Buscar

Direito Consumidor -Teste de Conhecimento 3

Prévia do material em texto

1a Questão
	
	
	
	
	Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a:
		
	
	três anos.
	
	dez anos.
	 
	cinco anos.
	
	dois anos.
	
	oito anos.
	Respondido em 15/04/2020 19:20:42
	
Explicação:
O consumidor tem acesso às informações existentes em seu cadastro, conforme art. 43 do CDC. É um direito subjetivo. E tais informações nao poderão ficar indefinidamente nos bancos de dados dos fornecedores. O prazo legal é de no máximo 5 anos, conforme parágrafo primeiro do artigo 43 do CDC.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
		
	 
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo
	Respondido em 15/04/2020 19:29:25
	
Explicação:
Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se:
		
	
	à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos.
	
	apenas à boa-fé subjetiva.
	
	à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro.
	 
	à boa-fé objetiva.
	
	à vedação da lesão nos contratos bilaterais.
	Respondido em 15/04/2020 19:30:27
	
Explicação:
O próprio enunciado apresenta a justificativa da resposta. Trata-se de conceito introduzido pelo CDC e depois incorporado no Código Civil de 2002.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	 
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	Respondido em 15/04/2020 19:32:49
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto:
		
	
	d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
	
	a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial.
	
	c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença
	 
	b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta.
	Respondido em 15/04/2020 19:35:53
	
Explicação:
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
	
	Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
	
	A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
	 
	A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 15/04/2020 19:39:42
	
Explicação:
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços na área de telefonia móvel. A celebração ocorreu por meio da assinatura de um instrumento elaborado pelo fornecedor. 
		
	 
	está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais.
	
	não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de Defesa do Consumidor. 
	
	está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da relatividade dos contratos e da obrigatoriedade. 
	
	está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da relatividade dos contratos. 
	
	está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da obrigatoriedade dos contratos. 
	Respondido em 15/04/2020 19:37:03
	
Explicação:
GABARITO:E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais.
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
  § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.
  § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior.
  § 3o  Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008)
  § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
		
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	 
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
	
	não se aplica à fase pré-contratual.

Continue navegando