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O Brasil sob Lula: pela estrada de tijolos amarelo. Harvard Business School

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM DIREITO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Resenha Crítica de Caso 
Raissa Cristine Pereira Macedo
 TRIBUTAÇÃO SOBRE PATRIMÔNIO
 Tutor: Prof. DARLAN ALVES MOULIN
RIO DE JANEIRO 
2020
Resenha: 
O Brasil sob Lula: Pela estrada de tijolos
Referência: MUSACCHIO, Aldo. O Brasil sob Lula: pela estrada de tijolos amarelo. Harvard Business School, 712- p.03, 15 mar. 2008.
 Lula (LUIS INACIO LULA DA SILVA) como é conhecido, representava a classe dos mais pobres traduziu-se em uma perspectiva de menor diferença pelo povo. Ele nasceu em Garanhuns, Pernambuco, no Nordeste onde o índice de é bem alto de pobreza, sua família foi em busca de melhor qualidade de vida no Estado de São Paulo quando ele tinha apenas 5 anos, viajou em um caminhão durante 13 dias. Fez só o ensino fundamental, se envolveu nos movimentos sindicais e foi preso por participar de protestos contra o regime militar. Foi eleito deputado, participou da Assembleia. Lula candidatou-se a presidente em 1989, mas perdeu para Fernando Collor. Dificuldades severas incidiam sobre o governo Collor, despesas de reserva fruto da Assembleia Constituinte, inflação, taxa de juros. Collor sofreu impeachment acusado de corrupção. Fernando Henrique Cardoso assumiu o governo pós Itamar Franco, vencendo as eleições contra Lula (1995). O plano Real trouxe um pouco de estabilidade depois da crise, o sucesso de FHC durante o primeiro mandato fez com que derrotasse Lula novamente em 1998. Lula venceu as eleições em 2002.
SOBRE O ARTIGO Lula tinha seus objetivos estratégia "os três pilares":
Estabilidade econômica, forte incentivo à exportação e distribuição de renda. Seu primeiro mandato começou em 1993. Ele acreditava que a estabilidade dos preços, responsabilidade fiscal e redução das vulnerabilidades externas do governo poderiam trazer a estabilidade macroeconômica, para ele o governo deveria operar como um ambiente doméstico: "como numa família, ninguém pode gastar mais do que ganha".
O primeiro pilar: estabilidade macroeconômica A estratégia de Lula para a estabilidade macroeconômica era baseada em estabilidade de preços, responsabilidade fiscal e redução das vulnerabilidades externas do governo. Lula alterou as expectativas dos investidores ao escolher Antônio Palocci, um moderado, como ministro da Fazenda e Henrique Meirelles (AMP 1984), presidente do Global Bank do FleetBoston, como presidente do Banco Central.
O segundo pilar: comércio e a mão de Deus A rodada de Doha é a coisa mais importante que podemos fazer para reduzir a desigualdade, criar oportunidades e desenvolver os países mais pobres, encarar a luta contra o terrorismo e fortalecer a democracia. —Entrevista com Luís Inácio da Silva, Presidente do Brasil, The Financial Times, jul. 2006
O terceiro pilar: Lula x desigualdade O terceiro pilar da estratégia de desenvolvimento de Lula era a redução da pobreza e da desigualdade. Suas políticas redistributivas baseavam-se num programa de transferência de renda e um rápido aumento do salário-mínimo nacional. O salário-mínimo foi de menos de US$ 80 (R$ 240) por mês em 2003 para mais de US$ 160 (R$ 350) em 2006. Essa política melhorou o poder aquisitivo das famílias pobres, mas aumentou o ônus do programa de seguridade social para o governo. Além disso, a mudança dos salários foi acompanhada de aumentos de produtividade. O Brasil queria exportar e negociava com Estados Unidos e Europa para reduzir tarifas e subsídios agrícolas. Lula liderou a criação do Grupo G20, países em desenvolvimento que participavam de encontros da Organização Mundial do Comércio (OMC), fortaleceu os laços entre o Brasil e o MERCOSUL, esforçou-se para aumentar as exportações e ampliar seu mercado com transações com a China. Porém contrariou empreendedores brasileiros, por dar vantagens ao mercado Chinês e cedeu muito ao MERCOSUL, o mercado interessante Estados Unidos e União Europeia parecia distante para eles. A estratégia de desenvolvimento de Lula girava em torno da redução da pobreza e da desigualdade social. O programa de aposentadoria não contributária para trabalhadores idosos rurais e informais, o programa de benefício de prestação continuada que rendia a famílias com arrimos que fossem deficientes físicos com mais de 65 anos de idade sem se aposentar, uma renda, continuou com o p programa de bolsa escola rebatizando de bolsa família, tudo isso ajudou na redução da desigualdade social. Assim como os brasileiros, as empresas também tiveram que se adaptar para lidar com consumidores diferentes, mas com potencial por ser um grande par cela dos brasileiros.
Com criatividade grandes empresas conseguiram atingir a classe mais pobre, adaptando seus produtos e serviços seja com embalagem mais econômica ou atendimento personalizado, era preciso agir para atingir todas as classes econômicas já que algumas emergiram com algum poder aquisitivo. Existia muitos desafios no governo Lula, reduzir a informalidade, melhorar o ambiente macroeconômico, reduzir a burocracia, melhorar a eficiência dos serviços públicos como segurança, educação, judiciário, melhorar a rede de infraestrutura, a taxa de câmbio estava alta e estava prejudicando a competitividade do país. As tantas reformas que Lula desejava fazer dependeriam do Congresso. O brick (tijolo), uma referência a (tijolo) Bric, bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia e China, fazendo analogia da história de Frank Baun escritor americano, "O mágico de OZ" pode ser usado no contexto econômico (Mota, 2016). Adaptando para nossa realidade, Lula pode ser a Dorothy que tem que seguir por uma estrada de tijolos amarelos.
 A estrada de tijolos amarelos pode ter o significado de um caminho difícil e longo, cheio de curvas, contudo pode ter o significado de um caminho que leva a riqueza e prosperidade. No trajeto para chegar a cidade de Esmeraldas, Dorothy (Lula), encontra três personagens, o Espantalho, o homem de Lata e o Leão Covarde. O Espantalho quer um cérebro para pensar, o homem de Lata quer um coração para amar e o Leão covarde quer coragem para ser o destemido Rei dos animais.
 O Espantalho burro relata a classe trabalhadora onde escorou todos os seus desejos em um presidente que veio da mesma classe deles, por não raciocinar acabam aceitando um governo que prefere dar o peixe que ensinar pescar, um governo que vedou oportunidades educacionais porque o ensino em universidades públicas, por exemplo, conseguem atingir pouquíssimas pessoas com pouca renda, o homem de lata são os milhares de brasileiros que pagam tantos impostos, que ficam oprimidos trabalhando tanto para dar conta de bancar o governo, a roupagem de lata simboliza a falta segurança, saúde, educação e sobra informalidade aos que conseguiram se despir da roupa de lata. O coração para amar é a vontade de acreditar que o governo trará oportunidade e fará o coração bater forte. O Leão covarde os políticos escória da sociedade onde não apoiam reformas que não ajudam os trabalhadores, a população desfavorecida,
A vontade que se tenha coragem seja um apelo por dias melhores para o povo brasileiro de transformações para todos de agir em favor de um povo que votou e pediu melhorias. O Mágico de OZ pode ser muito bem representado em nosso país Brasil pelo poder legislativo, na história o Mágico de OZ é um grande falsário, o mágico concorda em encontrar com cada viajante da estrada de tijolos amarelo separadamente, para cada um ele se apresenta de uma forma diferente, bem assim "o que os olhos querem ver", os políticos com todas estas promessas nos enganam trazendo a ilusão de ser a melhor escolha.

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