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Universidade Federal Fluminense – CEDERJ 
Curso de Administração Pública 
Disciplina: Ciência Política 
Semestre: 2012/1 
 
Coordenador: Cristiano Monteiro 
 
Gabarito da AP1, realizada em 31/3/2012 
 
PARTE I. 
1. B 
2. D 
3. A 
4. D. 
PARTE II. 
5. Itens a ser abordados: 
 Há preponderância do Executivo em relação aos outros poderes; 
“O Poder Executivo, ou, mais precisamente, o governo e o conjunto de instituições 
subordinadas ou vinculadas ao chefe de governo, que exercem as funções executivas, têm 
papel preponderante.” (pp.38) 
 
 O Estado exerce o seu poder sobre a sociedade através da “administração 
respaldada coercitivamente” (relação entre Estado e Adminsitração): 
“O meio mais frequente pelo qual o Estado, em geral, e o governo, em particular, exerce o seu 
poder sobre a sociedade não é a coerção direta, mas a administração respaldada 
coercitivamente.”; “o poder do Estado é exercido administrativamente, isto é, por meio de um 
corpo funcional encarregado da execução continuada de uma série de atividades que intervêm 
diretamente no funcionamento da sociedade.” (pp.40) 
 
 Relação de complementaridade: Para o Direito Administrativo, a Administração 
Pública é concebida de forma prescritiva (o dever ser), com a finalidade de “realizar 
interesse público”, como prestação de serviço; enquanto para a Ciência Política é 
concebida de forma descritiva (o que é), como o meio pelo qual o Estado exerce 
regularmente o seu poder sobre a sociedade, um instrumento de dominação. Tais 
perspectivas não se opõem, e são complementares: 
“Doutrinariamente, a Administração Pública é concebida como o conjunto de atividades 
executadas pelo Estado tendo em vista a realização do interesse público. Da perspectiva da 
Ciência Política, a Administração Pública é o meio pelo qual o Estado exerce regularmente o 
seu poder sobre a sociedade. Entre uma concepção e outra não há contradição; o que há são 
abordagens distintas sobre o mesmo objeto. O Direito Administrativo concebe e define a 
Administração Pública teleologicamente, isto é, considerando a sua finalidade. Já a Ciência 
Política a concebe instrumentalmente, isto é, enquanto meio pelo qual o Estado exerce o seu 
poder. A abordagem do Direito Administrativo é prescritiva (o dever ser) enquanto a da 
Ciência Política é descritiva (o que é). O primeiro concebe a Administração Pública como 
prestação de serviço; a segunda, como dominação; perspectivas entre as quais não existe 
contradição, mas complementaridade.” (pp.40-41) 
 
 Citar Exemplos. 
O texto oferece como exemplos o policiamento ostensivo de praças e vias públicas ; oferta de 
educação gratuita nas escolas públicas; controle do tráfego aéreo (pp.40). 
 
6. Itens a ser abordados: 
 
Liberalismo 
 
(a) qual é a base conceitual de cada uma das tradições filosóficas; 
Jusnaturalismo ("doutrina segundo a qual existe e pode ser conhecido um direito natural" – 
pp.50); Hobbes, Locke e Rosseau, que apesar das diferenças de abordagem, formam o alicerce 
sobre o qual se fundou o liberalismo; Esses autores opunham-se ao poder absoluto exercido 
pelas monarquias hereditárias da Europa, propondo bases alternativas ao direito divino para 
legitimar o exercício do poder político e tomavam o indivíduo como base conceitual para as 
relações entre poder na sociedade e função do Estado; 
(b) quais são os valores centrais de cada uma das correntes; 
A igualdade e liberdade como valores centrais e fundamentais 
“Com base nessa teoria e gênese presumida do estado civil, o liberalismo considera a liberdade 
e propriedade individuais como direitos humanos inalienáveis, que têm de ser mantidos como 
cláusulas pétreas, isto é, cláusulas imutáveis em qualquer contrato social, celebrado em 
qualquer tempo e sob quaisquer circunstâncias.” pp.55 
 
(c) o papel desempenhado pelo Estado 
Os jusnaturalistas estabelecem pela primeira vez na história uma clara separação entre Estado 
e Sociedade Civil, esfera pública e esfera privada (pp.51); A partir do que chamam de Estado de 
natureza, os autores afirmam que os homens estabeleceram um pacto, abdicando o uso da 
força física individual em favor do Estado, que objetivaria a os direitos naturais à liberdade e à 
propriedade (pp.56); 
 
Marxismo 
 
(a) qual é a base conceitual de cada uma das tradições filosóficas; 
Diferentemente do Liberalismo que parte do indivíduo, o marxismo usa como base conceitual 
o grupo social; opõe-se ao liberalismo mesmo sem referir-se a ele; a história passa a fazer 
parte do quadro analítico, diferentemente dos jusnaturalistas que não tinham base empírica; 
 
(b) quais são os valores centrais de cada uma das correntes; 
A análise a partir dos grupos sociais e as relações materiais estabelecidas entre os homens na 
sociedade capitalista, faz com que o marxismo aponte para a existência da exploração do 
proletariado pela burguesia, o conflito entre classes daí advindo e a revolução proletária, que 
levaria à passagem para o socialismo e finalmente, o capitalismo; 
(c) o papel desempenhado pelo Estado no pensamento marxista 
Estado como elemento que auxilia a mascarar a dominação e exploração da burguesia, 
assegurando a dominação dessa última sobre o proletariado. Na passagem do capitalismo para 
o socialismo, o proletariado faria uso da força do Estado para acabar com a sociedade de 
classes; quando as classes fossem finalmente abolidas e a igualdade inicial entre os homens 
reestabelecida, o Estado deixaria de existir.

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