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Administração Financeira - 4

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Risco
Desvio Padrão – σ
Aprendemos na ultima aula o retorno esperado , calculo que utilizaremos aqui em desvio padrão.
O desvio padrão é uma medida que representa o grau de dispersão dos retornos esperados em relação a media.
O desvio padrão é o indicador de risco de um ativo mais comum, pois ele mede  a dispersão em torno do valor esperado do retorno  K .
A expressão do calculo do desvio- padrão dos retornos, σ é:
Quanto maior o desvio padrão, mais alto é o risco.
Coeficiente de Variação- CV
O coeficiente de variação é uma medida de dispersão útil que compara os riscos com os retornos esperados diferentes. CV = 0k/k 
Quanto maior o coeficiente de variação, maior o risco.
O custo de oportunidade é utilizado pelos investidores no processo de escolha de determinada aplicação.
Ex: Investidor > Um investidor que possua $50 mil aplicados no mercado financeiro, com uma remuneração de 15% ao ano, caso ele não faça o investimento e reverta este capital par o seu próprio negocio e se ao final do período considerado o retorno seja menor do que  o mercado oferece (15%). Ele perdeu dinheiro, mas se a taxa de retorno superar os 15%, ele terá ganho.
Carteira de ativos
Para administrar o risco o investidor deve diversificar seus investimentos em um conjunto de ativos.
Com isso, retornos insuficientes proporcionados por um ativo, podem ser compensados por retornos maiores, proporcionados por outros. 
Combinando os ativos com o objetivo de montar uma carteira eficiente, o investidor obterá maior retorno possível e terá o menor risco possível, para que haja a combinação de ativos se faz importante o uso da correlação.
Correlação de uma carteira (ρ)
Para construir uma carteira eficiente, o investidor deve buscar ativo cujos retornos tenham movimentações diferentes. Isso é possivel por meio de avaliação da relação entre as taxas de retornos dos ativos, utilizando a medida estatistica, chamada correlação.
Correlação: É um conceito estatistico utilizado para saber como duas ou mais variáveis se relacionam e comparam o moviemnto dos retornos, ou seja, como um retorno de um ativo se movimenta em relação a outro.
Também se é utilizada quando pretendemos saber se existe alguma relação entre, por exemplo, duas variáveis.
Objetivo: 
O objetivo da correlação de uma carteira eficiente é a redução do risco geral, ou seja, a busca por combinar a melhor maneira de combinar ou adicionar a carteira de ativos com correlação negativa.
Correlação positiva -> Os dois ativos oscilam no mesmo sentido.
Correlação negativa -> As variáveis se movem em sentido contrário.
Valor zero -> Não há relação entre os ativos.
Correlação de uma carteira (ρ) A seleção de carteiras procura identificar a melhor combinação possível de ativos, obedecendo às preferências do investidor com relação ao risco e retorno esperados. Dentre as inúmeras carteiras que podem ser formadas com os ativos disponíveis, e selecionadas aquela que maximiza seu grau de satisfação. O risco de uma carteira depende, não somente do risco de cada elemento que a compõe e de sua participação no investimento total, mas também da forma como seus componentes se relacionam entre si. Relacionando-se ativos com baixa correlação (ou covariância inversa) é possível reduzir-se o risco total da carteira. A Correlação mede a relação, se houver, entre duas séries de números que representam qualquer tipo de dados, desde retornos a notas obtidas em provas. Quando as duas séries variam na mesma direção, teremos uma correlação positiva perfeita. Quando as duas séries variam em direções opostas, teremos uma correlação negativa perfeita. Medimos o grau de correlação pelo coeficiente de correlação. Este pode variar de +1 e - 1. Obtemos essas variações da seguinte forma: +1 (correlação positiva perfeita) a -1 (correlação negativa perfeita). Segundo Gitman, o conceito de CORRELAÇÃO E COVARIÂNCIA: Método estatístico de calcular a maneira como os retornos se movem relativamente à outra carteira de ativos (quanto maior a diferença dos movimentos entre os ativos, menor o risco). A medida estatística é o coeficiente de correlação que assume valores dentro de uma faixa de +/-1, para séries que apresentam correlação positiva perfeita, até –1, para séries cuja correlação negativa é perfeita.
Em uma carteira pouca diversificada, quando os cálculos apontam para uma correlação próxima de +1, existe um potencial de risco por não diversificação.
Tipos de risco
O risco total de uma carteira é formado por dois tipos de risco. São eles: o risco diversificável e o risco não diversificável. O risco diversificável, também é conhecido como risco não sistemático, representa a parte do risco de um ativo associado a causas aleatórias. Este tipo de risco está associado a fatos como alterações ou problemas ao nível da gestão da empresa, greves ou modificações nos padrões de consumo relativos aos produtos da empresa. Podemos perceber que é fruto do erro de administração ou decisão empresarial e assim podem levar uma empresa a um estado de insolvência. Baixa produtividade, uma linha de produtos mal desenvolvida e ameaças da concorrência podem levar a empresa ao risco. O risco sistemático incide sobre todo e qualquer tipo de investimento. O risco financeiro de uma empresa é uma das fontes do risco não sistemático, pois ele relaciona-se ao nível de endividamento de uma empresa, e o risco não se dissolve. O risco de administração envolve a administração de uma empresa e esta está associada à tomada de decisão equivocada por parte dos administradores; O risco no setor econômico trará maior sazonalidade, tipos diferentes de ciclos de produção, maior concorrência. O risco não diversificável também chamado de risco sistemático é atribuível a fatores de mercado que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado por meio de diversificação, são os conhecidos riscos macroeconômicos, sociais e políticos. São eventos que podem representar grandes ameaça, mas esta ocorrência independe da vontade ou ação da empresa. O risco não sistemático é dependente de cada investimento específico, assim, quanto mais elevado o risco, maior tende a ser a exigência de retorno que compense o risco. Algumas classes de risco sistemático: Risco em relação a taxas de juros, pois essas afetam as taxas de retorno dos investimentos. Risco inflacionário, pois a inflação causa problemas econômicos e assim aumentam o risco do mercado. Risco cambial, já que a valorização ou desvalorização da moeda local em relação as outras moedas causa um risco. Não podemos descartar eventos políticos, tsunami, inflação, incidentes internacionais, mudança de governo, etc. Em suma o risco sistemático incide sobre todo e qualquer tipo de investimento: de um titulo financeiro qualquer a uma empresa de qualquer natureza. O risco não sistemático, depende das características e do contexto de cada investimento específico, destra maneira quanto mais elevado esse risco, maior tende a ser a exigência de retorno que compense a exposição mais elevada.
Coeficiente beta:
De um ativo pode ser determinado a partir de seus retornos históricos em relação aos retornos 
históricos da Carteira de Ativos do mercado.
Na verdade é uma regressão linear dos retornos dos ativos com o retorno do mercado. O valor do 
beta serve para indicar qual será a variação de um ativo.
É uma medida relativa de risco não diversificável. É um indicador de variabilidade do retorno de 
um ativo em resposta a uma variação do retorno do mercado.
Trabalha a rentabilidade de um ativo. O valor de beta é obtido a partir de dados de retorno. Os 
Retornos históricos de um ativo são utilizados no cálculo do coeficiente beta.
Os betas podem ser negativos ou positivos, mas os mais comuns são este último.
Beta defensivo: Se o beta for menor do que 1,0.
Ex: imagine se o Ibovespa varia 5% durante a semana e o beta da ação varia 0,75. Então teríamos: 
5% X 0,75 = 3,75% está seria a variação da ação neste período.
Beta agressivo: Se o beta for maior do que 1,0. 
Ex: imagine o IBOVESPA variando em 4% na semana e o valor do beta da ação em 1,80%,então 
teríamos: 7,2% esta seria a variação da ação.
Beta neutro: Se beta for igual a 1,0 a rentabilidade da ação acompanha o mesmo parâmetro do índice.
A carteira de ativos do mercado, por conter unicamente riso sistemático, apresenta coeficiente beta igual a 1. Assim, o coeficiente beta das ações 
individuais é comparável ao da carteira de ativos do mercado.
Coeficiente beta de uma ação = 1 : Seus retornos se movimentam na 
mesma direção da carteira de ativos do mercado, uma vez que seus respectivos riscos sistemáticos  serão os mesmos.
Coeficiente beta de uma ação < 1 (menor que um) : Seus retornos esperados variarão 
menos do que os da carteira de ativos do mercado, pois seu risco sistemático será menor que o da carteira.
Coeficiente beta de uma ação > 1 (maior que um) : Seus retornos esperados variarão 
mais do que a carteira de ativos do mercado, pois seu risco sistemático será maior que o da carteira.

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