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Prévia do material em texto

UN
ID
AD
E 
1
Curso de Graduação Online | UNISUAM
PEDAGOGIA
Educação Inclusiva
UN
ID
AD
E 
3
http://www.unisuam.edu.br
Transtornos 
Globais do 
Desenvolvimento, 
Superdotação e 
Doenças Crônicas:
conceituação, causalidade, 
classificação e principais sequelas
Bem-vindo à disciplina Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação 
e Doenças Crônicas: conceituação, causalidade, classificação e principais 
sequelas. O foco desta Unidade é aategorizar conceitos, causas frequentes e 
sequelas das principais inadaptações os alunos com Transtornos Globais de 
Desenvolvimento, Superdotação e Doenças crônicas.
Ao concluir esta Unidade, você será capaz de:
•	 Compreender e classificar as causas e fatores de risco mais frequentes 
das sequelas dos alunos com os alunos com Transtornos Globais de 
Desenvolvimento, Superdotação e Doenças crônicas.
•	 Reduzir estigmas e facilitar o processo de inclusão destes alunos na escola 
regular ou na classe especial;
•	 Adaptar conhecimentos da Educação para fundamentar a Educação 
Inclusiva, com foco nas potencialidades e na expressão dos direitos destes 
alunos na Escola. 
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
2
3
T1
E, para facilitar o seu aprendizado, esta unidade está estruturada em cinco 
tópicos, onde serão estudados conceituação, causalidade, classificação e 
principais sequelas das seguintes Deficiências:
T1. Transtornos Globais do Desenvolvimento
T2. Transtorno do Espectro Autista / Síndrome de Asperger
T3. Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade - TDAH
T4. Altas Habilidades ou Superdotação
T5. Doenças Crônicas
Vamos iniciar?
Transtornos Globais do 
Desenvolvimento
A Lei nº 12.796 (2013) entende que os Transtornos Globais do 
Desenvolvimento – TGD referem-se a “prejuízo severo e invasivo em 
diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, 
habilidades de comunicação, ou presença de comportamento, interesses 
e atividades estereotipados. Os prejuízos qualitativos que definem essas 
condições representam um desvio acentuado em relação ao nível de 
desenvolvimento ou idade mental do indivíduo”.
Art. 1º (...) Os sistemas de ensino devem matricular os alunos 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento 
e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do 
ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado 
(AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou 
em centros de Atendimento Educacional Especializado da 
rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais 
ou filantrópicas sem fins lucrativos. (Resolução CNE/CEB 
de 02 de Outubro de 2009)
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-
alvo do AEE: II – Alunos com transtornos globais do 
desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro 
de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, 
comprometimento nas relações sociais, na comunicação 
ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição 
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, 
síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância 
(psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. 
(Resolução CNE/CEB de 02 de Outubro de 2009)
Agora que tal aprofundar os seus conhecimentos?
A  Classificação Estatística Internacional 
de Doenças e de Problemas Relacionados à 
Saúde (International Statistical Classification of 
Diseases and Related Health Problems) - CID 
é utilizada para classificar doenças e fornece a 
base para a compilação das estatísticas nacionais 
de mortalidade e de morbilidade pelos estados 
membros da Organização Mundial de Saúde - 
OMS. Vamos observar o link abaixo? É importante 
saber que as informações estão em Inglês:
http://apps.who.int/classifications/apps/
icd/icd10online/
A última versão em Português é de 2007, 
publicada pela Editora da Universidade de São 
Paulo - USP, estando disponível no site da OMS. 
Vamos conferir?
h t t p : // w w w. m e d i c i n a n e t . c o m . b r/
cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_
desenvolvimento.htm
aprofundando>
3
Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID)
http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID)
http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID)
http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID)
http://apps.who.int/classifications/apps/icd/icd10online/
http://apps.who.int/classifications/apps/icd/icd10online/
http://www.medicinanet.com.br/cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_desenvolvimento.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_desenvolvimento.htm
http://www.medicinanet.com.br/cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_desenvolvimento.htm
Na ilustração a seguir, adaptada do Manual Diagnóstico e Estatístico de 
Transtornos Mentais (DSM-IV/DSM-V, 2017), é possível estabelecer um paralelo 
da classificação dos Transtornos Globais do Desenvolvimento. 
Como pôde ser observado, surgiram diferentes 
propostas de categorização dos Transtornos 
Globais do Desenvolvimento. Algumas estão 
baseadas em abordagens fenomenológicas 
descritivas, enquanto outras em perspectivas 
teóricas, tais como a Neuropsicologia. As atuais 
são apresentadas e discutidas, seguidas por 
avaliações críticas, destacando os principais 
aspectos a serem observados nessas pessoas. 
Após observações e análises em documentos 
como a Resolução CNE/CEB (2009, Seção 1, 
p. 17), a CID-10 (2007), o DSM-IV (2017a, b) e 
DSM-V (2014, 2017b), a nossa abordagem recairá 
nesta divisão:
Transtorno Autista
(clássico)
Síndrome de Ret
Transtorno ou 
Síndrome de Asperger
Transtorno 
Desintegrativo da 
Infância
Transtorno Global 
do Desenvolvimento 
/ Transtornos 
Invasivos sem outra 
especificação
Para conhecer um pouco mais sobre 
DSM, acesse o link e leia o artigo "A nova 
classificação Americana para os Transtornos 
Mentais - o DSM-5":
h t t p : // p e p s i c . b v s a l u d . o r g /
s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d
=S1517-55452014000100007
saiba mais?
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
4
Estudaremos inicialmente as Desordens Emocionais, que podem ser 
agrupadas em três indicadores:
Dentre outras, estão Psicose, Neurose, Autismo, Desordens Alimentares, 
Problemas de Socialização. 
Nossa atenção volta-se para o Transtorno Autista (Clássico) e o Transtorno 
ou Síndrome de Asperger. Para o DSM-V (2017b) este é entendido como 
Transtorno de Desenvolvimento Intelectual, mas para o DSM-V (2014), 
segundo estudos de Araújo e Lotufo Netto (2014), ainda está caracterizada 
como Transtorno Global do Desenvolvimento, apresentando ainda 
Transtornos da Áudio Comunicação. 
Porém a Lei nº 12.764 (BRASIL, 2012) institui a Política Nacional de Proteção 
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, onde em seu 
§ 2º diz:
“autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais”. 
Por esses motivos, apoiado nestes indicadores, o termo será estudado nas 
duas categorias, como Transtornos e como Deficiência Múltipla. 
Dentre os Transtornos Globais do Desenvolvimento sem outra especificação 
estão alunos cujo diagnóstico é de exclusão, ou seja, aqueles que não 
conseguiram preencher os critérios do domínio social e pelo menos mais um 
dos dois outros domínios (da comunicação e do comportamento). 
Ou aqueles que totalizam menos de seis sintomas requeridos para ser 
diagnosticado como Autista ou cuja idade de início seja maior do que trinta 
e seis meses. 
Entre os Transtornos Invasivos sem outra especificação, encontramos alguns 
Transtornos Neurobiológicos que geram reclamações frequentes nas escolas, 
uma vez que são alunos agitados, que não prestam atenção ou apresentam 
rendimento muito baixo nas aulas:
5
Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotaçãoe Doenças Crônicas
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.764-2012?OpenDocument
O Transtorno Desintegrativo da Infância, também conhecido como Síndrome 
de Heller, apresenta as seguintes características:
Vamos estudar agora a Síndrome de Rett:
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
6
Nos quadrinhos a seguir é possível identificar algumas de suas características 
mais marcantes. Conhecê-las, ajuda na identificação das mesmas na Escola 
Inclusiva e na elaboração do Projeto Político Pedagógico.
7
Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
Transtorno do Espectro 
Autista / Síndrome de 
Asperger
Conforme a Resolução CNE/CEB (2009, Seção 1, p. 17), a CID-10 (2007), o 
DSM-IV (2017a, b) e DSM-V (2014, 2017b) fica estabelecido: Transtorno Autista 
(Clássico); Transtorno ou Síndrome de Asperger; Transtornos Globais do 
Desenvolvimento sem outra especificação / Transtornos Invasivos sem outra 
especificação; Transtorno Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Rett.
Segundo o site Autismo e Realidade (2017) e estudos de Cunha (2017) , o 
conceito de Transtornos Globais do Desenvolvimento surge no final dos anos 
1960, através dos trabalhos de Rutter e Cohen, traduzindo a compreensão 
do Autismo como um Transtorno do Desenvolvimento, sendo explicado e 
descrito como um conjunto de Transtornos Qualitativos de Funções envolvidas 
no Desenvolvimento Humano. Esse modelo explicativo permitiu que ele não 
fosse mais classificado como Psicose Infantil.
O termo Psicose Infantil acarretava um estigma para as famílias e para as 
próprias crianças. O termo Autismo vem do grego autós que significa “de si 
mesmo”. 
Em 1906, Plouller introduziu o termo na literatura psiquiátrica e, Bleuler, em 
1911, o usou para descrever um sintoma de Esquizofrenia definido como sendo 
uma “fuga da realidade”, que consiste na limitação das Relações Humanas e 
com o mundo externo. Mas foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico 
austríaco Kanner, como “distúrbios autísticos do contato afetivo”.
Neste ano, outro austríaco, Hans Asperger, escreveu sua tese de doutorado 
sobre a Psicopatia Autista da Infância. Embora ambos tivessem nascido na 
Áustria, não se conheceram mas usaram a mesma palavra para dar o nome 
aos sintomas que observavam em seus pacientes. 
Em 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduz o trabalho de Asperger, 
o mundo científico conhece um tipo de Autismo, de Alto Desempenho, 
denominado Transtorno ou Síndrome de Asperger. 
T2
Transtorno do 
Espectro Autista
Transtorno ou 
Síndrome de Asperger
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
8
Conforme Marques (2000), ao continuar seus estudos, em 1976, relatou que 
os Autistas apresentam déficits específicos em três áreas: 
 
O psicólogo Bruno Bettelhein, nas décadas de 1950 e 1960, afirmou estar na 
indiferença da mãe, a causa do Autismo. Porém, em 1970, a teoria da “mãe de 
geladeira” perde sua força. Com a evolução das pesquisas científicas, já não 
é mais visto como um Distúrbio de Contato Afetivo, mas sim um Transtorno 
Global do Desenvolvimento em todas as ocasiões e, quem o possui, apresenta, 
em muitos quadros, Quociente de Inteligência - QI abaixo da média. 
Cunha (2017) observa, ainda, que uma grande parte das crianças com o 
Transtorno do Espectro Autista apresenta:
 
Pode apresentar baixa percepção da sua face e das dos demais com quem 
convive e não fazer uso do Controle Social, desrespeitando regras e rotinas 
nos diferentes espaços onde vive.
9
Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
Segundo Silva (2017), a idade do diagnóstico da Deficiência Intelectual vai 
até os dezoito anos.  No geral, no caso do Transtorno não se tem uma idade 
estabelecida, podendo estar associado a diversas outras Síndromes, fato que 
aumenta o risco de ser considerado Deficiente Intelectual em 20% ou até 30% 
dos casos. O DI apresenta quadro irreversível e exige terapias mais específicas.
Mas como fazer um diagnóstico 
completo do Autismo?
 
O quadro de Autismo não é estático. Alguns sintomas mudam, amenizam ou 
desaparecem.
O profissional qualificado, baseia-se no Comportamento, Anamnese e 
Observações Clínicas do indivíduo, não existindo exames complementares 
para sua comprovação. Novas características poderão surgir com a evolução, 
aconselhando-se avaliações globais, sistemáticas e periódicas.
 
Observe agora a classificação do Autismo, segundo a DSM IV, a CID – 10 e a 
DSM V:
O diagnóstico precoce do autismo permite a indicação antecipada de 
tratamento, com o envolvimento da família. Para o aconselhamento 
terapêutico é importante a Equipe Multidisciplinar, o tratamento médico 
especializado (Pediatra, Neurologista, Psiquiatra), o tratamento com Psicóloga, 
Fonoaudióloga, Pedagoga, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta. 
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
10
Orientação Familiar, Profissionalizante e Programas de Inclusão Social, 
também, precisam ser trabalhados, e o Psicoterapeuta pode ajudar os pais 
a «trabalhar» os sentimentos da perda do filho perfeito, levando-os a aceitá-
los com suas limitações.   
A Farmacoterapia pode ser um componente importante para controlar o 
comportamento, objetivando a melhor aplicação das Técnicas Escolares e 
Comportamentais adequadas a cada caso.
Segundo o site Ib@cBrasil (2013): 
- as alterações incapacitantes aparecem antes dos três anos de idade, 
manifestando-se de maneira grave por toda a vida, com alterações 
qualitativas nas três áreas - relações interpessoais, interação social e uso 
da imaginação -, colaborando para a sua defasagem intelectual. Não existe, 
porém, relato de prevalência em nenhum grupo sócio cultural ou racial;
- apesar de não existir uma etiologia, com uma marca biológica específica, 
acredita-se em sua influência. Pesquisas apontam que os determinantes 
ambientais tenham papel significativo inclusive da interação da genética 
com o ambiente;
- acontece em quinze casos entre dez mil crianças, sendo quatro vezes mais 
comum em meninos, onde as alterações incapacitantes aparecem antes dos 
três anos de idade, manifestando-se de maneira grave por toda a vida. As 
diferentes alterações, colaboram para sua defasagem intelectual. No Brasil 
poucos são os dados estatísticos oficiais sobre a prevalência desses Distúrbios. 
11
Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
Transtorno de Déficit 
de Atenção com 
Hiperatividade – TDAH
Conforme dados da CID-10 (2017), dentre os Transtornos Hipercinéticos, estão 
os Distúrbios da Atividade e da Atenção. Estes se dividem em Síndrome de 
déficit da atenção com hiperatividade, Transtorno de déficit da atenção 
com hiperatividade e Transtorno de hiperatividade e déficit da atenção. 
Leia mais em Autismo: guia prático 
www.ama.org .br/s i te/ images/home/
Downloads/guiapratico.pdf 
saiba mais?
E agora é hora de vermos os seguintes filmes:
- Meu Filho Meu Mundo (Autismo), um filme 
estadunidense de 1979, do gênero drama, 
dirigido por Glenn Jordan:
h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=AYra_5668lE 
- O Cérebro de Hugo – (Autismo), um filme 
francês:
h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=PKhS4WlG234
aprofundando>
T3
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
12
http://www.ama.org.br/site/images/home/Downloads/guiapratico.pdf
http://www.ama.org.br/site/images/home/Downloads/guiapratico.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=AYra_5668lE
https://www.youtube.com/watch?v=AYra_5668lE
https://www.youtube.com/watch?v=PKhS4WlG234
https://www.youtube.com/watch?v=PKhS4WlG234
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH é um 
Distúrbio Neurobiológico Precoce e Crônico, inicialmente vinculado a uma 
lesão cerebral mínima, responsável pela atenção e memória.
Tem como fatores predominantes, e não necessariamente simultâneos:
A prevalência é maior entre os meninos, tem duraçãode no mínimo seis 
meses, com seu início definitivamente ainda na infância, antes dos sete anos. 
No entanto, podem se manifestar por toda a vida, caso não sejam tratados. 
Como consequência há atraso ou prejuízo em pelo menos uma das três áreas: 
Interação Social, Comunicação Social e Jogos Simbólicos ou Imaginativos.
Nossas abordagens estarão fundamentadas nos estudos de Cunha (2017), 
Perosin (2006) e Seno (2010). 
Na imagem acima, sugerimos a troca do termo MISTO por COMBINADO, em 
conformidade com o DSM-IV.
13
Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
O TDAH não é um Distúrbio novo. No início do século XX, foi chamado 
Disfunção Cerebral Mínima, Hipercinesia e Hiperatividade, o nome mais 
conhecido e que perdura por mais tempo. Em 1987 passou a ser conhecido 
por Distúrbio de Déficit de Atenção - DDA, ou, ainda, Distúrbio de Déficit de 
Atenção com Hiperatividade. 
É caracterizado por uma dificuldade na concentração das atividades 
propostas e uma inconstância motora, prejudicando o rendimento escolar 
e sendo responsável por rótulos e discriminações, dificultando o potencial 
psicopedagógico. Apesar de encontrarmos casos numa idade bem precoce 
(antes dos quatro ou cinco anos) é de difícil precisão diagnóstica, devido ao 
comportamento variável nessa idade.
Mesmo com poucas estatísticas sobre a parcela da população adolescente 
e adulta que é afetada, é sabido que ambos os grupos podem desenvolvê-
lo, acompanhado por problemas de conduta, dificuldades no trabalho e no 
relacionamento com outras pessoas. Porém, há melhora nos sintomas com 
o início da vida adulta.
Não existe até o momento uma causa específica para o Transtorno. Apesar de 
inúmeros estudos já realizados elas não são conhecidas. Pesquisas realizadas 
com gêmeos idênticos indicam que se um deles tiver TDAH, a probabilidade 
de o segundo também ter é de 80%, possibilitando o entendimento de ser 
um transtorno herdado. 
Filhos de pais TDAH têm cerca de 50% de chance de adquiri-las e em gêmeos 
não idênticos, esta vai para 20 a 30%, tal qual os demais irmãos. Algumas 
pesquisas indicam que fatores ambientais e neurológicos podem estar 
envolvidos, mas ainda não há consenso sobre o assunto.
As crianças com TDAH são frequentemente impulsivas, se acidentando muitas 
vezes, indisciplinadas, impopulares e podem vivenciar um Isolamento Social. 
Já nas relações com adultos, observa-se a ausência de inibição social, falta 
de cautela e de cuidados normais. São comuns o déficit cognitivo e um atraso 
significativo do desenvolvimento motor e da linguagem. 
ESTE DISTúRbIo quE AfETA 
DE 3% A 5% DAS cRIAnçAS 
Em IDADE EScolAR
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
14
Ainda observam-se comportamento antissocial e perda de autoestima. 
Podem aparecer comorbidades, isto é, desenvolver ao mesmo tempo outros 
Distúrbios Psiquiátricos, como, por exemplo, a ansiedade e a depressão. Com 
a adolescência pode, também, surgir complicações caso façam uso abusivo 
de álcool ou outras drogas.
Podemos destacar alguns dos fatores que podem facilitar o surgimento de 
transtornos. 
Supõe-se que esses fatores formem uma predisposição orgânica do 
indivíduo, podendo manifestar-se quando a pessoa sofre Eventos Psicológicos 
Estressantes, Perturbação Familiar, fatores gerados por Ansiedade. 
A avaliação do TDAH inclui, frequentemente, um levantamento do 
funcionamento Intelectual, Acadêmico, Social e Emocional. O diagnóstico 
é feito por um profissional de saúde capacitado (Neurologista, Pediatra ou 
Psiquiatra), auxiliado por Testes Psicológicos ou Neuropsicológicos. 
Tratamentos Alternativos como o Fitoterápico e Homeopático têm 
demonstrado eficácia. Alguns casos, porém, necessitam de tratamento 
medicamentoso, por um período mínimo de dois anos, mas que deverá durar 
até a Adolescência - quando os sintomas diminuem ou desaparecem, graças 
ao amadurecimento do Cérebro que já é capaz de equilibrar a produção da 
Dopamina, substância responsável pela transmissão do Impulso Nervoso.
O Professor é uma das primeiras pessoas a observar os comportamentos 
não adaptativos da criança. Ao sentir necessidade de orientação da Equipe 
Multidisciplinar, deve fazer um encaminhamento para esses Profissionais 
Especializados, compartilhando informações. Assim, o professor identifica as 
reais necessidades do mesmo e as respostas adequadas para seu processo 
de aprendizagem; destacando a frequência, as estratégias e os resultados 
da intervenção, bem como as consequências para ele e os demais alunos 
da classe. 
15
Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
Para um melhor acompanhamento desse aluno nas atividades da escola, 
seguem algumas sugestões para as aulas: 
- Não falar de costas, mantendo sempre o contato visual; 
- Realizar tarefas curtas ou intercaladas, em grupos pequenos, fixando a 
atenção do aluno; 
- Exercitar a consciência e treinar os hábitos sociais; 
- Utilizando novas metodologias com apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato); 
- Usar jogos e desafios como motivação, elogiando sempre os resultados obtidos; 
- Permitir que as atividades de rotina na classe sejam claras e previsíveis, 
mantendo sempre elevado o nível de estimulação; 
- Sugerir que peçam desculpas quando ofenderem os colegas; 
- Convencer da necessidade de arrumar a ‘bagunça’ em classe; 
- Limitar, segura e tranquilamente, sem atrito; 
- Repetir, individualmente, todo comando dado ao grupo, usando sentenças 
fáceis de entendimento, para ter certeza de que Todos escutaram e 
compreenderam o que você quer; 
- Dar uma função oficial a essas crianças, como por exemplo a de ajudante, 
visando melhorar o relacionamento delas com os colegas e, ao mesmo 
tempo, abrindo espaço para que se movimentem com objetivos definidos. 
Leia o artigo Nenhum remédio educa, de Lídia 
Perozin: 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
n l i n k s & r e f = 0 0 0 1 9 9 & p i d = S 0 1 0 0 -
1574201000010000700027&lng=pt
saiba mais?
E agora é hora de vermos vários vídeos que nos 
ajudarão a fixar o conteúdo de todo este tópico.
- Múltiplas inteligências e hiperatividade: 
https://youtu.be/8ETE5i3OhKg 
- TDAH - Entrevista com Dr. Paulo Mattos: 
h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=Ylqh_3UVtzM 
- Mitos e Verdades sobre o TDAH | Luis Rohde 
| TEDxUFRGS :
h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=6Xzha28mfV0
aprofundando>
ATRAvéS DESSA AnAmnESE, 
o PRofESSoR PRoDuz umA 
SínTESE Do quE conSTITuI E 
conTExTuAlIzA o PRoblEmA. 
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
16
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000199&pid=S0100-1574201000010000700027&lng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000199&pid=S0100-1574201000010000700027&lng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000199&pid=S0100-1574201000010000700027&lng=pt
https://youtu.be/8ETE5i3OhKg
https://www.youtube.com/watch?v=Ylqh_3UVtzM
https://www.youtube.com/watch?v=Ylqh_3UVtzM
https://www.youtube.com/watch?v=6Xzha28mfV0
https://www.youtube.com/watch?v=6Xzha28mfV0
Altas Habilidades ou 
Superdotação
Apesar de não haver uma definição universal de para Pessoas Com Altas 
Habilidades/Superdotação, vamos revisitar a Legislação Brasileira e buscar 
uma fundamentação legal para este termo.
Muitas são as formas de entender o termo Educando com Altas Habilidades 
e Superdotação. Para as Diretrizes Nacionais da Educação Especial para a 
Educação Básica (BRASIL, 2001, Art. 5º, III) são “aqueles que apresentam grande 
facilidade de aprendizagem que os levem a dominar rapidamente conceitos, 
procedimentos e atitudes”. 
Estudiosos como Batista (2017), Ferrari (2017) e Teles (2017) enfatizam 
“serem aqueles que apresentam uma ou mais habilidades intelectuais 
significativamente superiores a média da população em algumas áreas do 
conhecimento. “
Tal fato ocorre em aproximadamente 5 % da população (uma a cada vinte 
pessoas). Curiosidade, elevado graude criatividade, facilidade e rapidez 
para aprender são características observadas em gradações diferentes para 
a Superdotação Intelectual. 
Para o Conselho Brasileiro para a Superdotação – ConBraSD (2017) termos 
como Precocidade, Prodígio e Genialidade apresentam diferenças e podem 
ser descritos da seguinte forma:
Mas, como entendemos a inteligência? Como uma aptidão nata, ou seja, a 
criança já nasce com ela. Ou ela é fruto do nosso código genético associado 
a fatores ambientais? 
Para o Neurologista Leandro Telles (2017):
“A inteligência apresenta 80 % de semelhança entre gêmeos 
idênticos e cerca de 40-50% entre gêmeos não idênticos. 
Isso significa dizer que há um grande componente do 
código genético, mas também há 20 % de questões 
ambientais envolvidas. Quando digo que é genético não 
estou falando que necessariamente é herdado dos pais! O 
código genético da criança é um misto do código do pai 
e da mãe e podem ocorrem algumas mutações durante o 
processo de passagem. Por isso, temos pais superdotados 
com filhos dentro da média e também filhos superdotados 
de pais com cognição mediana.” 
Mas, apesar da herança genética, é preciso desenvolver-se em um ambiente 
que ofereça estímulos para o exercício dessas capacidades de forma 
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Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
adequada. O fato de um indivíduo ser superdotado não significa que ele é 
perito em todas as áreas. A habilidade pode ser geral ou específica para uma 
determinada área do conhecimento. 
Assim, como foi proposta na LDB (BRASIL, 1996) a aceleração, ou seja, 
a flexibilização do currículo, irá permitir o avanço e o acesso, às novas 
experiências acadêmicas. Nesta transição é importante que a Escola fique 
atenta e, juntamente com a Equipe Psicopedagógica, o acompanhe, facilitando 
a sua Inclusão na nova turma. 
Acompanhando a evolução histórica do movimento de Inclusão no Brasil, Perez 
(2004), citado por Panchiniack (2011), estabelece diferenças entre o Paradigma 
Tradicional e o Atual utilizado na Educação de Pessoas Superdotadas. Vamos 
conferir?
Gardner (2000), classifica a inteligência como a habilidade de resolver 
problemas ou criar produtos de valor nos ambientes culturais nos quais se 
está inserido .
Para Gardner (2000) a inteligência é totalizadora. Não existe uma inteligência 
suficientemente global, pois não está apenas fundamentada no QI, mas, sim, 
em um conjunto de habilidades, pois “o importante não é o quanto você é 
inteligente, mas sim como você é inteligente”.
Como pode ser observado abaixo, são oito as Inteligências, descritas como 
um conjunto básico de habilidades do ponto de vista cognitivo:
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Não há duas pessoas com o mesmo tipo de inteligência. Ela origina na 
combinação da história genética e da interação com a vida, época e cultura 
na qual ela está inserida.
A partir da classificação dos oito Tipos de Inteligência, vamos apresentar uma 
síntese das principais características de cada uma delas: 
INTELIGêNCIA NATuRALISTA:
É caracterizada pelo indivíduo “apto para reconhecer flora e fauna, 
fazendo distinções relativas ao mundo natural e para usar essa habilidade 
produtivamente na agricultura ou nas ciências biológicas”. Habilidade 
de apreciar a vida ao ar livre, sentindo-se confortável junto à natureza. 
Capacidade para discernir, identificar e classificar plantas e animais.
INTELIGêNCIA INTERPESSOAL :
É caracterizada pelo indivíduo que tende a ser positivo, prestativo, 
humilde e que usa de elogios de forma genuína. Tem facilidade de 
contato social, liderança, relacionamento aberto, estando sempre 
receptivo. Sensibilidade aos sentimentos alheios. Capacidade para 
resolver situações sociais complexas, devido exercer alto poder de 
persuasão e de influência no grupo.
INTELIGêNCIA LóGICO-MATEMáTICA:
É caracterizada pelo indivíduo que apresenta flexibilidade e fluência 
de pensamento abstrato para fazer associações. Habilidade para 
avaliar, sintetizar e organizar o conhecimento. Gosto e motivação pelas 
disciplinas acadêmicas de seu interesse. Rapidez do pensamento, devido 
a compreensão e a memória elevada. Capacidade de resolver e lidar com 
problemas, com a produção acadêmica. Habilidade em fazer cálculos 
matemáticos e criar notações práticas de seu raciocínio.
INTELIGêNCIA ESPACIAL:
É caracterizada pelo indivíduo que tem facilidade para criar, imaginar 
e desenhar imagens 2D e 3D, com enorme talento para a Arte Gráfica. 
Tem como principais características a sensibilidade para criar padrões, 
ordens e sistematizações.
INTELIGêNCIA INTRAPESSOAL :
É caracterizada pelo indivíduo que tem acesso aos próprios sentimentos, 
sonhos e ideias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução 
de problemas pessoais. Reconhecimento de necessidades, desejos 
e inteligência própria. Formula uma imagem precisa de si mesmo, 
através do autoconhecimento. Habilidade para usar essa imagem para 
o crescimento e a implementação de mudanças. É a mais pessoal de 
todas, sendo observável através da auto percepção das manifestações 
de afeto, discernimento das próprias emoções e da ciência das forças 
e fraquezas pessoais.
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Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
INTELIGêNCIA CORPORAL-CINESTéSICA:
É caracterizada pelo indivíduo que desenvolve níveis de coordenação 
motora, capacidade pulmonar, colesteróis, gordura, destreza física como 
equilíbrio, flexibilidade, força e velocidade. Facilidade para a percepção 
de medidas e volumes. 
INTELIGêNCIA MuSICAL:
É caracterizada pelo indivíduo que se destaca tanto na área das Artes 
Plásticas, Musicais, como Dramáticas, Literárias ou Cênicas, evidenciando 
Habilidades Especiais e Alto Desempenho. É um dos tipos raros de 
inteligência, fortemente relacionados à criatividade.
INTELIGêNCIA LINGuíSTICA:
É caracterizada pelo indivíduo que apresenta Raciocínio Verbal 
Incomum, vocabulário e nível de leitura superior à idade e a média do 
grupo. Habilidades de comunicação: linguagem criativa, capacidade 
de conceituação, incluindo apreensão rápida da relação causa – efeito. 
Observação acurada, domínio dos fatos e manipulação dos símbolos.
Renzulli (1986) ao apresentar sua Teoria dos Três Anéis, considera Superdotado 
Talentoso com Altas Habilidades aquele indivíduo que apresenta uma 
habilidade significativamente superior em alguma das áreas do conhecimento, 
destacando-se em uma ou mais delas. 
Para ele, esses comportamentos são resultados da interação de três conjuntos 
de características, a saber, habilidade acima da média, envolvimento com 
a tarefa e criatividade.
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Cabe a Escola oportunizar para TODOS os alunos, os meios para que 
estes demonstrem e desenvolvam seus talentos e potencialidades. Assim, 
depois de escolher qual das Teorias de Identificação de Alunos com Altas 
Habilidades ou Superdotação irá usar, deverá selecionar a Equipe de Apoio 
e iniciar, o mais rápido possível, as propostas de atividades, com vista a 
sua Inclusão.
A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação 
– SEESP elaborou um conjunto de quatro volumes de livros 
didático-pedagógicos contendo  informações para o professor e 
à família sobre as práticas de atendimento ao Aluno Com Altas 
Habilidades/Superdotação. 
Caso queria se aprofundar no assunto, acesse a versão eletrônica 
desses documentos disponíveis para download em formato TXT 
e PDF. 
Encorajando Potenciais:
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab1.txt 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf
Orientação a Professores:
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab2.txt 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf
Atividades de Estimulação de Alunos:
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab3.txt 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab3.pdf  
O Aluno e a Família:  
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab4.txthttp://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab4.pdf
aprofundando>
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Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab1.txt
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab2.txt
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab3.txt
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab3.pdf
http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab4.txt
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab4.pdf
Doenças Crônicas
Doença do latim dolentia significa “dor, padecimento”. Mas pode, ainda, 
caracterizar ausência de Saúde, gerando alterações do funcionamento Físico 
e Mental, como é possível observar no Mapa Conceitual abaixo (2017): 
 
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Os fatores determinantes da Doença relembra Cunha (2016a), se subdividem 
em Endógenos1 e Exógenos2. 
1 São inerentes ao organismo, estabelecendo a receptividade do Homem no Mundo. Assim, 
destacamos Herança Genética, Anatomia e Fisiologia do Organismo Humano e Estilo de Vida.
2 Inerentes ao ambiente, podendo gerar tanto os determinantes Biológicos, como os Físico-
químicos, como os Socioculturais. 
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Na Escola Inclusiva, além das Pessoas Com Deficiências, Com Transtornos 
Globais do Desenvolvimento e Com Altas Habilidades ou Superdotação, 
encontramos Pessoas com Doenças Crônicas e pertencentes a Grupos 
Especiais para que possam ver atendida cada uma de suas limitações.
Doenças Crônicas são aquelas que acompanham o indivíduo por um 
determinado tempo da sua vida e, em muitos casos não há cura.
Por este motivo, é essencial agregar temas relacionados aos aspectos práticos 
de cuidados à Saúde e o Desenvolvimento Geral de nossos Alunos. Desta 
forma, estaremos mais preparados para lidar com a diversidade encontrada 
nas Escolas, tornando as aulas mais seguras e saudáveis para TODOS. 
São nEcESSáRIoS TRATAmEnToS 
PERIóDIcoS, ToRnAnDo-SE ASSIm, 
um AGRAvAnTE no bEm-ESTAR E 
quAlIDADE DE vIDA DoS mESmoS.
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Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
Grupos Especiais referem-se aqueles onde os indivíduos, aparentemente 
saudáveis, apresentam problemas de deterioração da saúde, gerando uma 
atenção específica para a prática regular das atividades do dia-a-dia na 
Sociedade, principalmente nas Escolas. 
Como estratégia, torna-se importante observar e coletar dados nas fichas dos 
alunos, elaborando uma anamnese, onde é possível encontrar informações 
sobre seu histórico médico, as principais restrições, a utilização de medicação. 
Através de reuniões com os responsáveis e a Equipe Psicopedagógica, o 
professor deve buscar saber mais sobre limitações, tratamento ou cuidados 
especiais. Estas fontes são fundamentais para a inclusão dos mesmos nas 
aulas, contribuindo positivamente para a Inclusão. 
O professor, consciente de sua responsabilidade pode, na ausência de um 
questionário adequado, construir tal instrumento para ser utilizado junto 
à escola. A partir do momento que estes alunos se revelam, é possível 
compreender atitudes que explicam a intolerância e o desinteresse de alguns 
pelas atividades da escola. 
Alguns estudantes com Doenças Crônicas, podem manifestar:
O papel do professor é ajustar sua atuação a fim de contemplar a participação 
deste aluno. Para tanto, deve incluir em suas ações alguns conceitos: olhar o 
aluno como um indivíduo e não como um problema, entendido como um desafio 
positivo para seu crescimento profissional; adquirir novos conhecimentos, buscar 
sempre informações e estar atualizado com as bases científicas, elevando sua 
capacidade de reconhecer sinais e limitações de cada caso (observar, conhecer 
e entender); orientar a família como parceira e suporte educativo.
mElhoRE SuA cAPAcIDADE DE lEvAnTAR 
InfoRmAçõES SobRE SEuS AlunoS, 
mElhoRAnDo A quAlIDADE DE SEu 
TRAbAlho E EvITAnDo SuRPRESAS.
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Apresentaremos a seguir algumas Doenças Crônicas que acabam 
necessitando de cuidados de outras áreas da Saúde Geral. Por meio da adoção 
de um estilo de vida saudável, alimentação balanceada, prática saudável de 
atividades físicas, consultas e exames clínicos de rotina pode-se levar uma 
vida melhor e mais longeva. 
A prevalência de Sobrepeso e Obesidade em adultos e crianças está 
aumentando no mundo todo. Triplicaram nas últimas duas décadas. De acordo 
com os Mapas Conceituais sobre Hipertensão, Diabetes e Obesidade (2017) 
abaixo, uma a cada três crianças encontram-se acima do peso ou obesa.
Os efeitos são negativos a Saúde desta faixa etária, pois promove fatores de 
riscos múltiplos a um conjunto de distúrbios que inclui a Obesidade, Resistência 
à insulina, Dislipidemia e Hipertensão.
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Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas
A Hipertensão, vem ganhando extrema importância devido à sua associação 
com o desenvolvimento subsequente de Doença Cardiovascular e Diabetes 
tipo 2, tornando-se um problema de Saúde Pública Global. 
A partir dessas considerações sugere-se que a Equipe de Apoio na Escola 
deva estar atenta as Pessoas Com Doenças Crônicas, da mesma forma que se 
preocupa com as Com Deficiências, Com Altas Habilidades e Com Transtornos 
Globais do Desenvolvimento.
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