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Avaliação da Aprendizagem - Unidade 4

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CONTEÚDO E FORMA DE 
AVALIAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR
Professora: Me. Patrícia Rodrigues da Silva
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção de
Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Design Educacional Giovana Vieira Cardoso 
Design Gráfico Victor Augusto Thomazini
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD Willian Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; SILVA, Patrícia Rodrigues da. 
 
 Avaliação da Aprendizagem. Patrícia Rodrigues da Silva. 
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 40 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Avaliação. 2. Aprendizagem. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 371
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
04
sumário
CARACTERIZANDO AS FORMAS DE AVALIAR NO ENSINO 
SUPERIOR
09|
17| ESTUDO DIRIGIDO: INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO E 
ESTRATÉGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM
23| OUTROS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: SEMINÁRIOS, 
DEBATES, TRABALHO INDIVIDUAL E ELABORAÇÃO CONJUNTA
31| PROVAS E QUESTIONÁRIOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Conhecer aspectos que auxiliem na construção de instrumentos de avaliação.
 • Apresentar tipos de estrutura de avaliação e as suas especificidades
 • Compreender a importância de diversificar os instrumentos de avaliação 
no ensino superior.
 • Conhecer aspectos e instrumentos distintos de avaliação para o ensino 
superior.
 • Conjecturar sobre as características da avaliação presencial e à distância.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Caracterizando as formas de avaliar no ensino superior
 • Estudo dirigido: instrumento de avaliação e estratégia de ensino-aprendizagem
 • Outros instrumentos de avaliação: Seminários, debates, trabalho individual 
e elaboração conjunta
 • Provas e questionários
CONTEÚDO E FORMA DE AVALIAÇÃO NO ENSINO 
SUPERIOR
INTRODUÇÃO
Neste estudo faremos discussões a respeito do conteúdo e forma de avaliação no 
ensino superior. Para isso caro(a) aluno(a), procurei organizar os assuntos de forma 
que fossem preservadas as suas principais características. Assim sendo, você terá a 
seguir 4 (quatro) aulas, cada qual com um intuito diferente, mas que juntas atendem 
aos objetivos previamente traçados para este tema.
Na primeira aula vamos tratar sobre as diferentes formas de avaliar o aluno do 
ensino superior. Você será levado a refletir sobre as especificidades e características da 
avaliação para este nível de ensino. Em alguns momentos você perceberá que faço 
algumas “provocações” no sentido de trazer a tona alguns atos falhos que notamos 
nesta etapa do processo pedagógico, e com isso promover a quebra e mudança de 
paradigmas. 
Em nossa segunda aula começaremos a tratar sobre os instrumentos de avalia-
ção que podem ser utilizados no ensino superior, nessa aula trarei à você os principais 
pontos que envolvem o desenvolvimento e aplicação do “Estudo “Estudo Dirigido”, 
um instrumento de avaliação e também uma estratégia de aprendizagem, que pode 
ser utilizado para estudos individuais ou em grupo.
A terceira aula também tratará sobre instrumentos de avaliação. Nessa aula falarei 
sobre os “Seminários, Debates, Trabalho individual e de elaboração conjunta”. Você 
notará caro(a) aluno(a) que sempre os instrumentos de avaliação se alinham com o 
processo de aprendizagem, atendendo assim ao princípio de avaliação formativa.
Encerraremos este nosso encontro com a quarta aula, na qual abordarei um tipo 
de avaliação somativa muito utilizada por nós professores, quase que em unanimi-
dade: a prova. Falaremos sobre aspectos essenciais na elaboração e utilização de 
questões discursivas, como também questões objetivas.
Espero que ao finalizar a leitura e estudo deste material, você esteja mais prepa-
rado para trabalhar com os seus instrumentos de avaliação e alcançar os resultados 
esperados em suas disciplinas.
Bons estudos!
Pós-Universo 7
Pós-Universo 8
Pós-Universo 9
CARACTERIZANDO AS 
FORMAS DE AVALIAR 
NO ENSINO SUPERIOR
Um dos maiores desafios do professor, independentemente do nível de ensino, está 
em “pensar” os instrumentos de avaliação que utilizará em suas disciplinas, e então 
construí-los de maneira alinhada à metodologia de ensino utilizada em suas aulas.
Mas o nosso papel aqui está em vencer este desafio, não é mesmo? Para isso, 
vamos tratar de algumas características a respeito das diferentes formas de avaliar.
Diferentes formas de avaliar o 
alunado
Até o momento caro(a) aluno(a), vimos em nossas discussões que a avaliação precisa 
ser concebida como elemento central da ação pedagógica. E, embora esta concep-
ção não seja considerada por parte dos docentes, é necessário tomá-la como guia 
norteador do processo de avaliação de nossos alunos.
É fato que a avaliação vem se modificando ao longo dos tempos. Com o avanço 
da tecnologia, por exemplo, escolas, faculdades e universidades, têm a oportunida-
de de trazer aos seus alunos uma diversidade cada vez maior nas formas avaliativas. 
Mas, para que isso aconteça é necessário quebra de paradigmas e mudança sobre a 
forma de “pensar” a avaliação. Uma mudança macro que deve envolver não somente 
os professores, mas todo o sistema de ensino.
Pós-Universo 10
LEI N.9.394 - DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
Art.24. Parágrafo V. A verificação do rendimento escolar observará os se-
guintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com preva-
lência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao 
longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do 
aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao 
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem discipli-
nados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
Fonte: Lei de Diretrizes e Bases Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.
pdf .Acesso em 08.03.2017.
saiba mais 
A avaliação virtual
Uma das contribuições da tecnologia, por exemplo, é a possibilidade de se trabalhar 
com ambientes virtuais de avaliação. Laguardia, Portela e Vasconcelos (2007) descre-
vem que a demanda que atualmente existe por avaliações em ambientes virtuais, ou 
seja, a distância, têm requerido dos professores e todo o sistema de ensino, a utiliza-
ção de conceitos e métodos que adentram em outros campos além da educação, 
como a informática, a ciência da computação, etc.
As ferramentas que estes outros campos nos trazem, possibilita o empregado de 
estratégias avaliativas de aprendizagem online. Com a expansão do ensino a distân-
cia, por exemplo, estas ferramentas se tornam cada vez mais usuais no dia-a-dia de 
alunos e professores. São os chamados ambientes virtuais.
Pós-Universo 11
Nos ambientes virtuais de avaliação e aprendizagem, os alunos devem poder ter 
acesso a materiaisde estudo, interação com o professores, acesso a apontamentos 
que o levem a reflexão e, consequentemente, à aprendizagem. Por esse motivo o pro-
fessor precisa estar habituado e preparado para se utilizar desse tipo de recurso em 
suas disciplinas. Além disso, como estamos falando de ambientes disponibilizados 
aos alunos, é necessário envolvimento e compromisso por parte de todo o sistema 
de ensino, especialmente da escola ou universidade.
 “
Um destaque especial deve ser dado à interação aprendiz-tutor, a retroali-
mentação do tutor às dúvidas do aprendiz e a habilidade desse tutor para o 
desenvolvimento de um alto nível de presença social, pois essas ações con-
tribuem significativamente para a efetividade instrucional e a satisfação do 
usuário, com impactos na motivação e aprendizagem (LAGUARDIA; PORTELA; 
VASCONCELOS, 2007, p. 521).
Ou seja, na avaliação virtual, também é fundamental a interação entre professor e 
aluno para que o processo de aprendizagem se concretize.
Benigno e Trentino (2000) colaboram com as nossas discussões ao dizerem que 
dois aspectos da avaliação online que precisam ser considerados: a avaliação da 
aprendizagem e do desempenho do aluno. Para elucidar sobre esses aspectos, os 
autores falam em três níveis a se considerar: 
1. Fases de avaliação intermediária e final do curso, com o objetivo de conhe-
cer qual é a satisfação dos participantes, como também a forma que eles 
pretendem aplicar o que foi aprendido.
2. Afere a aprendizagem do estudante por meio de testes, testes, ensaios, ati-
vidades práticas, simulações, etc.
3. Aplicação: uma etapa realizada após o término do curso, buscando saber 
como o estudante poderá “aplicar” o seu curso na prática.
Os autores Benigno e Trentin (2000) ainda complementam que em avaliações rea-
lizadas online, cabe dispor de informações sobre características individuais dos 
estudantes, da participação deles nas atividades, da comunicação, da tecnologia e 
materiais utilizados. 
Pós-Universo 12
Mas, que instrumentos de avaliação da aprendizagem podem compor o ambien-
te online? Destaco caro(a) aluno(a), que com o suporte adequado, esses elementos 
podem ser diversos. Podemos nos valer de testes, estudos aprofundados, simula-
dos, jogos, provas, estudos de caso, construção colaborativa, e outras tanta mais, que 
também podem e vão variar de acordo com as especificidades do curso ou discipli-
nas em que o aluno está matriculado.
A AVALIAÇÃO ONLINE NUM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM 
Sabe-se que as tecnologias digitais de informação e comunicação, já incor-
poradas pela educação online em suas práticas, têm promovido significativas 
mudanças no panorama educacional, em função das possibilidades intera-
tivas das interfaces utilizadas, que criam espaços de encontro para docentes 
e alunos. O perfil da sala de aula emergente na cibercultura permite romper 
com o modelo centrado na transmissão e liberar a participação dos alunos 
como co-autores na construção da aprendizagem (SILVA E SILVA 2007, p. 2).
A escola se abre para o mundo virtual: a aprendizagem pode acontecer a 
qualquer momento, onde quer que o aluno esteja; o conteúdo apresenta-se 
em diferentes formatos; o acesso à midiatecas e a outros meios de infor-
mação imediata é estimulado; a interatividade intensifica-se pelo uso das 
interfaces, quer na relação docente-aluno, quer na relação destes entre si; 
e atendimento personalizado online, são algumas das principais caracterís-
ticas apresentadas na educação online (SILVA E SILVA 2007, p. 2).
Fonte: SILVA, L; SILVA, M. A avaliação online num ambiente virtual de apren-
dizagem. Universidade Estácio de Sá, Mestrado em Educação e Cultura 
Contemporânea, novembro de 2007.
Artigo na íntegra disponível em: https://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/
unesalanasilva.pdf Acesso em 12/03/2017.
saiba mais 
Pós-Universo 13
As avaliações presenciais
Gil (2009) nos aponta que na própria história da educação a forma mais conhecida 
de avaliar é a prova discursiva. E posso lhe assegurar que esta concepção do pro-
fessor Antônio Carlos Gil vai bem ao encontro da realidade que ainda vivenciamos 
nos ambientes escolares, de maneira bem específica no ensino superior. A avaliação 
discursiva tem as suas especificidades e tem grande papel no contexto de aprendi-
zagem do aluno, vamos tratar especificamente sobre ela posteriormente. Mas, o que 
quero deixar em destaque aqui, é a necessidade de ir além deste modelo de avalia-
ção, afinal de contas, falamos tanto em novas formas de ensinar, precisamos tratar 
também de novas e diversas formas de avaliar.
Partindo da concepção de que a avaliação é um processo contínuo e que deve 
acontecer nos mais diferentes momento do trabalho docentes, o professor José Carlos 
Libâneo (2013) que a verificação e a qualificação da aprendizagem dos alunos - que 
deve acontecer no início, durante e final das atividades - visará sempre além de diag-
nosticar e corrigir falhas, superar dificuldades, estimular os alunos a continuarem a 
se dedicar aos seus estudos e determinar “[...] o quanto e em que nível de qualidade 
estão sendo atingidos os objetivos” (LIBÂNEO, 2013, p. 204). 
Assim sendo, será sempre necessário que o professor inove - da mesma forma 
que inova nos conteúdos de suas aulas - e se utilize de instrumentos e procedimen-
tos de verificação adequados. Um exemplo dado por Libâneo que pode nos elucidar 
sobre este processo é o seguinte:
 “
[...] no início de uma unidade didática deve-se fazer uma sondagem das con-
dições prévias dos alunos, por meio da revisão da matéria anteriore, correção 
de tarefas de casa, testes rápidos, breves dissertações, discussão dirigida, con-
versação didática, etc. Durante o desenvolvimento da unidade acompanha-se 
o rendimentos dos alunos por meio de exercícios, estudo dirigido, trabalho 
em grupo, observação de comportamento, conversas informais, recordação 
da matéria, e fazem-se verificações formais por meio de provas dissertativas, 
provas de questões objetivas, arguição oral. No final da unidade didática ou 
do bimestre são aplicadas provas de aproveitamento (LIBÂNEO, 2013, p. 204).
Pós-Universo 14
Algo que sempre gostei de fazer em minhas aulas, era realizar esta uma sondagem, 
pois, além das características apresentadas pelo professor Libâneo, funcionava também 
como “quebra gelo” com os alunos, o que me permitia alcançar informações que me 
dessem respaldo para ajustar as avaliações e atividades a serem realizadas.
Sobre as características da avaliação, Vasconcellos (2003) nos aponta que esta 
deve ser concebida como uma mediação transformadora da prática, mas, que se 
organizada/montada sobre bases equivocadas, perderá a sua força e sentido. “[...] a 
avaliação, no seu autêntico sentido, está no âmago dos processos de mudança, é 
parte imprescindível e, diríamos até desencadeadora da atividade transformadora” 
(VASCONCELLOS, 2003, p. 19).
Percebe caro(a) aluno(a) que características importantes da avaliação precisamos 
levar em consideração? A postura adotada, primeiramente pelo docente, o referen-
cial assumido por ele, é fator decisivo para que a avaliação cumpra com o seu sentido 
dentro do processo de aprendizagem. Nesta mesma linha de raciocínio, o professor 
Vasconcellos salienta que os parâmetros e diretrizes tomadas pelo professor influencia:
 • No conteúdo da avaliação: objeto a ser avaliado, elementos envolvidos na 
confecção do instrumento.
 • Na forma da avaliação: como ela será aplicada.
 • No juízo daí decorrente: os critérios para julgamento dos resultados.
Para fechar as nossas discussões deste momento, proponho a reflexão acerca de 6 
(seis) situações escolares apontadas por Libâneo (2013), que nos ajudam a poten-
cializar o processo de avaliação em sala deaula. Essas situações serão apresentadas 
no quadro a seguir:
Pós-Universo 15
Quadro 1: Situações escolares ligadas ao processo de avaliação.
O professor percorre a classe enquanto os alunos resolvem exercícios e ao observar a 
dificuldade de uma aluna, questiona sobre qual é a dificuldade e juntos iniciam um pro-
cesso de recapitulação do que é necessário para solucionar o exercício.
Ao corrigir uma lista de exercícios, o professor percebe que alguns alunos cometeram 
muitos erros. Assim, faz uma revisão do conteúdo e em seguida propõe novos exercí-
cios de fixação.
Alguns alunos reclamam com o professor sobre a dificuldade em desenvolver as ativi-
dades propostas, o professor explica os objetivos e sobre como está desenvolvendo o 
programa da disciplina e informa que vai trabalhar as dificuldades em classe.
Antes de iniciar um novo conteúdo o professor investiga junto aos alunos se vivencia-
ram alguma experiência que esteja relacionada ao assunto que será tratado.
O professor “deu uma olhada” no trabalho que propôs para a disciplina e notou que os 
alunos não estavam levando a sério ou desenvolvendo a atividade de forma organiza-
da, assim, na aula seguinte dedica um tempo para explicar novamente aos alunos como 
quer a apresentação da atividade.
O professor estava ensinando um conteúdo específico da disciplina, deu exemplos, 
propôs exercícios, fez perguntas. Em seguida, preparou uma prova, e dadas as notas 
verificou que o rendimento foi muito bom.
Fonte: adaptado de Libâneo (2013).
É importante que, ao inovar as suas práticas de ensino, o professor também 
inove em sua avaliação. Por meio desta ação será possível tornar a aula mais 
produtiva e, principalmente, potencializar o processo de aprendizagem dos 
alunos. E você, como tem pensado e preparado as sua avaliações?
Fonte: elaborado pela autora.
reflita
Pós-Universo 16
Pós-Universo 17
ESTUDO DIRIGIDO: 
INSTRUMENTO 
DE AVALIAÇÃO E 
ESTRATÉGIA DE 
ENSINO-APRENDIZAGEM
Tratar sobre os instrumentos de avaliação é um desafio para os docentes de todos os 
níveis de ensino. Neste momento de nossas discussões, trarei um instrumento que 
me utilizo bastante como proposta de avaliação alinhada a aprendizagem no ensino 
superior, que é o estudo dirigido. Posso lhe assegurar caro(a) alunos, que este é um 
instrumento que pode nos levar a resultados muito satisfatórios. 
Vamos conhecer algumas de suas características.
Estudo dirigido
O estudo dirigido é um instrumento de avaliação que pode desenvolvido em diferen-
tes níveis de complexidade. O professor pode utilizá-lo como estratégia de estudo 
individual ou em grupo, aplicando-o no decorrer das aulas. Alguns objetivos podem 
ser elencados para este instrumento de avaliação:
 • Dar ao aluno a possibilidade de aprofundamento a respeito de um con-
teúdo específico;
 • Promover o desenvolvimento da comunicação e diálogo;
 • Promover o trabalho em equipe, troca de experiências pessoais e profissionais;
 • Trazer a “prática” por meio da utilização de mini casos alinhados com o con-
teúdo teórico da disciplina; dentre outros.
Pós-Universo 18
O professor Libâneo nos aponta que o estudo dirigido corresponde a um método 
de estudo ativo que consiste:
 “
[...] no desenvolvimento de atividades dos alunos nas tarefas de observação 
e compreensão de fatos da vida diária ligados à matéria, no comportamento 
de atenção à explicação do professor, na conversação entre professor e alunos 
da classe, nos exercícios, no trabalho de discussão em grupo, no estudo di-
rigido individual, nas tarefas de casa, etc. (LIBÂNEO, 2013, p. 104).
Podemos assim destacar que, são características marcantes do estudo dirigido: (1) 
quando realizado em grupo, a possibilidade de discussões e tomada de decisão em 
conjunto; (2) quando individual pode levar o aluno a reflexão, identificação de pontos 
de desenvolvimento que merecem atenção e pontos fortes de cada um. Salienta 
Libâneo (2013) que o estudo dirigido pode:
 • Promover a assimilação de conhecimentos e habilidades;
 • Desenvolver as capacidades cognoscitivas do aluno, tais como percepção, 
pensamento e expressão de pensamentos;
 • Promover o reconhecimento das propriedades e relações entre fatos e fe-
nômenos da realidade.
Estratégia, aqui compreendida como toda organização e condução de 
ações e idéias (=como chego) para se alcançar um objetivo (=onde quero ir) 
a partir de uma situação dada (=onde estou) (...) poderíamos dizer que todos 
os procedimentos envolvidos no processo de ensino/aprendizagem podem 
ser considerados como estratégias. Assim, não deixa de ser uma estratégia a 
elaboração de objetivos, a determinação de conteúdos, a metodologia uti-
lizada e a avaliação proposta, pois todos concorrem para a aprendizagem.
Fonte: Mascaretti (1998, p. 187).
atenção
Pós-Universo 19
É importante destacar caro(a) aluno(a) que os critérios de avaliação e atribuição 
de nota, os objetivos e resultados esperados, estejam claros e sejam explicados no 
momento em que a proposta é passada aos alunos. Além disso, é fundamental que 
esteja previsto no plano de ensino como atividade avaliativa do alunado.
 “
O estudo dirigido deve começar sempre, com uma orientação da tarefa (guia 
de leitura de um texto, questões de compreensão de texto, exercícios de 
fixação de conhecimentos através de questões, resumo ou esquema de um 
texto etc). O guia de estudo deve conter instruções claras (descreva, classifi-
que, consulte, escreva etc.) e questões ou perguntas enunciadas com clareza e 
precisão (o que é, por quê, quando, onde, como etc.) (LIBÂNEO, 2013, p. 167). 
Percebe caro(a) aluno(o) que o estudo dirigido se constitui em um instrumento de 
avaliação que pode ser diversificado, ou seja, o professor pode ter propostas dife-
rentes de estudo dirigido e utilizá-las conforme o perfil e nível de aprendizagem da 
turmas, como também de acordo com cada tipo de conteúdo. Sobre a forma de 
apresentação, Libâneo (2013) salienta que preferencialmente a orientação da tarefa 
deve vir escrita e ser entregue aos alunos, salvo é claro, quando se trata de tarefas 
mais curtas nas quais a orientação verbal é suficiente.
Complementando as nossas discussões, Okane e Takahashi (2006) salientam que 
o estudo dirigido não se constitui em um elemento educativo isolado, mas que deve 
fazer parte de uma concepção pedagógica, representando assim, uma continuidade 
de ações de todo o processo educacional. Assim, sendo, para utilizar este instrumento 
de avaliação e estratégia de ensino de forma adequada, precisamos compreendê-
-lo como uma técnica que promove a troca de experiências mas, que também deve 
orientar os alunos para desafios futuros para além dos muros da universidade.
Pós-Universo 20
Na sequência trago-lhe dois exemplos de estudo dirigido:
Quadro 2: Exemplos de Estudo Dirigido.
ESTUDO DIRIGIDO: Liderança e Gestão Intermediária (11/09)
*Use como base para desenvolvimento do estudo o artigo iniciado na aula anterior.
*O trabalho pode ser desenvolvido em grupo de até 4 pessoas e terá valor (3,0) utiliza-
do como atividade complementar.
1. Qual o papel da liderança quando observada dentro do ambiente competitivo do 
mundo contemporâneo? Tome como base para desenvolvimento da resposta:
O que fica claro é que o ambiente cada vez mais rápido e competitivo que enfrenta-
mos no século XXI vai requerer mais liderança de mais pessoas para fazer as empresas 
prosperarem. (...) Mais mudança requer mais liderança, o que é difícil oferecer se não 
for possível especificar com clareza qual é o elemento que falta. (...) Não consigo con-
ceber como este ritmo se reduzirá, o que tem muitas implicações para a questão da 
liderança... Liderar, por sua vez, é lidar com a mudança. (KOTLER: 2000)
2. Como o Inventário de Liderança Visionária podese utilizar das oito dimensões básicas 
da liderança para desenvolvimento da organização e das pessoas envolvidas neste 
processo?
3. Baseando-se na seguinte afirmação: “Liderança é um processo no qual o indivíduo 
influencia outros a se comprometerem com a busca de objetivos comuns. O líder 
é o indivíduo capaz de canalizar a atenção dos participantes e dirigi-la para ideais 
comuns. Contrasta com a atividade política tradicional de articular interesses setoriais 
para vê-los prevalecer no processo decisório. Desse modo, o líder trabalha a fim de 
ajustar interesses setoriais e individuais em conformidade com os objetivos centrais 
da organização. Sua influência é mantida através do reforço do comprometimento 
com ideais comuns.
a) Existe uma postura ideal do líder perante sua equipe?
b) Como o líder pode atuar e incentivar o alinhamento de interesses individuais e 
objetivos da organização?
c) Existe uma maneira de se incentivar o comprometimento das pessoas utilizan-
do-se das atribuições do líder?
Pós-Universo 21
ESTUDO DIRIGIDO: Mercado de Trabalho (17/10)
*O desenvolvimento do estudo deve se orientar pelo texto disponibilizado.
*O trabalho pode ser desenvolvido em grupo de até 4 pessoas e terá valor (2,5) utiliza-
do como atividade complementar.
MERCADO DE TRABALHO SOFRE DE ESCASSEZ CRÔNICA DE TALENTOS
Apesar do alto nível de desemprego mundial, empresas padecem de falta de mão 
de obra qualificada.
O mundo está diante de um paradoxo econômico: enquanto muitos países registram 
um alto e crescente índice de desemprego, as empresas continuam se queixando da 
escassez de profissionais com competências desejadas em cargos cruciais. Mas como 
entender esse descompasso?
Um estudo das consultorias HAYS e Oxford Economics lista algumas explicações para esse 
fato, como a inflexibilidade do mercado de trabalho – percebida na legislação trabalhista ou 
nas políticas e práticas das companhias –, a competição global por talentos – que dispara 
os índices salariais – e uma fraca ou inadequada educação e treinamento de profissionais.
As consultorias chegaram a essa conclusão ao elaborar um termômetro do mercado de 
trabalho mundial, observando 27 grandes economias, inclusive a brasileira.
[...] 
Disponível em: http://revistavocerh.abril.com.br/materia/mercado-de-trabalho-sofre-
-de-escassez-cronica-de-talentos. Em 04.04.2013 às 14:38.
A partir do texto apresentado, nota-se uma preocupação com a demanda e oferta 
de profissionais na atualidade. Com base nas discussões realizadas e também no 
texto acima, responda as questões apresentadas a seguir:
1. Explique com exemplos as duas situações do mercado de trabalho (oferta e de procura).
2. Explique com exemplos as duas situações do mercado de recursos humanos (oferta 
e procura).
3. Descreva como esta dinâmica (situações) do mercado de trabalho e de RH podem 
influenciar nos processos de recrutamento e seleção, e de que forma os gestores de 
RH podem contornar esse quadro adequadamente.
Fonte: acervo pessoal.
Pós-Universo 22
Pós-Universo 23
OUTROS INSTRUMENTOS 
DE AVALIAÇÃO: 
SEMINÁRIOS, DEBATES, 
TRABALHO INDIVIDUAL 
E ELABORAÇÃO 
CONJUNTA
Neste momento caro(a) aluno(a) vamos tratar de mais algumas formas de avaliar o 
trabalho de nossos alunos no ensino superior. Falaremos sobre as características dos 
seminários, uma forma avaliativa e estratégia de ensino muito utilizadas por profes-
sores no ensino superior, sobre os debates e a elaboração conjunta.
Vamos lá!
Seminários
Podemos começar as nossas discussões afirmando que os seminários além de ins-
trumentos avaliativos, são uma estratégia de ensino-aprendizagem. Ao propor o 
desenvolvimento de seminários em suas turmas, o docente possibilita a realização 
de estudo em profundidade, desenvolvimento de conhecimento sólido e uma ex-
periência única ao aluno. Para isso, é necessário que haja - assim como na utilização 
dos demais instrumentos de avaliação - planejamento, estruturação e clareza sobre 
a proposta de trabalho.
Pós-Universo 24
 “
O seminário, por ser um instrumento avaliativo que pode ser desenvolvido 
de forma individual ou em grupo possibilita ao aluno aprender posiciona-
mentos que levem em consideração a interpretação de contribuição para 
o desenvolvimento do trabalho feito pelo outro, como também o exercício 
da pesquisa e do estudo orientado de forma autônoma quando o seminá-
rio for realizado de forma individual (CARBONESI, 2014, p.8). 
É importante destacar ainda que, no desenvolvimento do seminário, o aluno tenha a 
possibilidade de construir, desenvolver competências e habilidades específicas, além 
do desenvolvimento da atividade proposta pelo professor. Podemos dizer ainda que 
o seminários pode ser concebido por meio da realização de estudos teóricos e prá-
ticos. Estes podem inclusive acontecer de forma concomitante.
Complementando as nossas discussões, Masetto (2012) nos assegura que o se-
minário se constitui em uma rica técnica de aprendizagem, permitindo ao aluno 
desenvolver:
 • A sua capacidade de pesquisa;
 • a produção de conhecimento e comunicação;
 • capacidade de organização e fundamentação de idéias;
 • a escrita, por meio da elaboração de relatório de pesquisa, de forma coletiva. 
Oliveira (2016, p. 6) contribui para as nossas discussões: “A elaboração de um se-
minário, além de aprofundar e complementar as explicações feitas em aula cria a 
possibilidade de colocar o estudante em contato direto com a atividade científica e 
engajá-lo na pesquisa”.
Libâneo (2013) caracteriza o seminário como um método de trabalho em grupo, 
uma forma de aula expositiva realizada pelos alunos. Chamo a atenção para esta ca-
racterística do seminário caro(a) aluno(o). É importante enfatizarmos aqui, que de 
infelizmente em muitos momentos o seminário é mal interpretado por parte do aluno. 
Muitos suscitam que o seminário é uma forma de o professor “enrolar” a aula, pas-
sando a responsabilidade do conteúdo para o grupo de alunos. Mais um motivo para 
que tenhamos clareza no momento de propor esta atividade, para assim, levar o aluno 
a compreendê-la em sua essência, entendimento o seu real significado e objetivos.
Pós-Universo 25
Sobre este aspecto, Masetto (2012) salienta que geralmente isso acontece quando 
o professor comete o equívoco de nomear toda e qualquer apresentação oral de 
seminário. Assim, é necessário conhecer e compreender as especificidades do se-
minário. Uma delas, é a interferência do professor como contribuição reflexiva para 
o tema trabalhado. Ou seja, o sucesso do emprego do seminário como instrumen-
to de avaliação e estratégia de ensino estará primeiramente condicionada à forma 
como o professor propõe e desenvolve a atividade.
A estratégia do seminário é bem conhecida pelos estudantes universitá-
rios. Mas isso não significa que reconheçam a importância da técnica; nem 
mesmo que a vejam com bons olhos. Provavelmente porque nenhuma es-
tratégia de ensino tenha sido tão mal utilizada pelos professores do ensino 
superior.
Fonte: GIL, 2009, p. 172.
reflita
Notamos assim, que o seminário exige um trabalho de co-responsabilidade. Professor 
e alunos precisam estabelecer uma relação de parceria para que os objetivos de 
ambas as partes sejam atingidos no final. Desta forma, “Utilizar o processo avalia-
tivo mediado pela construção do seminário significa dizer que o aluno está sendo 
convidado pelo professor a desenvolver no decorrer da realização do trabalho, com-
petências e habilidades” (CARBONESI, 2014, p. 8).
Nesta mesma linha de pensamento, Barros (2007) salienta que o seminário é um 
instrumento que pode assumir as mais diversas formas, mas que o seu objetivo se 
constitui em um só: “leitura, análise e interpretação de textos e dados sobre a apre-
sentação de fenômenosvistos sob o ângulo das expressões científicas, analíticas, 
reflexivas e críticas (BARROS, 2007 p. 25).
Carbonesi (2014, p. 12) ainda destaca que “nesse tipo de proposta avaliativa é 
importante que o professor esteja aberto e preparado para as novas contribuições 
e pontos de vista críticos que surgirão a partir do trabalho de pesquisa desenvolvi-
do pelos alunos”. A provocação que faço a partir desta afirmação da autora caro(a) 
aluno(a) é a seguinte: o quanto estamos preparados para isso?
Pós-Universo 26
Em minha experiência com o uso de seminários como instrumento de avaliação, 
tive momentos muito gratificantes e outros realmente frustrantes. Mas, este é um 
processo que faz parte da construção de nossa história enquanto docentes caro(a) 
aluno(a). O importante é que utilizemos essas experiências para amadurecer a nossa 
metodologia, modificar quando necessário, e inovar continuamente. 
Na sequência vamos conhecer outros instrumentos de avaliação. Continue comigo!
Debates
Segundo Libâneo (2013) o debate é um método de trabalho em grupo indicado 
para discutir um tema polêmico. Para isso, o professor organiza grupos específicos, 
cada qual defendendo uma posição, e esses debaterão perante o grande grupo 
sobre o tema.
Destaco caro(a) alunos que o debate é uma estratégia formativa e avaliativa, e o 
sucesso na sua utilização está condicionado também ao envolvimento de todos em 
sua execução. Por meio do debate, o professor pode inovar a sua prática cotidiana 
em sala de aula e explorar competências muito intrínsecas dos alunos.
Para De Chiaro e Leitão (2005), o debate se centra no exercício da argumentação. 
Neste sentido pode ser visto também como uma atividade social discursiva, pois, os 
alunos realizam a justificação de pontos de vista, consideram perspectivas contrárias, 
e têm a possibilidade do contra-argumento, tendo por objetivo mudar as represen-
tações dos participantes acerca do tema discutido.
Posso dizer caro(a) aluno(a), que é sobre o exercício de “convencer” que os grupos 
centrais do debate precisam construir os seus argumentos. E esta preparação para o 
“grande dia” é um exercício que causa envolvimento, empenho e dedicação por parte 
dos alunos. Assim, é necessário que o professor promova encontros com os debate-
dores antes do dia do debate, para auxiliá-los na construção de seus argumentos e 
estratégias a serem utilizadas. A dinâmica desses encontros, pode inclusive, ser um 
dos critérios de avaliação.
Pós-Universo 27
O papel do docente hoje é fazer parceria com os alunos
Reflexões sobre a função e o lugar da escola hoje. E sobre como profissio-
nais, recrutados no mercado por sua reconhecida experiência no “fazer”, 
podem suprir a falta de preparo didático, transformando-se em facilitado-
res do aprendizado dos discentes.
Fonte: Revista Ensino Superior - Unicamp. 
Disponível em: https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/o-
-papel-do-docente-hoje-e-fazer-parceria-com-os-alunos Acesso em: 10.03.17.
saiba mais 
Sobre a realização de debates em sala de aula, Capecchi e Carvalho (2000) salientam 
que é uma estratégia de ensino e avaliação que oferece aos alunos a oportunida-
de de expor as suas ideias no que diz respeito a fenômenos, conceitos, assuntos em 
um ambiente organizado e estimulantes. É um momento em que criam-se espaços 
para a fala, para o diálogo e principalmente, para a tomada de consciência acerca 
do tema proposto.
Muito bom não é mesmo? O debate representa uma nova oportunidade de ex-
plorar uma série de elementos e competências do nosso alunado, além de representar 
uma oportunidade de também aprendermos enquanto docentes.
Trabalho individual e elaboração 
conjunta
Sabemos que parte da avaliação precisa se voltar ao desenvolvimento individual do 
aluno, ou seja, o professor precisa orientar a sua prática avaliativa para o trabalho 
individual. 
Segundo Libâneo (2013) o trabalho individual se constituir em uma forma de tra-
balho independente no qual o aluno desenvolve tarefas dirigidas e orientadas pelo 
professor. O aspecto mais importante do trabalho individual está em estimular a ati-
vidade mental do aluno, qualquer que seja a modalidade da tarefa. 
Pós-Universo 28
Sobre o momento em que o trabalho individual pode ser proposto, Libâneo 
(2013) nos diz que pode ser em qualquer momento da aula ou período, desde que 
tenha sido planejado antecipadamente e esteja alinhado com objetivos, conteúdos 
e outros procedimentos metodológicos (LIBÂNEO, 2013). 
Um tipo de trabalho individual que pode ser proposto caro(a) aluno(a), é o estudo 
dirigido individual. Um ponto que destaco aqui sobre o trabalho individual, é que esse 
pode servir também como momento preparatório para as provas e outros mecanis-
mos de avaliação em que o aluno precisará analisar situações, contextos, conceitos 
e tomar decisões sozinho.
Para cumprir a sua função didática, o professor Libâneo (2013) salienta que no 
trabalho individual o professor e alunos precisam:
 • Professor:
 о Propor tarefas claras, compreensíveis e adequadas aos conhecimentos 
e capacidades dos alunos;
 о se assegurar sobre as condições físicas do local - material disponível, si-
lêncio, etc.
 о acompanhar de perto o desenvolvimento da atividade;
 о aproveitar os resultados para todo o grupo.
 • Aluno:
 о Saber de forma precisa o que fazer e como trabalhar;
 о dominar as técnicas de trabalho necessárias para o desenvolvimento da 
atividade;
 о desenvolver atitudes de ajuda mútua, solicitando a ajuda do professor 
ou dos colegas, quando necessário.
Neste contexto, o professor pode se utilizar de fichas de avaliação em que possa re-
gistrar as suas percepções a respeito também do comportamento do aluno. Assim, 
na avaliação será considerada além dos resultados objetivos da atividade propos-
ta, também questões subjetivas, intrínsecas ao processo de aprendizagem, mas que 
devem ser levadas em consideração para a avaliação total do aluno.
Pós-Universo 29
Complementando as discussões sobre os instrumentos de avaliação, o professor 
pode se valer ainda dos trabalhos elaborados em conjunto. As elaborações conjun-
tas seguem as mesmas características de construção dos instrumentos de avaliação 
que já conhecemos, mas, trazem como peculiaridade a participação do professor na 
construção da atividade. É como se fizéssemos parte do grupo de trabalho. Na rea-
lidade passamos a fazer.
O professor pode interagir individualmente ou com o grupo de trabalho, podendo 
também ser aplicada em diversos momentos do desenvolvimento do conteúdo e no 
decorrer da disciplina. Ao utilizarmos esta prática de ensino, criamos um instrumen-
to de avaliação de conteúdo e comportamental dos alunos, dando possibilidades, 
por exemplo, aqueles mais tímidos em exporem as suas ideias e percepções sobre 
o assunto central que está sendo trabalhado.
 “
A forma mais típica do método de elaboração conjunta é a conversação di-
dática. Às vezes denomina-se também, aula dialogada, mas a conversação é 
algo mais. Não consiste meramente em respostas dos alunos às perguntas 
do professor, numa conversa “fechada” em que os alunos pensem e falem o 
que o professor já pensou e falou, [...] a conversação didática é “aberta” e o 
resultado que dela decorre supõe contribuição conjunta do professor e dos 
alunos (LIBÂNEO, 2013, p. 168).
Vemos assim caro(a) aluno(a), que os instrumentos de avaliação são os mais varia-
dos, o nosso papel está em conhecê-los, dominá-los e utilizá-los adequadamente 
em nossas disciplinas. O professor pode avaliar ainda a participação em sala de aula, 
propor autoavaliações aos alunos, se utilizar de grupos de verbalização e observa-
ção, dentre outras. Os instrumentos de avaliação de aprendizagemnão se esgotam 
nessas nossas discussões, precisamos buscar sempre dinamizá-los, inova-los e reno-
vá-los no decorrer de nossa vida docente.
Pós-Universo 30
Pós-Universo 31
PROVAS E 
QUESTIONÁRIOS
Embora sejam alguns dos instrumentos mais utilizados pelos professores, não somente 
no ensino superior, mas em todos os níveis de ensino, as provas e questionários 
devem possuir fim específico e serem utilizados conjuntamente com outros instru-
mentos de avaliação. 
Ao elaborar uma prova o professor precisa levar em consideração o conteúdo 
trabalhado durante o período a ser avaliado, as avaliações formativas aplicadas, o 
resultados alcançados neste processo, a evolução dos alunos, e outros elementos 
pedagógicos que se mostrarem importantes.
Sabemos que considerando os tipos e avaliação, a prova tem um fim somativo, 
de verificação. Mesmo assim, ressalto que a prova pode ser sim também um elemen-
to formativo do alunado, ou seja, também é possível aprender ao “fazer prova”. Para 
que esse fim seja alcançado caro(a) aluno(a), é necessário que o professor reflita sobre 
o fim das questões elaboradas, pensando sobre os tipos a serem utilizados, os seus 
níveis de complexidade, os tipos de respostas requeridas dos alunos, etc.
Para auxiliá-lo no processo de elaboração de provas e questionários, vamos co-
nhecer duas modalidades de questões que podem ser utilizadas nestes instrumentos 
de avaliação: questões discursivas e questões objetivas.
Preferi me utilizar dessa abordagem - questões discursivas e objetivas, no lugar 
de provas discursivas e objetivas - pois, a minha proposta é de que as provas e 
questionários sejam mistos, ou seja, tenham em sua estrutura estilos diferentes de 
questões, com diferentes níveis de complexidade. Com isso, o professor além de 
utilizar a prova como instrumento de verificação, possibilita ao aluno se familiarizar 
e se preparar (caráter formativo) para outras avaliações, como o ENADE ou concur-
sos, por exemplo.
Pós-Universo 32
Questões discursivas
Falaremos neste momento das questões discursivas, também abordadas como ques-
tões abertas. 
Primeiramente, precisamos nos assegurar de que as questões discursivas pro-
postas aos alunos, possibilitem um resgate do conteúdo trabalhado de forma que o 
professor tenha condições de verificar o desenvolvimento de suas habilidades intelec-
tuais e assimilação de conteúdos. Libâneo (2013) salienta que as questões discursivas 
não podem se restringir a pedir que os alunos repitam somente o que foi ensinado 
e está no livro didático, o aluno precisa ter condições de, tendo o conteúdo como 
base, responder com as suas próprias palavras.
Para isso, cada questão deve ser elaborada com clareza, explicitando com clareza 
qual habilidade mental o aluno precisa demonstrar. O comando da questão tor-
na-se então, fundamental neste processo, que pode acontecer da seguinte forma: 
compare, sintetize, descreva, relacione, resolva, apresente, argumente sobre, disser-
te sobre, etc. (LIBÂNEO, 2013).
Sobre as questões discursivas, Oliveira (2016, p. 6) salienta que possibilitam ao 
professor avaliar “o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante 
a exposição e discussão do conteúdo e dos conceitos”. Dando condições assim, 
para que se identifique com maior clareza os equívocos (erros) cometidos pelo 
aluno, dando importância pedagógica a eles e possibilitando ajustes no processo 
de ensino-aprendizagem.
Como elaborar provas que ajudam na aprendizagem
Temida pelos alunos e questionada quanto aos resultados, a prova deixou de 
ser o único instrumento de avaliação usado pelo professor. Hoje, ele dispõe 
de outras ferramentas para verificar o conhecimento da turma. Contudo, 
isso não significa que a prova deva ser banida das salas de aula. Quando 
elaborada com precisão, pode ser uma ótima aliada para produzir um bom 
diagnóstico do que a turma aprendeu.
Fonte: Revista Gestão Escolar.
Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/664/como-elaborar-
-provas-que-ajudam-na-aprendizagem Acesso em 11.03.2017.
saiba mais 
Pós-Universo 33
Questões objetivas
Questões objetivas ainda representam um desafio para muitos docentes. Isso porque 
o “segredo” deste tipo de questão está em sua elaboração. O professor precisa co-
nhecer os principais tipos de questões objetivas para que assim busque um fim ao 
inserir estas questões em suas provas e questionários.
A diferença destas questões para as discursivas segundo Libâneo (2013) está no 
que se pede ao aluno. Se na questão discursiva o aluno tem possibilidade de escre-
ver “livremente” por meio de respostas abertas, nas questões objetivas pede-se que 
ele escolha uma resposta entre alternativas possíveis de resposta.
 “
As provas de questões objetivas avaliam a extensão de conhecimentos e habi-
lidades. Possibilitam a elaboração de maior número de questões, abrangendo 
um campo maior da matéria dada. Por requererem respostas mais precisas, 
é possível controlar mais a interferência de fatores subjetivos, tanto do aluno 
quanto do professor. Possibilitam uma correção mais rápida, pois, cada item, 
geralmente apresenta apenas uma resposta correta (LIBÂNEO, 2013, p. 207).
Complementando, Oliveira (2016) salienta que as questões objetivas devem ter um 
enunciado objetivo e esclarecedor, utilizando-se de vocabulários conceitual ade-
quado que ofereça condições ao aluno de compreender o que foi solicitado. Ao 
construir este tipo de questão o professor precisa pensar no nível de complexidade 
de cada questão, levando em consideração para isso o perfil dos alunos e conteú-
do trabalhado. Este “exercício” de reflexão e planejamento é fundamental para que 
não se cometa injustiças.
Percebe caro(a) aluno(a) que a prova é um instrumento de avaliação que também 
tem em seu fim o caráter formativo. É importante que nós professores tenhamos essa 
concepção como foco, para assim, avaliarmos os nossos alunos adequadamente.
Dessa forma, mantenha o foco! Tenho certeza de que os seus objetivos serão al-
cançados em suas turmas.
atividades de estudo
1. Em nossa primeira aula discutimos sobre as características e formas de avaliar no 
ensino superior. Assim sendo, marque V(verdadeiro) ou F(falso) nas sentenças a seguir 
e depois assinale a alternativa que apresentar a sequência correta.
( ) A tecnologia acabou por desacelerar o avanço dos processos de avaliação e 
limitando as formas avaliativas que podem ser utilizadas pelos professores.
( ) A avaliação é um processo contínuo e que deve acontecer nos mais diferen-
tes momento do trabalho docentes.
( ) A avaliação deve ser concebida como uma mediação transformadora da prática.
( ) Os critérios para julgamento dos resultados da avaliação não são influencia-
dos pelas diretrizes tomadas pelos professores.
a) F-F-V-V.
b) F-V-V-F.
c) V-V-V-V.
d) F-F-V-F.
e) V-F-V-F.
atividades de estudo
2. Leia atentamente o trecho apresentado a seguir:
“é um instrumento de avaliação que pode desenvolvido em diferentes níveis de com-
plexidade. O professor pode utilizá-lo como estratégia de estudo individual ou em 
grupo, aplicando-o no decorrer das aulas”. 
Com base em nossos estudos, a citação apresentada corresponde a qual instrumen-
to de avaliação?
a) Estudo de caso.
b) Seminário.
c) Prova.
d) Estudo dirigido.
e) Questionários.
3. As provas correspondem a um instrumento de avaliação somativa. Com base em 
nossas discussões, recomenda-se que a prova seja composta de:
a) Questões objetivas, somente.
b) Questões discursivas, somente.
c) Um estudo de caso, somente.
d) Um questionário com aproximadamente 50 questões.
e) Questões objetivos e questões discursivas.
resumo
Vimos neste encontro algumascaracterísticas a respeito do conteúdo e forma de avaliação no 
ensino superior. Essa foi uma oportunidade para que tivéssemos contato com diferentes instru-
mentos que podem ser utilizados por nós docentes em nossas disciplinas para avaliar os nossos 
alunos.
Notamos por meio dos autores que foram trazidos e nas discussões propostas que a avaliação 
precisa estar alinhada ao processo de aprendizagem do aluno. Por este motivo o professor deve 
se valer de sua utilização também como método de ensino, pois, quando observamos dessa 
forma, atendemos a necessidade e anseio de a avaliação ser também formativa.
Procurei caro(a) aluno(a) trazer algumas dos instrumentos de avaliação utilizados no ensino su-
perior. E como já me utilizem de todos, posso lhe assegurar que cada um tem aspectos positivos 
e outros que merecem cuidado, mas, estou certa de que, a partir da leitura e estudo deste mate-
rial você terá condições de utilizá-los de forma coerente.
Falamos sobre o estudo dirigido, seminário, debates, trabalho individual e atividade conjunta. 
Todos eles vistos também como estratégias de ensino nas quais a atuação direta e contínua do 
professor se torna fundamental. É importante que também façamos a reflexão caro(a) aluno(a) a 
respeito das observações realizadas pelo professor durante o processo de avaliação, pois, são de 
grande valia para se ter uma “opinião” final.
Fechamos as nossas discussões abordando sobre a prova, que acaba sendo o principal ou mais 
usual instrumento de avaliação utilizado pelos professores. Chamo a atenção mais uma vez para 
a realização de provas de natureza “mista” que se utilize de diferentes tipos de questões, possibi-
litando ao aluno diferentes formas de expressão de seu conhecimento, e, ao professor diferentes 
formas de aferir a sua aprendizagem.
material complementar
Título: O Clube do Imperador
Ano: 2002
Sinopse: Arthur Hundert é um professor que passou a car-
reira se dedicando ao ensino. Mas a chegada de um novo 
estudante, filho de um poderoso senador, provoca uma série 
de conflitos que promete mudar a vida do mestre.
Comentário: No filme um concurso se torna o cerne da 
trama, e aspectos inerentes ao processo de avaliação podem 
ser observados e nos levar a diferentes reflexões.
referências
BARROS, A. J. S. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
BENIGNO, V.; TRENTIN, G. The evaluation of online courses. Journal of Computer Journal of 
Computer Assisted Learning, v Assisted Learning .16, p. 59-70, 2000.
CAPECCHI, M.C.V.M. e CARVALHO, A.M.P. Interações discursivas na construção de explicações para 
fenômenos físicos em sala de aula. Atas do VII EPEF, Florianópolis, 2000.
CARBONESI, M. A. R. M. O uso do Seminário como procedimento avaliativo no ensino su-
perior privado. IV Congresso Ibero-Americano de Política e Administração da Educação / VII 
Congresso Luso Brasileiro de Política e Administração da Educação. Abril, 2014, Porto, Portugal. 
Disponível em: http://www.anpae.org.br/IBERO_AMERICANO_IV/GT2/GT2_Comunicacao/
MariaAnastaciaRibeiroMaiaCarbonesi_GT2_integral.pdf
DE CHIARO, S. e LEITÃO, S. O papel do professor na construção discursiva da argumentação em 
sala de aula. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 18, n. 3, set./dez. p. 350-357, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2013.
referências
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dizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.3, p. 513-530, set./dez. 2007.
MASCARETTI L. Estratégias de ensino: considerações gerais. In: Marcondes E, Gonçalves EL. Educação 
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MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2012.
OKANE, E. S. H.; TAKAHASHI, R. T. O estudo dirigido como estratégia de O estudo dirigido como 
estratégia de ensino na educação profissional ensino na educação profissional em enfermagem. 
Revista Esc Enfermagem USP. N.40, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/
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v. 8 n. 2. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://inseer.ibict.br/cafsj/index.php/cafsj/article/
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VASCONCELOS, C. S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança por uma práxis trans-
formadora. São Paulo: Libertad, 2003.
resolução de exercícios
1. b) F-V-V-F.
2. d) Estudo dirigido.
3. e) Questões objetivos e questões discursivas.
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	CARACTERIZANDO AS FORMAS DE AVALIAR NO ENSINO SUPERIOR

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