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PRATICA 4 CASO 12

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 40a VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA/PR 
 
 
 
 
Processo no: ... 
 
 
 
LEONARDO, qualificação completa, por seu advogado 
devidamente constituído, conforme instrumento de mandato em anexo, 
com endereço profissional à..., nos autos da AÇÃO INDENIZATÓRIA, movida em face 
de GUSTAVO, qualificação completa, inconformado 
com a respeitável sentença de fls.__, vem, perante este juízo, interpor 
 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
 
 
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, apresentando as 
razões em anexo, assim como o comprovante de recolhimento das custas 
relativas ao preparo da presente peça recursal. 
Diante do exposto, requer ainda seja o presente recurso recebido no duplo 
efeito, com fulcro no artigo 1012, caput do CPC, remetido os autos à 
Superior Instância. 
 
 
Nestes Termos, 
 
Pede Deferimento. 
 
Curitiba, Data. 
 
ADVOGADO 
OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES DA APELAÇÃO 
 
 
APELANTE: LEONARDO 
APELADOS: GUSTAVO 
AÇÃO: INDENIZATÓRIA 
PROCESSO No: ... 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL, 
Merece anulação e reforma a respeitável sentença proferida pelo 
juiz de primeiro grau, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
 
 
DA TEMPESTIVIDADE 
Esclarece o Apelante que a interposição do presente recurso 
encontra-se em absoluta conformidade com os artigos 219, 224 e 1003, 
§5o do Código de Processo Civil, quanto à contagem e prazo, tendo sido 
interposto no prazo de 15 dias. 
 
 
DOS FATOS 
 
Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, ação com 
pedido de indenização por dano material suportado em razão de ter sido 
atacado pelo cão pastor alemão de propriedade do vizinho. 
 
Segundo relato do autor, o animal, que estava desamarrado 
dentro do quintal de Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo 
na face. Em consequência do ocorrido, Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil 
em atendimento hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. 
 
Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas 
fiscais emitidas pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto 
este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com 
medicamentos, alegando ter-se esquecido de pegá-los na farmácia. 
Leonardo, devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o 
ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava pedras no 
cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia 
ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos. 
 
Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as 
testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa de Leonardo media 
cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo atirava 
pedras no animal antes do evento lesivo. 
 
O juiz da 40.a Vara Cível de Curitiba proferiu sentença 
condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais, no valor 
de R$ 5 mil, sob o argumento de que o proprietário do animal falhará em 
seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia que o autor 
alegra ter gasto com medicamentos. 
 
Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em 
razão do fato, Leonardo foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 
6 mil. 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 
A) NULIDADE DA SENTENÇA 
Inicialmente, cabe salientar que o magistrado, ao proferir a sua 
sentença, além de condenar o apelante ao pagamento de indenização por 
danos materiais ao apelado, no valor total de R$ 5.000,00, também o 
condenou ao pagamento de indenização por danos morais decorrentes dos 
incômodos evidentes em razão do fato, no valor de R$ 6.000,00. 
 
corre que em nenhum momento o apelado pleiteou dano moral 
ao apelante, sendo assim, essa parte da sentença extra petita, uma vez que 
o juiz concedeu algo distinto do pedido formulado na inicial pelo apelado, 
isto é, o dano moral em momento algum foi pleiteado pelo apelado em sua 
exordial. 
 
B) NEXO DE CAUSALIDADE 
 
Ademais, cabe esclarecer que o animal do apelante apenas 
avançou no apelado, causando as lesões que este alega ter sofrido, uma 
vez que o mesmo jogava pedra no animal, tratando-se assim de culpa 
exclusiva da vítima conforme preceitua o artigo 936, do CC/02, que 
dispõe que “o dono, ou o detentor, do animal ressarcirá o dano por este 
causado, se não provar culpa da vítima ou força maior”. 
 
Alega ainda o apelado que, em face do ocorrido, gastou R$ 
3.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos, 
porém, os gastos com medicamentos não foram comprovados através de 
notas fiscais, alegando tê-los esquecido de pegá-los na farmácia, sendo 
assim não há a sua comprovação desses gastos, não há que se falar em 
indenização dos mesmos. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto, requer a este Egrégio Tribunal: 
 
1)Conheça o recurso ora interposto e lhe dê provimento para 
reformar parcialmente a sentença proferida pelo magistrado 
para julgar improcedente o pedido de indenização por danos 
materiais no valor de R$ 5.000,00, e anular a outra parte da 
sentença que condenou o apelante em indenização por danos 
morais, no valor de R$ 6.000,00, uma vez que estes jamais 
foram pleiteados pelo apelante; 
 
2) A intimação do Apelado para, querendo, oferecer suas 
contrarrazões; 
 
3) A condenação do Apelado ao ônus da sucumbência. 
 
 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Local, data. 
ADVOGADO

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