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1a Questão (Prova para Juíz- 2013) Sobre os direitos básicos do consumidor, assinale a alternativa INCORRETA: d) O consumidor tem direito a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais, individuais, coletivos e difusos. b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas. a) Nas relações de consumo, é direito do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. c) O consumidor tem direito a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. e) O juiz pode deferir, em benefício do consumidor, a inversão do ônus da prova no curso do processo civil versando sobre direito do consumidor. Respondido em 22/03/2020 19:39:21 Explicação: b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas. 2a Questão Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar: As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável. Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor. Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor. Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes. Respondido em 22/03/2020 19:39:28 Explicação: A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade. A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no campo processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará ser comprovada no caso concreto diante do juiz. 3a Questão (Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo: Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços. Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo. Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro. Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo. Respondido em 22/03/2020 19:39:36 Explicação: Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos consumidores, que se faz através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além da regulamentação, disciplina e fiscalização dos serviços publicos pela ANATEL, ANEEL, ANS. E por fim, garantir o adequado fornecimento de produtos e serviços esperados pelos consumidores e atendidas suas finalidades anunciadas. 4a Questão Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta: b) A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço. a) O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. d) O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz. c) O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. Respondido em 22/03/2020 19:38:42 Explicação: O princípio da transparência veda que o fornecedor se valha de cláusulas contraditórias que excluam direitos do consumidor, devendo agir com transparência e clareza na relacao de consumo. Deve existir entre as partes um dever de lealdade e boa-fe. 5a Questão Com relação à vulnerabilidade, é correto dizer: é sinônimo de hipossuficiência é princípio estruturante do Direto do Consumidor; é pressuposto para a inversão do ônus da prova; é princípio da ordem econômica; Respondido em 22/03/2020 19:39:12 6a Questão ( Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase- 2017) Sobre a proteção contratual do consumidor, é correto afirmar: c) A autonomia privada não se aplica às relações contratuais de consumo. a) Adimplido o contrato de consumo, extinguem-se os deveres recíprocos entre fornecedor e consumidor. d) A declaração de nulidade de uma cláusula que gerava onerosidade excessiva ao consumidor, gera a nulidade do negócio como um todo. b) O adimplemento substancial do contrato pode impedir a resolução em caso de inadimplemento, desde que expressamente previsto pelas partes. A necessidade de interpretação contratual pró-consumidor relaciona-se com a proteção de seus interesses e expectativas e está vinculada a dois princípios. O Princípio da equidade contratual relaciona-se com o equilíbrio das negociações. Há normas imperativas no Código de Defesa do Consumidor que proíbem a utilização de cláusula abusiva que assegura vantagem unilateral ou demasiada para o fornecedor, que seja incompatível com a boa-fé e a equidade. Não é somente a vontade que é protegida, mas os legítimos interesses e a expectativa dos consumidores, como referido. Para o afastamento de uma cláusula considerada abusiva não se exige um ato reprovável do fornecedor ou a existência de abuso de direito, bastando a inserção do dispositivo no contrato. Ainda que a cláusula tenha sido expressa e conscientemente aceita pelo consumidor, a autonomia da vontade não prevalecerá. Inspirado no artigo 1.370 do Código Civil italiano, o artigo 47 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor instituiu como princípio geral a interpretação pró-consumidor. O dispositivo recebe influência do artigo 4º, III do mesmo Código, que dispõe sobre o princípio da boa-fé. Essa ideia de proteção do consumidor, sujeito vulnerável da relação, é baseada no mandamento constitucional de proteção, disposto no artigo 5º, XXXII da Constituição da República. Os artigos 1º e 7º do CDC também inspiraram a determinação da interpretação favorável. Respondido em 22/03/2020 19:40:09 Explicação: e) A imposição de interpretação mais favorável ao consumidor, não corresponde à proibição genérica de limitações dos direitos contratados, desde que pactuados de forma expressa e clara. 7a Questão Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: são sempre alternativos. só para a inversão ope legis; tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; são pressupostos sempre cumulativos; só para a inversão ope judicis; Respondido em 22/03/2020 19:41:05 Explicação: A inversão ope legis é automática,não havendo espaço para discussão ou interpretação acerca de sua conveniência. Trata-se, na verdade, de regra de distribuição do ônus probatório e não propriamente de inversão. Ocorrendo uma das hipóteses, desde o início se sabe de quem será o ônus, que não é invertido, mas apenas estabelecido pela lei. 8a Questão Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta: A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo Respondido em 22/03/2020 19:41:58 Explicação: O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de tratar o consumidor de forma especial.
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