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Diagnóstico de cancer

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Diagnóstico de Câncer Bucal
40% dos casos na cavidade oral
Câncer Bucal
É considerado como um dos maiores problemas de saúde pública.
40% morrem por incapacidade de controle locorregional da doença.
24% morrem por metástase.
Existe uma deficiência em reconhecer o câncer da boca por parte da população como também dos profissionais da saúde.
Áreas de maiores incidências na cavidade oral
Língua e Assoalho de boca.
Diagnóstico do câncer bucal
Autoexame; Biópsia; Citologia Esfoliativa; Elisa; RNM.
Exames e métodos de diagnósticos
As lesões da cavidade oral e das áreas periorais devem ser identificadas e caracterizadas de forma que uma terapia especifica possa levar a sua eliminação.
Quando a lesão é descoberta muitos passos ordenamente importantes devem ser tomados:
História de saúde; História da lesão específica; Exame clínico; Exame radiográfico; investigação laboratorial; Procedimento cirúrgico;
História da lesão: tempo presente; tamanho; característica; sintoma associado; sintomas constitucionais associados; lesão histórica.
Exame clínico: quando se descobre uma lesão, deve ser cuidadosamente examinada em busca de dados sobre sua natureza. É obrigatório p exame completo das áreas perilesionais, bem como os linfonodos regionais.
Os pontos mais importantes a serem avaliados: localização anatômica; característica física; tamanho e forma; múltiplas X solitárias; superfície; cor; limites; consistência a palpação; flutuação; pulsação; linfonodos.
Hipóteses de diagnósticos diferencial
Após completar as histórias odontológicas, clínicas e da doença atual, além dos exames clínicos, radiográficos e laboratorial, o dentista deve então sugerir uma lista plausível de hipóteses de diagnósticos diferenciais.
Monitoramento pré-biopsia
Qual alteração não diagnosticada ou suspeita nos tecidos bucais que não possa ser explicada pelo traumatismo localizado ou por outros fatores deve ser acompanhado por 7 ou 14 dias com ou sem tratamento.
Se a lesão aumentar de tamanho ou expandir não respondendo a terapêutica de forma esperada, indica-se a biopsia.
Biopsia ou encaminhamento
Realizar procedimento Não realizar procedimento
Considerar 3 pontos importantes
Saúde do paciente
Dificuldade cirúrgica 
Potencial maligno 
Indicações para biópsia
Qualquer condição patológica persistente que não possa ser diagnosticada clinicamente
Qualquer lesão que a suspeita de características relativas a lesão maligna ou potencialmente maligna
Confirmação de hipóteses diagnósticas clínicas
Qualquer lesão que não responde ao tratamento clínico de rotina após um período de 10 a 14 dias
Qualquer lesão que gere preocupação excessiva para o paciente
Os quatro principais tipos de biopsia realizados na cavidade oral
Biópsia por citologia (citologia esfoliativa; escova oral citopatologia; escova oral)
Biópsia incisional (é um procedimento que remove somente uma pequena porção da lesão)
Biópsia excisional (implica remoção da lesão em sua totalidade, incluindo um perímetro de 2 a 3 mm de tecido normal ao seu redor)
Biópsia aspirativa (deve ser realizada com uma agulha e seringa, penetrando a lesão suspeita e aspirando seu conteúdo)
Instrumentos para biópsias de tecidos moles da mucosa:
Equipamentos e suprimentos para administração de anestesia local
Cabo de bisturi com lâmina N 15
Afastador de tecido apropriado (minessota)
Tesouras pequenas (metzenbaum)
Pinça para tecidos de ponta fina (Adson)
Pinça hemostática (mosquito)
Aspiração
Porta Agulha
Fio de sutura
Tesoura para sutura
Seringa para irrigação e fluido estéril
Frasco contendo formalina a 10%
Folhas de dados para biópsia
Anestesia: a infiltração periférica do anestésico local com o vasoconstritor frequentemente é útil e ele deve ser injetado a pelo menos 1cm do perímetro da lesão para evitar distorções da arquitetura do tecido.
Estabilização dos tecidos: as biópsias de tecido mole e perioral frequentemente envolve superfícies e estruturas moveis.
Incisões: duas incisões em forma de uma bola de fotebol americano podem ser anguladas de tal forma que venham a convergir em sua base e produzam um espécime ótimo e uma ferida que é fácil suturar.
Manipulação dos tecidos e cuidados com espécime
Qualquer espécime tecidual deve ser mantido em uma condição ótima para preservação da arquitetura histológica e estrutural das células da lesão.
Os espécimes que foram comprimidos, congelados, dessecados, queimados ou comprometidos de outras formas podem não fornecer um diagnóstico microscópio quando chegarem ao patologista, gerando a necessidade da repetição da biópsia.
Procedimento com o espécime: A técnica para remoção do espécime depende do planejamento da biópsia e da consistência do tecido encontrado.
Técnicas e princípios de biópsias intra-óssea:
Qualquer lesão nos tecidos mineralizados osso gnáticos ou ao seu redor requer exame detalhados por parte do dentista até que um diagnóstico definitivo seja obtido.
Investigação laboratorial
Processo patológico sistêmico: manifestações bucais; hiperparatireoidismo; mieloma múltiplos; leucemia; alguns linfomas.
Retalhos mucoperiosteais: devido a sua aproximação com os ossos gnáticos a sua localização dentro do osso, a maioria das biópsias requer uma abordagem através de um retalho mucoperiosteal.
Aspiração preventiva: a aspiração de todas as lesões intraósseas deve ser feita rotineiramente antes de entrar no defeito ósseo, para determinar se ele contém fluido ou sangue.
Acompanhamento pós-biópsia
Lesão benigna: realizar acompanhamento através de radiografias periódicas para monitorar a cicatrização óssea.
Biópsia incisional: após o resultado do histopatológico realizar procedimento final.

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