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UN ID AD E 1 Curso de Graduação Online | UNISUAM PEDAGOGIA Educação Inclusiva UN ID AD E 3 http://www.unisuam.edu.br Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas: conceituação, causalidade, classificação e principais sequelas Bem-vindo à disciplina Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas: conceituação, causalidade, classificação e principais sequelas. O foco desta Unidade é aategorizar conceitos, causas frequentes e sequelas das principais inadaptações os alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento, Superdotação e Doenças crônicas. Ao concluir esta Unidade, você será capaz de: • Compreender e classificar as causas e fatores de risco mais frequentes das sequelas dos alunos com os alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento, Superdotação e Doenças crônicas. • Reduzir estigmas e facilitar o processo de inclusão destes alunos na escola regular ou na classe especial; • Adaptar conhecimentos da Educação para fundamentar a Educação Inclusiva, com foco nas potencialidades e na expressão dos direitos destes alunos na Escola. Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 2 3 T1 E, para facilitar o seu aprendizado, esta unidade está estruturada em cinco tópicos, onde serão estudados conceituação, causalidade, classificação e principais sequelas das seguintes Deficiências: T1. Transtornos Globais do Desenvolvimento T2. Transtorno do Espectro Autista / Síndrome de Asperger T3. Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade - TDAH T4. Altas Habilidades ou Superdotação T5. Doenças Crônicas Vamos iniciar? Transtornos Globais do Desenvolvimento A Lei nº 12.796 (2013) entende que os Transtornos Globais do Desenvolvimento – TGD referem-se a “prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, habilidades de comunicação, ou presença de comportamento, interesses e atividades estereotipados. Os prejuízos qualitativos que definem essas condições representam um desvio acentuado em relação ao nível de desenvolvimento ou idade mental do indivíduo”. Art. 1º (...) Os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. (Resolução CNE/CEB de 02 de Outubro de 2009) Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público- alvo do AEE: II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. (Resolução CNE/CEB de 02 de Outubro de 2009) Agora que tal aprofundar os seus conhecimentos? A Classificação Estatística Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados à Saúde (International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems) - CID é utilizada para classificar doenças e fornece a base para a compilação das estatísticas nacionais de mortalidade e de morbilidade pelos estados membros da Organização Mundial de Saúde - OMS. Vamos observar o link abaixo? É importante saber que as informações estão em Inglês: http://apps.who.int/classifications/apps/ icd/icd10online/ A última versão em Português é de 2007, publicada pela Editora da Universidade de São Paulo - USP, estando disponível no site da OMS. Vamos conferir? h t t p : // w w w. m e d i c i n a n e t . c o m . b r/ cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_ desenvolvimento.htm aprofundando> 3 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID) http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID) http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID) http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Classifica%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Doen%C3%A7as_(CID) http://apps.who.int/classifications/apps/icd/icd10online/ http://apps.who.int/classifications/apps/icd/icd10online/ http://www.medicinanet.com.br/cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_desenvolvimento.htm http://www.medicinanet.com.br/cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_desenvolvimento.htm http://www.medicinanet.com.br/cid10/1569/f84_transtornos_globais_do_desenvolvimento.htm Na ilustração a seguir, adaptada do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV/DSM-V, 2017), é possível estabelecer um paralelo da classificação dos Transtornos Globais do Desenvolvimento. Como pôde ser observado, surgiram diferentes propostas de categorização dos Transtornos Globais do Desenvolvimento. Algumas estão baseadas em abordagens fenomenológicas descritivas, enquanto outras em perspectivas teóricas, tais como a Neuropsicologia. As atuais são apresentadas e discutidas, seguidas por avaliações críticas, destacando os principais aspectos a serem observados nessas pessoas. Após observações e análises em documentos como a Resolução CNE/CEB (2009, Seção 1, p. 17), a CID-10 (2007), o DSM-IV (2017a, b) e DSM-V (2014, 2017b), a nossa abordagem recairá nesta divisão: Transtorno Autista (clássico) Síndrome de Ret Transtorno ou Síndrome de Asperger Transtorno Desintegrativo da Infância Transtorno Global do Desenvolvimento / Transtornos Invasivos sem outra especificação Para conhecer um pouco mais sobre DSM, acesse o link e leia o artigo "A nova classificação Americana para os Transtornos Mentais - o DSM-5": h t t p : // p e p s i c . b v s a l u d . o r g / s c i e l o . p h p ? s c r i p t = s c i _ a r t t e x t & p i d =S1517-55452014000100007 saiba mais? Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 4 Estudaremos inicialmente as Desordens Emocionais, que podem ser agrupadas em três indicadores: Dentre outras, estão Psicose, Neurose, Autismo, Desordens Alimentares, Problemas de Socialização. Nossa atenção volta-se para o Transtorno Autista (Clássico) e o Transtorno ou Síndrome de Asperger. Para o DSM-V (2017b) este é entendido como Transtorno de Desenvolvimento Intelectual, mas para o DSM-V (2014), segundo estudos de Araújo e Lotufo Netto (2014), ainda está caracterizada como Transtorno Global do Desenvolvimento, apresentando ainda Transtornos da Áudio Comunicação. Porém a Lei nº 12.764 (BRASIL, 2012) institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, onde em seu § 2º diz: “autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais”. Por esses motivos, apoiado nestes indicadores, o termo será estudado nas duas categorias, como Transtornos e como Deficiência Múltipla. Dentre os Transtornos Globais do Desenvolvimento sem outra especificação estão alunos cujo diagnóstico é de exclusão, ou seja, aqueles que não conseguiram preencher os critérios do domínio social e pelo menos mais um dos dois outros domínios (da comunicação e do comportamento). Ou aqueles que totalizam menos de seis sintomas requeridos para ser diagnosticado como Autista ou cuja idade de início seja maior do que trinta e seis meses. Entre os Transtornos Invasivos sem outra especificação, encontramos alguns Transtornos Neurobiológicos que geram reclamações frequentes nas escolas, uma vez que são alunos agitados, que não prestam atenção ou apresentam rendimento muito baixo nas aulas: 5 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotaçãoe Doenças Crônicas http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.764-2012?OpenDocument O Transtorno Desintegrativo da Infância, também conhecido como Síndrome de Heller, apresenta as seguintes características: Vamos estudar agora a Síndrome de Rett: Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 6 Nos quadrinhos a seguir é possível identificar algumas de suas características mais marcantes. Conhecê-las, ajuda na identificação das mesmas na Escola Inclusiva e na elaboração do Projeto Político Pedagógico. 7 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas Transtorno do Espectro Autista / Síndrome de Asperger Conforme a Resolução CNE/CEB (2009, Seção 1, p. 17), a CID-10 (2007), o DSM-IV (2017a, b) e DSM-V (2014, 2017b) fica estabelecido: Transtorno Autista (Clássico); Transtorno ou Síndrome de Asperger; Transtornos Globais do Desenvolvimento sem outra especificação / Transtornos Invasivos sem outra especificação; Transtorno Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Rett. Segundo o site Autismo e Realidade (2017) e estudos de Cunha (2017) , o conceito de Transtornos Globais do Desenvolvimento surge no final dos anos 1960, através dos trabalhos de Rutter e Cohen, traduzindo a compreensão do Autismo como um Transtorno do Desenvolvimento, sendo explicado e descrito como um conjunto de Transtornos Qualitativos de Funções envolvidas no Desenvolvimento Humano. Esse modelo explicativo permitiu que ele não fosse mais classificado como Psicose Infantil. O termo Psicose Infantil acarretava um estigma para as famílias e para as próprias crianças. O termo Autismo vem do grego autós que significa “de si mesmo”. Em 1906, Plouller introduziu o termo na literatura psiquiátrica e, Bleuler, em 1911, o usou para descrever um sintoma de Esquizofrenia definido como sendo uma “fuga da realidade”, que consiste na limitação das Relações Humanas e com o mundo externo. Mas foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Kanner, como “distúrbios autísticos do contato afetivo”. Neste ano, outro austríaco, Hans Asperger, escreveu sua tese de doutorado sobre a Psicopatia Autista da Infância. Embora ambos tivessem nascido na Áustria, não se conheceram mas usaram a mesma palavra para dar o nome aos sintomas que observavam em seus pacientes. Em 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduz o trabalho de Asperger, o mundo científico conhece um tipo de Autismo, de Alto Desempenho, denominado Transtorno ou Síndrome de Asperger. T2 Transtorno do Espectro Autista Transtorno ou Síndrome de Asperger Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 8 Conforme Marques (2000), ao continuar seus estudos, em 1976, relatou que os Autistas apresentam déficits específicos em três áreas: O psicólogo Bruno Bettelhein, nas décadas de 1950 e 1960, afirmou estar na indiferença da mãe, a causa do Autismo. Porém, em 1970, a teoria da “mãe de geladeira” perde sua força. Com a evolução das pesquisas científicas, já não é mais visto como um Distúrbio de Contato Afetivo, mas sim um Transtorno Global do Desenvolvimento em todas as ocasiões e, quem o possui, apresenta, em muitos quadros, Quociente de Inteligência - QI abaixo da média. Cunha (2017) observa, ainda, que uma grande parte das crianças com o Transtorno do Espectro Autista apresenta: Pode apresentar baixa percepção da sua face e das dos demais com quem convive e não fazer uso do Controle Social, desrespeitando regras e rotinas nos diferentes espaços onde vive. 9 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas Segundo Silva (2017), a idade do diagnóstico da Deficiência Intelectual vai até os dezoito anos. No geral, no caso do Transtorno não se tem uma idade estabelecida, podendo estar associado a diversas outras Síndromes, fato que aumenta o risco de ser considerado Deficiente Intelectual em 20% ou até 30% dos casos. O DI apresenta quadro irreversível e exige terapias mais específicas. Mas como fazer um diagnóstico completo do Autismo? O quadro de Autismo não é estático. Alguns sintomas mudam, amenizam ou desaparecem. O profissional qualificado, baseia-se no Comportamento, Anamnese e Observações Clínicas do indivíduo, não existindo exames complementares para sua comprovação. Novas características poderão surgir com a evolução, aconselhando-se avaliações globais, sistemáticas e periódicas. Observe agora a classificação do Autismo, segundo a DSM IV, a CID – 10 e a DSM V: O diagnóstico precoce do autismo permite a indicação antecipada de tratamento, com o envolvimento da família. Para o aconselhamento terapêutico é importante a Equipe Multidisciplinar, o tratamento médico especializado (Pediatra, Neurologista, Psiquiatra), o tratamento com Psicóloga, Fonoaudióloga, Pedagoga, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta. Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 10 Orientação Familiar, Profissionalizante e Programas de Inclusão Social, também, precisam ser trabalhados, e o Psicoterapeuta pode ajudar os pais a «trabalhar» os sentimentos da perda do filho perfeito, levando-os a aceitá- los com suas limitações. A Farmacoterapia pode ser um componente importante para controlar o comportamento, objetivando a melhor aplicação das Técnicas Escolares e Comportamentais adequadas a cada caso. Segundo o site Ib@cBrasil (2013): - as alterações incapacitantes aparecem antes dos três anos de idade, manifestando-se de maneira grave por toda a vida, com alterações qualitativas nas três áreas - relações interpessoais, interação social e uso da imaginação -, colaborando para a sua defasagem intelectual. Não existe, porém, relato de prevalência em nenhum grupo sócio cultural ou racial; - apesar de não existir uma etiologia, com uma marca biológica específica, acredita-se em sua influência. Pesquisas apontam que os determinantes ambientais tenham papel significativo inclusive da interação da genética com o ambiente; - acontece em quinze casos entre dez mil crianças, sendo quatro vezes mais comum em meninos, onde as alterações incapacitantes aparecem antes dos três anos de idade, manifestando-se de maneira grave por toda a vida. As diferentes alterações, colaboram para sua defasagem intelectual. No Brasil poucos são os dados estatísticos oficiais sobre a prevalência desses Distúrbios. 11 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH Conforme dados da CID-10 (2017), dentre os Transtornos Hipercinéticos, estão os Distúrbios da Atividade e da Atenção. Estes se dividem em Síndrome de déficit da atenção com hiperatividade, Transtorno de déficit da atenção com hiperatividade e Transtorno de hiperatividade e déficit da atenção. Leia mais em Autismo: guia prático www.ama.org .br/s i te/ images/home/ Downloads/guiapratico.pdf saiba mais? E agora é hora de vermos os seguintes filmes: - Meu Filho Meu Mundo (Autismo), um filme estadunidense de 1979, do gênero drama, dirigido por Glenn Jordan: h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m / watch?v=AYra_5668lE - O Cérebro de Hugo – (Autismo), um filme francês: h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m / watch?v=PKhS4WlG234 aprofundando> T3 Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 12 http://www.ama.org.br/site/images/home/Downloads/guiapratico.pdf http://www.ama.org.br/site/images/home/Downloads/guiapratico.pdf https://www.youtube.com/watch?v=AYra_5668lE https://www.youtube.com/watch?v=AYra_5668lE https://www.youtube.com/watch?v=PKhS4WlG234 https://www.youtube.com/watch?v=PKhS4WlG234 O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH é um Distúrbio Neurobiológico Precoce e Crônico, inicialmente vinculado a uma lesão cerebral mínima, responsável pela atenção e memória. Tem como fatores predominantes, e não necessariamente simultâneos: A prevalência é maior entre os meninos, tem duraçãode no mínimo seis meses, com seu início definitivamente ainda na infância, antes dos sete anos. No entanto, podem se manifestar por toda a vida, caso não sejam tratados. Como consequência há atraso ou prejuízo em pelo menos uma das três áreas: Interação Social, Comunicação Social e Jogos Simbólicos ou Imaginativos. Nossas abordagens estarão fundamentadas nos estudos de Cunha (2017), Perosin (2006) e Seno (2010). Na imagem acima, sugerimos a troca do termo MISTO por COMBINADO, em conformidade com o DSM-IV. 13 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas O TDAH não é um Distúrbio novo. No início do século XX, foi chamado Disfunção Cerebral Mínima, Hipercinesia e Hiperatividade, o nome mais conhecido e que perdura por mais tempo. Em 1987 passou a ser conhecido por Distúrbio de Déficit de Atenção - DDA, ou, ainda, Distúrbio de Déficit de Atenção com Hiperatividade. É caracterizado por uma dificuldade na concentração das atividades propostas e uma inconstância motora, prejudicando o rendimento escolar e sendo responsável por rótulos e discriminações, dificultando o potencial psicopedagógico. Apesar de encontrarmos casos numa idade bem precoce (antes dos quatro ou cinco anos) é de difícil precisão diagnóstica, devido ao comportamento variável nessa idade. Mesmo com poucas estatísticas sobre a parcela da população adolescente e adulta que é afetada, é sabido que ambos os grupos podem desenvolvê- lo, acompanhado por problemas de conduta, dificuldades no trabalho e no relacionamento com outras pessoas. Porém, há melhora nos sintomas com o início da vida adulta. Não existe até o momento uma causa específica para o Transtorno. Apesar de inúmeros estudos já realizados elas não são conhecidas. Pesquisas realizadas com gêmeos idênticos indicam que se um deles tiver TDAH, a probabilidade de o segundo também ter é de 80%, possibilitando o entendimento de ser um transtorno herdado. Filhos de pais TDAH têm cerca de 50% de chance de adquiri-las e em gêmeos não idênticos, esta vai para 20 a 30%, tal qual os demais irmãos. Algumas pesquisas indicam que fatores ambientais e neurológicos podem estar envolvidos, mas ainda não há consenso sobre o assunto. As crianças com TDAH são frequentemente impulsivas, se acidentando muitas vezes, indisciplinadas, impopulares e podem vivenciar um Isolamento Social. Já nas relações com adultos, observa-se a ausência de inibição social, falta de cautela e de cuidados normais. São comuns o déficit cognitivo e um atraso significativo do desenvolvimento motor e da linguagem. ESTE DISTúRbIo quE AfETA DE 3% A 5% DAS cRIAnçAS Em IDADE EScolAR Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 14 Ainda observam-se comportamento antissocial e perda de autoestima. Podem aparecer comorbidades, isto é, desenvolver ao mesmo tempo outros Distúrbios Psiquiátricos, como, por exemplo, a ansiedade e a depressão. Com a adolescência pode, também, surgir complicações caso façam uso abusivo de álcool ou outras drogas. Podemos destacar alguns dos fatores que podem facilitar o surgimento de transtornos. Supõe-se que esses fatores formem uma predisposição orgânica do indivíduo, podendo manifestar-se quando a pessoa sofre Eventos Psicológicos Estressantes, Perturbação Familiar, fatores gerados por Ansiedade. A avaliação do TDAH inclui, frequentemente, um levantamento do funcionamento Intelectual, Acadêmico, Social e Emocional. O diagnóstico é feito por um profissional de saúde capacitado (Neurologista, Pediatra ou Psiquiatra), auxiliado por Testes Psicológicos ou Neuropsicológicos. Tratamentos Alternativos como o Fitoterápico e Homeopático têm demonstrado eficácia. Alguns casos, porém, necessitam de tratamento medicamentoso, por um período mínimo de dois anos, mas que deverá durar até a Adolescência - quando os sintomas diminuem ou desaparecem, graças ao amadurecimento do Cérebro que já é capaz de equilibrar a produção da Dopamina, substância responsável pela transmissão do Impulso Nervoso. O Professor é uma das primeiras pessoas a observar os comportamentos não adaptativos da criança. Ao sentir necessidade de orientação da Equipe Multidisciplinar, deve fazer um encaminhamento para esses Profissionais Especializados, compartilhando informações. Assim, o professor identifica as reais necessidades do mesmo e as respostas adequadas para seu processo de aprendizagem; destacando a frequência, as estratégias e os resultados da intervenção, bem como as consequências para ele e os demais alunos da classe. 15 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas Para um melhor acompanhamento desse aluno nas atividades da escola, seguem algumas sugestões para as aulas: - Não falar de costas, mantendo sempre o contato visual; - Realizar tarefas curtas ou intercaladas, em grupos pequenos, fixando a atenção do aluno; - Exercitar a consciência e treinar os hábitos sociais; - Utilizando novas metodologias com apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato); - Usar jogos e desafios como motivação, elogiando sempre os resultados obtidos; - Permitir que as atividades de rotina na classe sejam claras e previsíveis, mantendo sempre elevado o nível de estimulação; - Sugerir que peçam desculpas quando ofenderem os colegas; - Convencer da necessidade de arrumar a ‘bagunça’ em classe; - Limitar, segura e tranquilamente, sem atrito; - Repetir, individualmente, todo comando dado ao grupo, usando sentenças fáceis de entendimento, para ter certeza de que Todos escutaram e compreenderam o que você quer; - Dar uma função oficial a essas crianças, como por exemplo a de ajudante, visando melhorar o relacionamento delas com os colegas e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para que se movimentem com objetivos definidos. Leia o artigo Nenhum remédio educa, de Lídia Perozin: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ n l i n k s & r e f = 0 0 0 1 9 9 & p i d = S 0 1 0 0 - 1574201000010000700027&lng=pt saiba mais? E agora é hora de vermos vários vídeos que nos ajudarão a fixar o conteúdo de todo este tópico. - Múltiplas inteligências e hiperatividade: https://youtu.be/8ETE5i3OhKg - TDAH - Entrevista com Dr. Paulo Mattos: h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m / watch?v=Ylqh_3UVtzM - Mitos e Verdades sobre o TDAH | Luis Rohde | TEDxUFRGS : h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m / watch?v=6Xzha28mfV0 aprofundando> ATRAvéS DESSA AnAmnESE, o PRofESSoR PRoDuz umA SínTESE Do quE conSTITuI E conTExTuAlIzA o PRoblEmA. Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 16 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000199&pid=S0100-1574201000010000700027&lng=pt http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000199&pid=S0100-1574201000010000700027&lng=pt http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000199&pid=S0100-1574201000010000700027&lng=pt https://youtu.be/8ETE5i3OhKg https://www.youtube.com/watch?v=Ylqh_3UVtzM https://www.youtube.com/watch?v=Ylqh_3UVtzM https://www.youtube.com/watch?v=6Xzha28mfV0 https://www.youtube.com/watch?v=6Xzha28mfV0 Altas Habilidades ou Superdotação Apesar de não haver uma definição universal de para Pessoas Com Altas Habilidades/Superdotação, vamos revisitar a Legislação Brasileira e buscar uma fundamentação legal para este termo. Muitas são as formas de entender o termo Educando com Altas Habilidades e Superdotação. Para as Diretrizes Nacionais da Educação Especial para a Educação Básica (BRASIL, 2001, Art. 5º, III) são “aqueles que apresentam grande facilidade de aprendizagem que os levem a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes”. Estudiosos como Batista (2017), Ferrari (2017) e Teles (2017) enfatizam “serem aqueles que apresentam uma ou mais habilidades intelectuais significativamente superiores a média da população em algumas áreas do conhecimento. “ Tal fato ocorre em aproximadamente 5 % da população (uma a cada vinte pessoas). Curiosidade, elevado graude criatividade, facilidade e rapidez para aprender são características observadas em gradações diferentes para a Superdotação Intelectual. Para o Conselho Brasileiro para a Superdotação – ConBraSD (2017) termos como Precocidade, Prodígio e Genialidade apresentam diferenças e podem ser descritos da seguinte forma: Mas, como entendemos a inteligência? Como uma aptidão nata, ou seja, a criança já nasce com ela. Ou ela é fruto do nosso código genético associado a fatores ambientais? Para o Neurologista Leandro Telles (2017): “A inteligência apresenta 80 % de semelhança entre gêmeos idênticos e cerca de 40-50% entre gêmeos não idênticos. Isso significa dizer que há um grande componente do código genético, mas também há 20 % de questões ambientais envolvidas. Quando digo que é genético não estou falando que necessariamente é herdado dos pais! O código genético da criança é um misto do código do pai e da mãe e podem ocorrem algumas mutações durante o processo de passagem. Por isso, temos pais superdotados com filhos dentro da média e também filhos superdotados de pais com cognição mediana.” Mas, apesar da herança genética, é preciso desenvolver-se em um ambiente que ofereça estímulos para o exercício dessas capacidades de forma T4 17 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas adequada. O fato de um indivíduo ser superdotado não significa que ele é perito em todas as áreas. A habilidade pode ser geral ou específica para uma determinada área do conhecimento. Assim, como foi proposta na LDB (BRASIL, 1996) a aceleração, ou seja, a flexibilização do currículo, irá permitir o avanço e o acesso, às novas experiências acadêmicas. Nesta transição é importante que a Escola fique atenta e, juntamente com a Equipe Psicopedagógica, o acompanhe, facilitando a sua Inclusão na nova turma. Acompanhando a evolução histórica do movimento de Inclusão no Brasil, Perez (2004), citado por Panchiniack (2011), estabelece diferenças entre o Paradigma Tradicional e o Atual utilizado na Educação de Pessoas Superdotadas. Vamos conferir? Gardner (2000), classifica a inteligência como a habilidade de resolver problemas ou criar produtos de valor nos ambientes culturais nos quais se está inserido . Para Gardner (2000) a inteligência é totalizadora. Não existe uma inteligência suficientemente global, pois não está apenas fundamentada no QI, mas, sim, em um conjunto de habilidades, pois “o importante não é o quanto você é inteligente, mas sim como você é inteligente”. Como pode ser observado abaixo, são oito as Inteligências, descritas como um conjunto básico de habilidades do ponto de vista cognitivo: Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 18 Não há duas pessoas com o mesmo tipo de inteligência. Ela origina na combinação da história genética e da interação com a vida, época e cultura na qual ela está inserida. A partir da classificação dos oito Tipos de Inteligência, vamos apresentar uma síntese das principais características de cada uma delas: INTELIGêNCIA NATuRALISTA: É caracterizada pelo indivíduo “apto para reconhecer flora e fauna, fazendo distinções relativas ao mundo natural e para usar essa habilidade produtivamente na agricultura ou nas ciências biológicas”. Habilidade de apreciar a vida ao ar livre, sentindo-se confortável junto à natureza. Capacidade para discernir, identificar e classificar plantas e animais. INTELIGêNCIA INTERPESSOAL : É caracterizada pelo indivíduo que tende a ser positivo, prestativo, humilde e que usa de elogios de forma genuína. Tem facilidade de contato social, liderança, relacionamento aberto, estando sempre receptivo. Sensibilidade aos sentimentos alheios. Capacidade para resolver situações sociais complexas, devido exercer alto poder de persuasão e de influência no grupo. INTELIGêNCIA LóGICO-MATEMáTICA: É caracterizada pelo indivíduo que apresenta flexibilidade e fluência de pensamento abstrato para fazer associações. Habilidade para avaliar, sintetizar e organizar o conhecimento. Gosto e motivação pelas disciplinas acadêmicas de seu interesse. Rapidez do pensamento, devido a compreensão e a memória elevada. Capacidade de resolver e lidar com problemas, com a produção acadêmica. Habilidade em fazer cálculos matemáticos e criar notações práticas de seu raciocínio. INTELIGêNCIA ESPACIAL: É caracterizada pelo indivíduo que tem facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D, com enorme talento para a Arte Gráfica. Tem como principais características a sensibilidade para criar padrões, ordens e sistematizações. INTELIGêNCIA INTRAPESSOAL : É caracterizada pelo indivíduo que tem acesso aos próprios sentimentos, sonhos e ideias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. Reconhecimento de necessidades, desejos e inteligência própria. Formula uma imagem precisa de si mesmo, através do autoconhecimento. Habilidade para usar essa imagem para o crescimento e a implementação de mudanças. É a mais pessoal de todas, sendo observável através da auto percepção das manifestações de afeto, discernimento das próprias emoções e da ciência das forças e fraquezas pessoais. 19 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas INTELIGêNCIA CORPORAL-CINESTéSICA: É caracterizada pelo indivíduo que desenvolve níveis de coordenação motora, capacidade pulmonar, colesteróis, gordura, destreza física como equilíbrio, flexibilidade, força e velocidade. Facilidade para a percepção de medidas e volumes. INTELIGêNCIA MuSICAL: É caracterizada pelo indivíduo que se destaca tanto na área das Artes Plásticas, Musicais, como Dramáticas, Literárias ou Cênicas, evidenciando Habilidades Especiais e Alto Desempenho. É um dos tipos raros de inteligência, fortemente relacionados à criatividade. INTELIGêNCIA LINGuíSTICA: É caracterizada pelo indivíduo que apresenta Raciocínio Verbal Incomum, vocabulário e nível de leitura superior à idade e a média do grupo. Habilidades de comunicação: linguagem criativa, capacidade de conceituação, incluindo apreensão rápida da relação causa – efeito. Observação acurada, domínio dos fatos e manipulação dos símbolos. Renzulli (1986) ao apresentar sua Teoria dos Três Anéis, considera Superdotado Talentoso com Altas Habilidades aquele indivíduo que apresenta uma habilidade significativamente superior em alguma das áreas do conhecimento, destacando-se em uma ou mais delas. Para ele, esses comportamentos são resultados da interação de três conjuntos de características, a saber, habilidade acima da média, envolvimento com a tarefa e criatividade. Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 20 Cabe a Escola oportunizar para TODOS os alunos, os meios para que estes demonstrem e desenvolvam seus talentos e potencialidades. Assim, depois de escolher qual das Teorias de Identificação de Alunos com Altas Habilidades ou Superdotação irá usar, deverá selecionar a Equipe de Apoio e iniciar, o mais rápido possível, as propostas de atividades, com vista a sua Inclusão. A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação – SEESP elaborou um conjunto de quatro volumes de livros didático-pedagógicos contendo informações para o professor e à família sobre as práticas de atendimento ao Aluno Com Altas Habilidades/Superdotação. Caso queria se aprofundar no assunto, acesse a versão eletrônica desses documentos disponíveis para download em formato TXT e PDF. Encorajando Potenciais: http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab1.txt http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf Orientação a Professores: http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab2.txt http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf Atividades de Estimulação de Alunos: http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab3.txt http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab3.pdf O Aluno e a Família: http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab4.txthttp://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab4.pdf aprofundando> 21 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab1.txt http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab2.txt http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab3.txt http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab3.pdf http://portal.mec.gov.br/images/revista_inclusao/altashab4.txt http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab4.pdf Doenças Crônicas Doença do latim dolentia significa “dor, padecimento”. Mas pode, ainda, caracterizar ausência de Saúde, gerando alterações do funcionamento Físico e Mental, como é possível observar no Mapa Conceitual abaixo (2017): T5 Os fatores determinantes da Doença relembra Cunha (2016a), se subdividem em Endógenos1 e Exógenos2. 1 São inerentes ao organismo, estabelecendo a receptividade do Homem no Mundo. Assim, destacamos Herança Genética, Anatomia e Fisiologia do Organismo Humano e Estilo de Vida. 2 Inerentes ao ambiente, podendo gerar tanto os determinantes Biológicos, como os Físico- químicos, como os Socioculturais. Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 22 Na Escola Inclusiva, além das Pessoas Com Deficiências, Com Transtornos Globais do Desenvolvimento e Com Altas Habilidades ou Superdotação, encontramos Pessoas com Doenças Crônicas e pertencentes a Grupos Especiais para que possam ver atendida cada uma de suas limitações. Doenças Crônicas são aquelas que acompanham o indivíduo por um determinado tempo da sua vida e, em muitos casos não há cura. Por este motivo, é essencial agregar temas relacionados aos aspectos práticos de cuidados à Saúde e o Desenvolvimento Geral de nossos Alunos. Desta forma, estaremos mais preparados para lidar com a diversidade encontrada nas Escolas, tornando as aulas mais seguras e saudáveis para TODOS. São nEcESSáRIoS TRATAmEnToS PERIóDIcoS, ToRnAnDo-SE ASSIm, um AGRAvAnTE no bEm-ESTAR E quAlIDADE DE vIDA DoS mESmoS. 23 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas Grupos Especiais referem-se aqueles onde os indivíduos, aparentemente saudáveis, apresentam problemas de deterioração da saúde, gerando uma atenção específica para a prática regular das atividades do dia-a-dia na Sociedade, principalmente nas Escolas. Como estratégia, torna-se importante observar e coletar dados nas fichas dos alunos, elaborando uma anamnese, onde é possível encontrar informações sobre seu histórico médico, as principais restrições, a utilização de medicação. Através de reuniões com os responsáveis e a Equipe Psicopedagógica, o professor deve buscar saber mais sobre limitações, tratamento ou cuidados especiais. Estas fontes são fundamentais para a inclusão dos mesmos nas aulas, contribuindo positivamente para a Inclusão. O professor, consciente de sua responsabilidade pode, na ausência de um questionário adequado, construir tal instrumento para ser utilizado junto à escola. A partir do momento que estes alunos se revelam, é possível compreender atitudes que explicam a intolerância e o desinteresse de alguns pelas atividades da escola. Alguns estudantes com Doenças Crônicas, podem manifestar: O papel do professor é ajustar sua atuação a fim de contemplar a participação deste aluno. Para tanto, deve incluir em suas ações alguns conceitos: olhar o aluno como um indivíduo e não como um problema, entendido como um desafio positivo para seu crescimento profissional; adquirir novos conhecimentos, buscar sempre informações e estar atualizado com as bases científicas, elevando sua capacidade de reconhecer sinais e limitações de cada caso (observar, conhecer e entender); orientar a família como parceira e suporte educativo. mElhoRE SuA cAPAcIDADE DE lEvAnTAR InfoRmAçõES SobRE SEuS AlunoS, mElhoRAnDo A quAlIDADE DE SEu TRAbAlho E EvITAnDo SuRPRESAS. Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 24 Apresentaremos a seguir algumas Doenças Crônicas que acabam necessitando de cuidados de outras áreas da Saúde Geral. Por meio da adoção de um estilo de vida saudável, alimentação balanceada, prática saudável de atividades físicas, consultas e exames clínicos de rotina pode-se levar uma vida melhor e mais longeva. A prevalência de Sobrepeso e Obesidade em adultos e crianças está aumentando no mundo todo. Triplicaram nas últimas duas décadas. De acordo com os Mapas Conceituais sobre Hipertensão, Diabetes e Obesidade (2017) abaixo, uma a cada três crianças encontram-se acima do peso ou obesa. Os efeitos são negativos a Saúde desta faixa etária, pois promove fatores de riscos múltiplos a um conjunto de distúrbios que inclui a Obesidade, Resistência à insulina, Dislipidemia e Hipertensão. 25 Unidade 03 Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças Crônicas A Hipertensão, vem ganhando extrema importância devido à sua associação com o desenvolvimento subsequente de Doença Cardiovascular e Diabetes tipo 2, tornando-se um problema de Saúde Pública Global. A partir dessas considerações sugere-se que a Equipe de Apoio na Escola deva estar atenta as Pessoas Com Doenças Crônicas, da mesma forma que se preocupa com as Com Deficiências, Com Altas Habilidades e Com Transtornos Globais do Desenvolvimento. Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 26
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