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RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA
Daniele Mitke
Deise da Silva Ribeiro
Fernanda Abreu
Simone T.Candido¹
Gabriela²
	
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo investigar que tipo de relações e de que forma elas influenciam no processo de ensino e aprendizagem. O intuito da pesquisa é focalizar a comunicação como um processo interpessoal, que leva em conta o resgate dos valores como o respeito, a solidariedade e muitos outros esquecidos muitas vezes ao longo da vida. As emoções e as condutas são fatos que podem influenciar positiva ou negativamente nas relações interpessoais, por isso, elas devem ser observadas para que o comportamento dos indivíduos seja desempenhado com segurança. O trabalho também aborda problemas desencadeados pela falta de interação entre os membros, principalmente pela falta de comunicação e revela os principais resultados diante da intolerância e da falta de habilidades para manter suas amizades. Os resultados esperados desta pesquisa visam contribuir para a melhoria das relações interpessoais ocorridas no ambiente escolar, provocando saudáveis modificações no comportamento dos alunos, tornando a escola um ambiente prazeroso e harmônico, diminuindo a indisciplina e conseqüentemente, melhorando a convivência democrática e elevando o desempenho escolar. 
Palavras-chave: Relações Interpessoais; Conflitos; Inteligência Emocional
1. INTRODUÇÃO
Pretende-se apresentar neste trabalho estudos relevantes por meio de pesquisas bibliográficas e possíveis contribuições dos autores para o desenvolvimento de ações que facilitem a inserção dos alunos numa dinâmica capaz de resgatar os valores, que muitas vezes são colocados de lado. Essas ações estão voltadas para a transformação de velhos hábitos e costumes da falta de respeito em energia canalizadora dos bons costumes, de forma a proporcionar ações que se baseiam em alguns princípios básicos como: liberdade de expressão, responsabilidade, honestidade, solidariedade, justiça e amizade, tendo como intercâmbio sempre o diálogo. 
Percebe-se que um conjunto de atitudes comportamentais pode ser incorporado pelo indivíduo em decorrência de sua utilização freqüente, de modo a se tornar habitual: cumprimentar, agradecer, pedir licença, etc., gestos e atitudes importantes no processo de crescimento individual e relacionamento interpessoal. A grande maioria dos alunos não recebe, em casa, essas orientações essenciais que fazem parte da educação, e que são tão ou mais importantes que as matérias do currículo. 
A pergunta que fica em um contexto repleto de interrogações é a seguinte: Como esperar do aluno atitudes comportamentais não transmitidas ou não ensinadas? Observa-se que a família tem negligenciado esses aspectos e a escola não os tem assumido. A quem cabe a orientação nesse sentido? Como instalar bons hábitos no relacionamento humano? Fala-se muito em relações humanas, instalam-se cursos especializados sobre o assunto, mas o que se observa na grande maioria das nossas escolas é a chamada “indisciplina” o que gera sérios conflitos na sala de aula, atrapalhando o processo de ensino e aprendizagem. Reconhece-se dessa forma, uma falha educacional importante e evidente.
Os estudantes precisam ser ouvidos para sentirem-se valorizados. Quando se desenvolve a afetividade em um ambiente acolhedor, o ensino torna-se mais motivador. A escola necessita sensibilizar-se para uma mudança, precisa pensar numa ação transformadora. Sendo assim, a escola encontrará caminhos para a constituição de uma nova postura, reconhecendo equívocos e tentando desfazê- los. A sociedade exige um novo educar acrescido de afeto, visando à formação de cidadãos conscientes de sua conduta no meio social. Existe uma necessidade de buscar soluções para o enfrentamento dessas dificuldades, promoverem ações onde valorizem os estudantes, pois quando se desenvolve o afeto e o respeito no ambiente escolar, à aprendizagem e a motivação será cativada dentro do processo de ensino e aprendizagem.
É preciso que a escola busque ações para sanar essas dificuldades, ouve-se falar que a escola está nos dias de hoje inadequada à realidade, no entanto os profissionais não devem achar isso normal e acomodar-se, é necessário transformar a escola num local mais harmônico e agradável, para que o aprendizado realmente aconteça. Em sala de aula busca-se um clima harmônico ético de respeito e essa busca tem haver com uma construção da cidadania.
O aluno trás consigo uma bagagem já adquirida ao chegar à escola. A quantidade e a qualidade da bagagem ainda não são conhecidas. É através da convivência e das exigências que a escola fará que esta bagagem se revele, a partir daí teremos a cor, a forma, a continuidade do conteúdo da bagagem, onde muitas vezes esta se rompe provocando em nosso aluno, o desinteresse, causador da indisciplina e do desrespeito. A relação professor-aluno impera um descaso significante pelo ato de lecionar e aprender. Já não existe mais o respeito mútuo entre as partes; a indisciplina em sala de aula é uma constante; atos de impunidades de violência de agressões verbais e até mesmo físicas fazem parte do cotidiano escolar.
Segundo Freire (1996, p.96),
O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.
A falta de disciplina tem sido agravante no contexto escolar, ela está atrelada a uma desordem conflitante dificultando a prática pedagógica dos professores, a falta de limite às normas regimentais, à falta de respeito e ainda o descaso causa angustia nos educadores, que não sabem sustentar sua autoridade perante a recusa dos alunos em aceitar as regras existentes.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Desde á época mais remota onde os seres humanos moravam em cavernas, a comunicação é tida como algo de extrema importância, já que, para que haja uma concordância é necessário a compreensão de todos num grupo. Mas indo mais a fundo, sabemos que não basta apenas conversar com as pessoas, devemos saber agir de acordo com as situações que surgem no dia a dia, é aí que entra uma das sete inteligências estudadas pelo autor das mesmas o psicólogo Howard Gardner, a “inteligência interpessoal”. Segundo Gardner todos tem as sete inteligências, porém alguns desenvolvem mais que os outros, no caso da inteligência interpessoal não é diferente, algumas crianças são por natureza mais empáticas e simpáticas, possuem uma comunicação mais aberta e espontânea, mas há quem precise de ajuda para conseguir desenvolver sua capacidade num todo.
 Nesse momento é onde entra o professor, em apoio aos profissionais da área de saúde voltada a psique dos alunos, com trabalhos onde os alunos tenham que interagir com seus colegas, com os membros do corpo estudantil da escola, fazer pesquisas/entrevistas com parentes e vizinhos, sempre tendo o cuidado de colocar nos grupos alunos com facilidade e alunos com dificuldade em se relacionar com as pessoas, pois os que possuem menos facilidade terão como impulso ou até mesmo exemplo aquele que se expressa bem, sem ter medo ou vergonha das pessoas.
Algumas atividades em sala de aula, por mais simples que pareçam podem ter uma grande importância no desenvolvimento das relações interpessoais das crianças em sala de aula, como eleger cada dia da semana alguém pra ser o ajudante do dia, onde o escolhido deverá ajudar a professora com as atividades do dia, distribuindo as folhas para um determinado exercício, ajudando um coleguinha tirando sua dúvida em determinada matéria, que o ajudante se saiu bem, outra atividade interessante é usar revistas e jornais, com o propósito de encontrar diferentes gravuras de pessoas, colarem e um mural e dar ênfase na altura, peso estimado, e sentimento de acordo com a expressão das pessoas de cada gravura, o intuito deste trabalho será fazer com que as crianças reparem nas inúmeras diferençasque existem entre as pessoas, após isso conversar entre si sobre suas percepções. 
A importância de ajudar as crianças a desenvolverem suas habilidades em se relacionar está no fato de que a falta de comunicação já na primeira infância resulta numa vida adulta complicada, e conturbada. Entretanto antes de querer fazer com que a criança queira se comunicar deve-se procurar o que a levou a se fechar, pois cerca de 5% á 10% das crianças vivem em ambientes com dificuldades crônicas de relacionamentos entre pares, tais como rejeições, brigas, e até mesmo assédios pais/pais até mesmo pais/filhos. E isso segundo um estudo publicado em 2012 pela Universidade Cardiff no país de Gales, constatou que brigas e discussões tidas entre os pais das crianças, assistidas por elas desde seus 6 meses de idade é o que mais causam danos à criança, não o divórcio em si como muitos acreditam, presenciar tais coisas causam nas crianças um bloqueio emocional, fazendo com que elas ajam de diferentes maneiras, sendo mais agressivas em casa nas escolas, estejam com freqüentes crises de estresse e ansiedade, se fechando para todos, entrando assim em depressão, muita das vezes confundida com “birra”.
 Entrando nesse mérito, é possível notar que muita das vezes uma criança quieta não é um bom aluno (olhando no sentido do silêncio), mas sim um aluno com problemas (em alguns casos). Um professor não pode diagnosticar, mas pode levantar essa questão com a gestão da escola, analisando as atitudes dos alunos em sala de aula, ao que sabemos uma criança quieta pode representar problemas familiares ou Transtornos como Autismo, onde deve haver acompanhamento psicológico com apoio dos pais. 
1. Relações Interpessoais
 
2. Conflitos
 Como seres sociáveis, o ser humano precisa estar na companhia de outros até para suas necessidades mais elementares, e não consegue realizar suas aspirações mais elevadas como, por exemplo, se tornar um líder de uma grande empresa ou erguer sua mesa na sala de aula quando se tem pouca força. O não entender isso pode acarretar inúmeros problemas, dentre eles os conflitos, segundo MACHADO (2004) o conflito surge geralmente de duas formas:
*Em situações de crise de oposição;
*Em dinâmicas conturbadas ou turbulentas;
 Em relação à primeira, o aluno é visto como “mal-educado”, desrespeitador, por adotar uma postura de oposição à determinada mudanças no cotidiano da escola.
Já a segunda são caracterizadas pela agitação total de choque entre a postura rígida do professor e a atitude inquieta dos alunos ou funcionários.
 Todos esses aspectos mencionados fazem com que os conflitos aumentem e as reações emocionais sejam adversas ao necessário e esperado para uma boa convivência na escola. Um conflito pode reverter em discussões não proveitosas e acarretar em cenas de violência, a falta de diálogo ou de interpretação pode trazer as escolas várias conseqüências ruins. Entender isso pode ser crucial não apenas para os gestores escolares, mas á todos os integrantes do corpo docente, pois uma palavra mal dirigida pelo professor e mal interpretada pelo aluno tendem a trazer desconfortos que aumentam muito as chances de discórdias e violências no ambiente escolar. 
2.1 Como manejar os conflitos?
 A essa altura já entendemos como surgem os conflitos, mas como evitar isso num ambiente com tantas pessoas de vivências diferentes, pensamentos distintos é o que vamos dissertar.
Diretores, coordenadores e supervisores, unidos a professores, funcionários, alunos, famílias, organizações e indivíduos interessados, têm demonstrado que, mesmo em situações extremamente difíceis, é possível fazer da escola um lugar seguro, alegre e estimulante para crianças, adolescentes, jovens e adultos (Conflitos na Escola-2009 pg 19).
Conforme citado acima, tornar a escola um ambiente agradável e seguro não são difícil, basta haver o principal: a comunicação. Uma escola que é envolta de uma comunidade tida como perigosa possui dois caminhos: se tornar um lugar também perigoso e mal visto, ou ser exemplo de mudança, bem estar e paz, uma escola com corpo docente bem estruturado psicologicamente, e profissional nas suas respectivas áreas, pode transformar vidas e ser vista como modelo a ser seguido. 
O fazer além das suas obrigações é visto por muitos como desvio de função ou tempo perdido, mas para professores comprometidos com a mudança de quadros negativos e focados no que é mais importante quando o assunto são seus alunos, que é ensinar e transformar, fazer algo além de sua função como professores é na verdade um prazer, pois nada mais gratificante que um arquiteto chegar numa obra desestruturada e conseguir alinhar, essa mesma visão têm o professor comprometido com a educação, as vezes é necessário que o professor faça papel de pai nas escolas, não só no ensinar e cobrar mas no ouvir, e isso é independente da idade do aluno. Conflitos são resolvidos em mais de 90% dos casos, com diálogos, às vezes mais ouvir do que falar, mais abraçar do que chamar a atenção. 
Porém ainda há os 10% que necessitam de ajuda, e essa ajuda vem da gestão escolar, psicólogos, dos pais e de toda a escola num todo como família. Alunos com atitudes agressivas, desordenadas, podem sim ter transtornos ou traumas, por isso a necessidade de ajuda. E contar com um dom incrível e desenvolvível a Paciência.
3. Inteligência Emocional
É evidente que o homem tem a necessidade de relacionar-se com o seu semelhante e conseqüentemente adaptar-se ao meio ambiente onde estão inserido, estes fatores primários são fundamentais para o desenvolvimento humano como um todo.
As emoções, portanto, constituem a fonte mais poderosa de autenticidade, orientação e energia humana e, se bem direcionadas, podem proporcionar uma sabedoria intuitiva, informação vital e potencialmente proveitosa no existir das pessoas. Nesse contexto, a escola é o espaço para a permissão e o desenvolvimento da competência emocional, entretanto deve-se considerar que, para tal, o professor também precisa desenvolver essa competência considerando as suas frustrações e dificuldades que lhe são peculiares no exercício da profissão, observa-se então que é uma necessidade emergente. (GOLLEMAN, 1995).
O ambiente escolar é uma experiência fantástica de vida, tanto para alunos quanto para professores. É nesse espaço que se refletem os relacionamentos social e emocional que influenciam na formação do ser humano tanto enquanto pessoa quanto profissional. Nesse convívio diário, professores e alunos experimentam a alternância das emoções que leva a mudanças de humores e à necessidade de desenvolver capacidades de autocontrole emocional.
As emoções estão diretamente ligadas à dinâmica cerebral, e esse processo mental está articulado às estruturas cerebrais. O cérebro humano possui três zonas situadas umas sobre as outras: o bulbo raquidiano, o sistema límbico e o neocórtex, ou córtex cerebral, que perfazem a trindade do cérebro, formando uma total interação, segundo Mártin e Boeck (2002).
As emoções se originam no sistema límbico e são trabalhadas pelo cérebro, isto é, no momento em que surgem os sinais emocionais, uma estrutura no sistema límbico proclama uma emergência, e aciona o resto do cérebro para uma decisão imediata; em seguida, é tomada pela amígdala cortical, que é a grande responsável pelas questões emocionais, inclusive pelas lágrimas, um sinal emocional exclusivo dos seres humanos.
Valle (1997) cita a existência de cinco emoções básicas: o medo, a raiva, a tristeza, a alegria e o afeto, que se manifestam independentemente e são responsáveis por gerar novas facetas emocionais. Certamente, uma emoção ocorre a partir de um estímulo que causa a detonação da carga emocional no tronco encefálico, passando por três processos distintos: o sentir — processo intrapsíquico; o expressar — tradução da emoção por palavras, que é um processo verbal; e o atuar que se traduz pela expressão corporal das emoções sentidas e verbalizadas.
Na visão de Cury (2001, p. 34),
A emoção é um campo de energia em contínuo estado de transformação.Produzimos centenas de emoções diárias. Elas se organizam se desorganizam e se reorganizam num processo contínuo e inevitável.
Inteligência emocional e escola 
Neste momento, em que a educação de crianças e jovens é algo tão complexo para os pais, educadores e escola urgem buscar estudos e pesquisas científicas que contribuam para “formar” seres independentes, que compreendam o ponto de vista do outro, com capacidade de controle emocional, para então se reverter o quadro contemporâneo.
A escola ainda proporciona uma aprendizagem voltada ao desenvolvimento do pensamento puramente cognitivo, e em contrapartida grande parte do pensamento exigido fora dela exige do sujeito capacidades muito mais voltadas para a gestão de situações adversas, de gerenciar pessoas, com desenvolvimento das inteligências intra e interpessoais. Portanto, a escola precisa sair da posição de uma visão uniforme de educar para uma visão muito mais ampla, conceituada por Gardner (2000) como uma escola mais humanista, centrada no indivíduo, e que desenvolva todos os âmbitos, não somente o aspecto cognitivo dos alunos.
Diante da realidade contemporânea, evidenciada pela complexidade de educar numa sociedade ansiosa, consumista, com crianças e jovens que valorizam o “ter” (brinquedos, celulares, roupas de marca, objetos), com informações rápidas e relações fugazes, é importante compreender o novo papel da escola, esta como um espaço educacional multiplicador de pessoas que pensam que vivem em um momento histórico e social de “vida tecnológica”, de seres que necessitam de qualidade de vida e saibam gerenciar esses pensamentos, essas situações e reações emocionais.
Observa-se que a sala de aula hoje permeia um espaço de pessoas ansiosas, tensas, sem relacionamentos mais profundos, superficiais, produto da mudança de valores desse novo milênio e das novas configurações que originaram um novo comportamento; portanto, é importante que a emoção vá à escola, e as instituições de ensino desenvolva em seus alunos a arte de conviver com suas emoções, e não apenas passar conhecimento técnico, não se pode perder de vista a sensibilidade humana. Para tal, é necessária a inclusão de um currículo voltado também para o desenvolvimento da inteligência multifocal, base para o desenvolvimento da competência emocional do indivíduo.
Segundo Cury (2001), para reverter essa situação, não é preciso tomar remédios ou fazer terapia. Se os jovens tivessem aulas específicas de educação socioemocional, o panorama seria totalmente diferente. A idéia principal é ensinar aos estudantes a lidar melhor com suas emoções e com sua inteligência. A aptidão emocional influi em todos os aspectos básicos da vida.
Certamente, cada vez mais se exige do professor que desenvolva em seus alunos a capacidade de controle emocional; para tal, a relação pedagógica torna-se cada vez mais de ordem afetiva. Professores e alunos convivem juntos durante anos sem cruzar suas histórias. Os alunos saem das escolas e universidades com diplomas nas mãos, mas despreparados para lidar com desafios, confrontos, decepções e fracassos. Em geral, têm dificuldades em interpretar as imagens, libertar a criatividade e apresentar a liderança do Eu nos focos de tensão
 Para Postic (1990, p. 115).
O docente que oferece ao jovem a possibilidade de se empenhar nas atividades e, por isso, de ultrapassar a fase familiar da reciprocidade afetiva para chegar a um investimento de si mesmo na situação irá adquirir a sua autonomia
.
Assim, pais e professores, escola e comunidade, famílias e sociedade, podem, juntos, construir um novo paradigma que será passado de geração para geração promovendo a sustentabilidade do ser humano saudável, capaz de administrar os pensamentos, ações, as emoções, reconhecer os erros e ressignificar o caminho. Certamente, a transformação da escola oportunizará a mudança das atitudes e construirá a arte de pensar e a autonomia que humaniza. É importante que educadores tenham a consciência de que educar crianças e jovens é penetrar um no mundo do outro.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Ter uma boa relação interpessoal com seu próximo pode lhe trazer bons benefícios. A partir do momento que você se relaciona bem, você faz amizades, faz com que te ouçam, consegue argumentar suas opiniões pelo fato de ser respeitado pelos colegas. Nos colocar no lugar dos outros para entender seus sentimentos, suas motivações é o primeiro passo para que respeitemos nosso semelhante sendo imprescindíveis para se construir um relacionamento interpessoal positivo. Para elaboração deste paper foram lidos muitos artigos a respeito sendo agora possível entender a importância de uma boa relação interpessoal. Para ser feliz, uma pessoa tem de aprender a viver com as outras. Mas antes de mais nada, tem que aprender a conviver consigo mesma, pois você é a sua única companhia de todos os dias e de todas as horas. Quem gosta de si, cultiva relações humanas positivas. Cada aluno é um elemento importante para que se atinjimos objetivos estabelecidos pela equipe. Não nascemos para ser eremita estamos constantemente negociando tudo com as demais pessoas para mantermos um bom relacionamento. A pesquisa é do tipo bibliográfica e foi realizada em referências bibliográficas, documentos, Internet, artigos de revistas e anális e de casos. Onde sempre foi procurado entender o lado humano do aluno onde este busque o autoconhecimento e assim se de a oportunidade de conhecer os outros. Com isso procura-se esclarecer o questionamento do tema Porque éimportante se ter um bom re lacionamento interpesssoal?	
 O método de observação junto ao método comparativo é o início de toda pesquisa científica. Adotou-se, portanto, a comparação de textos estudados, por nós comparados e a indarelatos de professores e alunos a respeito do assunto e que dentro das suas possibilidades buscam manter a melhor relação possível emprol de uma boa aprendizagem. Justifica-se esta pesquisa, tendo em vista o desempenho de alcançar e superar expectativas, onde possamos nos fazer entender quanto a importância de uma boa relação para os alunos, e ainda salientando as pesquisas que fizemos, mas não aprofundamos nesta ferramenta, foi com relação ao lúdico salientando neste caso os jogos. Estes podem ser uma boa ferramenta de entrosamento para a relação, pois o jogo é divertido, precisa ter comunicação, aprender a perder e dependendo do jogo ouvir a opinião do colega. Penso que este seria uma forma de persuadir o aluno quanto a troca de conhecimento e informações podem ser muito úteis para o aprendizado.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percebemos na elaboração destetrabalho que a relação interpessoal não é difícil de se ter e manter. Se os envolvidos tiverem a preocupação em procurar ouvir e entender o próximo as relações seriam bastante gratificantes e de aprendizado mútuo. É muito importante conservar uma boa Relação Interpessoal no recinto escolar, sendo mais propícia para resolver eventuais dificuldades na relação aluno-professor-gestor. Percebemos que o bom senso é a medida certa para que se alcancem os melhores resultados em tudo, para uma boa relação um dos princípios essenciais para se desenvolver bom senso no sucesso do ensino aprendizagem, intercedendo às inquietações e as dúvidas existentes.
No decorrer da pesquisa, descobriu-se por meio de artigos, alguns motivos que atrapalham um bom relacionamento interpessoal e os maiores acontecimentos incidem sobre a ausência de diálogo, inveja. Analisando como fator essencial e para a dinâmica do relacionamento interpessoal é preciso consideração, conversa, responsabilidade e alegria. Cada relacionamento possui suas características podendo ser positivos ou negativos conforme as experiências vividas e compartilhadas. Como no trabalho estamos nos referindo a escola, a aluno, família, professor, este relacionamento deve ser de muita harmonia, de compreensão, de doação e de muito aprendizado.
6. CONCLUSÃO
Partindo desse pressuposto,ensinar o aluno a ter uma postura positiva diante de situações difíceis talvez seja um dos objetivos mais importantes da escola. Percebe-se que uma atitude bastante eficaz, é investir nos vínculos da afetividade e de respeito ao próximo, inserindo no processo educacional valores que possibilitem a formação integral de nossos alunos e possibilitando a melhoria da autoestima dos docentes num ambiente acolhedor, onde todos se sintam valorizados. 
7.REFERÊNCIAS
Insira e complemente neste campo as referências abaixo com as referências utilizadas em seu trabalho. Lembre-se de utilizar a Norma NBR 6023 para a inserção e complementação.
CURY, Augusto. Treinando a emoção para ser feliz. São Paulo: Academia de Inteligência, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas – a teoria na prática. Tradução de Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000
GOLLEMAN, Daniel. Inteligência emocional – a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 37. ed. Tradução de Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
MÁRTIN, Dóris. BOECK, Karin. QE – o que é a inteligência emocional – como conseguir que as nossas emoções determinem o nosso triunfo em todas as situações. 2. ed. Tradução de Manuel J. F. Bernardes. Cascais, 2002.
POSTIC, Marcel. A relação pedagógica. Coimbra: Coimbra Editora, 1990.
VALLE, Edênio. Educação emocional. 2. ed. São Paulo: Olho d’Água, 1997.
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/trabalhando-as-relacoes-interpessoais.htm
Livro Conflitos na Escola em PDF: https://www.imprensaoficial.com.br/downloads/pdf/projetossociais/conflitos_na_escola.pdf
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 18 Eds. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 
PORTAL MEC.temas transversais
htto:||www.portal.mec.gov
AVANCNI. RAIO, X para novas praticas
www,revistaeducação.com.br>

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