Delimitação da área basal

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Resumo delimitação da área basal
Em casos de prótese total, denomina-se área basal ou área chapeável, as áreas da maxila e mandíbula que serão recobertas pela prótese. No entanto, deve-se sempre analisar a qualidade do tecido que será recoberto e se a prótese irá atender às necessidades de retenção, suporte e estabilidade, baseado nos princípios fisiológicos e biomecânicos para a delimitação dessa área. O que se compreende sobre os limites gerais da área basal da maxila são, alguns acidentes anatômicos com inserções musculares e bridas vestibulares, toda extensão de rebordo alveolar e suas paredes vestibulares, e toda extensão da abóboda palatina, incluindo o limite palato duro e palato mole. A partir desses limites, são estabelecidas cinco zonas, de acordo com Pendleton, sendo elas; zona principal de suporte, que recebe a maior carga mastigatória; zona secundária de suporte que é de suma importância para estabilidade e retenção da prótese; zona de selamento periférico que é uma zona de transição; zona de selamento posterior, apresenta-se como uma faixa de tecido que se estende da abóbada palatina até o palato mole; e zona de alívio, que é determinada por pontos onde não se deve exercer pressão. Sobre os limites gerais da área basal da mandíbula, podemos citar todo rebordo alveolar e todo assoalho da boca, linha oblíqua externa, dobra vestibular do músculo bucinador e sulco gêngivo labial. Também é divida em cinco zonas, sendo a zona principal o rebordo alveolar e as vertentes vestibular e lingual; zona secundária, tendo função de apoio; zona de selamento entre o limite gêngivo labial e rebordo alveolar vestibular e lingual; zona de selamento posterior compreende a região posterior à papila retromolar e zona de alívio que englobam rebordo alveolar, buracos mentonianos, porção posterior da linha oblíqua interna e torus mandibular.