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TECNOLOGIAS MODERNAS: OS SMARTPHONES E TABLETS COMO FERRAMENTA METODOLOGICA EM SALA DE AULA PARA O ENSINO DA FÍSICA.

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO –UEMA
CENTRO DE ESTUDO SUPEIRO DE CAXIAS –CESC
CURSO FÍSCA LICENCIATURA 
EDUARDO DA SILVA DOS SANTOS
 GERLANE SOUSA GONÇALVES
TECNOLOGIAS MODERNAS: OS SMARTPHONES E TABLETS COMO FERRAMENTA METODOLOGICA EM SALA DE AULA PARA O ENSINO DA FÍSICA.
Caxias-MA
2016
EDUARDO DA SILVA DOS SANTOS
 GERLANE SOUSA GONÇALVES
TECNOLOGIAS MODERNAS: OS SMARTPHONES E TABLETS COMO FERRAMENTA METODOLOGICA EM SALA DE AULA PARA O ENSINO DA FÍSICA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Licenciatura em Física da Universidade Estadual do Maranhão como requisito para o grau de Licenciatura em Física elaboração da monografia de conclusão de curso. Orientador (a): Prof. Fernando Malheiros Nunes.
Caxias-MA
2016
SANTOS, Eduardo da Silva e GONÇALVES, Gerlane Sousa
 Tecnologias Modernas: Os Smartphones e Tablets como Ferramenta Metodológica em Sala de Aula para o Ensino da Física / Gerlane Sousa Gonçalves e Eduardo da Silva Santos. – Caxias, 2016
 Quantidade de folhas
 Monografia (Graduação) – Curso Física Licenciatura, Universidade Estadual do Maranhão, 2016.
Orientador: Prof.: Fernando Malheiros
1. Tecnologia 2. Smartphone 3. Tablet 4. Física 5. Educação.
EDUARDO DA SILVA DOS SANTOS
 GERLANE SOUSA GONÇALVES
TECNOLOGIAS MODERNAS: OS SMARTPHONES E TABLETS COMO FERRAMENTA METODOLOGICA EM SALA DE AULA PARA O ENSINO DA FÍSICA.
Monografia apresentada junto ao curso de Física Licenciatura da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, para obtenção do grau de Licenciatura em Física
Aprovada em: / /
BANCA EXAMINADORA 
DEDICATÓRIA
A Deus, pois ELe é a fonte de toda sabedoria e conhecimento.
Aos nossos familiares, pelo apoio incondicional que tem nos oferecido ao longo de nossas vidas.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pois ter nos proporcionado o conhecimento necessário para finalizarmos o presente trabalho.
Aos nossos pais, pela paciência e dedicação que nos tem oferecido durante todos esses anos.
Aos nossos professores, que tem nos acompanhado durante toda nossa vida estudantil, estimulando a busca incessante pelo conhecimento.
Ao nosso orientador, Fernando Malheiros, pelo conhecimento compartilhado e por sempre estar disposto a nos orientar e ajudar na elaboração deste trabalho. 
A todos meus amigos de sala, que contribuíram de forma direta ou indireta, para elaboração deste trabalho.
Aos funcionários da instituição, por sempre estarem dispostos a nos proporcionar um melhor ambiente de estudo.
A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.” (Arthur Schopenhauer)
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Alguns sensores e sua localização em um tablet e um smartphone
Figura 2 - Um exemplar do GriDPad™
Figura 3 - IPad Pro da Apple™- modelo lançamento em 2016
Figura 4 - Diagrama de Recepção e Interpretação de uma Grandeza Física.
Figura 5 - acelerômetro
Figura 6 - Orientação espacial pelo Giroscópio
Figura 7 - Interface gráfica do aplicativo Acelerômetro Analyser
Figura 8 - Painel gráfico mostrando a variação das grandezas Física.
Figura 9 - Tela principal do LightSpectra LITE
Figura 10 - Tela principal do Decibelímetro (Sound Meter)
 
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Os sensores dos dispositivos Android™ e suas respectivas funções
LISTA DE SIGLAS
TIC - tecnologias de informação e comunicação 
et at - 
ARM -
MHz - Mega Hertz
MB - MEGABYTE
RAM - Random Access Memory (memória de acesso aleatório)
PDAs - Personal Digital Assistant (assistente pessoal digital)
Palms -
PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais
m/s2 - Metro por Segundo ao Quadrado
rad/s - Radiano por Segundo
Ultra Small (MEMS) - 
GPS - Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global)
μT - micro tesla
dB – decibéis
lx – lux
fc – vale
SD - 
RGB - Red, Green e Blue (Vermelho, Verde e Azul)
SPL - Sound Pressure Level (nível de pressão sonora)
LISTA DE ABREVIATURAS
m/s2 - Metro por Segundo ao Quadrado
rad/s - Radiano por Segundo
LISTA DE SÍMBOLOS
® 
™
1. INTRODUÇÃO (tecnologia, aprendizagens, ensino de Física)
A cada dia que passa, as tecnologias móveis estão cada vez mais inseridas no cotidiano da humanidade, em virtude da comodidade de sua utilização que promove às pessoas, acesso a grandes fontes de informações a todo tempo, em verdadeiras teias complexas e diversificadas de conhecimento em geral. Tablets e Smartphones são os principais meios de acesso à rede mundial, de onde é gerada e transmitida com grandes velocidades, toda essa quantidade maciça de informação, e que ligam a todos que estão em contato com esses dispositivos. Dessa forma, os sistemas montados com essas tecnologias móveis, tornam insignificantes as distancias entre os povos no mundo contemporâneo, de modo que a riqueza do conhecimento em geral é mais facilmente disseminada, das quais, as ciências, entre elas a Física, podem embarcar na jornada que vai de um canto do mundo ao outro, através da Rede Mundial de Computadores, servindo também como ferramenta no processo ensino-aprendizagem, como é descrito por Rocha.
Aparelhos como tablets, smartphones e seus derivados se fazem cada vez mais presentes na sociedade contemporânea. Em um toque, as informações são acessadas em velocidades cada vez maiores, os aplicativos facilitam a vida das pessoas de tal forma que essas tecnologias estão adentrando os portões das instituições de ensino, sejam-nas da educação básica ou da superior. (ROCHA et al 2015)
Hoje em dia quase que a totalidade dos alunos de ensino médio fazem uso dessa tecnologia desconhecendo o potencial que os dispositivos móveis como tablets e smartphones podem trazer para o processo de ensino aprendizagem, pois eles apresentam uma vasta funcionalidade e aplicabilidade dentro do ambiente educacional como uma ferramenta a mais, na qual os professores podem realizar diversas atividades para dinamizar e até mesmo facilitar a compreensão dos alunos sobre o conteúdo por eles abordado, se tornando um aliado de acordo com a forma na qual esta for usada.
Essa prática de trazer o smartphones ou tablets para sala de aula tem aos poucos ganhando espaço. O moblile learming, ou aprendizagem móvel, nada mais é do que a utilização desses equipamentos tecnológicos dentro de sala de aula como recursos para melhorar o aprendizado e a interação entre alunos e professores, isso fará com que os conteúdos abordados possam ser mais atrativos, levando aos discentes uma maior aceitação.
Para uma geração que nasceu em um mundo cheio de inovações tecnológicas, fazer o uso proveitoso desse recurso é um desafio a ser enfrentado com o intuito de tornar esse recurso ainda mais enriquecedor. O uso indiscriminado dessa tecnologia pode prejudicar no processo educacional, porém quando esses equipamentos são utilizados com objetivos específicos, podem contribuir para maior elucidação de conteúdos disciplinares trabalhados em sala de aula; tais como simuladores para reações químicas e fenômenos físicos e etc. Machado (2010), afirma: “que esses dispositivos podem ser incluídos em projetos educacionais, melhorando assim a dinâmica do aprendizado.”
O importante de qualquer prática pedagógica, é que esta venha para enriquecer o processo de aprendizagem dos alunos dentro da sala de aula, por isso a forma com que o professor desenvolve seu trabalho baseando-se nesse novo recurso é importante, pois deve-se ter um certo controle sobre os alunos para que os mesmos não utilizem esses aparelhos com outra finalidade a não ser a forma proposta pelo professor enquanto ferramenta metodológica de ensino, evitando assim que estes dispositivos atrapalhem o aprendizado, é por este motivo que deve haver uma preparação e um planejamento adequado por parte dos professores. 
A interatividade proposta com uso de tablets e smartphones, como ferramenta metodológica,visa promover que esses dispositivos são mais do que telefônicos ou aparelhos para redes sociais, sendo que o uso de aplicativos específicos pode enriquecer e aperfeiçoar a distribuição do conhecimento. Almeida (2001, apud BRASIL, 2007) ainda afirma que “diante do atual contexto escolar brasileiro, os educadores necessitam de alternativas pedagógicas que auxiliem o processo de ensino/aprendizagem de forma mais eficiente”. Contudo buscar um ponto em comum entre o uso desses dispositivos e a ação do trabalho pedagógico é fundamental para assegurar o uso racional e eficiente das tecnologias. Este trabalho visa nesse contexto destacar a importância contida nessas ferramentas quando utilizadas com fins educativos, gerando um melhor desempenho estudantil.
Este trabalho tem como principal questionamento: Os smartphones e tablets podem servir como ferramenta metodológica para o ensino de física em sala de aula? Para responder este questionamento foi feita uma pesquisa bibliográfica delimitado os objetivos a serem atingidos: Geral: Analisar a utilização dos smartphones e tablets como ferramenta metodológica no ensino de física. Específicos: Identificar as potencialidades educativas contidas nos dispositivos móveis de comunicação, como tablets e smartphones, por meio de aplicativos; Descrever a importância da utilização desta ferramenta como instrumentos didáticos para alunos de ensino médio no ensino da Física; Discorrer sobre as variedades de aplicações didáticas que as tecnologias modernas podem oferecer nas mais variadas áreas do conhecimento dinamizando as atividades em sala; Promover maior interação nas aulas de física, identificando que mesmo na ausência de um laboratório experimental os aplicativos de simulação podem servir como uma saída compensadora. 
A justificativa deste trabalho se baseia no fato de que atualmente por diversos fatores as tecnologias modernas estão cada vez mais presente em nosso cotidiano, pela mobilidade, praticidade, acessibilidade e rapidez de informações. Por esta razão porque não também inseri-la como uma ferramenta metodológica de ensino? Pois hoje em dia a maioria dos estudantes faz uso de um smartphone ou tablet desconhecendo seu potencial e vasta aplicabilidade no processo de ensino aprendizagem onde de acordo com o modo em que o professor utilize este dispositivo, ele se tornará um aliado dentro da sala de aula. 
A importância desse recurso como prática pedagógica é que esta possa contribuir de forma positiva para o processo de aprendizagem dos alunos em sala de aula. A tecnologia criada pelo homem pode contribuir para o seu próprio desenvolvimento, pois ela auxilia na busca de novas descobertas, potencializando ainda mais o crescimento. Desde a invenção do computador, eles vêem contribuindo no auxilio e execução de cálculos humanamente impossíveis e revelando-se hoje em dia como uma ferramenta indispensável para as mais variadas aplicações: medicina, engenharia, química, física, pesquisas laboratoriais, incluindo o seqüenciamento do DNA humano que se deu graças a essas tecnologias de informatização, contudo durante os avanços tecnológicos os dispositivos foram tornando-se cada vez menores, mais potentes e ganhando espaços. Hoje em dia celulares são verdadeiros computadores de bolso com potencial incrível para contribuir na educação de forma a maximizar os resultados esperados por um professor em sala de aula, assim como tablets e smartphones também possuem inúmeras vantagens se utilizados não somente como meio para acesso a redes sociais e sim para a execução de aplicações didáticas das mais variadas áreas do conhecimento. Devido à identificação de potencialidades educativas contidas nos instrumentos populares de comunicação atual, tais como tablets e smartphones, parte-se daí a proposta metodológica para essa utilização com fins didático-pedagógico.
Como essa tecnologia já faz parte de nossas vidas, é importante incluí-la de maneira positiva como um recurso didático no processo de ensino aprendizagem, poucas serão as dificuldades encontradas por se tratar de aparelhos populares em que grande parcela do corpo discente possui um dispositivo, outro fator muito importante é a vasta disponibilização de aplicativos gratuitos voltados ao campo da física, que poderão ser utilizados em sala, bastando apenas uma conexão com a internet para a execução de downloads.
O uso em grande escala dos smartphones e tablets na vida escolar dos jovens brasileiros pode ser configurada como uma área de estudo que contribui para o desenvolvimento da educação possibilitando uma grande oportunidade de melhoria do ensino em diversas áreas que na maioria das vezes são utilizados de forma inadequada, propiciando tanto para o alunos quanto para o professores um ambiente onde a aprendizagem pode ser estimulada, através da união dos recursos tecnológicos com os objetivos particulares de cada disciplina.
Levando em conta a dificuldade de grande parte dos alunos do ensino médio na disciplina de Física e também admitindo essa aceitação dos mesmos as novas tecnologias, é relevante considerarmos que a união dessa dificuldade com a facilidade de entendimento através da abertura desse mundo tecnológico levará aos alunos um melhor aproveitamento de aprendizado, e podemos acreditar que essa valiosa ferramenta vai ser de grande ajuda para os futuros alunos interessados em seguir no ramo da Física.
Desta forma, o tablet e o smartphone devem ser usados como um instrumento de aprendizagem, onde o aluno atua e participa do seu processo de construção de conhecimentos de forma ativa, interagindo com a ferramenta de ensino. 
Adentrando exclusivamente ao ensino da Física o que realmente interessa é que os smartphones e tablets já de fábrica contêm sensores que são capazes de medir grandezas Físicas muito importantes para o ensino da mesma, como será ilustrado logo abaixo na figura 1.
Fonte: oldcomputers.net.¹
Figura 1 - Alguns sensores e sua localização num tablet (iPad, à esquerda) e num smartphone (iPhone, à direita). As faixas de valores medidos pelos sensores estão indicadas.
2. Problematização
Os smartphones e tablets podem servir como ferramenta metodológica para o ensino de física em sala de aula?
3. Hipótese
Os professores já compreendem as dificuldades de trabalhar em sala de aula apenas com métodos tradicionais de ensino para esta geração de estudantes. A lousa e os livros já não são suficientes para garantirem a atenção e o compromisso esperado na rotina de estudos. Sendo assim com a tecnologia se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano porque não utilizá-la em sala de aula a nosso favor? Com isso o momento se torna cada vez mais propício para um avanço nas propostas pedagógicas, fazendo uma união de recursos didáticos à realidade dos alunos, usando dispositivos móveis em sala de aula como uma ferramenta pedagógica poderosa, capaz de aumentar o rendimento e a participação dos estudantes.
Há diversas possibilidades de aliar a tecnologia à educação, mas para isso é necessário que o professor possua o conhecimento e o domínio do meio utilizado, além de criatividade para desenvolver atividades e entretenimentos para os alunos. A idéia é incorporar as tecnologias digitais, principalmente as móveis, para promover a mobilidade na educação, por meio de aplicativos específicos e recursos disponíveis. É tirar proveito dos milhares de celulares dos alunos e inseri-los no plano de aula, a fim de compartilhar experiências, transformar o conhecimento em valor e estimular o interesse no conteúdo abordado, fazendo com que o processo de ensino-aprendizagem seja algo agradável para o aluno, bem como para o educador.
Muito se fala que a tecnologia afasta as pessoas, pelo contrário, os meios acabam as envolvendo quando despertam o interesse e proporcionam o conhecimento. Moran (2007) justifica que “conectados multiplicam intensamente o número de possibilidades de pesquisa, de comunicação on-line, aprendizagem, compras, pagamentos e outros serviços”. É função da escola, educar e agregar valor ao uso desses aparelhos.Nos últimos séculos, a educação vem sendo repensada por estudiosos que procuram por meio de novos modelos e técnicas para melhorar o processo de ensino aprendizagem. A escola absorve da sociedade suas mudanças, promovendo uma educação que tende a desenvolver o indivíduo que a própria sociedade espera. Pois, de acordo com Moran (2007), “a sociedade evolui mais do que a escola e, sem mudanças profundas, consistentes e constantes, não avançaremos rapidamente como nação”.
4. Perguntas Específicas
Como identificar as potencialidades educativas contidas nos dispositivos móveis de comunicação, como tablets e smartphones, por meio de aplicativos?
Qual a importância da utilização desta ferramenta como instrumentos didáticos para alunos de ensino médio no ensino da física?
Quais aplicações didáticas que as tecnologias modernas podem oferecer nesta área de conhecimento melhorando as atividades em sala?
Como promover maior dinamização nas aulas de física, identificando que mesmo na ausência de um laboratório experimental os aplicativos de simulação podem servir como uma saída compensadora?
5. Objetivos
5.1. Objetivo geral
· Analisar a utilização dos smartphones e tablets como ferramenta metodológica no ensino de física.
5.2. Objetivos específicos
· Identificar as potencialidades educativas contidas nos dispositivos móveis de comunicação, como tablets e smartphones, por meio de aplicativos; 
· Descrever a importância da utilização desta ferramenta como instrumentos didáticos para alunos de ensino médio no ensino da física; 
· Discorrer sobre a variedade de aplicações didáticas que as tecnologias modernas podem oferecer nesta área de conhecimento melhorando as atividades em sala; 
· Promover maior dinamização nas aulas de física, identificando que mesmo na ausência de um laboratório experimental os aplicativos de simulação podem servir como uma saída compensadora. 
6. ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS
6.1. O Conceito de Tablet, Smartphone e Aplicativos
A palavra tecnologia é de origem grega: teknee significa “arte, técnica ou ofício”. Já a palavra logos significa “conjunto de saberes”. Por isso, a palavra define conhecimentos que permitem produzir objetos, modificar o meio em que se vive e estabelecer novas situações para a resolução de problemas vindos da necessidade humana, como relaciona Ramos (2012). Enfim, um conjunto de técnicas, métodos e processos específicos de uma ciência, ofício ou indústria.
Quando a internet chegou às escolas, junto com computadores em rede, a World Wide Web, o e-mail e as ferramentas de busca, uma nova expressão foi criada: TIC, as iniciais de “tecnologias de informação e comunicação”, referente à pluralidade de tecnologias (equipamentos e funções) que permitem criar, capturar interpretar, armazenar, receber e transmitir informações (ANDERSON, 2010).
A historia dos Tablets e Smartphones como descreve BATISTA, 2011, apud HERNANDEZ et at, 2012.
Começa com a chegada da tecnologia móvel da terceira geração (3G) em que os celulares se enriquecem de conceitos, que com a finalidade de unir o conforto e a praticidade para satisfazer o usuário. (BATISTA, 2011, apud HERNANDEZ et at, 2012, p 8) 
O Smartphone surge então de uma combinação entre celulares e outros recursos como agendas eletrônicas e pequenos aplicativos. Eles possuem uma tecnologia mais avançada e seu próprio sistema operacional é escrito em código aberto, continham processadores ARM de 300 a 400 MHz e 64 MB ou mais de memória RAM, superior ao de muitos computadores do final da década de 1990, marca também neste momento, o surgimento de uma serie de dispositivos capazes de processar informações, semelhantes a computadores da época, como por exemplo, geravam gráficos financeiros com layout dinâmico. Passaram a assimilar as funções de outros dispositivos, assim como no caso dos computadores, agendas eletrônicas, PDAs e os Palms, que, ao serem incorporados, deram origem aos Smartphones da atualidade. (MORIMOTO, 2009, apud HERNANDEZ et at, 2012, p 8) 
O conceito do primeiro Tablet data do começo dos anos 1970. Seu nome, DynaBook. O conceito foi criado por Alan Kay, com um computador em formato de placa, visado para aprendizado e para juntar informações. Seu idealizador o imaginava se conectando sem fio a armazenamentos centralizados de informação, podendo obter informação desses armazenamentos. Teria o tamanho de um bloco de notas com um teclado na parte inferior e uma tela de cristal líquido no topo, podendo ter a possibilidade de tocar documentos de áudio, gravação de voz e muito mais. Já na passagem da década de 1980 para 1990, os Tablets haviam evoluído, para algo mais próximos dos modelos da atualidade no que diz respeito à aparência a funcionalidade, porém algumas tecnologias adicionais ainda não estavam disponíveis, tais como câmeras ou displays interativos. MOCHILEIRO DIGITAL (2016). Nesta época estavam disponíveis no mercado alguns destes modelos como podemos citar o GriDPad™, lançado em 1989.
Figura 2 - Um exemplar do GriDPad™, ainda funcionado.
Fonte: oldcomputers.net.¹
Surgiram no início do ano de 2010, os modelos de Tablets como conhecemos hoje, com o lançamento do famoso iPad™ da Apple™, que criou um conceito de laptop altamente tecnológico, integrando computador a uma única tela, altamente dinâmica, e ainda na atualidade permanece como líder no conceito de tecnologia e inovação. Cada vez mais eles estão ganhando força e certamente é uma grande tendência tecnológica para os próximos anos. (POZZEBON, 2011)
Figura 3 - IPad Pro da Apple™- modelo lançamento em 2016.
Fonte: printscreen da página oficial da Apple.²
_________________
1 – Disponível em: http://www.oldcomputers.net/gridpad.html
2 – Disponível em: http://www.apple.com/ipad-pro/
A partir deste momento, os Smartphones e Tablets se popularizaram e se espalharam de tal modo que o Brasil é hoje o quarto país do mundo em quantidade, com 70 milhões de aparelhos, segundo dados da consultoria especializada Morgan Stanley, divulgados em 2013, como afirma Coutinho (2014). 
Segundo a Encyclopédia Britânica (2016), Computador tablet, computador que é de tamanho intermediário entre um computador portátil e um smartphones. Computadores tablets adiantados usaram um teclado ou uma caneta para entrada de informações, mas esses métodos foram posteriormente deslocados por telas sensíveis ao toque. Entendemos que os Tablets são caracteristicamente identificados pelo seu formato e de seus métodos de entradas de dados que é basicamente, em concordância com a sua tela sensível ao toque chamado de Touchpad, representando a sua principal forma de interação com o usuário. Vale ressaltar que estes dispositivos, em sua essência, não diferem dos demais dispositivos móveis ou mesmo de computadores, atualmente considerados grandes em termos de volume físico ou desempenho. Os Tablets possuem um mesmo principio de funcionamento e arquitetura básica de hardware dos computadores comuns, diferindo apenas em seu formato e interface física com o usuário. Em concordância com esta descrição, afirma Pozzebon (2011). 
[...], um tablet, nada mais é do que um computador em forma de prancheta. O teclado está localizado na tela, esta que é sensível ao toque. Para tanto você pode digitar, enviar mensagens, conectar-se à internet, enfim, tudo o que um computador normal faz (POZZEBON, 2011).
Os Smartphones são entendidos como celulares “inteligentes”, termo traduzido de forma literal, porém como afirma Rodrigues (2009), uma definição para esta palavra é de fato muito controversa, pois no que se refere às funções apresentadas por esses dispositivos, ha um grande número de funções, assim divergem definições dos fabricantes. 
Porém entende que há uma visão com relação ao seu funcionamento básico, com funções diversas capazes de executar aplicativos com variados objetivos. Ressalta-se ainda que ha uma semelhança com os Tablets, no que refere à apresentação do dispositivo, especificamente como apresentado na interface com o usuário, em ambos os dispositivos; os Smartphones possuem tela sensível aotoque, se tratando da maioria dos modelos, ponto onde apresenta maior semelhança com os Tablets. Além destas características, ambos possuem também, sensores que permitem que interajam com o meio que estão inseridos, como já por exemplo: acelerômetro, magnetômetro, sensor de posição, entre outros. Os smartphones possibilitam que qualquer pessoa possa desenvolver programas para eles, os chamados aplicativos, e existem dos mais variados tipos e para os mais variados objetivos. Um smartphone possui características de computadores, como hardware e software, pois são capazes de conectar redes de dados para acesso à internet, sincronizar dados como um computador, além da agenda de contatos.
7. O ENSINO DE FÍSICA 
Os conhecimentos sobre a Física, atualmente são de fundamental importância para o ser humano, como forma de interpretação de fenômenos que o cerca, no universo do qual está inserido. Tendo em vista que a Física, num aspecto mais amplo, é uma área que permite ao ser humano como um ser pensante, interpretar tais fenômenos. Esta lhe proporciona meios que garantem maior eficácia, tanto de atributos fundamentais, como a própria sobrevivência da humanidade; como outros meios de caráter auto compreensivo, se referindo à solução de questões mais refinadas, como a busca por inteligência extraterrestre e as futuras colonizações planetárias, por exemplo.
A tecnologia surge para facilitar a vida humana e seus afazeres, a partir do século XVIII com a Revolução Industrial e a ascensão do capitalismo às tecnologias desenvolvem-se em um ritmo acelerado, até atingir aos dias contemporâneos onde vemos a tecnologia muito mais avançada. 
Assim, a sociedade cada vez mais se torna tecnológica, inclusive na educação que necessita de especialização de suas ciências. Neste contexto, aparece um novo formato de educação, no qual giz, quadro e livros não são mais os únicos instrumentos para dar aulas que os professores possuem, necessitando assim desenvolver um conjunto de atividades didático-pedagógica a partir das tecnologias disponíveis na sala de aula e as que os alunos trazem consigo. A inserção das tecnologias na educação pode trazer para a educação brasileira, transformações pedagógicas e metodológicas no ensino. (SOFFA e ALCÂNTARA, 2008)
A implementação da tecnologia em sala de aula é uma forma de enriquecer a aprendizagem e auto formação dos alunos como uma forma de complementar os assuntos abordados em sala de aula, facilitando a aprendizagem dos conteúdos e gerando uma aprendizagem significativa. E é como o auxilio do docente que os alunos vão fazer essa interação entre teoria e tecnologia, até mesmo para não ser uma distração para os discentes e sim uma forma de contribuir com o seu conhecimento através de um método construtivista, transformando os conteúdos dados em sala de aula em atividades dinâmicas estabelecendo uma aliança entre o aprendizado e os métodos tecnológicos onde os dois possam caminhar juntos.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio prevê que é necessário se utilizar de tecnologias para proporcionar um ambiente de aprendizagem, de modo a facilitar a interação e transmissão do conhecimento em sala de aula.
Concretamente, o projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar: VIII– utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio 4/5/2011 - Projetos Políticos Pedagógicos/Cap. VIII).
Nesse sentido, no que tange ao ensino da disciplina de física, os PCNs sugerem: 
Que a disciplina Física deve apresentar-se, portanto, como um conjunto de competências específicas que permitam perceber e lidar com os fenômenos naturais e tecnológicos, presentes tanto no cotidiano mais imediato quanto na compreensão do universo distante, a partir de princípios, leis e modelos por ela construídos (PCN, 2002, p. 2).
As novas tecnologias vieram com a possibilidade de ampliar e disponibilizar ao professor uma forma mais dinâmica e atrativa de transmitir os conteúdos para os alunos. Com ela os educadores dispõem de diversas formas de demonstrar determinados conteúdos da disciplina de Física por meio de simulações de experimentos, vídeos no YouTube™, software de simulação entre outras utilidades que permitem ao aluno um maior entendimento a respeito daquela teoria que na maioria das vezes o educando tem dificuldade de entendimento somente por meio de métodos tradicionais. Pois, “O professor dispõe de novas possibilidades para transmitir conteúdos e os alunos dispõem de uma maior variedade de meios para aprender”. (FIOLHAIS, 2003, p.271).
O ensino de física é uma das áreas de estudo que mais pode se beneficiar com o uso destas novas tecnologias computacionais, pois a física ao abordar temas tão amplos do nosso cotidiano e que por vezes tenta explicar situações que não podem ser demonstradas facilmente, leva os alunos a terem a sensação de que são incapazes de aprendê-la. (SILVA, 2011, p.11)
Há diversas possibilidades de aliar à tecnologia a educação, e é por estar cada vez mais presente e inserida em nosso cotidiano que os professores devem estar capacitados para perceberem como devem efetuar a integração da nova tecnologia no seu próprio ensino. "Cabe a cada professor descobrir sua própria forma de utilizá-la conforme o seu interesse educacional, pois, como já sabemos, não existe uma fórmula universal para a utilização do computador em sala de aula” (Tajra, 2001).
Essa interação no processo de ensino aprendizagem entre as disciplinas e as novas tecnologias proporciona tanto ao aluno quanto ao professor uma troca mútua de conhecimento.
Segundo Ribas (2008), o professor deve ser alguém criativo, competente e comprometido com o advento das novas tecnologias, interagindo em meio à sociedade do conhecimento, repensando a educação e buscando os fundamentos para o uso dessas novas tecnologias, que causam grande impacto na educação e determinam uma nova cultura e novos valores na sociedade.
8. AS TECNOLOGIAS MÓVEIS NO COTIDIANO ESCOLAR
A importância das tecnologias móveis vem se revelando com o passar dos anos, abrangendo no aspecto geral, diversas áreas do desenvolvimento social, de forma a melhorar os processos de criação e execução de tarefas necessárias para impulsionar a evolução do mundo, como descreve Fedoce e Squirra.
Entre os potenciais das tecnologias atuando sobre a informação, destacam-se os recursos interativos e colaborativos que permitem novas experiências no consumo de informação que, por sua vez, direta ou indiretamente, influenciam no consumo de produtos e serviços. (FEDOCE e SQUIRRA, 2011, p. 268)
A educação é uma das áreas que está inserida neste contexto de evolução tecnológica. Pois há uma vasta gama de possibilidades em aliar estas tecnologias à educação, com forma de melhorar o processo ensino-aprendizagem, todavia, como aponta Pereira et al. (2013) em que “para isso é necessário que o professor possua o conhecimento e o domínio do meio utilizado”, sendo assim, que ocorra desenvolvimento proveitoso destas atividades no âmbito do ensino formal. Pesando assim, há uma necessidade de modificação da visão do aluno com respeito à forma como que ele vê a utilidade de seus dispositivos móveis, para que o mesmo entenda a possibilidade de aprender com seu Tablet ou Smartphone, como também aponta Pereira et al. (2013):
A mobilidade e a interatividade produzidas com a inserção de dispositivos móveis no ambiente escolar farão com que o aluno compreenda que o celular é mais que um telefone móvel, que o uso de aplicativos específicos enriquecerá essa ferramenta e aperfeiçoará a distribuição do conhecimento. (PEREIRA et al, 2014)(referenciar – problema com a data de publicação)
Liz (2015) afirma que mediante a situação, para que a experiência de uso das tecnologias móveis seja relevante no processo de aprendizagem, não basta o simples acesso à informação, uma vez que informação, por si só, não é conhecimento, que seja empregado comoobjeto de aprendizagem, devendo-se buscar um sentido para tais tecnologias tenham efeito positivo na aquisição do conhecimento. Como também afirma Lévy (2010).
É por esse motivo que os envolvidos no processo de aprendizagem mediada por recursos tecnológicos precisam desenvolver a habilidade de saber utilizá-los, relacioná-los, sintetizá-los, analisá-los e, por fim, avaliá-los no seu potencial educativo para aprendizagem. (LÉVY, 2010, p.174).
Atualmente, a tecnologia a serviço da educação se encontra disponível no âmbito escolar. Porém, nem sempre está acessível, sobretudo para professores e estudantes de escolas públicas, mesmo com a enorme quantidade de aparatos tecnológicos existentes, pois professores em sua maioria, ainda não estão qualificados para o uso mínimo e destes, no que se refere ao uso destas tecnologias como instrumentos para a aprendizagem. Isso contribui para o retardo da evolução dos métodos educacionais, que não progridem no mesmo compasso que as tecnologias disponíveis fora da sala de aula, mantendo-se os métodos tradicionais e fora da realidade dos alunos, estes por consequência, também não são capazes de fazerem o uso racional destas tecnologias nos ambiente de aprendizagem, restando apenas os recursos já considerados atualmente arcaicos, como simplesmente, o quadro e os livros didáticos, que ainda sendo os mais utilizados. Rocha et al. (2015) afirma que “a juventude atual faz parte de um mundo com tecnologia disponível e facilmente acessível, que não permite barreiras entre o espaço e tempo”. Vivemos em um mundo multicultural acessado com tanta comodidade, de um dispositivo de telefonia móvel capaz de conectar-se com o mundo.
Em contrapartida aos fatos relatados anteriormente, os Tablet e Smartphone são completas fontes de aprendizagem, pois possuem diversos sensores aplicações ao estudo da Física tais como acelerômetro, luxímetro, magnetômetro; quando usados aliados a aplicativos, produzem um dinâmico ambiente virtual de aprendizagem. Desde que estejam aliados à didática do professor, podem vencer a barreira da abstração, pois esta compreende um dos maiores problemas encontrados pelos estudantes, quando se tratando, por exemplo, de momentos em que se faz necessário entender a evolução de fenômeno físico, algo que no ambiente de sala não permita visualizar. Mercado (2002) reforça esta questão quando afirma que:
O software educativo pode contribuir para auxiliar os professores na sua tarefa de transmitir o conhecimento e adquirir uma nova maneira de ensinar cada vez mais criativa, dinâmica, auxiliando novas descobertas, investigações e levando sempre em conta o diálogo. (Mercado 2002, p. 131).
É importante ressaltar que, embora estas tecnologias estejam disponíveis para os alunos, pois atualmente, se encontram financeiramente acessíveis, portanto, praticamente todos possuem ou possuirão pelo menos um Tablet ou Smartphone. Isso não significa que estes estudantes fazem sempre o bom uso dos mesmos, pois diariamente somos testemunhas de excessos de exposição pessoal, por exemplo, em casos mais graves, advindos de estudantes que são menores de idade. Dentre outros casos, destacamos a dedicação em tempo integral de acessos, por via destes dispositivos, às redes sociais, que ocorrem também no momento destinado ao aprendizado em sala de aula, de forma que prejudica fortemente o processo ensino-aprendizado, pois nesta ocasião, o acesso às redes sociais esta relacionado a atividades paralelas aos conteúdos abordados em sala de aula. Pesquisas realizadas podem comprovar através de números o que já foi citado logo acima, em relação ao uso de smartphones. Como podemos observar no gráfico abaixo.
Gráfico 1- Utilização dos smartphones em âmbito geral.
Fonte: www. Wsib2u.com
Todos estes fatos dentre outros, representam um mau uso das tecnologias móveis. Casos como esses, podem conduzir a medidas drásticas de controle do uso destas tecnologias no ambiente escolar, como cita BENTO e CAVALCANTE (2013), em que o Estado de São Paulo determinou a proibição do uso do celular pelos alunos das escolas do sistema estadual de ensino durante as aulas, conforme consta no Decreto nº 52.625, de 15 de Janeiro de 2008. Neste caso, entende-se que há necessidade de rever este decreto, pois como analisado, sabemos que as tecnologias também podem sim contribuir positivamente na aprendizagem, em virtude da ampla gama de aplicabilidade dos conhecimentos no que se refere aos adquiridos em sala de aula e fora dela. Em outro caso, por exemplo, podemos citar o estado do Paraná que aprovou a Lei Estadual nº 18.118/2014-PR, de 24 de junho de 2014 (BRASIL, 2014), proibindo o uso de aparelhos e equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos em seu território, com ressalva de que há nesta situação, uma condição que permite a presença destes dispositivos em sala de aula, desde que tenha fins pedagógicos. 
 
8.1 Sensores Presentes em Smartphones e Tablets
Um sensor em sua essência pode ser definido como um dispositivo que converte uma grandeza física (como temperatura, pressão, umidade, velocidade, aceleração e luminosidade) em um sinal elétrico (FUENTES, 2005). Desse modo, é possível estabelecer uma medida se tratando dessas grandezas, interpretada assim pelo aplicativo que está se utilizando de tal sensor, sendo então mostrada pela interface gráfica deste aplicativo, ilustrado pela figura 4, o diagrama de recepção e interpretação do sinal por um Tablet ou Smartphone.
Figura 4 - Diagrama de Recepção e Interpretação de uma Grandeza Física.
FONTE: Adaptação da imagem de CREPALDI (2014), p. 33.
Segundo Rosário (2005), as principais características de um sensor são: Linearidade, que corresponde ao grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza física, ou seja,quanto maior a intensidade da grandeza física, maior será o sinal elétrico produzido pelo sensor. Desta forma, quanto maior a linearidade, mais fiel é a resposta do sensor ao estímulo recebido); e Faixa de Atuação, em que representa o intervalo de valores da grandeza em que pode ser utilizado o sensor, sem causar sua destruição ou a imprecisão na leitura).
8.2 Os Tipos de Sensores
Tablets e Smartphones estão “servidos” de sensores, independentemente de sua marca ou modelo, porém, delineando este trabalho, relacionam-se na tabela 1, alguns sensores disponíveis em modelos Android™, pois se constata a presença em maior quantidade no mercado brasileiro, por serem de custo mais acessível em relação a outras marcas, portanto, comumente encontrados entre os consumidores.De acordo com Android™ Developers, 2013 dapud CREPALDI (2014, p. 34), os sensores presentes em dispositivos Android™, São basicamente em dois tipos:
Hardware: são componentes físicos presentes em smartphones e tablets. Oferecem dados obtidos através de medições realizadas diretamente sobre determinadas propriedades ambientais, tais como aceleração, intensidade do campo magnético ou mudança angular. 
Software ou Sintéticos: não são componentes físicos. Na verdade, fornecem uma camada de abstração entre o código da aplicação e os componentes de baixo nível dos aparelhos móveis. Os dados obtidos provêm da combinação de um ou mais sensores baseados em hardware. 
Os sensores são relacionados de acordo com seu tipo e sua função, no que se refere a os aplicativos e os utilizam durante seu funcionamento, tais aplicativos utilizam esses sensores para realizar as medições das grandezas físicas, como estão descritos na tabela 1.
Tabela 1 - Os sensores dos dispositivos Android™ e suas respectivas funções.
	SENSOR
	TIPO
	DESCRIÇÃO
	USO
	TYPE_ACCELEROMETER
(Acelerômetro)
	Hardware 
	Retorna a força de aceleração (em m/s2) aplicada ao longo dos três eixos (x, y e z) do aparelho, incluindo a força da gravidade.
	Detecção de movimento (balançar, inclinar)
	TYPE_AMBIENT_TEMPERATURE
(Termômetro)
	Hardware 
	Retorna a temperatura ambiente em graus Celsius (°C) 
	Monitorar a temperatura do ar 
	TYPE_GRAVITY
(Sensor de gravidade)
	Software ou Hardware 
	Retorna a forçada gravidade (em m/s2) aplicada ao longo dos três eixos (x, y e z). 
	Detecção de movimento (balançar, inclinar) 
	TYPE_GYROSCOPE
(Giroscópio)
	Hardware
	Retorna a taxa de rotação aplicada ao aparelho em torno de cada um dos três eixos (x, y e z)
	Detecção de rotação (por exemplo, girar)
	TYPE_LIGHT
(Luxímetro)
	Hardware
	Retorna o nível de luz ambiente (iluminação) em lux (lx).
	Controlar o brilho da tela
	TYPE_LINEAR_ACCELERATION
(Acelerômetro linear)
	Software ou Hardware
	Retorna a força de aceleração (em m/s2) aplicadas ao longo dos três eixos (x, y e z) do aparelho, excluindo a força da gravidade.
	Monitoramento da aceleração ao longo de um único eixo.
	TYPE_MAGNETIC_FIELD
(Magnetômetro)
	Hardware
	Retorna o campo geomagnético ambiente para todos os três eixos (x, y e z) em μT
	Criação de uma bússola.
	TYPE_ORIENTATION
(Sensor de Orientação)
	Software
	Retorna os graus de rotação que o aparelho faz em torno dos três eixos (x, y e z). A partir da API nível 3 é possível obter a matriz de inclinação e rotação de um dispositivo utilizando o sensor de gravidade e o sensor de campo magnético, em conjunto com o método getRotationMatriz().
	Determinar a posição do dispositivo.
	TYPE_PRESSURE
(Sensor de Pressão)
	Hardware
	Retorna a pressão do ar ambiente em hPa ou mBar.
	Monitorar as mudanças de pressão do ar.
	TYPE_PROXIMITY
(Sensor de Proximidade)
	Hardware
	Retorna a proximidade (em cm) de um objeto em relação à tela do aparelho
	Posicionamento do telefone durante o recebimento de uma chamada.
	TYPE_RELATIVE_HUMIDITY
(Sensor de Umidade)
	Hardware
	Retorna a umidade relativa do ambiente em porcentagem (%)
	Monitoramento da umidade relativa e absoluta do ambiente.
	TYPE_ROTATION_VECTOR
(Sensor Rotacional)
	Software ou hardware
	Retorna a orientação do aparelho tal como uma combinação de um ângulo em torno de um eixo.
	Detecção de movimento e detecção de rotação
	TYPE_TEMPERATURE
(Termômetro)
	Hardware
	Retorna a temperatura interna do aparelho em graus Celsius (°C). A implementação deste sensor varia entre dispositivos e foi substituído com o sensor TYPE_AMBIENT_
nível 14. 
	Monitoramento de temperatura
FONTE:CREPALDI 2014, p. 34
8.2.1 Acelerômetro
O acelerômetro apresenta como um pequeno chip contido nos celulares para medir aceleração. Por definição simples, a aceleração é a variação da velocidade em relação ao tempo,então todo deslocamento de massa implica em uma velocidade e uma direção e sentido. Na maioria das vezes, dado um referencial qualquer haverá movimentos que não são paralelos a nenhum dos eixos, logo a direção do mesmo será um vetor com três componentes, em cada direção do espaço. Os celulares com acelerômetro medem a força da aceleração em m/s2 e conseguem detectar variação de velocidade aplicada ao dispositivo em todos os três eixos físicos (x, y e z), em outras palavras, em qualquer direção. O acelerômetro informa a variação da velocidade de forma independente em cada direção.
	
Figura 5 - acelerômetro
FONTE: Pagina telefones celulares¹
A principal característica do sensor acelerômetro é detectar as mudanças na direção/ângulo do Smartphone com base nos dados coletados e alteração do modo de tela (tela do modo retrato ou paisagem), na perspectiva do usuário. Por padrão, o sensor do acelerômetro irá reconhecer a mudança no ângulo do Smartphone, reconhecer a alteração de direção no espaço de três dimensões.
_______________
1 – Disponível em: <http://www.telefonescelulares.com.br/celulares-com-acelerometro/>Acesso em 27/05/2012
A utilização do acelerômetro em sala de aula através dos experimentos físicos possibilitará aos alunos uma melhor compreensão principalmente na primeira e segunda lei de Newton, pois analisa os movimentos feitos com o aparelho através de um pequeno chip composto de molas de silícios.
8.2.2. Giroscópio
O giroscópio analisa a rotação em rad/s e permite que um smartphone avalie e determine a direção. Sensores giroscópios podem monitorar e controlar as posições do aparelho, orientação, direção, movimento angular e rotação.
No smartphone, um sensor giroscópio geralmente executa funções de reconhecimento de gestos. Além disso, os giroscópios em smartphone ajudam a determinar a posição e orientação do aparelho.
A função deste sensor é inalterada ou ajustar a posição e direção baseada nos princípios da aceleração em direções diferentes. Quando usado em conjunto, o sensor acelerômetro giroscópio detecta o movimento em 6 direções (esquerda, direita, para cima, para baixo, frente e verso). Este sensor também detecta movimentos baseados em 3 dimensões, X, Y e Z. Usando o sistema do telefone e o pequeno microfone Ultra Small (MENS), capaz de reconhecer gestos de toque, além de navegação GPS.
Figura 6 - Orientação espacial pelo Giroscópio
FONTE: SmartBlogue¹
Desafiar a gravidade é uma das características mais intrigantes dos giroscópios. Para entender como ele funciona a melhor maneira é fazer uma alusão a um processo rudimentar, mas bastante elucidativo do ponto de vista ilustrativo.
Imagine um pedaço de madeira em repouso sobre um barbante suspenso no ar. Em tese isso seria impossível, mas dependendo da maneira com que ele é colocado sobre o fio esticado pode se equilibrar e pender para qualquer um dos lados sem cair. O efeito giroscópico é o efeito que vos permite andar de bicicleta (ou moto) sem cair, é também o efeito que mantém um pião em rotação na vertical.
8.2.3. Magnetômetro
O magnetômetro é um instrumento utilizado para medir a intensidade, a direção e os sentidos de campos magnéticos próximos, aperfeiçoa os resultados do GPS através da captação do campo magnético, agindo como uma bússola detectando o pólo norte magnético do planeta. Mas, independentemente do mecanismo físico empregado estes sensores irão retornar o campo magnético nos três eixos (x, y e z) – cada eixo é composto por um sensor deste.
O Android retorna o valor do campo magnético em micro tesla (μT). A taxa típica do sensor é de cerca de 2000 μT, com resolução de 0,1 μT. No entanto, o valor absoluto retornado pelo sensor não importa muito, pois estes variam de acordo como ambiente local. Por exemplo, se um corpo metálico se aproximar do sensor e for removida, a leitura no sensor pode ser alterada. CREPALDI (2014)
8.2.4. Microfone
Microfones condensadores que utilizam o princípio capacitivo, baseando-se num capacitor formado por duas placas metálicas, uma fixa e outra muito fina e móvel que atua como diafragma. Este capacitor é energizado por uma fonte de corrente contínua. Sob pressão sonora, o diafragma movimenta alterando a capacitância e a corrente no circuito.
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1 - Disponível em: <http://www.smartblog.es/2015/05/que-sensores-hay-en-un-dispositivo-android/>Acesso em 27/05/2012
O microfone de crystal são outros modelos de microfones presentes em Smartphones e Tablets, contendo certos cristais que mudam suas propriedades elétricas com as mudanças de sua forma (efeito piezo elétrico). Adicionando um diafragma a um cristal, este irá criar um sinal elétrico quando ondas sonoras atingirem o diafragma. (OLIVEIRA, 2010)
O microfone embutido nestes dispositivos, podem receber as ondas sonoras e transformando-as em sinal elétrico de modo que os aplicativos que os usam, interpretam esses sinais classificando em escala de decibéis (dB). Porém, esses microfones possuem pequenas limitações, pois os mesmos são fabricados com suporte para filtragem de ruídos indesejáveis, para serem usados somente em chamadas telefônicas, com isso, há uma pequena redução na intensidade sonora devido a esse efeito.
8.2.5. Luxímetro
Luxímetro presente nos dispositivos Android, tem a função de medir o iluminamento em lux (lx) ou em vale (fc) com o sensor de luz. Aplicação para medir a intensidade da luz. Monitora e compara a iluminação de diferentes fontes de luz.
Segundo Crepaldi (2014), esse sensor geralmente utilizado para ajustar o brilho da tela do aparelho conforme a luz ambiente. O sensor de luz está localizado, normalmente, no visor do dispositivo sob uma pequena abertura de coloraçãopreta sobre o vidro. Trata-se de um fotodiodo, que gera uma tensão quando a luz incide sobre o sensor. Apresenta valores em lux e opera numa faixa que varia de 1 a 30.000 lux, com resolução de 1 lux.
Os valores dependem da precisão do sensor de luz. Eles podem ser diferentes do iluminamento real e entre uns aparelhos diversos.
A aplicação só pode funcionar se seu smartphone tem o sensor de luz. Seu formato pode variar de acordo com o modelo do dispositivo, sendo basicamente um sensor embutido, em que detecta somente a presença de luz, ou o sensor é basicamente a câmera do Smartphone ou Tablet.
8.2.6. Sensor de Proximidade
Sabe quando você afasta o telefone do seu rosto após uma ligação e a tela automaticamente se ilumina? Ou quando você faz o movimento inverso e coloca-o perto da boca e do ouvido e o mesmo se apaga para economizar bateria? Isso é graças ao sensor de proximidade incluso no aparelho. Isto é feito através de emissão e reflexão de raios infravermelhos, com isso ele mede, inclusive, a distância dos objetos, utilizando estes dados para várias aplicações, como jogos.
A principal característica deste sensor é identificar a diferença entre o Smartphone e a presença do seu corpo. Ao ligar, o sensor de proximidade reconhece a posição entre a visão da tela e quanta luz natural há na tela para desligá-la e economizar a bateria. Este sensor também ajuda a evitar o gesto pertinente feito de forma não intencional através da tela, enquanto você faz um telefonema.
O sensor de proximidade calcula a intensidade do sinal, a fonte de interferência e o aumento do sinal ou filtra a fonte de interferência utilizando a tecnologia de fluxo contínuo. Quando você aproxima o telefone na orelha, o sensor de proximidade irá medir a posição do corpo, bem como o rosto e pausar as tarefas que você realizava no dispositivo, como navegação na web, reprodutor de música ou vídeo, ao receber e fazer chamadas, a fim de poupar a bateria. Após finalizar o telefonema, o sensor vai continuar as tarefas atuais novamente.
8.2.7. Umidade e temperatura 
Este sensor detecta a temperatura e a umidade ao seu redor. Além da temperatura externa, este sensor mede a temperatura interna do aparelho, ajudando a proteger componentes frágeis e sensíveis ao superaquecimento, como processadores e bateria. A medição da umidade ajuda o seu telefone a indicar a você qual o melhor ambiente para estar. 
8.2.8. Barômetro
Smartphones mais novos incluem um barômetro, que calcula a pressão atmosférica do ambiente. Alguns apps (ex: Barometer&Altimeter) podem usar essa informação para calcular a altitude em que o usuário está - informação útil, por exemplo, para montanhistas -, já que, quanto maior a altitude, menor a pressão.
As leituras do barômetro também podem ajudar na previsão do tempo: uma queda na pressão atmosférica muitas vezes indica a chegada iminente de uma tormenta.Se forem feitas diversas medições em um mesmo lugar, pode-se fazer previsões meteorológicas mais precisas em nível local.
8.3 Exemplos de Aplicativos que Utilizam os Sensores de Tablets e Smartphones.
O uso destes sensores em sala de aula pode está empregado em várias aplicações, representado uma ferramenta para melhorar a compreensão de alguns conteúdos de Física, o estudo da Cinemática, pois esses sensores permitem medir deslocamento, velocidade, aceleração comum e aceleração da gravidade. Ressaltado que há a necessidade que se utilize aplicativos específicos que utilizam esse sensor.
Como recurso destinado ao estudo da Cinemática e Dinâmica e Ondulatória, podemos citar o aplicativo AccelerometerAnalyzer, com propriedade deMobile Tools™ ¹, gratuitamente disponível na loja de aplicativos do Google™, a PlayStore™. Este aplicativo utiliza o sensor Acelerômetro como forma de obter os dados.
Segundo as seguintes características:
- Mostra vibrações em tempo real, permitindo que o aluno juntamente com o professor analise a variação dos gráficos da posição nas três dimensões, a velocidade, a aceleração em se encontra o Smartphone.
- Fornece configurável alarme de som, que pode ser usado em um experimento, de modo que se estabeleça um valor máximo para que uma grandeza atinja, reagindo com um sinal sonoro. 
- Salva dados de vibração para cartão SD, para que sejam analisados posteriormente
-Registra o valor da aceleração da gravidade.
Figura 7 - Interface gráfica do aplicativo Acelerômetro Analyser
FONTE: printscreen do aplicativo no sistema Android.
______________
1 – Mobile-Tools – Polônia, 2016. Disponível em:<https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lul.accelerometer&hl=pt_BR>
Ferramentas do aplicativo:
 - botão para salva os dados colhidos durante o experimento realizado,
 - alarme sonoro programável para valores específicos desejados,
 - menu para configuração das grandezas a serem analisadas (posição, velocidade, aceleração),
 - painel de exibição das grandezas em tempo real,
Figura 8 - Painel gráfico mostrando a variação das grandezas Física.
FONTE: printscreen do aplicativo no sistema Android.
Durante a aplicação experimental proposta pelo professor em sala de aula, os Smartphones e Tablets devem ser submetidos a movimentos leves e dinâmicos, de modo que o neste momento, o aplicativo registrará variação nas grandezas associadas ao movimento a que o dispositivo está sujeito, logo as linhas mostradas na interface gráfica do aplicativo formará picos e ondulações de acordo com o movimento.
Spectrometry ® é mais um aplicativo que pode ser utilizado como recurso destinado ao ensino de Física, que pertence a PASCO Scientific™, também gratuitamente disponível na loja de aplicativos PlayStore™, sendo um projetado especificamente para todos os níveis de alunos e professores para integrar espectrometria para o ensino e aprendizagem de Física, Química e Biologia. Basta conectar um espectrômetro sem fio PASCO (PS-2600) e insira uma solução para medir a absorção, transmitância e fluorescência de soluções. O software Espectrometria de suporte especificamente a análise de espectro completo, juntamente com a legislação e a cinética experimentos de cerveja. Use um PASCO FiberOpticsCable (PS-2601) para analisar facilmente o espectro de emissões de luz.
Características principais:
• Medir e analisar a intensidade, absorbância, transmitância e fluorescência;
• Auto-definir o tempo de integração para determinar espectro ideal;
• Compare espectros múltiplos entre si e com um conjunto de linhas de referência de elementos comuns, incluindo hidrogênio, hélio, Mercúrio e mais;
• Calibrar rapidamente espectros escuros e de referência para a espectrometria de solução;
• Absorção e transmitância plotadas no mesmo gráfico;
• Aplicar um ajuste linear para determinar as relações;
• Determine a concentração desconhecida com base nas curvas padrão e feedback do usuário;
• Calcula a inversa e dados logarítmica natural com as funções da calculadora embutidos.
Espectrometria fornece a mesma experiência do usuário para Tablets e computadores. Não importa a combinação da tecnologia na sala de aula ou da escola, professores e alunos todos compartilham a mesma experiência do usuário - colocando a experiência de aprendizagem na vanguarda e simplificando o gerenciamento de sala de aula.
Outro aplicativo, este destinado ao estudo do espectro de luz visível, temos o LightSpectra LITE™, da mesma forma, gratuitamente disponível na loja de aplicativos PlayStore™, este aplicativo tem como sua principal função, analisar o espectro de luz visível por meio de uma imagem, seja ela armazenada no dispositivo ou capturada em tempo real, na qual a câmera funciona como o sensor de luz, mostrando em sua interface gráfica, um gráfico que relaciona a intensidade e a frequência das três cores primárias que compõem o espectro da luz no padrão RGB. Como descreve o criador, Philip Weetman, aplicativo permite que o aluno use seu dispositivo portátil para analisar o espectro de emissão de luz visível.
Características principais:
- Analisar partir de uma imagem espectral parcelas subdivididas das quais as intensidadesdas contribuições vermelhas, azuis, verdes e totais.
- Mostra os máximos de intensidade locais para diferentes frequências da luz visível.
- Determina o comprimento de onda e possíveis fontes elementares de cada máximo.
- Possui um simples método de calibração do espectrômetro já incluso. Por onde o os alunos podem calibrar o espectrômetro de uma fonte com frequência de luz conhecida, em seguida, analisar com precisão quaisquer outros. Seu espectro pode ser apenas os primeiros padrões de pedidos ou pode incluir a linha central.
- Ampliar, cortar, virar e grava as imagens fornecida.
- Possui um guia de início rápido e manual do usuário bem como um link para o site do aplicativo.
Figura 9 - Tela principal do LightSpectra LITE
FONTE: printscreem da aplicação no Android.
O aplicativo Decibelímetro (Sound Meter) ® é um aplicativo destinado a medir a intensidade sonora, apresentando uma escala de decibéis (dB). Pertence a 
Abc Apps™, gratuitamente disponível na loja de aplicativos PlayStore™.
Figura 10 - Tela principal do Decibelímetro (Sound Meter)
FONTE: printscreem da aplicação no Android.
Este aplicativo pode ajudar os alunos a entender como se comportam as onde sonoras diante de um medidor de sua intensidade. Medidor de nível de som (ou SPL) o aplicativo mostra os valores de decibéis por medir o ruído ambiental, exibe valores medidos dB em várias formas. Você pode experimentar design gráfico arrumado, com alta estrutura por este aplicativo medidor de som inteligente.
Características:
- Indica decibéis pelo medidor
- Mostrar a referência de ruído atual
- Exibição mínima e máxima dos valores de decibéis 
- Exibição de decibéis por um gráfico
- Pode calibrar o decibel para cada dispositivos
9. METODOLOGIA
Este trabalho tem como metodologia a pesquisa bibliográfica que é desenvolvida a partir de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses. Ela pode ser realizada independentemente ou pode constituir parte de uma pesquisa exploratória quanto aos objetivos. 
Este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entre- vistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão (GIL, 2007).
Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema”. Este tipo de pesquisa tem como finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto (MARCONI e LAKATOS, 2007). 
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
Desta forma segundo os autores acima, a pesquisa bibliográfica não é apenas uma mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre determinado assunto, mas sim, proporciona o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente (GIL, 2002). Esse ganho torna-se importante quando o problema de estudo requer informações dispersas em uma determinada dimensão ou nos estudos históricos. 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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BENTO,M.C.M.; CAVALCANTE, Rafaela dos S.Tecnologias Móveis em Educação: o uso do celular na sala de aula. ECCOM, v. 4, n. 7, p. 113 – 120, jan./jun. Lorena – SP: 2013
PEREIRA, R. et al. O uso da Tecnologia na educação, priorizando a tecnologia móvel. (problema com a data)
BRASIL, SÃO PAULO. DECRETO Nº 52.625, DE 15 DE JANEIRO DE 2008. Publicado na Casa Civil, aos 15 de janeiro de 2008. Regulamenta o uso de telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado de São Paulo. São Paulo, 15 de janeiro de 2008.
Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2008/decreto-52625-15.01.2008.html> acesso em 23/05/2016.
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Disponível em: http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2004/poster/poster/04_53_48_as_novas_tecnologias_e_a_educacao.pdf . Acesso em: 23/06/2016.
RAMOS, M. R.V., O uso de tecnologias em sala de aula. Revista Eletrônica: LENPES – PIBID de ciências sociais – UEL, Universidade Estadual de Londrina – UEL, Londrina – PR, Edição Nº. 2, Vol. 1, jul-dez. 2012.
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LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 3.ed. São Paulo: Editora 34, 2010.
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Acesso em 21/05/2016.
GLOSSÁRIO 
APÊNDICE
ANEXO
ÍNDICE

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