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Disbiose Intestinal e Obesidade

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Disbiose intestinal:
E A RELAÇÃO COM A OBESIDADE 
	Campos dos Goytacazes - RJ
Novembro 2019
Disbipse intestinal:
E A RELAÇÃO COM A OBESIDADE NO ADULTO SADIO
Iara Barbosa Monteiro Cardoso
Projeto de Trabalho de Concluão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Estácio de Sá como parte dos requisitos para aprovação da disciplina de Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, com orientação da profª. M. Sc. Juliana Araujo Brasil. 
	Campos dos Goytacazes - RJ
Novembro 2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	13
ENTENDENDOAOBESIDADE	14
DISBIOSE ESUASCAUSAS	21
MicrofloraIntestinal	23
A RELAÇÃO ENTRE OBESIDADE EMICROBIOTAINTESTINAL	26
ConsequênciasdaDisbiose	27
Como Prevenir e TrataraDisbiose	27
CONSIDERAÇÕESFINAIS	29
REFERÊNCIAS	30
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como alvo expor o resultado da pesquisa bibliográfica que expõe o assunto sobre a disbiose intestinal. A terminação disbiose delineia a presença de bactérias patogênicas no intestino causando resultados nocivos, sobretudo pela transformação qualitativa e quantitativa da própria microbiota intestinal.Essedistúrbiopodeocasionardesconfortoeinchaçoabdominal,sobrepeso, desnutrição, obesidade e até o surgimento de outras doenças graves como câncer, infecções, Lúpus, artrite reumática e depressão já que a serotonina e a dopamina também são produzidas no intestino. A disbiose intestinal pode favorecer a multiplicação de bactérias patogênicas procedendo na produção de toxinas metabólicas, o organismo fica favorável ao desenvolvimento de fungos, bactérias e outros patógenos, esses microrganismos causam toxinas que são absorvidas pela correntesanguínea,levandoaprocessosinflamatóriossistêmicoscomoaobesidade.
A obesidade é uma patologia complicada, com inúmeras alterações metabólicasnoorganismo,equejuntamenteaosobrepeso,expõemriscosaltospara patologiascrônicasgraves.Éinfluenciadaporumacombinaçãodefatoresambientais, neurais, genéticos e endócrinos. Prever que diferentes fatores como dietas com altas densidades energéticas e a inatividade exercem uma função enorme naobesidade.
Dentreosobjetivosaseremalcançadosnodecorrerdosestudossobreotema, foi demonstrar através de uma pesquisa bibliográfica, a relação dos efeitos da microbiotaintestinalnaobesidade,ouseja,descrever,atravésdarevisãodeliteratura, a relação entre microbiota intestinal e obesidade, relacionando disbiose e obesidade em adultos sadios. Observando os seguintes objetivos específicos: descrever a importância da manutenção da microbiota com uso de probióticos e prebióticos para a obtenção e a manutenção da integridade da microbiota intestinal; e apresentar as principais causas, consequências e tratamento da disbioseintestinal.
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos com identificação dos artigos em uma busca bibliográfica na Base de Dados MEDLINE, BIREME, SCIELO e PUBMED. Os descritores utilizados foram: (Probióticos AND Obesidade) OR (Microbiota intestinal AND Disbiose) OR (Disbiose intestinal AND Obesidade).
 (
13
)
2. ENTENDENDO AOBESIDADE
Na sociedade moderna a obesidade tem sido considerada um dos problemas de saúde mais relevante, constituindo um fator de risco pontual para o desenvolvimento de diversas doenças. Pode ser definida, de forma simples, como doença caracterizada em consequência do balanço energético positivo, que ocorre quando o valor calórico ingerido é superior ao gasto energético. (TAVARES, 2010).
O início da manutenção de um balanço calórico positivo relativo às necessidadesdoorganismopodesertantodeaumentonaingestãocalórica,comona reduçãototaldaenergiagasta,ouosdoisfatorescombinados.Oexcessodeenergia é estocado nas células adiposas ocasionando aumento de tamanho ou multiplicação e estímulo para o aumento no número de células adiposas (SABIÁ et al,2004).
Outro fator que pode desencadear a obesidade é a ansiedade, conceituada como um estado emocional transitório ou condição do organismo humano caracterizado por sentimentos desagradáveis de tensão e apreensão, conscientemente percebidos e por aumento na atividade do sistema nervoso autônomo. O alto nível de ansiedade pode ter como sintoma a obesidade, que possivelmente mascara dificuldades internas, afetivas e relacionais, requerendo um tratamento psicológico urgente (CATANEO et al, 2005).
Por trás de todo desejo exagerado de comer existe possivelmente uma debilidade de algum fator preponderante e estes desejos podem ser de como o indivíduo é tratado ou foi criado (BALBACH, BOARIN, 2007).
Se na infância uma criança por bom comportamento ou situações desagradáveis, é recompensada por sua mãe com guloseimas, no futuro estes indivíduos podem querer estas recompensas, gerando frustração e necessidade de compensação, que acaba no consumo de mais alimento e pôr fim a obesidade (TAVARES, 2010).
O obeso carrega consigo as frustrações da vida e muitas vezes não consegue determinaracausadeseusproblemas,combatendoosefeitosdaobesidadedemodo errado e complicando cada vez mais a situação (BALBACH, BOARIN,2007).
A organização Mundial da Saúde (OMS), classifica a obesidade baseando-se no Índice de Massa Corporal (IMC), definido pelo cálculo do peso corporal, dividido pela altura ao quadrado (Kg/m²), e também pelo risco de mortalidade associada. A
 (
32
)
obesidade é caracterizada quando o IMC (Índice de massa Corporal) encontra-se acima de 30 Kg/m² (TAVARES, 2010).
Entretanto, é importante considerar que a constatação da obesidade é determinada com inclusão ao excesso de tecido adiposo, e não, fundamentalmente, pelo máximo peso corporal, mesmo porque, elevados montante de peso corporal podem ser consequências de um amplo acréscimo muscular associado a uma consistente constituição óssea, e não de uma alta abundância de gordura. Ressalta- se que, nem sempre um elevado peso corporal implica num aumento favorável do componente muscular para determinada estatura e idade (FALCÃO, 2008).
Em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, o prevalecimento desobrepeso e obesidade tem aumentado em tão grandes proporções que tem sido caracterizado como uma disfunção de intervenção médica (WESTERTEP-PLATENGA et al, 2007; LIN et al, 2005). Tem se multiplicado em quase todas raças e sexos, sendo mais evidente na população na faixa etária de 25 a 44 anos (CARDOSO etal,2010).
A dieta ocidental, rica em alimentos refinados, gorduras saturadas, açúcares, com baixo consumo de carboidratos complexos e fibras, tem sido adotada em diferentes países do mundo e constitui a maior tendência de transição nutricionalque acontece neste século (CARDOSO et al,2010).
Associando esta condição com a diminuição da atividade física dosindivíduos, constatam-se simultâneas modificações na constituição corporal, principalmente o volume crescente da gordura. No contexto do Brasil, estudos confirmam que essa transição se confronta com mudanças demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas ao longo do tempo, reproduzindo em um declínio na desnutrição e aumento da obesidade, até mesmo em populações de baixa renda. A obesidade é determinada nesta população pelo maior consumo de alimentos de alta densidade energética (por serem mais acessíveis economicamente, baixo custo) concomitantementerelaciona-seaopoucolazeraqueessapopulaçãosedispõe,que em geral a se reporta em assistir televisão (CARDOSO etal,2010).
Um grande número de doenças tem como causa o aumento da obesidade, dentreelasodiabetestipo2,hipertensão,doençascardíacas,distúrbiospulmonares, osteoartrite e alguns tipos de câncer (CARDOSO et al,2010).
Buscando na literatura científica acerca da obesidade abdominal, foi encontrado que em 1947, o médico francês Jean Vague, foi o pioneiro em descrever que a concentração de gordura na região abdominal estava relacionada aos danos
decorrentes da obesidade. Atualmente, sabe-se que o tecido adiposo não representa apenas o maior reservatório de energia no organismo, mas também um órgão com múltiplas funções e, dependendo dos locaisnos quais há deposição de gordura, diferentes respostas biológicas são observadas (TAVARES, 2010).
A obesidade abdominal é considerada fator de risco para o aumento de doenças cardiovasculares e sua presença associa-se a alguns tipos de câncer,como odemama,decólonedepróstata.Assim,écrescenteointeressenamensuraçãoda distribuição da gordura corporal e da quantificação a adiposidade intra-abdominal (GIGANTE et al,2009).
Usualmente, os parâmetros antropométricos utilizados para avaliar gordura abdominal são Circunferência da Cintura (CC) e a relação Cintura-Quadril (RCQ). O DiâmetroAbdominalSagital(DAS),tambémconhecidocomoalturaabdominal,éuma medida antropométrica menos difundida entre os profissionais e até mesmo entre os pesquisadores, mas que tem sido cada vez mais utilizada, inclusive no Brasil. A análisenaspesquisaspossibilitadizerqueasmedidas dacircunferênciadaCinturae do Diâmetro Abdominal Sagital, têm uma aproximação maior de mensuração de gordura abdominal, do que o Índice de Massa Corporal (IMC) e a relação cintura- quadril (RCQ) (GIGANTE et al,2009)
Apesardealgunsestudosevidenciaremcorrelaçãoforteentregorduravisceral e IMC e RCQ, a incapacidade do IMC em avaliar a distribuição da gordura corporal e a dificuldade de interpretação da RCQ para avaliar modificações na adiposidade corporal,limitamautilizaçãodessesparâmetroscomoobjetivodepredizeragordura visceral (VASQUES, et al,2010)
Estudos epidemiológicos mostram que à medida que o desenvolvimento socioeconômicoocorre,amplia-seconsideravelmenteoacessoefetivoaosalimentos. No Brasil, 12,7% das mulheres e 8,8% dos homens adultos brasileiros são obesos, sendo esta prevalência mais alta nas regiões Sul e Sudeste do País. Esta tendência de aumento de obesidade foi registrada para homens e mulheres de todas as faixas de renda, no período de 1974 a1989.
No período seguinte (1989-2003), os homens continuaram apresentando aumento de obesidade independente da sua faixa de renda, enquanto, entre as mulheres, somente aquelas com baixa escolaridade e situada nas faixas de renda mais baixas (entre as 40% mais pobres) apresentaram este aumento.
Quantoàsdiferençasdegêneroeidade,pode-seobservarqueasprevalências deobesidadesãosemelhantesnosdoissexosatéos40anos,idadequeasmulheres passam a apresentar prevalência duas vezes maior que os homens. As prevalências sãomaioresàmedidaqueaumentaaidade,entretantoapartirdos55anos,entreos homens, e 65 anos, entre as mulheres, observou-se diminuição da prevalência deste agravo (GIGANTE et al,2009).
Comaobesidadecadavezmaior,osindivíduosestãoemmaiorriscodemorte, pois o conjunto de doenças metabólicas, como hipertensão, arteriosclerose, dislipidemia e diabetes mellitus tipo 2 estão mais presentes, sendo denominada, Síndrome Metabólica. (TAVARES,2010).
“Os componentes dessa Síndrome são caracterizados pela hiperinsulinemia,e adistribuiçãodagorduracorporalpareceexercergrandeinfluêncianasanormalidades associadas à obesidade. Resistência à insulina, anormalidades do perfil lipídico glicídico, dos ácidos graxos livres e de seus metabolismos são mais prováveis em indivíduos que possuem obesidade abdominal, em relação aquelas com obesidade inferior” (TAVARES,2010).
Em ratos alimentados com excesso de gordura, observou-se o desenvolvimento de obesidade, aumento da pressão arterial e redução da ação da insulina sistêmica muscular em tecido adiposo. No entanto, alguns trabalhos demonstram que alterações na resistência à insulina são independentes da adiposidade, mas estão estreitamente relacionadas com a ingestão de gordura, ou comotipodegorduraingerida.Esteéumdadoimportante,vistoquealgunstrabalhos demonstramquealteraçãonaaçãodainsulinaseriaresponsávelpordesencadearas outras consequências da síndrome metabólica (VERA-CRUZ, et al,2010).
As alterações genéticas isoladas são responsáveis apenas por uma minoria dos casos de obesidade, mas existem também os fatores ambientais, como stress, atividade física e hábitos alimentares. Dentre os fatores envolvidos na etiologia da obesidade, é evidente o consumo excessivo de energia, principalmente de fontes lipídicas. Por ter maior densidade energética, sabor e textura mais agradável, a alimentação rica em gordura estimula o consumo energético excessivo. (TAVARES, 2010).
A crescente prevalência de obesidade entre adultos brasileiros apresenta uma associação positiva com o aumento da oferta energética, dependendo da disponibilidade de alimentos adquiridos pela família. Estudo conduzido em áreas
metropolitanas brasileiras mostrou disponibilidades crescentes dos lipídios e discreta diminuição no consumo dos carboidratos, embora o consumo de açúcar tenha aumentado,porcausadorefrigeranteeareduçãodealimentospreparadosemcasa, substituídos por alimentos industrializados (fast-foods, salgadinhos e doces) (VASQUES et al,2010).
Naspessoasqueingeremquantidadesmoderadasdeálcool,háumacréscimo de 10% ou mais de energia ingerida, contribuindo para o ganho de peso. O gasto energético basal (GEB) tem papel importante no desenvolvimento da obesidade, representando 6% do gasto energético total. O aumento do GEB observada em pessoasobesasdeve-seanecessidadedesustentaçãodopesocorporalaumentado. Acontribuiçãodoefeitotérmicodosalimentosparaogastoenergéticototalépequena, e as suas alterações produzem quantidades insuficientes para explicar o desenvolvimento da obesidade (VANNUCHI, MARCHINI,2007).
Considerando a história clínica do paciente e independentemente das estratégias utilizadas, é fundamental a adoção de uma dieta que tenha o valor energéticoinferioraogastoenergéticototal,porémsuperioraogastoenergéticobasal (GEB), pelo risco aumentado de gota, cálculo biliar e complicações cardíacas, além dos riscos de transtornos alimentares em pessoas predispostas (VASQUES et al, 2010)
Os pacientes que fazem dietas com valor energético muito baixo recuperam o peso perdido, exceto se tiverem incorporado mudanças no estilo de vida, e, devido a isso,asmodificaçõesdevemserindividualizadasegradativas,comrecomendaçãode fracionamento, ingestão equilibrada de alimentos, ingestão de fibras alimentares e redução de gorduras, principalmente no princípio da dieta (VASQUES et al,2010).
Estudos randomizados demonstram que, após 6 meses de dieta com restrição de gorduras, independente de outras abordagens dietéticas, houve redução de 3 a 4 Kg de peso corporal (VERA-CRUZ et al, 2010).
Aatividadefísicarepresenta20a30%dogastoenergéticodiário,comgrandes variações individuais, que dependem das atividades voluntárias, ocupacionais, de lazer, domésticas e de deslocamento. À medida que a sociedade se torna mais desenvolvida e mecanizada, a atividade física diminui. Muitos pacientes obesos acreditam que é possível controlar o peso e moldar o corpo, desconsiderando sua fisiologia ougenética.
É preciso incentivar o obeso a procurar um tratamento não por questões estéticas, mas por causa da saúde. Para isso, é necessário fazer modificações no estilodevidaquesejamagradáveisepermanentes.Emalgunspacienteséimportante o acompanhamento psicológico, para que se obtenha um resultado melhor. (VASQUES et al,2010)
Para avaliar o paciente é importante conhecer a história cronológica do ganho de peso, e estratégias utilizadas para perda de peso, o histórico alimentar, investigação detalhada dos hábitos alimentares e condições de vida (incluindo consumodeálcooleatividadefísica),naverdadeéprecisofazerumaanamnesebem elaborada (SABIÁ et al,2004).
A história clínica, o exame físico e exames laboratoriais, visam excluir causas orgânicas e as complicações associadas à obesidade. Os exames laboratoriais, glicemia, hemograma, a dosagem sérica de colesterol, frações de triglicérides, de ácidoúrico,deTSH,ohepatograma,avaliaçãodafunçãorenaldevemsersolicitados (ISOSAKI et al,2009).
Asdrogastêmsidoindicadasquandoasmudançasnoestilodevidafalhamem pacientes com IMC >30 Kg/m² e sem fatores de risco associados a obesidade ou naqueles com IMC >27 Kg/m² com risco associado (SABIÁ et al,2004).
Mesmo quando o tratamento farmacológico da obesidade está indicado, a educação alimentar, o aconselhamentonutricional, as mudanças comportamentais e o estímulo à atividade física regular são etapas pontuais e essenciais na abordagem da obesidade (VANNUCHI, MARCHINI, 2007).
Nossa vida está sujeita às leis da natureza e a obediência às mesmas tem por consequência saúde e a transgressão resulta em doença. A saúde não se conserva mediante abusos contra os princípios da nutrição e nem tão pouco às vezes se recupera com a ingestão de produtos químicos; a saúde não reside no uso indiscriminado de medicamentos farmacêuticos acertados, mas no corpo com uma alimentação equilibrada e estilo de vida saudável. Por ser a obesidade considerada uma doença multifatorial, primeiramente deve-se fazer uma desintoxicação no organismo e com este desintoxicado, se começa o princípio da cura (BALBACH, BOARIN, 2007).
Levantamentos feitos no início dos anos de 1990 apontavam que quase 70% dospaulistanosseriamsedentários,sendoessaprevalênciaentreasmulheres(80%) e nos homens (60%). (VANNUCHI, MARCHINI,2007).
Ogastoenergéticodiáriodoserhumanodependebasicamentedetrêsfatores: taxa metabólica basal (60-75%), da atividade física (15-30%) e do efeito térmico dos alimentos(7-13%).ATMB(TaxaMetabólicaBasal)dependeprincipalmentedaidade, do gênero e da composição corporal (Gordura e massamagra).
Já o gasto energético com atividade física responde pelo maior efeito sobre o gasto energético diário, dependendo fundamentalmente da duração e intensidade. A atividadefísicaaumentaogastoenergéticodiretamente,mastambémafetaumasérie de hormônios que controlam a taxa metabólica e a fome. Assim o exercício tem o potencial de influenciar os dois lados da equação do balanço energético: ingestão e gasto energético. (ALTÉRIO et al,2007).
Políticas públicas de saúde têm sido elaboradas e diferentes estratégias adotadas ressaltam a importância de promover hábitos de vida saudáveis desde a infância até a vida adulta. O estilo de vida representa uma série de condições modificáveis,entreosquaisestãooscomportamentosrelacionadosàatividadeFísica e a alimentação, os dois comportamentos precisam andar juntos (GRANDE et al, 2012).
3. DISBIOSE E SUAS CAUSAS
Para entender um pouco mais sobre a disbiose é necessário compreender como ela surge, como se instala e como se trata, e para tanto foi estudado o assunto com a ajuda de dados disponíveis na literatura. Faz-se necessário compreender que sempre que a disbiose se aloja no indivíduo acontece um desequilíbrio orgânico, inativação de enzimas digestiva, comprometendo a digestão.
Controlar esse desequilíbrio é a restauração da mucosa intestinal que acontecem com a remoção de patogênicos com a ingestão de nutrientes essenciais, a ingestão de enzimas digestivas e a administração de prebiótiocos e probióticos (NETO, et al 2011).
As principais causas de disbiose são conexas a ingestão em excesso de alimentosindustrializados,opoucoingestãodealimentosricosemfibrassolúveisque são prebióticas, pouco consumo de fibras insolúveis, pelo consumo excessivo de carboidratos, induzindo uma maior fermentação no intestino grosso pelas bactérias (MORAES,2014).
Conforme figura 1: Definição de disbiose.
Fonte: MORAES, 2014.
Podemos falar também que uma das causas da disbiose, é o uso indiscriminadoeirracionaldefármacos,sobretudoosantibióticos.Édeconhecimento de todos que o uso de antibióticos em grande escala como, ampicilina, amoxicilina, cefalosporinaeclindamicina,podemcausarsériosresultadoscomoodesequilíbrioda
microbiota, sobretudo sobre as bactérias benéficas, promovendo diarreias. Esses mesmos antibióticos podem atingir as bactérias nocivas quanto as benéficas, patrocinando o aumento de fungos que provocam toxinas que irritam inteiramente a mucosa intestinal. (MORAES, 2014).
A amplificação da absorcividade intestinal beneficia a absorção das toxinas pelo organismo. Outros fármacos envolvidos na causa da disbiose são os anti- inflamatórios hormonais e não hormonais, e os laxantes (SANTOS 2007).
A deglutição exagerada de alimentos processados, a demasiada exposição a toxinas ambientais, as doenças consumptivas, como câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), as disfunções hepatopancreáticas, o estresse e a diverticulose do mesmo modo podem levar ao aparecimento da disbiose.
O pH intestinal é mais um fator que colabora para o aparecimento desse distúrbio,poisoestômagonemsemprepermaneceácidoobastanteparaacabarcom as bactérias patogênicas que são ingeridas com os alimentos. Os idosos e os pacientesdiabéticossãoosmaisacometidos,porproduzirmenorquantidadedeácido clorídrico.
Entender as funções do intestino é necessário, e são elas:
1 - Absorção de nutrientes – barreira; 2 - Órgão linfoide;
3 - Produção de vitaminas; 4 - Função cerebral.
A conexão da microbiota intestinal sobre o desenvolvimento da obesidade não éinteiramenteconhecida.Entretanto,acredita-sequeaobesidadeestárelacionadaa graus séricos de lipopolissacarídeos componente principal das bactérias gram negativas (BARCZYNSKA, et al2015).
Os probióticos são alimentos suplementados com microrganismos vivos e quando ingeridos em quantidades adequadas e regularmente, apresentam melhorias no equilíbrio da microbiota intestinal (VARAVALLO, et al 2008).
Paraaseleçãodeestirpesdeprobióticosprecisamseteremcontaosseguintes critérios, a patogenicidade, a toxicidade, tal como os efeitos benéficos que exercem no consumidor. Deverão também ser capazes de sobreviver à passagem pelo trato gastrointestinal, especialmente nos ambientes adversos como o ácido gástrico, ácido biliar e enzimas digestivas e concorrer com um ambiente diverso ecompetitivo
apresentado pela microbiota intestinal humana, pelo que terão de apresentareficácia para colonizar, pelo menos temporariamente, o trato gastrointestinal e aderir à sua mucosa, produzindo substâncias antimicrobianas (SERDOURA,2017).
3.1 MicrofloraIntestinal
Muito conhecida antes como flora, (flora é um termo antigo), a microbiota do intestino é um conjunto de microrganismos que colonizam este órgão. Aspopulações que constituem a microbiota são variáveis ao longo do trato digestório e localizam-se entre a mucosa e o lúmen intestinal (BEDANI; ROSSI, 2009). Conforme figura2:
Póvoa, Helion – O Cérebro Desconhecido. Acesso: http://samueu.com.br/siisaude/permeabilidade-intestinal-e-suas-causas.
O trato gastrointestinal refugia um enorme número e a maior variedade de espécies de bactérias das que invadem o corpo humano. Bactérias essas que são localizadas em todo trato gastrointestinal, com divisão heterogênea. Tanto no estômago quanto no intestino delgado o ambiente é nocivo para a propagação e desenvolvimentodebactérias,queédiminuída,poraçãobactericidadosucogástrico, da bile e da secreção pancreática, quanto pelo abundante peristaltismo do delgado. O íleo é um ambiente de passagem bacteriológico, entre a insuficiente população bacteriana do jejuno e a densa flora do cólon.
O trato gastrointestinal (TGI) humano contém mais de 10 trilhões de bactérias, abrangendo mais de 500 espécies diferentes. Esta microbiota pode pesar até 2 kg. 1/3 da nossa microbiota intestinal é comum à maioria das pessoas, enquanto os demais 2/3 são específicos a cada um de nós. Em outras palavras, a microbiota em seu intestino é como um cartão de identidade individual.
As importâncias das bactérias benéficas são:
· Produção de vitaminas K e do complexoB;
· Estímulo ao desenvolvimento das defesasimunológicas;
· Proteção dos intestinos x infecção porSalmonella;
· Proteção dos intestinos x colite pseudomembranosa (Clostridium difficile).
Atualmente, as Bacteroidetes e Firmicutes traduzem mais de 90% do total dos tipos de bactérias (Tsukumo e colaboradores, 2009) das 70 divisões reputadas (Turnbaugh e colaboradores, 2006).
O desequilíbrio das bactérias intestinais é uma desordem cada vez mais analisado no diagnóstico de diversas doenças. A rotina de vida, dieta desregulada, má digestão, estresse, uso de antibióticos, dentre outros fatores, comprometem o equilíbriodamicrobiota,estabelecendoasbactériasnocivasparaqueprevaleçamem relação às benéficas. Como mostra a figura2:Fonte: Turnbaugh e colaboradores, 2006.
Nessa situação, uma disbiose é gerada e começa uma condição de risco ao hospedeiro, porque ao invadir o intestino delgado, vários nutrientes param de serem digeridos corretamente e toxinas se combinam com proteínas formando peptídeos perigosos(Povoa,2002).Surgementãodoençasquederivamdodesequilíbriodaflora intestinal,comodiarreiaeaenteritepseudomembranosa.Implicandonafloradigestiva alterada e na composição na patogênese das doenças comprovadas, (Brandt, Sampaio, Miuki, 2006). Conforme mostra a figura 3 e4:
Fonte:https://www.drrenatoriccio.med.br/index.php/os-blogs/item/49-mais-uma-evidencia-ligando-o- intestino-hiperpermeavel-a-inflamacao-cronica.
4. A RELAÇÃO ENTRE OBESIDADE E MICROBIOTAINTESTINAL
Vários estudos sugerem que o intestino de pessoas obesas apresenta uma elevada concentração de micro-organismos patógenos, que absorvem uma maior quantidade de calorias dos alimentos consumidos. Já a microbiota do intestino de pessoas com peso adequado contribui para o aproveitamento da energia contida nos alimentosricosemfibras,comoacelulose,hemiceluloseepectina,metabolizando-os em gorduras que são fontes de energia para as células do intestino, além de facilitar aabsorçãodesódioeáguaeproduzirproteínasevitaminasKedocomplexoB,como a biotina, ácido fólico, tiamina e B12. (Revista Eletrônica,2015)
Também exerce função protetora impedindo a colonização e a proliferação de bactérias patogênicas por meio da competição por nutrientes, tornando o ambiente desfavorável ao crescimento das bactérias ruins. (Revista Eletrônica, 2015)
A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e o seu aparecimento pode estar intimamente ligado aos tipos de composição da microbiota. O desequilíbrio microbiótico interfere em várias funções intestinais importantes, levando também a produção adicional de calorias responsáveis pelo contínuo ganho de peso e disfunção emocional em alguns indivíduos. (Revista Eletrônica, 2015)
A microbiota intestinal é composta de numerosas espécies de microrganismo que tem como finalidade digerir alimentos, garantir imunidade à mucosa, como também à produção de mais de trinta neurotransmissores incluindo a serotoninaque, nos casos de disbiose, tem o seu precursor (triptofano) convertido em substâncias tóxicas por bactérias patogênicas, levando a diminuição da serotonina e proporcionandoumasériedereaçõesquepodemlevaràobesidade.(LEYetal.,2006; FRANK et al.,2007).
O aumento da obesidade humana pode sofrer influência pela disponibilidade de dois filos de bactérias que compõe a microbiota intestinal, as Bacteroidetes e Firmicutes,indicandoqueaaçãometabólicadestesmicrobióticosintestinaissimplifica a remoção (Bacteroidetes) e o estoque (Firmicutes) das calorias. Há pesquisas que notaram em indivíduos obesos uma microbiota diferente da microbiota de indivíduos eutróficos. Em indivíduos obesos encontraram maior concentração de Firmicutes do que em indivíduos eutróficos (LEY et al., 2006; FRANK et al.,2007).
Oexcessodepeso(sobrepesoouobesidade)temsidoapontadocomoumdos maiores problemas de saúde pública em decorrência do padrão alimentar e o dispêndio energético. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2014).
As modificações sociais, econômicas e culturais, estão levando a alterações nos hábitos alimentares, como por exemplo, o consumo alimentar fora de casa, o aumento da ingestão de alimentos processados, ultra processados e a substituição das refeições tradicionais por lanches com elevada concentração de energia, gorduras, açúcar e sódio (SOUZA, 2008).
4.1 Consequências daDisbiose
Uma das consequências da disbiose é a perda da permeabilidade seletiva e translocação de:
· Perda da permeabilidade seletiva e translocaçãode:
· Toxinas,
· Subprodutos e fragmentosbacterianos,
· Macromoléculasalimentares
· Alergenosalimentares
· Metais tóxicose
· Xenobióticos. (SOUZA,2008)
E a translocação bacteriana: uma resposta inflamatória sistêmica.
4.2 Como Prevenir e Tratar aDisbiose
Para prevenir a disbiose e também tratar, é necessário fazer uma reeducação alimentar, consumir alimentos no seu estado mais natural, evitando alimentos industrializados com alto teor de açucares, gorduras, sódio e carboidratos simples, também evitando o excessivo consumo de carne vermelha. Preferir alimentos mais abundantes em fibras dietéticas como os carboidratos complexos, leguminosas, bem como frutas com cascas, bananas, folhas verdes (rúcula, agrião, alface, almeirão, chicória,etc),aveia,linhaça,chia,mamão,demaisfrutasevegetaisemgeral(repolho, couve-flor, brócolis, abóboras, berinjela, cenoura, beterraba, alho-poró, cebola, etc). (BORGES,2001)
E prebióticos como alimento do probiótico, como por exemplo a inulina. Beber água em abundância, preferir sucos naturais, evitar refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas. Uma das maneiras de equilibrar da microbiota
intestinaléoconsumodealimentosprobióticoseprebióticos.Osalimentosprobióticos são aqueles que contêm microorganismos vivos que favorecem a saúde quando consumidos em quantidades adequadas. Eles são encontrados na forma de leites fermentados com lactobacilos vivos e iogurtes. (BORGES,2001)
Jáosprebióticossãofibrasalimentaresnãodigeríveispeloestômago.Quando vão para o intestino, acabam incentivando a proliferação das bactérias do bem. Os prebióticos mais conhecidos são os frutooligossacarídeos (FOS) e inulina. Os Frutooligossacarídeos (FOS) e a Inulina constituem como essenciais prebióticos. (BORGES,2001)
Os prebióticos são encontrados em alimentos in natura, como cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, mel, chicória, cebola, aspargo e alcachofra. Também é importante regularizar o funcionamento do intestino, evitando a prisão de ventre, assim como não usar laxantes e nem antibióticos desnecessariamente.
Outra dica é caprichar na alimentação, consumindo frutas, verduras, legumes, grãosintegrais,alémdereduziroconsumodeaçúcaregordura.Parapreveniretratar a disbiose é necessário consumirsempre:
· Fibras dietéticas: casca de maçã, banana, folhas verdes, aveia, linhaça, chia, mamão, frutas e vegetais emgeral.
· Probióticos: microorganismos vivos dobem!
· Prebióticos: alimento do probiótico. Ex.:inulina.
· Água. (BORGES,2001)
Os FOS promovem rigorosamente o crescimento das bactérias quefavorecem o intestino, até mesmo as bifidobactérias e lactobacillus, diminuindo as bactérias deletérias, como por exemplo, a salmonela e clostrídios no trato gastrintestinal. (JORGE JS,2005)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O intestino pode ser considerado o grande mantenedor da saúde. O acúmulo de maus tratos na função intestinal afeta o equilíbrio da microbiota, fazendo com que as bactérias nocivas proliferem e gerem a hiperpermeabilidade intestinal que será a origem de uma série de doenças, como câncer intestinal e em geral, alterações psíquicas e imunitárias, obesidade, emagrecimento, alterações na pele, alergias, alterações no sono, envelhecimento precoce, entre outros.
A disbiose intestinal é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos via: mudanças qualitativas e quantitativas na própria microbiota intestinal; mudanças na sua atividade metabólica e na permeabilidade da mucosa intestinal; e mudanças em sua distribuição do trato gastrointestinal.
Para a prevenção deste distúrbio é essencial uma reeducação alimentar, evitando o consumo excessivo de alimentos processados e ultra processado de açúcares simples, das carnes e do leite e derivados ricos em antibióticos. Para o tratamentodestedesequilíbriorecomenda-seaumentonaingestãodevegetais,frutas e cereais (são fontes naturais dosprebióticos).
Além disso, o uso de produtos como probióticos e glutamina auxilia na prevenção e no tratamento das possíveis alterações da microbiota e da mucosa intestinal.
A ciência vem mostrando claramente que cuidando melhor do sistema gastrintestinal melhora-se o sistema imunológico e, consequentemente, vive-se com mais disposição e previne-se uma série de doenças, desde inflamatórias intestinais, alergias, doenças autoimunes,até câncer e obesidade.
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