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AAEF_Unidade 03

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Prévia do material em texto

AFETIVIDADE NO AMBIENTE 
ESCOLAR E SUA IMPORTÂNCIA 
NOS DIAS ATUAIS
Professora:
Esp. Sílvia Suzi Gonçalves
Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Projetos Educacionais Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano
Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho
Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Giovana Vieira Cardoso 
Editoração Flávia Thaís Pedroso 
Qualidade Textual Silvia Caroline Gonçalves
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de 
Educação a Distância; VIEIRA, Andressa Schiavone Pereira Aquaroni; 
GONÇALVES, Silvia Suzi.
 
 Afetividade no Ambiente Escolar e Familiar. Andressa 
Schiavone Pereira Aquaroni Vieira; Silvia Suzi Gonçalves.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 28 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Afetividade 2. Escolar 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 370.1534
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| AFETIVIDADE: A BASE PARA O DESENVOLVIMENTO 
COGNITIVO
15| A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR 
PARA OS DIAS DE HOJE 
10| ANGÚSTIA, FRUSTRAÇÃO E OS SINTOMAS EM ALUNOS COM 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Reconhecer o valor do afeto na relação professor-aluno.
 • Compreender como a angústia e a frustração contribuem para a baixa 
autoestima nas crianças com dificuldades de aprendizagem.
 • Analisar como a afetividade pode ajudar o indivíduo na relação consigo 
mesmo, com o outro e com o mundo.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Afetividade: a Base para o Desenvolvimento Cognitivo
 • Angústia, Frustração e os Sintomas em Alunos com Dificuldades de 
Aprendizagem
 • A Importância da Afetividade no Ambiente Escolar para os Dias de Hoje
AFETIVIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR E SUA IMPORTÂNCIA 
NOS DIAS ATUAIS
INTRODUÇÃO
introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Acredito que este estudo que iremos iniciar agora trará a 
você novas reflexões acerca da afetividade no ambiente escolar e sua importância 
para os dias de hoje.
Acredito que o tempo que você se dedica aqui é um momento único, 
mas com certeza sacrifica outros momentos importantes também na sua vida 
pessoal. Considere este tempo como ganho e oportunidade para sua formação. 
Aproveite cada momento, pois cada aula deste estudo foi pensando em prepará-
lo(a) melhor para esta carreira.
Iremos abordar sobre a afetividade no ambiente escolar e sua importância 
nos dias de hoje. Abordaremos também sobre como a angústia e a frustração 
causam prejuízos nas crianças com dificuldades de aprendizagem.
Refletiremos ainda sobre a importância da afetividade não só para vida 
escolar, mas para os dias de hoje, era digital, um momento de muitas informações 
– é necessário pensar também em quem você estará formando. É necessário 
se perguntar: “Como desenvolver afetividade dentro da realidade escolar? Será 
a afetividade uma saída para os problemas encontrados no espaço escolar? “
Espero que meus esforços possam somar aos seus e, juntos, possamos 
contribuir na construção de uma educação que não fique à margem dos avanços 
sociais e tecnológicos.
Que o nosso olhar acerca do desenvolvimento do ser humano, tendo a 
afetividade como base, possa se ampliar cada vez mais, como o “zoom” de uma 
câmera, que pode avançar e recuar, em que podemos ter a visão do todo e 
das partes, analisando cada detalhe, pois, como professores, devemos buscar 
aprimorar a capacidade deste indivíduo.
As atividades ao final das aulas servirão também como momento para refletir 
a nossa prática. Tentei colocar de uma maneira simples, objetiva, para que você 
perceba que não é difícil planejar inserindo a afetividade em nossas aulas.
Aproveite com carinho. Desejo a você bons estudos.
Pós-Universo 6
AFETIVIDADE: 
A BASE PARA O 
DESENVOLVIMENTO 
COGNITIVO
Pós-Universo 7
Desde que nascemos, temos necessidade de afeto, e esta necessidade nos acompanha 
por toda a nossa vida. 
Sérgio Antônio da Silva Leite (2011, p. 18) diz que “podemos também dizer e discutir 
que a questão das dimensões afetivas na constituição humana significa discutir a 
questão da relação sujeito-objeto”. Este autor defende que esta relação é fundamental 
para o processo de aquisição do conhecimento e da formação enquanto ser.
Na minha experiência como professora e pedagoga do ensino fundamental, 
não raras vezes eu e outras colegas de trabalho ouvimos os alunos dizerem: “minha 
mãe me ensinou ler e/ou escrever”, como se nós não tivéssemos participado deste 
processo. Chega a ser até engraçado falar isso, mas em casa essa criança tem todos os 
familiares a seus pés, dando a ela atenção concentrada naquele momento bastante 
importante de sua vida: a fase da alfabetização. É uma troca de afetividade, a família 
é portanto mediadora sim desde processo e claro, o professor exerce um papel 
fundamental no processo ensino-aprendizagem. 
Rossini (2001, p. 9) diz que:
 “
Segundo Piaget, “parece existir um estreito paralelismo entre o desenvolvimento 
afetivo e o intelectual, com este último determinando as formas de cada etapa 
da afetividade”. Mas o que se observa no dia-a-dia é que a afetividade é a 
base sobre a qual se constrói o conhecimento racional.
De acordo com a minha prática, tanto escolar como clínica, sei que crianças que 
recebem afetividade, tanto de familiares quanto dos seus professores, são mais seguras, 
aprendem com mais facilidade e interpretam melhor a realidade que as cerca.
A criança chega à escola já com uma bagagem de vida, experiências que foram 
bem assimiladas ou não, ela é um ser social, que recebe influência e é marcada pelo 
meio em que vive, marcas estas que levará por toda sua vida, quer sejam boas ou não.
Pós-Universo 8
Ele pode ter um quociente intelectual (QI) altíssimo, porém, se o seu SENTIR 
estiver comprometido ou bloqueado, a sua AÇÃO não será energizante, 
forte, eficaz, produtiva. 
(Maria Augusta Sanches Rossini)
reflita
O professor tem que ter sensibilidade de quem prepara o indivíduo apenas para ensiná-
lo os conteúdos, mas que também fortalece o seu EU interior, para enfrentamento 
dos seus obstáculos, e por meio das relações de afetividade, a aprendizagem poderá 
tornar-se mais natural, e não ser um “bicho de 7 cabeças”.
Maria Augusta Sanches Rossini, em seu livro Pedagogia Afetiva, propõe uma 
pedagogia a partir da qual as crianças possam desenvolver sua afetividade, sendo 
preciso dar oportunidade e condições para que isto ocorra. Ela vai mais longe ainda 
quando afirma que a falta de afetividade tem como consequência a rejeição aos livros, 
a falta de motivação para aprender e a ausência de vontade de crescer, afirmando, 
assim, o que Piaget (2005) mencionou: afetividade e aprendizagem devem caminhar 
juntos, aprender deve ser prazeroso.
Esta autora diz que “o desenvolvimento da afetividade pressupõe um trabalho 
baseado em três alicerces (ou pontos básicos): limites, mitos do cotidiano e ritmos”. 
(ROSSINI, 2001, p.17). Vou me ater aqui apenas no primeiro alicerce. Rossini salienta 
que uma criança sem limites é uma criança que possivelmente terá dificuldades de 
tomar conta da sua própria vida. Ensinar isso é trabalhoso, é necessário usaro “não”, 
e muitos pais têm dificuldades de usar esta palavrinha porque temem o sentimento 
de culpa. Vemos então como isso reflete na escola: crianças que não convivem 
com o “não” em casa não aceitam as regras impostas na escola e não desenvolvem 
responsabilidade em nenhum meio.
Pós-Universo 9
Em 2011, fui professora de uma turma maravilhosa de alunos do 1º Ano e, em 
2014, fui novamente professora deles do 4º Ano. Foram tantas experiências diferentes 
que passamos juntos que combinamos de nos encontrarmos em 2025. Para isso, 
mantemos contato com pais e filhos em grupo de rede social. 
Em 2017, fui professora de uma classe de 4º Ano e quando os alunos souberam no 
início deste ano que seria professora novamente deles, no 5º Ano, pularam e vibraram 
ainda no pátio e muitos pais viram a reação deles. Não sou uma professora do tipo 
boazinha, não tolero falta de regras e nem de responsabilidade, tampouco admito 
ausência das famílias (embora nem todos os pais são participativos na vida escolar de 
seus filhos). Apesar dos limites, temos um laço de afetividade muito grande, e tenho o 
privilégio de ver crianças com laudos bastante comprometidos apresentarem alguns 
avanços nas relações sociais, cognitivas e afetivas.
Anos atrás, participei de uma palestra em que um neurologista dizia que é muito 
importante os pais inserirem os filhos na organização da casa desde pequenos. 
Regras simples, que os fazem se sentirem parte do meio, a fim de desenvolverem 
responsabilidade, organizarem o pensamento, e aprenderem vários conceitos de 
classificação, seriação, entre outros, que no contexto escolar irá fazer mais sentido 
pra eles. Podemos concluir, portanto, que dar limites a uma criança é uma atitude de 
amor: as duas coisas (amor e limite) devem andar juntas. É a pedagogia da afetividade 
que irá colaborar no desenvolvimento pleno da criança.
Pós-Universo 10
ANGÚSTIA, FRUSTRAÇÃO 
E OS SINTOMAS EM ALUNOS 
COM DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM
Pós-Universo 11
Zolet (2017, p. 22), em artigo pela Revista Psique, traz uma reflexão intitulada 
“Imperadores domésticos”, na qual aborda que “ao longo dos anos foi surgindo 
uma geração de crianças mimadas e autoritárias, sem limites definidos, que está 
intimidando e exaurindo pais e educadores”. A sociedade está produzindo crianças 
temperamentais, que fazem o que querem e os pais permitem temendo perder o seu 
amor. Esta mesma matéria diz que “o termo síndrome do imperador ou imperador 
doméstico tornou-se popular, principalmente por psicólogos, pedagogos e pediatras, 
para elucidar comportamentos de mando e agressividade de crianças que submetem 
os pais aos seus caprichos” (ZOLET, 2017, p. 25).
De outro lado, temos crianças frustradas, angustiadas diante das dificuldades de 
aprendizagem sistemáticas (aquelas que se aprendem na escola). A criança vai à escola 
não porque escolhe, ela também não pode escolher o que quer aprender lá. Ela é 
inserida na escola, e esta cumpre a função de prepará-la para a vida em sociedade, 
promovendo as aprendizagens que serão importantes para ser um cidadão crítico 
e ativo socialmente. Em contrapartida, o professor escolhe sua carreira, a tarefa de 
ensinar o que sabe.
Para a maioria dos professores, os pais que são ausentes em reuniões promovidas 
pela escola, e alguns se ausentam até dos eventos comemorativos, como o Dia das 
Mães, Dia dos Pais ou Dia das Crianças, colaboram para o mau rendimento dos alunos, 
sendo até causa de obstáculos à aprendizagem, tornando-as indiferentes.
 “
[...] a falta de estímulo, as perdas e a pobreza familiares, como responsáveis 
pelo mau rendimento dos alunos. Estas interferências nos remetem não 
só à noção de obstáculos que ocorrem no momento presente, impedindo 
que a aprendizagem se desenvolva, mas também às noções de causas 
psicológicas que ocorreram no seio familiar e que também poderão interferir 
na aprendizagem (SCOZ, 1994, p. 70).
Filhos de pais ausentes sofrem pela desvalorização e de carência afetiva, impossibilitando 
a aquisição de recursos internos para lidar com situações adversas do seu cotidiano. 
Esta criança facilmente torna-se insegura, frustrada, angustiada, improdutiva, sem 
autonomia, desinteressada e alheia no que se refere à aprendizagem sistemática. 
Segundo Scoz (1994, p. 71), “a representação que as crianças tem dos pais também 
pode influenciar diretamente na sua relação com os professores, na medida em que 
há uma transferência de imagens de uns para os outros”. 
Pós-Universo 12
A escola pode interferir nesse quadro? “A escola pode e deve interferir 
nesse quadro, tanto mobilizando os pais para participarem da vida escolar 
de seus filhos, quanto oferecendo aos alunos aprendizagens relevantes e 
significativas ...” (SCOZ, 2004, p. 71).
Fonte: a autora.
atenção
O principal sintoma de crianças que vivem esta realidade é a baixa autoestima. O 
papel do professor em casos como este, demonstrando afetividade e desenvolvendo 
este sentimento na criança, é fundamental. Sua formação é um aspecto que desperta, 
envolve e mobiliza psicopedagogos.
Crianças que são envolvidas afetivamente pelos professores tendem a resgatar 
sua autoestima e conseguem apresentar avanços significativos. Cerca de dois anos 
atrás, tive uma aluna no 4º Ano que apresentava grandes dificuldades de alfabetização, 
seus pais eram separados, sempre chorava na escola porque foi afastada do convívio 
diário do pai e do irmão mais velho, sua mãe trabalhava o dia todo e ela ficava 
sozinha em casa. Quando a mãe chegava em casa, sequer olhava suas tarefas, pois 
era semianalfabeta. Além disso, a mãe nem sempre conseguia comparecer à escola, 
a menina era por si só. Meu papel primeiro foi de conquistar esta criança e envolvê-la 
o máximo que podia com todo o grupo e comigo. No terceiro bimestre daquele ano, 
dei um trabalho de ciências para as crianças organizarem em grupos, na sala de aula. 
O grupo dela dividiu o tema em partes, e as crianças permitiram que ela escolhesse 
a parte dela e, no dia programado para a apresentação, ela explicou tão bem com 
realização até de desenho no quadro para que todos pudessem compreender o 
que ela estava explicando. Quando terminou, a classe toda a aplaudiu. Ela se sentiu 
segura e motivada após isso. Sua realidade, porém, não mudou, mas mesmo assim 
continuei me esforçando para que a realidade dela na escola fosse melhor.
Pós-Universo 13
Ressaltar traços positivos e valorizar mínimos avanços de um(a) aluno(a) é evitar 
o massacre pela dificuldade de aprendizagem que apresentam. O que um professor 
não pode é criar situações que reforcem o fracasso, a frustração e angústia de uma 
criança. Crianças com dificuldades de aprendizagem também chegam à escola com 
uma bagagem de conhecimento, o que chamamos de conhecimento prévio; ter 
sensibilidade neste momento é fundamental. Se for uma criança tímida, que tenha 
vergonha de participar na sala de aula, instigá-la primeiro individualmente e até por 
um bom tempo, até que esteja mais envolvida na turma e possa ir sendo incentivada 
a uma participação mais envolvente nas aulas.
Diante de um contexto familiar bem delicado, a dificuldade de aprendizagem é o 
primeiro sintoma a ser avaliado pelo professor, depois, o isolamento na relação com 
crianças da mesma faixa etária, tristeza, desânimo, mudanças no psíquico. Transtornos 
de comportamento ou déficit de atenção, ansiedade, depressão, entre outros, podem 
variar de acordo com a faixa etária. A escola é um ambiente intermediário entre a 
família e a sociedade, é na escola que as emoções da criança se manifestam e, como 
já foi dito, é necessária uma boa dose de sensibilidade do professor para acolher 
e avaliar estes sintomas, resgatando estima e proporcionando a aprendizagem. 
Conforme Rossini (2001, p. 99), “devemos envolvê-lo com afeto firme e seguro, pois 
só assim sentirá firmeza para criar ‘raízes’. É preciso dar-lhe referências por meio de 
modelos firmese fortes”.
Pós-Universo 14
No estudo “O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho 
para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica”, Anita Lilian 
Zuppo Abed menciona que:
 “
Nos anos subsequentes, começou a crescer a preocupação com crianças e 
adolescentes que, embora não apresentassem deficiências físicas, mentais ou 
sociais, apresentavam baixo rendimento escolar. Ainda em um viés médico, 
acreditava-se que os problemas de aprendizagem eram causados por 
disfunções neurológicas tão pequenas que não eram detectáveis pelos exames. 
O termo “Disfunção Cerebral Mínima – DCM” generalizou-se, principalmente na 
década de 70, como explicação para a ocorrência desse fenômeno. A principal 
preocupação passou a ser o diagnóstico diferencial e a elaboração de ações 
reeducadoras que contribuíssem para o desaparecimento dos sintomas e a 
readaptação pedagógica do aluno. A esse tipo de atuação deu-se o nome 
de “Pedagogia Curativa” (ABED, 2014 p. 31).
Este fato foi mencionado aqui por entender que este diferencial uso da metodologia 
das habilidades emocionais, em paralelo com atividades de desenvolvimento cognitivo, 
proporcionou uma recuperação significativa em todos os aspectos com os casos 
mencionados por Abed.
Na próxima aula estudaremos sobre a inter-relação entre os aspectos sociais, 
emocionais e cognitivos no processo de ensino e aprendizagem.
Pós-Universo 15
A IMPORTÂNCIA 
DA AFETIVIDADE NO 
AMBIENTE ESCOLAR PARA 
OS DIAS DE HOJE 
Pós-Universo 16
Na minha prática, tanto clínica quanto de sala de aula, é visível que os aspectos 
afetivos interferem muito nos processos de interação e atenção da criança, quer 
sejam positivos ou negativos. Quando são positivos, tornam a criança mais segura, 
mais motivada e, quando são negativos, tornam a criança mais insegura, tímida, que 
se desconcentra com facilidade e perde interesse na busca pelo conhecimento. O 
papel do professor também é o de avaliar esta situação e resgatar a criança para 
dentro de si, isto é, ir além do que está proposto em seu planejamento. De acordo 
com Cunha (2008, p. 74), “o afeto deveria ser a primeira matéria a ser ministrada pela 
escola e a paciência sua guardiã”.
Sobre a afetividade no ambiente escolar, Bercht (2001, p. 59) explica que
 “
[...] a afetividade pode ser conceituada como todo o domínio das emoções, 
dos sentimentos das emoções, das experiências sensíveis e, principalmente, 
da capacidade de entrar em contato com sensações, referindo-se às vivências 
dos indivíduos e às formas de expressão mais complexas e essencialmente 
humanas. 
Este é um novo olhar sobre os indivíduos; significa considerá-lo não apenas como 
parte, mas como um todo, um ser que pensa, mas que tem sentimentos, e estes 
sentimentos permeiam suas aprendizagens e influência nas suas ações. 
A repetição de exercícios como treino de aprendizagens por si só não garante 
que meu aluno vá levar o aprendizado para além da sala de aula, pois não garante 
que ele conseguiu desenvolver todas as habilidades e competências que necessita 
desenvolver nos dias de hoje, com tanto avanço tecnológico. Para os indivíduos que 
não conseguem acompanhar tudo isso, apenas reforça suas dificuldades. O que fazer 
para reconectar o indivíduo e enfrentar seus desafios?
Pós-Universo 17
No site Porvir, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, é apresentada uma 
saída: o desenvolvimento das competências socioemocionais. 
 “
Nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem a colocar em prática 
as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, 
demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de 
maneira responsável, entre outros. Uma abordagem como essa pode ajudar, 
por exemplo, na elaboração de práticas pedagógicas mais justas e eficazes, 
além de explicar por que crianças de um mesmo meio social vão trilhar um 
caminho mais positivo na vida, enquanto outras, não (PORVIR, [2018], on-line)¹.
Estas habilidades podem ser ensinadas e treinadas. Não significa que os conteúdos 
serão deixados de lado, ou seja, as competências cognitivas vão se desenvolvendo 
junto com as competências socioemocionais, elas caminham juntas. A reportagem 
supracitada revela que crianças que desenvolveram as habilidades socioemocionais 
apresentam uma facilidade maior no desenvolvimento cognitivo (capacidade de 
interpretar, refletir, pensar abstratamente, relacionar...).
Já há muito tempo que os pais colocam as crianças pra correr desde cedo, 
apressando-as para se trocarem, para escovarem os dentes, para tomar café e saem 
todos num ritmo muito acelerado todos os dias, exceto aquelas crianças cujo relógio 
biológico é mais lento e parece não acompanhar essa loucura; enfim, este parece ser 
o ritmo da maioria das famílias: quanto mais se corre, parece que mais se cobram no 
sentido de ser um sucesso como empregador, como empregado, como pais, como 
filhos. Logo, outros sentimentos vêm à tona: frustração, angústia, insegurança etc. 
Além disso, todos precisamos estar “antenados” com toda tecnologia disponível 
para facilitar a nossa vida e o nosso trabalho, e temos que nos desdobrar em tempo para 
dar conta de nos atualizar, e tudo à nossa volta vai ficando tão grande que a sensação 
de muitas pessoas é que tudo isso vai tornando o ser humano menos importante: 
é quando aparece os sentimentos negativos e os tornam menos produtivos, mais 
cansados, ficam mais carentes sem saber do quê.
Pós-Universo 18
É neste sentido que se dá a importância de a afetividade estar presente no currículo 
escolar, pois fortalece o emocional, ajuda os indivíduos a controlarem suas emoções, 
colabora na relação com o outro, aprendem a lidar com as frustrações do dia a dia 
sem deixar uma carga negativa demais. É perceber o indivíduo não apenas em seu 
aspecto cognitivo, mas também afetivo, um ser completo, que pensa mas também 
que sente.
Honda e Martin ([s.d]), em seu artigo “A importância dos laços afetivos na relação 
ensino e aprendizagem dos conteúdos de Matemática”, afirmam que é importante 
rever as práticas pedagógicas para poder enfrentar os desafios da sociedade atual, 
no que se diz respeito à globalização e tecnologias, percebendo que a perspectiva 
afetiva não é a única vertente do fracasso escolar. 
A relação professor aluno deve ser estreita, de interação, porque “[...] para que 
uma criança aprenda, é necessário que ela tenha o desejo de aprender. Nada nem 
ninguém podem obrigar alguém a desejar” (CORDIÉ, 1996, p. 23). Uma criança que 
tem dificuldade de aprendizagem numa ou mais disciplinas precisa ter o olhar atento 
do professor, para que este a não deixe perder a motivação em continuar a vida 
acadêmica. É necessário interessar-se por ela, conhecer a sua realidade e outros 
aspectos que interfiram na sua vida escolar, como situação econômica, problemas 
familiares, falta de estímulos, problemas de comunicação, inclusive a identificação de 
algum transtorno. Deve-se realmente olhar para a criança, considerar que o aspecto 
cognitivo não é o único que interfere na aprendizagem, mas os afetivos também, e 
quem pode fazer todo este levantamento senão o professor, por meio da interação 
que estabelece com o aprendente?
Pós-Universo 19
Segundo Vygotsky (1991), a brincadeira é um momento lúdico em que a 
criança cria situações nas quais atribui sentidos aos objetos. Estes sentidos 
são representações do seu cotidiano, com propósitos de favorecer-se (desejos 
e necessidades dela) de forma imediata. Assim, o brincar propicia à criança 
condições de elaborar os conteúdos daquilo que recebeu no meio em 
que vive sobre a cultura em que está inserida. O sentimento e a emoção 
alimentam o desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
Fonte: a autora
atenção
A formação do professor também é muito importante, a busca de novos conhecimentos 
para compreender estas situações e participar de ciclos de debates sobre educaçãorealmente fazem a diferença em sua prática. 
É por meio da aprendizagem que vamos aprender a nos relacionar conosco, 
com o outro e com o mundo; portanto, não dá pra dissociar o aspecto cognitivo e 
o afetivo. Vamos pensar nisso e agir para transformar as práticas pedagógicas atuais.
Continue estudando e avançando em seu conhecimento. Obrigada pela sua 
companhia.
atividades de estudo
1. Sobre afetividade e aprendizagem, é correto afirmar que:
a) Avaliar os alunos apenas pela sua forma de pensar e executar suas atividades.
b) Professores erram muitas vezes por falta de conhecimento teórico e, mais ainda 
por não se interessar por seus alunos.
c) A otimização de recursos materiais e financeiros e a aquisição de softwares 
educacionais são fundamentais na interação aluno/professor.
d) Afetividade e aprendizagem são caminhos paralelos que não se encontram. A 
relação do professor com aluno é de transmissão de saber.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
2. Uma professora, ao avaliar seus alunos, quer considerar a não realização das atividades 
de tarefa de casa como algo construtivo. Deseja estimular o desenvolvimento do 
aprendizado em sala de aula e a autonomia para o estudo além da sala de aula. Assim, 
o procedimento inicial que pode levar a professora a atingir seus objetivos é:
a) Chamar a atenção do aluno perante toda a turma e baixar a nota bimestral. 
b) Chamar a atenção do aluno perante a turma mas conceder uma nova oportunidade 
de refazer. 
c) Buscar a origem do fato ocorrido, verificando junto a ele o motivo que o levou a 
não realizar a tarefa, principalmente se for reincidente.
d) Discutir coletivamente o fato ocorrido e compará-lo com os melhores alunos de 
sala.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
atividades de estudo
3. Marque um X as alternativas que respondem como as relações socioemocionais 
desenvolvidas na escola podem ser importantes para a carreira profissional:
 )( Com as habilidades socioemocionais, o indivíduo aprende a controlar suas emoções, 
alcançar metas, demonstrar afeto, estabelecer relações sociais harmônicas e tomar 
decisões de maneira responsável.
 )( Um profissional preparado para o mercado é aquele que não demonstra empatia, 
que se prepara apenas tecnicamente para o cargo em que irá ocupar.
 )( Quando se fala em habilidade socioemocional, estamos falando em competências 
que o indivíduo desenvolve para se tornar um ser humano mais completo e flexível.
 )( O envolvimento com os alunos estimula a pedofilia.
 )( A interação professor aluno estimula a curiosidade, desenvolve autoconfiança, 
criatividade e responsabilidades, estas são as chamadas habilidades socioemocionais 
que ajudam o indivíduo a conviver melhor apenas no ambiente escolar.
Assinale a alternativa correta:
a) V, F, V, V, F
b) F, V, F, V, V
c) V, F, V, F, F
d) V, F, F, V, F
e) F, V, F, F, V
resumo
Logo na primeira aula você estudou como a afetividade é importante para o desenvolvimento 
do cognitivo e que ela pode ser ensinada e treinada. Vimos que é por meio da afetividade que a 
aprendizagem ocorre de uma maneira mais tranquila para o aprendente.
Na aula 2, abordamos sobre a angústia das crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, 
que apresentam quadro de baixa autoestima, desmotivação e refletimos junto a você que se 
forem envolvidas afetivamente por professores, tendem a resgatar sua autoestima e conseguem 
apresentar avanços significativos.
Na sequência, discutimos a importância da afetividade no ambiente escolar para os dias de hoje. 
Procuramos apresentar que o sujeito não é apenas um ser pensante, mas que tem sentimentos, 
e que deve ser preparado para enfrentar sua vida, de maneira a controlar seus sentimentos, 
fortalecer-se e estar melhor preparado para a vida social.
Os conteúdos que ensinamos a nossos alunos são muito importantes, mas se não levarmos em 
conta que o indivíduo que aprende, como falamos acima, não estamos formando uma pessoa com 
senso crítico, participante e atuante na sociedade em que está inserida. É preciso envolvermos 
afetivamente e ensinar; treinar as habilidades socioemocionais é possível.
material complementar
A Relação Professor e Aluno: Paixão, Ética e Amizade na Sala de Aula
Autor: Afonso Bezerra Carvalho
Editora: Appris
Sinopse: o livro pretende tratar de uma questão fundamental no campo 
da formação dos professores e de suas práticas pedagógicas. É recorrente 
na área da educação o surgimento de perguntas e a busca de respostas 
para os problemas que cotidianamente atingem e inquietam o ambiente 
escolar, especialmente no interior de uma sala de aula. Muitas vezes marcada por situações 
tensas, a relação professor-aluno é abordada aqui na perspectiva filosófica, sobretudo a partir 
de temas como a paixão, a ética e a amizade. Em uma escola, mas também nos cursos de 
formação de professores, o que se valoriza é apenas o conhecimento científico, excluindo-
se de maneira determinante outras dimensões da vida humana. Se pudesse sintetizar em 
uma palavra o fio condutor deste livro, escolheria a pluralidade, entendendo-a como uma 
experiência que devemos tomar em consideração se quisermos enfrentar as frustrações e 
agonias no ambiente escolar. Fazer a experiência da pluralidade é não se submeter nem ter 
uma visão única e unívoca da vida, das pessoas e das coisas que acontecem ao nosso redor. 
Optar por uma visão mais alargada do espaço onde se vivem as mais variadas e desafiadoras 
relações humanas, como é a sala de aula, pode ser o caminho para evitar circunstâncias que 
causam violência, indisciplina, desinteresse, desrespeito e falta de diálogo. Para tanto, cabe 
à educação contemporânea estar aberta a possibilidades de transformação e criação de 
novas maneiras de formação humana e de professores e práticas, também pedagógicas, que 
reconheçam a pluralidade. 
material complementar
O Afeto na Prática Pedagógica e na Formação Docente: Uma Presença 
Silenciosa
Autor: Simone Sabino
Editora: Paulinas
Sinopse: fundamentada, principalmente, em Paulo Freire e Wilhelm 
Reich, Simone Sabino apresenta a questão da afetividade no processo 
educacional, cujo tema foi tratado no seu mestrado, do qual emergiu a 
proposta de incluir o afeto como competência para a docência. Sabino buscou respaldo da 
sua premissa em vários teóricos do assunto e, fortalecida nas suas leituras, levantou questões 
sobre a presença do afeto no ato pedagógico. As questões foram levadas para discussão dentro 
do ambiente escolar, por meio da pesquisa qualitativa, com trabalho que foi desenvolvido na 
forma de oficinas pedagógicas, de modo a se criar um espaço de reflexão, experimentação 
e transformação do trabalho escolar de forma coletiva e cooperativa.
Na Web
O vídeo “O professor que precisamos. Como formá-lo, hoje e amanhã” é um recorte do encontro 
internacional denominado Educação 360º. Ao problematizar sobre o processo de formação 
de docentes no Brasil, Paula Louzano, doutora em Política Educacional pela Universidade de 
Harvard, assevera: “é como se, na falta do médico, contratássemos um enfermeiro para fazer a 
cirurgia. Fazemos isso todo dia no campo da Educação”. Tal frase não foi proferida como uma 
provocação isolada, mas um alerta para a urgência de se repensar o processo de formação 
de docentes no Brasil. O tema foi alvo de debate no encontro internacional Educação 360, na 
mesa “O professor que precisamos. Como formá-lo, hoje e amanhã”. Além de Paula Louzano, 
a mesa contou com a presença da educadora Beatriz Cardoso, doutora em Educação pela 
Universidade de São Paulo (FE-USP) e diretora executiva do Laboratório de Educação. A 
mediação ficou por conta de Paulo Camargo, jornalista especializado em Educação. 
Disponível em: <http://eventos.oglobo.globo.com/educacao-360/2015/fique-por-dentro/
o-professor-que-precisamoscomo-forma-lohoje-e-aman/>.
referências
ABED, A. L. Z. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a 
aprendizagem e o sucessoescolar de alunos da educação básica. São Paulo: 2014.
ARAI, D. Competências Socioemocionais. Educação para o Século 21. 30 jul. 2013. Disponível 
em: <http://educacaosec21.org.br/psicologos-e-educadores-concordam-precisamos-mudar-o-
modo-como-educamos/>. Acesso em: 27 abr. 2018.
______. A importância socioeconômica das características de Personalidade. Educação para o 
Século 21. 1 ago. 2013. Disponível em: <http://educacaosec21.org.br/economia-da-educacao/>. 
Acesso em: 27 abr. 2018.
BERCHT, M. Em direção a agentes pedagógicos com dimensões afetivas. 2001. 152 f. Tese 
(Doutorado) - Programa de Pós-graduação em Computação, Universidade Federal do Rio Grande 
do Sul – UFRGS, Porto Alegre, 2001.
CORDIÉ, A. Os atrasos não existem: psicanálise de crianças com fracasso escolar. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 1996.
CUNHA, E. Afeto e aprendizagem: amorosidade e saber na prática pedagógica. Rio de Janeiro: 
Wak, 2008.
HONDA, A. M. C.; MARTIN, G. F. S. A importância dos laços afetivos na relação ensino e 
aprendizagem dos conteúdos de matemática. [s.d]. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.
pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2240-8.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2018.
LEITE, S. A. S. (Org.). Afetividade e práticas pedagógicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
PIAGET, J. Inteligência e afetividade. Buenos Aires: Aique, 2005.
ROSSINI, M. A. S. Pedagogia Afetiva. Petrópolis: Vozes, 2001.
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e Realidade Escolar: o problema escolar e de aprendizagem. 
Petrópolis: Vozes, 1994.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos 
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ZOLET, L. Imperadores domésticos. Revista Psique, [S.l], n. 139, p. 22-27, 2017.
referências
REFERÊNCIA ON-LINE
¹ Em: <http://porvir.org/especiais/socioemocionais/>. Acesso em: 27 abr. 2018.
resolução de exercícios
1. b) Professores erram muitas vezes por falta de conhecimento teórico e, mais ainda 
por não se interessar por seus alunos.
2. c) Buscar a origem do fato ocorrido, verificando junto a ele o motivo que o levou a 
não realizar a tarefa, principalmente se for reincidente.
3. c) V, F, V, F, F
	Afetividade: a base para o desenvolvimento cognitivo

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