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UN
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AD
E 
1
Curso de Graduação Online | UNISUAM
PEDAGOGIA
Educação Inclusiva
UN
ID
AD
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1
http://www.unisuam.edu.br
Apresentação 
da Disciplina
Bem-vindo à disciplina Educação Inclusiva, que tem como finalidade 
caracterizar historicamente o movimento pela inclusão social de Pessoas com 
Deficiência, analisar a legislação que rege os rumos da Educação Inclusiva, 
além de reconhecer as especificidades do aluno Deficiente.
Fonte: Wiki Mouse
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
2
"Seja bem-vindo 
à diSciplina 
edUcaÇÃo inclUSiva"
É uma disciplina teórica, voltada à discussão e integração das ideias e 
conceitos. Um dos importantes gols desta disciplina é compreender como 
conhecimentos da Educação podem ser utilizados para fundamentar a 
Educação Inclusiva, com foco nas potencialidades e na expressão dos direitos 
das pessoas com Deficiências na escola; auxiliando assim a formação de uma 
escola inclusiva, que pertença realmente à TODOS. 
Para facilitar o seu aprendizado, a disciplina está estruturada em quatro 
unidades:
Unidade 1 - Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Unidade 2 - Deficiência: conceituação, causalidade, classificação e principais 
sequelas
Unidade 3 - Transtornos Globais do Desenvolvimento, Superdotação e Doenças 
Crônicas: conceituação, causalidade, classificação e principais sequelas
Unidade 4 - Educação, Inclusão e a Escola para a Diversidade
Ao longo de cada unidade sugerimos outras leituras a partir de links para 
textos e vídeos.
Desejamos a você um ótimo estudo!
3
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Histórico, Leis e 
Caracterização da 
Educação e Inclusão
Qual o objetivo da educação inclusiva? Você já se perguntou em que condições 
são realizadas as atividades escolares que integram à este tipo de escola?
 
Esta unidade será a base para a construção da resposta à estes questionamentos. 
Compreendendo o histórico, analisando a legislação específica e caracterizando 
os movimentos pela inclusão social de Pessoas com Deficiência, você será 
apto de analisar as propostas Inclusivas para alunos com Necessidades 
Educacionais Especiais, em turmas regulares ou em classes especiais.
Não se esqueça! O olhar do professor para o aluno especial deve buscar a 
essência em seu interior, indo além das aparências, das limitações. Precisa 
ser profundo, presente, atento, convincente mas respeitoso, confiante, vivido 
na cumplicidade, no toque, na troca...
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Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
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Histórico, Leis e 
Caracterização da 
Educação e Inclusão
Ao final desta unidade você será capaz de:
•	 Descrever e caracterizar historicamente o movimento pela inclusão social 
de Pessoas Com Deficiências (PCD) e condutas especiais;
•	 Analisar criticamente a legislação vigente e os principais indicadores da 
inclusão dos educandos com Deficiência, com Transtornos Globais do 
Desenvolvimento e com Altas Habilidades no contexto histórico e social 
brasileiro;
•	 Reconhecer as especificidades destas pessoas;
•	 Identificar as principais características de um projeto político pedagógico 
da Escola Inclusiva (EI).
E para facilitar o seu aprendizado, esta unidade está estruturada em cinco 
tópicos:
T1. O Olhar Histórico sobre a Pessoa com Deficiência (Antiguidade – Século XVII)
T2. O Olhar Histórico sobre a Pessoa com Deficiência (Século XVIII - Século XXI)
T3. Legislação Vigente e Novos Paradigmas da Educação Inclusiva
T4. Caracterizando as Pessoas com Deficiência, Transtornos Globais do 
Desenvolvimento e Superdotação
T5. O Projeto Político Pedagógico e a Escola Inclusiva
Vamos iniciar?
Olhar Histórico sobre a 
Pessoa com Deficiência 
(Antiguidade – Século XVII)
Com um tema tão polêmico, precisamos caracterizar a população que será alvo 
de nossa inquietação: uma parcela da sociedade que por muitos séculos ficou 
marginalizada, vivendo cercada de pré-conceitos, estigmatizada, recebendo 
denominações diversas e sem um perfil definido culturalmente. 
Há registros de uma época em que deficientes físicos foram perseguidos 
e doentes mentais torturados. Bebês com deficiências congênitas eram 
sacrificados logo após o nascimento e pessoas com deficiência eram 
confinadas em asilos e excluídas da família. 
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“Não há espaço para a exclusão 
em uma família...someNte amor” 
(Wes fesler – jogador e treinador de 
futebol americano, basquete e baseball)
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Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Ao olhar historicamente a deficiência, segundo relato dos autores Silva 
(1986), Carmo (1991), Ferreira (2002), Cunha (2004), Garcia (2011), Rodrigues 
(2006), Aranha (1995) e Sassaki (2005), percebe-se um número reduzido de 
informações de anomalias desde o início da humanidade. 
No entanto, estudos arqueológicos apontam que há trinta mil anos, nas 
cavernas de nossos ancestrais, pelos entalhes e pinturas rupestres1, foram 
encontrados contornos de mãos, dedos faltosos, esqueletos pré-históricos 
com ossos fraturados e solidificados - os primeiros indícios de pessoas com 
deficiência física.
 
A sobrevivência do homem pré-histórico dependia exclusivamente da caça de 
animais ferozes para alimentação e vestuário. Habilidade, força e dominação 
do corpo provavelmente eram fundamentais para a realização desta tarefa.
A História do Homem
Há aproximadamente oito mil anos, o homem começava a explorar a terra, a 
fabricar algumas ferramentas, domesticar animais e consolidar o grupo familiar. 
Devido ao caráter nômade das tribos, estas assumiam uma atitude de 
aceitação, tolerância e apoio ou de destruição, menosprezo e até eliminação 
para com os deficientes, os idosos e os doentes. 
1 Arte rupestre é o termo que denomina as representações artísticas pré-históricas realizadas 
em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas e abrigos rochosos, ou mesmo sobre 
superfícies rochosas ao ar livre (WIKIPÉDIA). 
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Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
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A mulher, ao dar à luz sozinha, à beira de um rio, percebendo qualquer defeito 
no recém-nato, eliminava-o ali mesmo, por acreditar que uma pessoa fraca ou 
incapaz de realizar todas as ações comuns aos diversos membros colocaria 
em risco não apenas a si, mas também toda a comunidade.
Séculos depois, quando o trabalho aparece então sob a forma de produção 
e a valorização individual começa a despontar, os deficientes, tidos como 
improdutivos, passam a ser considerados como um estorvo social.
Algumas tribos nômades costumavam abandonar todos que apresentavam 
dificuldades de locomoção. Os hebreus, por exemplo, acreditavam que toda 
doença crônica, deficiência ou qualquer deformação corporal simbolizava 
impureza ou pecado.
Em algumas sociedades era comum a prática de amputação de órgãos 
como uma forma de punição e estigmatização. As pessoas com esses sinais 
declaravam suas condições de escravos, criminosos, traidores. 
Observe o Código de Hamurabi (1780 a.C) - por exemplo. Ele é a coleção mais 
antiga das leis de que se tem conhecimento e indica que o castigo utilizado 
para os erros mais graves deveria ser a amputação dos membros. 
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pedra com o código - museu do louvre, em paris 
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Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Vamos aprender como algumas das 
sociedades mais antigas viviam a 
questão da deficiência?
 
No antigo Egito2, os filhos especiais não poderiam mais ser executados, uma 
vez que os médicos diziam que doenças graves, deficiências físicas ou mesmo 
problemas mentais eram provocados por maus espíritos, demônios ou pecados 
de vidas anteriores. Estes deveriam ser pagos e somente pela intervenção dos 
deuses é que poderiam ser debelados.
Com os espartanos e romanos, a preocupação era com a capacidade física de 
seus soldados, grandes responsáveis pela proteção do Estado. Perpetuavam a 
imagem dos corpos perfeitose fortes para o combatem e todas as amputações 
decorrentes das guerras, eram consideradas prova de heroísmo. No entanto, 
as crianças que nasciam imperfeitas continuavam a ser sacrificadas ou 
abandonadas às suas próprias sortes. 
Na Grécia3 antiga, os oráculos e adivinhos desempenhavam um papel de 
relevância social. A crença era tão significativa, que muitos reis e comandantes 
procuravam mantê-los por perto para apreender todo o seu saber. Muitos 
desses adivinhos, mantidos pelo Governo, eram pessoas com diversas 
deformações.
Na Idade Média, com o Cristianismo, deficientes eram protegidos por padres 
em casas, vales ou porões. A fé exacerbada contribuiu para um torpor científico, 
uma vez que as pessoas não aprofundavam os estudos sobre as diferentes 
doenças e suas possíveis causas. Acreditava-se em possessões, relações 
demoníacas e sessões de exorcismo; e que um corpo deformado estaria 
abrigando uma mente igualmente deformada.
2 O Egito Antigo foi por muito tempo conhecido como a Terra dos Cegos porque seu povo 
era constantemente acometido de infecções nos olhos, que resultavam em cegueira. Os 
papiros contêm fórmulas para tratar de diversas doenças, dentre elas a dos olhos (AMPID, s.a.).
3 Dentre os poetas gregos o mais famoso é Homero que, pelos relatos, era cego e teria vivido 
em época anterior a VII a.C.. Escreveu os belos poemas de Ilíada e Odisséia. (AMPID, s.a.)
papiro com receita médica para a 
cura dos olhos – museu BritâNico
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Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
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As batalhas eram uma constante, alguns homens se tornaram heróis e outros, 
deficientes. As lâminas pontiagudas eram cortantes e mesmo protegidos por 
placas de metal nas pernas, os homens tinham o restante do corpo exposto 
à amputações traumáticas e ferimentos graves. 
Como era a sociedade religiosa com a questão da deficiência?
Como o Cristianismo pregava a fraternidade entre 
os homens, independente de classe social ou 
nação, por conta deste princípio o homem passa 
a ser considerado um indivíduo criado por Deus, 
sendo ele deficiente, pobre, escravo, nobre ou 
rei. Este ideal que se estende até hoje, provocou 
mudanças comportamentais significativas na vida 
social da época. 
Nos séculos XVI e XVII, a Ciência avança bastante. 
Mas mesmo sem as “explicações sobrenaturais”, os 
deficientes físicos continuavam sendo perseguidos 
e os doentes mentais torturados. 
Apesar deste quadro, em algumas culturas podemos observar o carinho e o 
respeito pelos indivíduos especiais. 
Os hindus acreditavam que os cegos eram pessoas de uma sensibilidade muito 
aguçada e estimulavam o seu ingresso nas funções religiosas. Influenciados pelo 
filósofo Aristóteles, os atenienses, protegeram os seus doentes e deficientes, 
criando um sistema de Previdência Social, onde todos contribuíam para a 
manutenção dos heróis de guerra e seus familiares. Os romanos do Império, 
influenciados pelos atenienses, também discutiam se o comportamento mais 
adequado seria a assistência ou a readaptação dos mesmos ao trabalho.
Olhar Histórico Sobre a 
Pessoa com Deficiência 
(Século XVIII - Século XXI)
Neste tópico nós vamos falar sobre a História da Educação Inclusiva no Brasil 
e as diversas propostas educativas especiais.
A educação inclusiva no Brasil é um movimento cada vez mais autônomo 
e independente, que luta arduamente para que esta parte específica da 
população frequente as turmas regulares ou as classes especiais, e seja 
respeitada em seu direito de ir e vir.
cristiaNismo, fraterNidade 
e compreeNsão: ideais que 
camiNham juNtos até hoje
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Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
O Brasil do século XVIII é marcado por uma nova 
forma de pensar. Surge o interesse de educar 
e reabilitar deficientes, criando-se as primeiras 
instituições para cegos e surdos e os primeiros 
estudos sobre deficientes intelectuais. 
Estudos sobre os períodos colonial e imperial, 
apontam a raridade de aleijados, cegos, surdos-
mudos e coxos entre os indígenas no início da 
colonização. Os poucos casos encontrados 
eram consequência de guerras ou acidentes. 
Os recém-natos com deficiências congênitas, 
eram sacrificados pelos próprios pais após o 
nascimento. 
Nos brancos, as anomalias mais comuns eram a cegueira noturna, o raquitismo, 
o beribéri e eram associadas à carências alimentares. Nos escravos negros, 
as deficiências provinham dos castigos físicos, dos maus tratos, ou ainda, dos 
acidentes de trabalho nos engenhos e lavouras de cana.
O Movimento Histórico sobre a Pessoa 
com Deficiência
Os movimentos de educação inclusiva e da educação especial são antigos e 
mudaram através das décadas.
A escola no passado não era pensada como possível para TODOS. 
Alunos que não atendiam a determinados critérios, eram excluídos da escola 
comum e direcionados para a educação especial. 
O aluno era recebido de maneira diferenciada, de acordo com o tipo de 
deficiência e ainda não se utilizava a expressão Escola para Todos. 
No século XIX, algumas Pessoas Com Deficiências - PCD ou diferentes 
inadaptações passaram a ser tratadas como doentes mentais em algumas 
instituições. 
Excluídos da família e da sociedade, viveram em asilos de onde, na maioria 
das vezes, não retornavam. Felizmente, na mesma época, surgiram as escolas 
especiais e centros de reabilitação. 
Em 1854, D.Pedro II funda, no Rio de Janeiro, o Imperial Instituto dos Meninos 
Cegos, hoje conhecido como Instituto Benjamin Constant - IBC - e, em 1857, 
o Instituto dos Surdos-Mudos. 
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“o que Nos faz iguais,
é que somos difereNtes”
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
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A partir daí surgem novas Instituições, porém quase todas ligadas a ordens 
religiosas, com caráter filantrópico-assistencial, fato que contribuiu para que 
a deficiência permanecesse no âmbito de caridade pública e não no dos 
direitos dos cidadãos.
o movimento histórico pelas reformas sociais 
O século XX é marcado por reformas sociais. A sociedade começa a repensar os 
grupos que vivem marginalizados, ampliando o interesse dos governantes pela 
saúde mental, educação, psicologia, prevenção, medicina, desenvolvimento, 
individualização e educação especial. Estudos desenvolvidos por Itard (1774-
1838) e Montessori (1870-1952) avançam nas pesquisas sobre desenvolvimento, 
individualização e educação especial. 
Após as I e II Guerras Mundiais, as nações mais desenvolvidas estabelecem 
novas políticas sociais e leis, visando atender prioritariamente à pessoas 
mutiladas. São criados centros de reabilitação hospitalar e programas de 
educação corretiva, reconhecendo o papel da atividade física e terapêutica 
na reabilitação das pessoas com deficiência. São introduzidos os esportes em 
cadeira de rodas.
Em 1918, os Estados Unidos aprovam o Vocational Reahbilitation Act, uma 
legislação que permitiu aos militares a participação em programas de 
reabilitação profissional. Essa Lei foi ampliada e, em 1920, o Fess-Kenyon 
Civilian Vocational Reahbilitation Act autoriza a participação dos deficientes 
físicos e civis nos programas. Em 1929, devido ao crack da Bolsa de Nova 
York e ao desemprego advindo da crise, estes programas são desativados. 
Como reflexo do pós-guerra, o Brasil desenvolve cuidados específicos com 
as pessoas com múltiplas deficiências A partir de 1931 surgem as primeiras 
Instituições, como: o Pavilhão Fernandinho Simonsen, na Santa Casa de 
Misericórdia, em São Paulo, a Sociedade Pestalozzi, em Belo Horizonte (1932), 
o Lar Escola São Francisco, em São Paulo (1943), a Escola Nossa Senhora de 
Lourdes, em Santos (1949) e a APAE, no Rio de Janeiro (1954).
Novas propostas para 
uma Nova sociedade
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Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
A médica Helena Antipoff, fundadora da Pestalozzi, em 1937, ao trabalhar 
com deficientes intelectuais e paralisados cerebrais, emprega pela primeiravez a palavra “Excepcional” para se dirigir aos seus pacientes, abolindo, 
gradativamente, os termos “Anormal”, “Idiota”, “Imbecil”. 
Escola Inclusiva
Em 1942, o Instituto Benjamin Constant - IBC edita a primeira Revista Brasileira 
para Cegos. 
 
Em 1970, o Ministério de Educação e Cultura - MEC delineia uma política de 
educação de todo àquele que requer cuidado especial, seja em casa, na escola 
ou na sociedade como um todo. 
Em 1986, o termo “Excepcional”, é substituído por Pessoa Com Deficiência ou 
com Necessidade Especial. 
Na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia, 
em 1990, são lançadas as bases da Educação Inclusiva. O termo Pessoa 
Deficiente e a sigla PCD - Pessoa Com Deficiência - passa a ser usado, uma 
vez o termo portar traz um sentido pejorativo de “levar, conduzir, carregar 
consigo, agir, comportar-se, proceder”.
Após a década de 1980, o termo “deficiência mental” passou a ser utilizado 
(SASSAKI, 2005). Mas, atualmente, este vem sendo substituído por 
“deficiência intelectual”, termo utilizado em 1995, em documentos oficiais 
da ONU e também pela OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde 
em Montreal, Canadá.
Uma das justificativas para essa mudança, afirma o teórico, é por referir-se 
ao funcionamento do intelecto especificamente e não ao funcionamento da 
mente como um todo. 
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poNtiNhos: um 
marco Na história 
do iNstituto 
BeNjamiN coNstaNt
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
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projeto político pedagógico para uma escola inclusiva
Para pensarmos no Projeto Político Pedagógico para uma Escola Inclusiva, 
precisamos inicialmente analisar o verbo transitivo direto “Incluir”.
Verbo INCLUIR: do latim includere: inserir, estar inserido entre outras coisas ou 
pessoas, abranger; conter em si, envolver, implicar; compreender, introduzir, 
fazer parte, intercalar, figurar entre outros, pertencer junto com outros.
A partir deste conceito poderemos pensar em uma sociedade realmente 
inclusiva, onde TODOS convivem, contribuem e constroem, fortalecendo 
a aceitação do igual ou semelhante aos demais aos quais se agregou. 
Legislação Brasileira à Educação Inclusiva
É importante que se identifique as principais características e os principais 
indicadores da inclusão dos educandos com Deficiência, com Transtornos 
Globais do Desenvolvimento e com Altas Habilidades ou Superdotação, pois 
para trabalhar com alunos especiais, precisa conhecer a Legislação vigente. 
Agora, você verá como a Legislação Brasileira trata a questão da Educação 
Inclusiva de acordo com as leis abaixo:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) - Lei nº 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996
Art. 58.   Entende-se por educação especial, (...) a modalidade de educação escolar oferecida 
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às 
peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, 
em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns 
de ensino regular.
 § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a 
seis anos, durante a educação infantil.
13
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Art. 59.  Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:  (Lei nº 12.796, de 2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas 
necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do 
ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o 
programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, 
bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes 
comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive 
condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, 
mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade 
superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo 
nível do ensino regular.
Art. 59-A.    O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou 
superdotação matriculados na educação básica e na educação superior, a fim de fomentar a execução 
de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado.  (Lei nº 
13.234, de 2015)
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das 
instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, 
para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único.  O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação 
na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste 
artigo. (Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 3, Lei nº 9.394, de 1996 - Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.
DEFICIÊNCIA
É toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, 
fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho 
de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
DEFICIÊNCIA PERMANENTE
É aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo 
suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que 
se altere, apesar de novos tratamentos.
INCAPACIDADE
É uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração 
social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou 
recursos especiais para que a Pessoa [Com] Deficiência possa receber 
ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao 
desempenho de função ou atividade a ser exercida.
 
Educação Inclusiva Pedagogia Online | UNISUAM 
14
Decreto nº 5.296, de 2004
DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
Perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou 
mais, aferida por audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 
2.000Hz e 3.000Hz 
DEFICIÊNCIA VISUAL 
Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no 
melhor olho, com a melhor correção óptica;
- a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor 
olho, com a melhor correção óptica;
- os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em 
ambos os olhos for igual ou menor que 60o;
- ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.
DEFICIÊNCIA FÍSICA 
Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do 
corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, 
apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, 
monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, 
hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia 
cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou 
adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam 
dificuldades para o desempenho de funções.
DEFICIÊNCIA [INTELECTUAL]
Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com 
manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas 
ou mais áreas de habilidades adaptativas,tais como: a) comunicação; 
b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização dos recursos 
da comunidade (Decreto nº 5.296, de 2004) e) saúde e segurança; f) 
habilidades acadêmicas; g) lazer; e h) trabalho.
DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA Associação de duas ou mais deficiências.
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM)
Transtornos Globais do 
Desenvolvimento
 (Lei nº 12.796, de 2013)
Referem-se a “prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do 
desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, 
habilidades de comunicação, ou presença de comportamento, 
interesses e atividades estereotipados. Os prejuízos qualitativos que 
definem essas condições representam um desvio acentuado em 
relação ao nível de desenvolvimento ou idade mental do indivíduo”. 
A SUPERDOTAÇÃO é um conceito que serve para expressar 
alto nível de inteligência e indica desenvolvimento 
acelerado das funções cerebrais, o talento indica destrezas 
mais específicas (SIMONETTI, 2007, p. 1).
15
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Dentro do novo paradigma a Educação Inclusiva, 
atende a leis específicas, tanto para facilitar 
o desenvolvimento, como para melhorar a 
Qualidade de Vida dos mesmos. 
Não se esqueça! O olhar do professor para o aluno 
especial deve buscar a essência em seu interior, 
indo além das aparências, das limitações. Precisa 
ser profundo, presente, atento, convincente, mas 
respeitoso, confiante, vivido na cumplicidade, no 
toque, na troca.
Legislação Vigente 
e Novos Paradigmas 
da Educação Inclusiva
 
Neste tópico 3, analisaremos criticamente a legislação vigente, objetivando 
identificar as principais características e os principais indicadores da inclusão 
dos educandos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento 
e com altas habilidades ou superdotação.
A escola deve ser um espaço onde TODOS tenham os mesmos direitos. Um 
local onde buscamos uma sociedade que eduque para a DIVERSIDADE. 
Leis e Estatutos
Vejamos, a seguir, as Leis e Estatutos abaixo para aprofundar o seu 
conhecimento:
lei de diretrizes e Bases – ldB (Brasil, 1996) 
Alterada pela Lei nº 12.796 (BRASIL, 2013), “pessoas com deficiência, 
com  transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou 
superdotação” podem, e devem, participar de todas as aulas e atividades 
oferecidas. 
Clique no link abaixo e leia o artigo “Como 
Chamar as Pessoas que têm Deficiência?”, de 
Romeu Kazumi Sassaki (2003). Boa leitura!
http://www.planetaeducacao.com.br/
portal/artigo.asp?artigo=1855
saiba mais?
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pessoas com deficiêNcia podem, 
e devem, participar de todas as 
aulas e atividades oferecidas.
Fonte: Mundo da Inclusão
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Porém, é possível observar que essas pessoas têm dificuldades para exercer 
as Atividades de Vida Diária – AVD’s, fato muitas vezes agravado devido ao 
meio socioeconômico, cultural, político em que esta pessoa vive. 
Pode ainda, sofrer discriminação, exclusão, restrição de seus direitos 
garantidos pelo Estado e pelo Poder Público.
constituição federal de 1988
A educação é um direito de todos e dever do Estado e da família. Assegura 
como direito público o acesso ao ensino obrigatório e gratuito e atendimento 
educacional especializado aos deficientes na rede regular de ensino. 
De acordo com o Artigo 227 – cabe ao Estado promover programas de 
assistência integral à saúde da criança e do adolescente, inclusive com 
a participação de entidades governamentais. Incluem-se aí programas 
de prevenção e atendimento especializado para os deficientes físicos, 
intelectuais ou sensoriais, bem como de integração social do adolescente 
deficiente, mediante o treinamento para o trabalho e a facilitação de acesso 
aos bens e serviços coletivos com a eliminação de obstáculos arquitetônicos.
lei n. 7853
Datada de 24 de outubro de 1989, dá apoio às pessoas com deficiência, sobre 
a Coordenadoria para a Integração da Pessoa “Portadora” de Deficiência – 
CORDE. Esta mesma lei defende, em seu Art. 2º:
a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial 
como modalidade educativa que abranja a educação 
precoce, a pré-escolar, as de 1º e 2º graus, a supletiva, 
a habilitação e reabilitação profissionais, com currículos, 
etapas e exigências de diplomação próprios”
estatuto da criança e do adolescente – eca - capítulo iv, artigo 53
De 13 de julho de 1990, destaca que crianças e adolescentes têm igualdade de 
condições para acesso e permanência na escola, objetivando um desenvolvimento 
integral, preparando-os para cidadania e qualificação profissional. 
Fonte: Nova Escola
o eca destaca que 
criaNças e adolesceNtes 
têm igualdade de 
coNdições para acesso 
e permaNêNcia Na 
escola com ateNdimeNto 
especializado.
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Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Em caso de deficiências/incapacidades, o atendimento educacional deverá 
ser especializado e, preferencialmente, acontecer na rede regular de ensino.
constituição do estado do rio de janeiro, artigo 305
De 5 de outubro de 1989, assegura e fixa direitos aos deficientes e indivíduos 
com altas habilidades. 
Destaca que o dever do Estado e dos municípios é a garantia de um 
atendimento educacional especializado aos deficientes, bem como ensino 
profissionalizante na rede regular de ensino, quando necessário, por 
professores de educação especial.
Plenária Especial sobre Deficiência da Assembleia Geral da 
organização das Nações unidas – oNu
 
Realizada em 14 de outubro de 1992, determina que o dia 03 de dezembro 
seja considerado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiências. 
Veja o vídeo do programa especial, produzido pela TV Brasil, em comemoração 
(e conscientização) ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência de 2015.
https://www.youtube.com/watch?v=C7yj-83M8Hk
decreto n. 35161
A Prefeitura do Município de São Paulo institui, em 30 de maio de 1995, a 
Semana da Pessoa Deficiente, que deverá ser anualmente comemorada de 
03 a 10 de dezembro.
declaração de salamanca 
 
Resultou de uma Conferência Mundial na Espanha, entre 7 e 10 de junho de 
1994, Patrocinada pela UNESCO e pelo governo espanhol, sobre necessidades 
educativas especiais. Reuniu delegados de noventa e dois governos e vinte 
e cinco ONG’s. 
Para saber mais, clique no link abaixo para 
conhecer, na íntegra, a Lei n. 7853, de 24 de 
outubro de 1989, que dispõe sobre o apoio às 
pessoas portadoras de deficiência.
http ://www.andi .org .br/infancia-e-
juventude/legislacao/lei-no-7853-pessoas-
portadoras-de-deficiencia
saiba mais?
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O Brasil não esteve presente, por questões burocráticas internas do 
MEC. Nesse encontro, foram reafirmados os direitos de cada indivíduo à 
educação, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) 
e as demandas resultantes da Conferência Mundial de Educação para 
Todos (1990). 
Conferência de Jomtien, 1990
Nesta conferência foi produzida a “Declaração mundial sobre educação para 
todos”, onde o Artigo 1 coloca que: 
cada pessoa – criança, jovem ou adulto – deve estar em 
condições de aproveitar as oportunidades educativas 
voltadas para satisfazer suas necessidades básicas 
de aprendizagem. Essas necessidades compreendem 
tanto os instrumentos essenciais para a aprendizagem 
(como a leitura e a escrita, a expressão oral, o cálculo, 
a solução de problemas), quanto os conteúdos básicos 
da aprendizagem (como conhecimentos, habilidades, 
valores e atitudes), necessários para que os seres 
humanos possam sobreviver, desenvolver plenamente 
suas potencialidades, viver e trabalhar com dignidade, 
participar plenamente do desenvolvimento, melhorar 
a qualidade de vida, tomar decisões fundamentadas e 
continuar aprendendo“.
lei n. 10098
De 23 de março de 1994, determina as Normas Gerais e os Critérios 
Fundamentais Para a Acessibilidade de pessoas com deficiência ou com 
mobilidade reduzida, facilitando a promoçãodesse acesso, suprimindo as 
muitas barreiras, os obstáculos que enfrentam diariamente, visando exercer 
seus direitos de Ir e Vir, se comunicarem, estarem incluídos. 
decreto n. 3956 - 08 de outubro de 2001/ decreto legislativo n. 198 
- 13 de junho de 2001
Define a DISCRIMINAÇÃO como toda diferenciação, exclusão ou restrição 
baseada em deficiência, antecedente de deficiência, consequência de 
deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que 
tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo 
ou exercício, por parte das Pessoas Com Deficiência - PCD, de seus direitos 
humanos e suas liberdades fundamentais.
O processo de inclusão social da pessoa com deficiência/incapacidade 
é cultural, compreendendo a ação de todos contra preconceitos e 
discriminações. Mas por ser também político, requer a plena participação 
dessas, respeitadas suas peculiaridades. 
19
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Inclusão Social
A proposta explícita da inclusão, principalmente na escola, é de superação das 
situações de exclusão, reconhecendo seus direitos de participar do processo 
educacional desenvolvido nas escolas comuns regulares. 
Onde todos, sem distinções, possam construir seu processo de conhecimento, 
aprendizado, reconhecimento e construção de sua própria cultura. 
A discussão sobre a inclusão dos deficientes já não mais constitui uma 
novidade. Tem sua origem na luta pelos direitos humanos, desde 1948, quando 
houve a aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). 
É chegada à hora de uma metamorfose, de novos paradigmas, onde conflitos e 
resistências devem ser superados para que se perceba a dimensão de saberes 
que a diversidade tem a oferecer.
Atendendo a LDB (BRASIL, 1996), a Secretaria de Educação Fundamental e 
a Secretaria de Educação Especial, organizaram os Parâmetros Curriculares 
Nacionais: estratégias para a educação de alunos com necessidades 
educacionais especiais. 
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Neste documento encontraremos relatos de experiências pedagógicas, 
quanto à definição dos objetivos, conteúdos, processos avaliativos, abordagens 
didático-pedagógicas que facilitem e assegurem uma aprendizagem de 
qualidade para o aluno.
E agora é hora de vermos um documentário: “A História do Movimento 
Político das Pessoas com Deficiência no Brasil”, produzido pela Secretaria de 
Direitos Humanos do Brasil e a OEI (Organização dos Estados Iberoamericanos). 
Neste documentário você poderá acompanhar a luta para a inclusão. 
https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M&feature=youtu.be
Caracterizando as Pessoas 
com Deficiência, Transtornos 
Globais do Desenvolvimento 
e Superdotação
Na Escola Inclusiva muitos conceitos surgiram e viraram moda. Entre esses 
estão integração e inclusão. 
Observe o Mapa Conceitual abaixo e perceba que são terminologias e 
movimentos históricos diferenciados. Enquanto a inclusão vem apoiada pela 
ldb (brasil, 1996) a integração era interpretada como proposta inclusiva.
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Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Mas para ter uma escola inclusiva precisamos entender a população que 
fará parte dela. Você se recorda do TÓPICO 1, quando classificamos e 
conceituamos a população da Educação Especial?
Descrever as orientações mais importantes à comunicação e atitudes 
eficientes com esses alunos, tornará a elaboração do Projeto Político 
Pedagógico - PPP mais fácil, além de ajudar na identificação das perspectivas 
da Educação Inclusiva na escola.
O Ministério de Educação e Cultura realiza 
anualmente o Censo Escolar, que é um 
levantamento detalhado sobre as escolas 
públicas e privadas brasileiras (Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), 
as matrículas, as funções dos docentes, a 
movimentação e o rendimento  escolar das 
estruturas da Educação Básica.
 
Deficiência
Veja no quadro abaixo as classificações das Deficiências e algumas 
das suas subdivisões, elaborado a partir das vivências de Cunha com a 
Educação Especial: 
DEFICIÊNCIA AUDITIVA Surdez (total / parcial); Surdocegueira
DEFICIÊNCIA VISUAL Visão Subnormal ou Baixa visão; Cegueira 
DEFICIÊNCIA 
INTELECTUAL 
Síndrome de Down; Síndromes Diversas; 
Oligofrenia; Demência
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Amputação; Paralisia Cerebral; Espinha Bífida; 
Ausência de membro; Distrofias Musculares; 
Esclerose Múltipla; Esclerose Lateral Amiotrófica; 
Patologias e Distúrbios Posturais da Coluna; 
Lesões Nervosas Periféricas; Distúrbios da 
Coluna Vertebral e das Articulações dos 
Membros; Politraumatismos; LER; Artropatias; 
Malformações Congênitas; Reumatismos 
Inflamatórios da Coluna e das Articulações 
MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA Presença de 2 ou mais das Deficiências Primárias
DEFICIÊNCIA Transtorno do Espectro Autista
Fonte: Cunha (2017)
Você pode obter uma visão geral dos principais 
resultados do Censo Escolar de 2010 no Portal 
do INEP. Clique no link abaixo e confira:
http://download.inep.gov.br/download/
censo/2010/apresentacao_divulgacao_
censo_2010.pdf
saiba mais?
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No infográfico abaixo, Pratt (2017) compara os dados coletados do Censo 
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no 
ano 2000 com o de 2010. No entanto, devemos observar que o termo 
Deficiência Motora não é sinônimo de Deficiência Física e sim, uma de 
suas limitações. 
Infográfico: Pratt (2017)
Clique no link abaixo para ter acesso ao Censo 
de 2010 – IBGE.
www.ibge.gov.br/home/estatist ica/
populacao/censo2010/ 
saiba mais?
23
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Veja no Infográfico do Blog Asadaptada (2017) como a Escola Inclusiva 
conceitua os Termos Deficiência, Incapacidade e Desvantagem. Mas fique 
atento, pois quem o elaborou fez uso de uma terminologia (Deficiência “Mental”) 
já substituída legalmente por Deficiência Intelectual e um dos temas abordado 
em aulas anteriores.
Fonte: www.asadaptada.com.br
Transtornos Globais
Estudaremos agora os Transtornos Globais e algumas das suas subdivisões, 
segundo Cunha.
DISTÚRBIOS 
EMOCIONAIS
Psicose; Neurose; Autismo; Desordens Alimentares; Problemas de 
Socialização; Depressão; Esquizofrenia; Transtorno de Ansiedade
DESORDENS 
NEUROMUSCULARES 
DO SISTEMA NERVOSO
Desordens Neuromusculares – DNM; Desordens Convulsivas; 
Epilepsia
DISTÚRBIOS DE 
APRENDIZAGEM
Desordem de Desenvolvimento da Coordenação – DDC; Transtorno 
de Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH; Disfunção 
Cerebral Mínima
Fonte: Cunha (2017)
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24
O Transtorno Mental se manifesta após os dezoito anos, sendo necessário 
tratamento específico, com psicólogo, terapeuta e, em grande parte delas, 
com um psiquiatra. 
Porém, a doença mental pode ser controlada com o uso de medicações 
específicas e a escola tem recebido um grande número de crianças que 
precisam de apoio Psicopedagógico. 
A Lei nº 12.764 (BRASIL, 2012), institui a Política Nacional de Proteção dos 
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. No entanto, o DSM V 
(2014), segundo estudos de Araújo e Lotufo Netto (2014), ainda o caracteriza 
como Transtorno Global do Desenvolvimento. 
Desta forma, estudaremos as duas categorias, apoiado nestes dois 
indicadores. 
Lei nº 12.764: 
§ 1o Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do 
espectro autista aquela “portadora” de síndrome clínica caracterizada 
na forma dos seguintes incisos I ou II: 
I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação 
e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de 
comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência 
de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações 
apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; 
II - padrões restritivos e repetitivosde comportamentos, interesses 
e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais 
estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva 
aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses 
restritos e fixos. 
§ 2o A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa 
com deficiência, para todos os efeitos legais.
DSM V: 
Transtornos do Neurodesenvolvimento
Os critérios para Deficiência Intelectual enfatizaram que, além da 
avaliação cognitiva é fundamental avaliar a capacidade funcional 
adaptativa. Os Transtornos de Comunicação agrupam antigos 
diagnósticos com discretas alterações quanto à divisão e nomenclatura.
25
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.764-2012?OpenDocument
Superdotação
Alunos com Altas Habilidades ou Superdotação são aqueles que agregam ao 
seu desenvolvimento a facilidade de aprendizagem e domínio dos conceitos, 
procedimentos e atitudes. 
Cunha (2017) destaca que, dependendo das peculiaridades dessas pessoas, 
elas podem ser classificadas como do tipo Intelectual; Acadêmico; Criativo; 
Social; Talento Especial ou Psicomotor. 
A figura a seguir visa orientar os pais na identificação precoce de uma criança 
superdotada. Será que você tem uma criança com Altas Habilidades?
Agora que você já aprendeu a caracterizar os alunos com Deficiência, 
Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades ou Superdotação 
acreditamos ser mais fácil elaborar o Projeto Político Pedagógico e organizar 
a equipe de apoio responsável pela educação inclusiva.
O Projeto Político Pedagógico 
e a Escola Inclusiva
Agora que você já é capaz de identificar o perfil do aluno que poderá receber 
na Educação Especial e Educação Inclusiva, é necessário que você conheça 
as principais características de um Projeto Político Pedagógico - PPP. 
O PPP é um instrumento de ação e transformação na escola e vai além de 
planejamento de ensino e atividades diversificadas. O PPP envolve, ainda, a 
preparação e a capacitação de toda Equipe Multidisciplinar.
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Não se esqueça! Você deve voltar sua atenção para as diferentes prioridades 
desses alunos, fundamentando toda a metodologia nas Políticas Educacionais 
e Públicas vigentes no país. 
Para Glat et al. (2006), apesar de ser necessária a participação de uma Equipe 
Multidisciplinar, principalmente na Escola Inclusiva, na maioria das vezes o 
que se observa é uma prestação de serviços onde cada um dos profissionais 
acaba atuando na escola, atendendo apenas a sua área específica e, nem 
sempre, buscando uma troca de informações. 
O Projeto Pedagógico da escola deve orientar a operacionalização de 
currículos abertos e propostas diversificadas.
PPP na Visão Construtivista
Na visão construtivista do conhecimento, o aluno com suas possibilidades e 
potencialidades, é o centro desta ação. Cabe ao professor, motivá-lo e envolvê-
lo nas atividades escolares. Conteúdos e atividades curriculares partem de um 
princípio de aprendizagem dos interesses, significados e sentidos atribuídos 
pelos alunos especiais. 
Para o êxito deste Projeto, cooperação e troca com os responsáveis, terapeutas 
ou serviços especializados faz-se necessária. 
A escola deve adaptar-se para receber alunos com diferentes possibilidades 
e históricos, pois estes também estarão observando e registrando o 
comportamento, as dificuldades, as limitações para, juntos, determinar 
estratégias metodológicas para superar eventuais dificuldades. 
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prioridades de ateNdimeNto ao eNsiNo
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Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, 
respeitadas as normas comuns e as do seu 
sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos 
materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e 
horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho 
de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos 
de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, 
criando processos de integração da sociedade 
com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não 
com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis 
legais, sobre a frequência e rendimento dos 
alunos, bem como sobre a execução da proposta 
pedagógica da escola (Lei nº 12.013, de 2009);
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, 
ao juiz competente da Comarca e ao respectivo 
representante do Ministério Público a relação 
dos alunos que apresentem quantidade de faltas 
acima de cinquenta por cento do percentual 
permitido em lei (Lei nº 10.287, de 2001).
A partir dessa determinação, consequentemente, todos os professores devem 
participar da elaboração de tal proposta. 
A escola deve se preocupar com o que pensam professores, pais e 
funcionários sobre Educação. Nesse sentido alinha-se a cooperação de troca 
com uma equipe multidisciplinar especializada (fisioterapeutas, terapeutas 
ocupacionais, médicos). 
Com base nas orientações práticas e objetivas da equipe especializada, 
o professor do ensino especial media e articula todas as mudanças do 
movimento inclusivo, permitindo que dificuldades sejam diluídas e superadas 
na cooperação vivida com os demais colegas. 
O professor deve selecionar atividades significativas, relacionadas às diferenças 
e inadaptações, ajustando objetivos, conteúdos, tipo de avaliação, estimulando 
a participação conjunta. 
O qUE DETERMINA A LDB (BRASIL, 1996):
a escola deve ser 
estratégica e democrática
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Aspectos a serem Alcançados com a 
Elaboração do PPP
Observe este mapa conceitual, elaborado pelo “Instituto Orientando quem 
Orienta”, que oferece uma abordagem bem clara dos aspectos a serem 
alcançados com a elaboração do PPP.
Segundo Gandin (1999) qualquer instituição seja ela qual for, para contribuir 
significativamente para aquilo que se propõe, precisa ter clareza e bom 
desempenho em duas dimensões: 
1) na clareza e adequação das ideias que maneja; 
2) nos instrumentos apropriados para transformar essas ideias em prática. 
29
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
Escolas regulares devem se adaptar à nova clientela que estará integrada ao 
sistema educacional, em todos os níveis de ensino, cujo projeto, organização 
e prática pedagógica devem respeitar a diversidade humana contemplando 
as necessidades educacionais de todos. 
Os serviços educacionais especiais, embora diferenciados, não podem 
desenvolver-se isoladamente, mas devem fazer parte de uma estratégia global 
de educação e visar suas finalidades gerais.
 
Este desenho foi feito por Sofia, aluna da Comunidade Paroquial Santo Antônio.
Ele é uma pessoa como nós, uma deficiência não 
muda a pessoa que ele é. Ajudo em algumas coisas 
que ele não consegue tipo pegar as coisas que 
caem, se locomover em alguns lugares da escola 
e quando precisa se estou por perto eu ajudo. 
(Sofia, 9 anos, aluna da Comunidade paroquial Santo 
Antônio)
Em uma convivência pacífica e agradável com a comunidade, há troca de 
informações e a escola possa se organizar e decidir a sua prática para intervir 
na realidade, contribuindo no processo de inclusão desse público recém-
chegado à escola. 
Sales e Faria (2010) questionam no artigo “O 
Projeto Político Pedagógico e a Perspectiva 
da Educação Inclusiva na Escola Municipal 
Walfredo Campos Maia“, qual a contribuição do 
Projeto Político Pedagógico da escola dentro 
da concepção de educação inclusiva. Clique 
aqui e reflita junto com os autores. 
aprofundando>
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30
Os Desafiosdo PPP
 
Segundo Gandin (1999), o PPP deve atender aos quatro passos: 
 
 A origem desta proposta está na Equipe Latino-Americana de Planejamento 
– ELAP, com apoio técnico da UNESCO, nos anos 1960, no Chile. Atualmente 
encontramos esses mesmos passos com a seguinte nomenclatura: Marco 
Referencial (Marco Situacional; Marco Doutrinal; Marco Operacional); 
Diagnóstico e Programação. 
A escola deve fornecer às crianças, referências intelectuais que lhes permitam 
compreender o mundo que as rodeia, comportando-se com responsabilidade 
e justiça.
31
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
A Educação Inclusiva objetiva o estudo, fundamentado na concepção dos 
direitos humanos, tendo foco no desenvolvimento integral do educando, 
dentro e fora da escola. 
Sales e Faria (2010) argumentam que quando essa escola “reconhece que as 
dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade 
de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las”, a 
Educação Inclusiva assume um espaço central no debate acerca da sociedade 
contemporânea e na superação da lógica da exclusão. 
A análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendências que evitam 
considerar a Educação Especial como um subsistema à parte e reforçam o 
seu caráter interativo na Educação Geral. 
Sua ação transversal permeia todos os níveis de ensino:
Conheça alguns Projeto-Politico Pedagógico da Educação Especial, visitando os sites 
abaixo:
Revista eletrônica Educação Especial e Inclusiva - CMPDI-UFF: 
http://especialeinclusiva.blogspot.com.br/2011/07/projeto-politico-pedagogico-ppp.
html
Colégio das Neves – Natal – RN - PPP: 
http://www.colegiodasneves.com.br/colegio/projeto-politico
 
O papel da equipe multidisciplinar na inclusão de alunos com NEEs: 
http://pt.slideshare.net/rosemeirefernanda/o-papel-da-equipe-multidisciplinar-na-
incluso-de-alunos-com-nees-44469115 
Projeto Político Pedagógico:
https://www.youtube.com/watch?v=cYL80sMsd3w 
MORETTO, Vasco. O Projeto Político-Pedagógico e a gestão democrática :
https://www.youtube.com/watch?v=Yzy0qcmkOrg
aprofundando>
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32
http://especialeinclusiva.blogspot.com.br/2011/07/projeto-politico-pedagogico-ppp.html
http://especialeinclusiva.blogspot.com.br/2011/07/projeto-politico-pedagogico-ppp.html
http://www.colegiodasneves.com.br/colegio/projeto-politico
http://pt.slideshare.net/rosemeirefernanda/o-papel-da-equipe-multidisciplinar-na-incluso-de-alunos-com-nees-44469115
http://pt.slideshare.net/rosemeirefernanda/o-papel-da-equipe-multidisciplinar-na-incluso-de-alunos-com-nees-44469115
https://www.youtube.com/watch?v=cYL80sMsd3w
Conclusão
Vimos nesse tópico que o Projeto Político Pedagógico de uma instituição/
escola deve abranger todos os integrantes dessa comunidade, como 
professores, pais e funcionários, assim como a Equipe Multidisciplinar, 
integrando a escola como um todo. 
Porém esse processo institucional deverá atender a diversidade existente no 
interior de cada uma delas. E a partir desse Planejamento “Todos” podem se 
beneficiar!
Referências
AMPID. Associação Nacional de Membros do Ministério Público 
de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência. 
Disponível em: <http://www.ampid.org.br>. Acesso em: 11 abr. 2017.
ARANHA, M. S. F.. A Deficiência Através da História. In: Integração 
Social do Deficiente: análise conceitual e metodológica. Temas em 
Psicologia. Ribeirão Preto, Sociedade Brasileira de Psicologia, n. 2, 
1995, p. 6370. 
CARMO, A. A. do. Deficiência Física: a sociedade brasileira cria, 
“recupera” e discrimina. Brasília: Secretaria dos Desportos/PR, 
1991. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/
document/?code=vtls000036029>. Acesso em: 10 fev. 2017.
CUNHA, M. A. T. A Utopia da Aventura em Cadeira de Rodas: um 
imaginário da dança como (re)descoberta das linguagens corporais. 
(Tese de Doutorado). Rio de Janeiro: PPGEF / Universidade Gama 
Filho, 2004..
___________. Alunos com Deficiência, Transtornos Globais do 
Desenvolvimento e com Altas Habilidades ou Superdotação e 
algumas das suas subdivisões. Material de Apoio das aulas da 
Disciplina Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: Centro Universitário 
Augusto Motta, 2017.
FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas “estado da arte”. 
Revista Educação & Sociedade, Campinas, n. 79, 2002, p. 257-272. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10857.pdf>. 
Acesso em: 10 fev. 2017.
GANDIN, D.; GANDIN, L. F. Temas para um Projeto Político 
Pedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
GARCIA, R. M. C. (2011). Política de Educação Especial na 
Perspectiva Inclusiva e a Formação Docente no Brasil. Disponível 
33
Unidade 01 Histórico, Leis e Caracterização da Educação e Inclusão
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