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Curso: Enfermagem Disciplina: Ensino clínico em saúde do adulto idoso Para sempre Alice. Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland. Produção: Pamela Koffler, Christine Vachon, Trudie Styler. Estados Unidos da América, França. Killer Films. 2015. Para sempre Alice é um filme baseado no romance de Lisa Genova, que conta a história de uma professora e pesquisadora de sucesso, casada e mãe de três filhos, diagnosticada com doença de Alzheimer aos 50 anos. São mostradas questões como: impacto psicológico da noticia para a paciente e família, a cruel realidade das fazes da doença, o acolhimento e abandono da família, priorizar o trabalho diante da perda de um ente querido, a mulher sempre como a cuidadora, a determinação e coragem de Alice, herança genética da doença, entre outros assuntos emocionantes. A dor do esquecimento e suas faces, tudo começa com pequenos esquecimentos de situações recentes, palavras, nomes, dificuldade para seguir uma conversa. É assim que Alice percebe que tem algum problema e procura ajuda medica, com o diagnostico confirmado da doença de Alzheimer vem o choque da notícia, tanto para ela quanto para a família. Nesse momento vem a preocupação de seus filhos terem herdado a doença, isso se confirma em um deles através de exame no decorrer do filme. A doença vai evoluindo e também as dificuldades da família em lidar com isso, os problemas de memoria agravam-se, há alteração de humor, ansiedade, depressão, alterações de sono. O marido acaba se refugiando no trabalho e para comprovar as estatísticas de que o cuidador sempre é uma mulher da família a filha passa a cuidar da sua mãe. Chega a faze mais grave da doença, perda de memória grave, elevada desorientação no tempo, total dependência para se alimentar e para higiene pessoal, perda da capacidade de andar, perda de peso, envelhecimento físico. Apesar de todo sofrimento da paciente e seus familiares, o filme deixa claro a todo o momento que mesmo em meio a tudo, nunca estamos sozinhos.