadá e posteriormente nos Estados Unidos. 
“Foi-me dito pelas minhas testemunhas que, quando cheguei aos Estados Unidos, não conseguia andar porque havia sido presa em uma pequena jaula. Isso é o que esta indústria está fazendo e isso é o que aconteceu comigo”. 
Muitas outras formas, como tráfico para exploração em pedidos de esmola, ou para produção de materiais pornográficos, são relatadas em diferentes partes do mundo. 
Conflitos armados e deslocamento são impulsionadores de tráfico de pessoas 
O relatório mostra que conflitos armados podem aumentar a vulnerabilidade ao tráfico de diferentes maneiras, conforme áreas com fraco Estado de Direito e falta de recursos para respostas ao crime fornecem aos traficantes um solo fértil para suas operações, se aproveitando de pessoas que precisam desesperadamente de ajuda. 
Grupos armados e outros criminosos podem usar a oportunidade para traficar vítimas – incluindo crianças – para exploração sexual, escravidão sexual, casamento forçado, combate armado e várias formas de trabalho forçado. Este é o caso, por exemplo, na África Subsaariana, norte da África e Oriente Médio, Sudeste asiático e outros lugares. 
Em alguns acampamentos de refugiados no Oriente Médio também foi documentado que meninas e mulheres foram “casadas” sem consentimento e sujeitas a exploração sexual em países vizinhos. 
Além disso, recrutamento de crianças para uso em combates armados é amplamente documentado. O relatório do UNODC destaca que, dentro de zonas de conflito, grupos armados podem usar tráfico como estratégia para reafirmar domínio territorial, espalhar medo entre civis em territórios onde operam e manter população local sob controle. Eles também podem usar mulheres e meninas como “escravas sexuais” ou forçá-las em casamentos para atrair novos possíveis recrutas homens. 
O estudo mostra que em todos os conflitos examinados para o relatório, populações deslocadas à força (refugiados ou pessoas deslocadas internamente) foram especificamente miradas: de assentamentos de sírios e refugiados iraquianos a afegãos e rohingyas fugindo de conflito e perseguição.
Além disso, recrutamento de crianças para uso em combates armados é amplamente documentado. O relatório do UNODC destaca que, dentro de zonas de conflito, grupos armados podem usar tráfico como estratégia para reafirmar domínio territorial, espalhar medo entre civis em territórios onde operam e manter população local sob controle. Eles também podem usar mulherese meninas como “escravas sexuais” ou forçá-las em casamentos para atrair novos possíveis recrutas homens. 
O estudo mostra que em todos os conflitos examinados para o relatório, populações deslocadas à força (refugiados ou pessoas deslocadas internamente) foram especificamente miradas: de assentamentos de sírios e refugiados iraquianos a afegãos e rohingyas fugindo de conflito e perseguição. 
Notavelmente, os riscos enfrentados por migrantes e refugiados que viajam por áreas de conflito, como Líbia ou partes da África Subsaariana, também são bem documentados: na Líbia, por exemplo, milícias controlam alguns centros de detenção para migrantes e refugiados e estão coagindo migrantes detidos e solicitantes a asilo por diferentes motivos exploratórios. 
“Embora estejamos longe de acabar com impunidade, tivemos avanços nos 15 anos desde que o Protocolo contra Tráfico de Pessoas entrou em vigor”, disse o chefe do UNODC, destacando que “quase todos os países do mundo agora possuem legislação em vigor criminalizando tráfico de pessoas”.
As atividades que o grupo deverá realizar são: 
1. Quais os principais aspectos da legislação brasileira sobre tráfico de pessoas? 
2. Pesquise um julgado de condenação por tráfico de pessoas e relacione os argumentos jurídicos utilizados na condenação. 
3. O texto para resposta dos itens anteriores deverá ter no mínimo 30 e no máximo 40 linhas. O Grupo deverá mencionar as obras consultadas para a pesquisa realizada para redigir o texto.
A Convenção das Nações Unidas Contra o Crime Organizado Transnacional define, em um dos seus Protocolos, o Tráfico de Pessoas como o “recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento, ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou outras formas de coação”.
No mesmo sentido da Convenção de Palermo, a Lei n. 13.344/16 foi editada com três eixos de tutela: prevenção, repressão e proteção da vítima, numa estrutura legislativa que apenas tinha sido anteriormente observada na edição da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/06), que igualmente visou a atender um compromisso internacional.
Considerada um marco regulatório para o crime de tráfico de pessoas no Brasil à LEI 13.344/2016, é um avanço no tocante à prevenção e repressão a este ilícito penal, pois diferente do texto antigo do Código Penal que abordava apenas a modalidade de tráfico para exploração sexual, à lei modifica a redação do Código Penal incluindo o Artigo 149-A e as modalidades de tráfico para fins de exploração de trabalho escravo, remoção de órgãos e adoção ilegal.
O artigo diz que é um crime de ação múltipla, conteúdo variado ou tipo misto alternativo, pois contempla vários núcleos verbais, sendo eles: agenciar, aliciar, recrutar, transferir, comprar, alojar ou acolher.
Diz que é crime de tráfico de pessoas, interno e internacional, agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com o intuito de remove-lhe órgãos, submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo ou a qualquer tipo de servidão, para adoção ilegal ou exploração sexual.
A pena prevista é de 4 a 8 anos de prisão, mais pagamento de multa. A punição pode ser aumentada caso o crime seja cometido por funcionário público ou crianças, adolescentes e idosos. A penalidade também pode ser agravada quando a vítima é traficada para o exterior.
Os principais aspectos da legislação Brasileira no que tange o tráfico de pessoas são prevenir e reprimir o tráfico de pessoas, bem como proteger e dar assistência às vítimas, sendo que na opinião dos doutrinadores a mudança mais significativa está na proteção, com a criação de uma política completa de assistência a vítima. Visto que a lei prevê assistência jurídica, social, trabalho e emprego, saúde, acolhimento e abrigo provisório, prevenção à revitalização da pessoa e atendimento humanizado, nos moldes do que acontece com vítimas de estupro.
Está preocupada com a condição da vítima, com as condições de investigação, de conseguir apreender o produto e bloquear o dinheiro usado para o tráfico.
Por isso, a Lei n. 13.344/16 promoveu diversas alterações no Código Penal, Código de Processo Penal e no Estatuto do Estrangeiro, com o objetivo de cumprir o seu compromisso internacional, na linha dos tratados de Direitos Humanos firmados.
EMENTA
PENAL. PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE PESSOAS. FINALIDADE. EXPLORAÇÃO SEXUAL. CÓDIGO PENAL. ART. 231, §§ 2º E 3º. CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA. ART. 149-A DO CÓDIGO PENAL. MATERIALIDADE E AUTORIA. COMPROVAÇÃO. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA. ALTERAÇÕES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
O Recurso de apelação interposto por réu contra sentença em que foi ele condenado pela prática do delito tipificado no art. 231, §§ 2º e 3º, do Código Penal, com a redação anterior à conferida pela Lei 11.106/05.
A Inexistência de abolitio criminis. Conduta em tese amoldada ao novel art. 149-A do Código Penal. Imputação de prática do delito de aliciar pessoas, mediante fraude, para posterior saída do território nacional com intuito de exploração sexual das vítimas.
 Materialidade e autoria. Comprovação. Réu que atuava na coordenação do esquema. Condição de partícipe (relevante) atestada, na forma do art. 29 do Código Penal. Vítimas que eram aliciadas diretamente pelo irmão do réu, com falsas promessas de emprego regular na Europa como garçonetes. Eram submetidas à exploração sexual contínua, mediante coação. Prática da conduta típica na forma qualificada (Código Penal, art. 231, § 2º, na redação anterior à vigência da Lei 11.106/05). Condenação mantida.
Dosimetria. Alterações. Pena-base reduzida, excluindo-se a valoração negativa da conduta social do réu, de maneira a evitar inaceitável bis in idem. Mantida a valoração negativa da culpabilidade, das circunstâncias do crime e da personalidade do réu. No caso concreto, há provas no sentido de que o réu praticou crimes de diversas espécies por longo espaço de tempo. Conforme consta dos autos, foi o réu condenado na República Portuguesa (com trânsito em julgado) pelas práticas de sequestro, lenocínio, falsificação de documento, lesão corporal e porte ilegal de arma, condutas essas praticadas a partir de 1998. 
Reduzida à fração de majoração da pena decorrente da aplicação da regra prevista no art. 71 do Código Penal (continuidade delitiva), em linha com a jurisprudência do C. STJ a respeito do tema. Pena de multa e valor unitário do dia-multa reduzidos. Multa que deve ser estabelecida com obediência aos mesmos critérios utilizados para fixação concreta da pena privativa de liberdade. Mantido o regime inicial fechado para cumprimento da pena privativa de liberdade, ante as circunstâncias judiciais especialmente negativas do caso concreto. Código Penal, art. 33, § 3º.
Condenação mantida. Recurso defensivo parcialmente provido.
Acórdão
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Décima Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, conhecer do recurso de apelação e, no mérito, dar-lhe parcial provimento, para, mantendo a condenação do réu pela prática do delito tipificado no art. 231, §§ 2º e 3º, do Código Penal (na redação anterior à Lei 11.106/05, e em conduta ora amoldada ao disposto no art. 149-A do Código Penal): a) Reduzir a pena-base e a fração de majoração da pena decorrente da aplicação do art. 71 do Código Penal; b) Reduzir a pena de multa e o valor unitário do dia-multa, restando o réu condenado à pena de 07 (sete) anos, 09 (nove) meses e 18 (dezoito) dias de reclusão, em regime inicial fechado, e 15 (quinze) dias-multa, tendo estes o valor unitário de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo dos fatos, com vistas à instrução do processo de extradição do réu que corre neste último Estado, tudo nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
BIBLIOGRAFIA
Cunha, Rogério Sanches e Pinto, Ronaldo Batista Tráfico de Pessoas Lei 
13.344/2016 comentada por artigos [Livro].- Salvador : JusPodivm, 2016. 
Nogueira, Christiane .V., Novaes Marin a, Bignami Renato (organizadores) Tráfico de Pessoas [Livro]. - São Paulo : Paulinas, 2014. 
Nucci, Guilherme de Souza Prostituição, lenocínio e tráfico de pessoas: aspectos constitucionais e penais [ Livro]. - Rio de Janeiro : Forense, 2015. - 2ª Edição revista, atualizada e ampliada.

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