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CORRENTE INTERFERENCIAL resumo MEU

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CORRENTE INTERFERENCIAL
É a aplicação transcutânea de correntes elétricas alternadas de média freqüência, com sua amplitude modulada a baixa freqüência, para finalidades terapêuticas.
 Na terapia interferencial, o processo da modulação da amplitude é concretizado mediante a mescla de duas correntes de média freqüência fora de fase (defasada). As correntes individuais interferem uma com a outra ao se encontrarem, e compõem uma nova forma de onda. É uma onda senoidal, alternada.
ELETRODOS: 
O método tradicional de aplicação da terapia interferencial utiliza-se quatro eletrodos, para atender a dois circuitos. 
Os circuitos são dispostos perpendicularmente entre si, de modo a fazer intercessão na área a ser estimulada. 
A corrente pode ser aplicada através: de eletrodos flexíveis fixados por fita adesiva;
ou por eletrodos a vácuo, que utilizam a sucção para que o contato seja mantido.
 Em ambos os casos, há necessidade do uso de esponjas embebidas em água.
REGULAGENS DO APARELHO: 
• Freqüência de Modulação da Amplitude (FMA) 
Os estimuladores interferênciais usam:
> Duas correntes de média freqüência, 
>uma na freqüência fixa de 4000 Hz, 
>e a outra ajustável, entre 4000 e 4250 Hz.
 A inclusão da freqüência ajustável permite a seleção de uma faixa de baixas freqüências moduladas pela amplitude. Como exemplo, se colocarmos um FMA de 100 Hz, isto gerará uma freqüência média resultante de 4050 Hz.
Intensidade
 De acordo com a intensidade escolhida poderemos ter efeitos diferentes nos tecidos. Isto relacionado com a estimulação seletiva dos tipos de nervos.
 É provável que os efeitos sensitivos originem entre 4 e 10 mA, e as respostas motoras entre 8 e 15 mA. 
Contudo estes valores variam de acordo com a área do corpo a ser tratada, e para cada indivíduo em particular.
 A medida que a intensidade aumenta, o paciente sentirá um formigamento. Com uma intensidade maior, ocorrerá uma contração muscular, e se a corrente for aplicada a uma intensidade suficientemente elevada, o paciente poderá sentir desconforto, ou dor.
1. A terapia com corrente interferencial é capaz de despolarizar os nervos periféricos, tanto os sensitivos quanto os motores.
1. Então se regularmos a amplitude de corrente no nível sensorial, conseguimos fazer o tratamento da dor, tanto pela ativação do sistema da comporta (teorias da comportas) quanto do sistema opióide.
1. Se escolhermos fazer no nível motor, ou seja, aumentarmos um pouco mais a amplitude da corrente, despolarizamos os nervos motores, conseguimos contração muscular e aí conseguimos tratar, por exemplo, a fraqueza de alguns músculos (especificamente a musculatura do assoalho pélvico, que é uma musculatura profunda e dessa forma com a CI conseguimos fazer o tratamento da incontinência urinária).
1. DOSIMETRIA PARA DOR
•Amplitude de corrente: 
-Sua regulagem determina o nível desejado de estimulação sensorial (baixa amplitude de corrente, ou seja, no nível sensorial, para tratamento da dor) ou motora 
 
•Frequência de batimento: 
-1 a 200 bps (1-10 ou acima de 80hHz) 
 
•Método de emissão: 
-Decisão arbitrária já que nenhum método se mostrou superior 
-Os mais comumente usados são o pré-modulado e tetrapolar 
 
•Colocação dos eletrodos: 
-Sobre a área dolorosa, ao longo dos dermátomos dentro da área dolorosa ou sobre pontos de acupuntura 
1. DOSIMETRIA PARA FORTALECIMENTO MUSCULAR
•Amplitude de corrente
-Regulado de modo a se obter níveis de treinamento de força muscular induzida eletricamente entre 40 e 70% da CVM 
 
•Frequência de batimento: 
-40 a 60 bps (50Hz)
 
•Método de emissão: 
-Ozcan et al. (2004) sugerem que CI pré-modulada (2 eletrodos largos) pode ser mais eficaz com a finalidade de fortalecimento
•Proporção de tempo LIGADO: DESLIGADO: 
-10s:50s 
 
•Tempos da rampa de subida e descida: 
-1 ou 2 segundos (para simular o curso de tempo de uma contração) 
 
•Colocação dos eletrodos: 
-Monopolar, bipolar, tetrapolar ou multipolar 
-Eletrodos colocados sobre pontos motores dos músculos
1. CONSIDERAÇÕES PARA APLICAÇÃO
•Preparo da pele: 
-Limpar a pele com álcool 
 
•Dosimetria selecionada de acordo com a meta terapêutica 
 
•Eletrodos: 
-Tipo placa (carbono-silicone) com gel condutor 
-Presos mecanicamente à pele com fita ou sistemas auto-adesivos (patches) 
-Quanto mais larga a distância entre os eletrodos, mais profunda a penetração da corrente 
-Quanto mais próximos os eletrodos, mais superficial o efeito
•Orientação dos eletrodos (depende do método de emissão): 
-Paralela com o método pré-modulado, as linhas da corrente correm paralelas entre os dois eletrodos 
 
-Cruzada com os métodos tetrapolar e tetrapolar com exploração de vetor, cada par de eletrodos é posicionado de modo que as linhas de corrente do 1º circuito cruzem com as do 2º circuito 
 
-Mista com o método estereodinâmico (alguns eletrodos paralelos e outros se cruzam) 
 
•Final do tratamento: 
-Inspecione a pele 
INDICAÇÕES: 
• Analgesia – funciona analogamente ao TENS
 • Reparo dos tecidos e promoção da cicatrização
 • Produção de contrações musculares 
CONTRA-INDICAÇÕES
 • São as mesmas para a TENS

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