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Sistemas de Transporte e Modais Prof. Dr. Rui Carlos Botter e-mail: rcbotter@usp.br * Transporte e Logística Atividades Primárias Transportes Manutenção de Estoques Processamento de Pedidos 1.bin Interface da Logística com outras áreas 2.bin FORNECEDOR CLIENTE OPERAÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO (ADM. DE MATERIAIS) DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Transporte Estoque Processamento de pedido Compras Embalagem Armazenagem Manuseio Comunicações Informações Transporte Estoque Processamento de pedido Programação de entregas Embalagem Armazenagem Manuseio Comunicações Informações Funções do Transporte Movimentar produtos/bens/materiais do ponto de origem ao ponto de destino Possibilita atender mercados mais distantes (amplitude) Economia de escala de produção Agrega utilidade Adiciona valor Tempo (hora certa) Espaço (local certo) Transporte no contexto logístico 7 C’s - Garantir disponibilidade produto certo lugar certo hora certa condição certa quantidade certa custo certo destinatário certo * Sistemas de transporte - Componentes Veículos Vias (infra-estrutura) Terminais Sistemas de controle Intervenções no sistema de transporte Tecnologia equipamentos, veículos, operação Rede de transporte/ terminais Veículos quantidade, capacidade Políticas de operação Fatores que influenciam os custos e o desempenho de transporte Relativos ao produto que vai ser transportado Densidade, arranjo / aproveitamento do espaço, fragilidade, risco e facilidade de movimentação Relativos ao mercado grau de competição intra/intermodal, balanceamento - oferta/demanda, regulamentação e sazonalidade Fatores que influenciam os custos e o desempenho de transporte Tempo em trânsito e total, Confiabilidade, Disponibilidade, Cobertura espacial, Flexibilidade (produtos, necessidades, emergências) Relativos ao Modais de Transporte escolhido Rodoviário Ferroviário Aquaviário Hidroviário Marítimo Lacustre Aéreo Dutoviário Modais de Transporte Condições geográficas; Volume de tráfego; Natureza das mercadorias transportadas; Estrutura de cobertura de cada modal; Impacto ambiental na área relacionada. Grau de importância de cada modal 1a. Pesquisa – pergunta: Qual o grau de importância desse modal? Respoonder cada item. * Como foi a evolução do transporte rodoviário no Brasil? Como ela afeta os transportes ferroviário e hidroviário? Quais as relações de custo entre os modais reconhecidas mundialmente? * I have worked in the port industry for a number of years, and I have heard (and still hear) many people complain that almost no one in the general public understands what the barge industry does or how it does it. I have asked the question “Why is that?”, and I think I have the answer: BECAUSE IT INTERFERES SO LITTLE WITH THEIR LIVES! Isn’t that a good thing? When was the last time you had a loved one run over by a barge? When was the last time a barge held you up on the way to an important appointment? Consider that when you look at the various modes of transportation. QUANDO ESSA RELAÇÃO É VERDADEIRA ? Relação de Custos entre Modais A mais observada no “mundo desenvolvido” é H:F:R=1:4:8 E no Brasil? no período 1992-1996 a relação observada era H:F:R=1:1,9:5,4 Fonte:Cunha e Silva, J.L. et al “Cabotagem e Navegação Interior Instrumentos de Minimização do Custo Brasil Gerado nos Transportes”- SOBENA E hoje, o que acontece? 1 : 4 : 9 Marítimo Ferroviário Rodoviário Pesquisa: Qual a relação de custos entre modais? * CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS DE TRANSPORTE mais flexível (porta-a-porta); custo variável alto e custo fixo baixo; não é “dono”, nem responsável pela manutenção, da rodovia custo fixo alto e custo variável baixo; grandes volumes e longas distâncias; baixa flexibilidade; é normalmente “dono”, e responsável pela manutenção, da ferrovia cargas volumosas de baixo valor agregado, baixas velocidades, longas distâncias, menor consumo de combustível, custo fixo alto; baixa flexibilidade Participação dos Modais no Transporte de Carga no Brasil Modo % (t-km) Rodoviário 70% Ferroviário 15% Marítimo/cabotagem 11% Dutoviário 2,5% Hidroviário 1,0% Aéreo 0,5% Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 1996 – Ministério dos Transportes Matriz de Transporte de Cargas – Brasil 2000 FONTE: AET - 2001 / GEIPOT . (*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso. RODOVIÁRIO 60,49% FERROVIÁRIO 20,86% AQUAVIÁRIO (*) 13,86% DUTOVIÁRIO 4,46% AEROVIÁRIO 0,33% Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades para o Desenvolvimento do País Com base em dados Anuário estatístico 2001 – Geipot Participação dos Modais no Mundo - Tonelada x Quilômetro útil Os dados foram calculados considerando apenas os modais rodoviário e ferroviário Desbalanceamento da Matriz de Transporte EUA Hungria Alemanha Brasil França Bélgica Dinamarca China Rússia Canadá 10 20 30 40 50 60 70 80 90 20 40 60 80 % Rodoviário 0 10 30 50 70 A área do círculo representa a utilização do Modal Aquaviário % Ferroviário Perspectivas para Matriz de Transportes Matriz de Transporte Atual e Futura – Costa (2008) Fonte: Processamento PNLT, considerando consumo de energia Gráfico2 1992 1992 1992 1992 1992 1993 1993 1993 1993 1993 1994 1994 1994 1994 1994 1995 1995 1995 1995 1995 1996 1996 1996 1996 1996 Aéreo Dutoviário Ferroviário Hidroviário Rodoviário Ano Produção (106 t.km) Evolução da produção de transporte por modo 1411 18445 116598 71103 331869 1592 23233 124711 61507 340581 1794 22877 133735 59301 355935 1883 24179 136460 70610 379007 1937 23605 128917 71310 396552 Gráfico1 Gráfico1 1992 1992 1992 1992 1992 1993 1993 1993 1993 1993 1994 1994 1994 1994 1994 1995 1995 1995 1995 1995 1996 1996 1996 1996 1996 Aéreo Dutoviário Ferroviário Hidroviário Rodoviário Ano Produção (106 t.km) Evolução da produção de transporte por modo 1411 18445 116598 71103 331869 1592 23233 124711 61507 340581 1794 22877 133735 59301 355935 1883 24179 136460 70610 379007 1937 23605 128917 71310 396552 7.2.1 Anuário Estatístico dos Transportes 7.2 - TRANSPORTE DE CARGA 7.2.1 - QUANTIDADE DA CARGA TRANSPORTADA EM TONELADAS-QUILÔMETRO, POR MODO DE TRANSPORTE - 1992-96 MODO DE TRANSPORTE 1992 1993 1994 1995 1996 Aéreo 1,411 1,592 1,794 1,883 1,937 Dutoviário 18,445 23,233 22,877 24,179 23,605 Ferroviário 116,598 124,711 133,735 136,460 128,917 Hidroviário (1) 71,103 61,507 59,301 70,610 71,310 Rodoviário (1) 331,869 340,581 355,935 379,007 396,552 TOTAL 539,426 551,624 573,642 612,139 622,321 FONTES: DAC, INFRAERO, PETROBRÁS, SAMARCO, MQN, FOSFÉRTIL, RFFSA, FEPASA, EFVM, EFC, EFMRN, EFJ, EFA, DMM, DPH e GEIPOT. NOTA: Transporte Aéreo:Vôos Nacionais;Transporte Hidroviário: Navegação Interior e Cabotagem Nacional. Ver Tabelas 1.8.2.; 2.4.4; 2.4.5; 3.6.4 e 4.6.4. (1) Dados estimados pelo GEIPOT. GEIPOT 10 6 10 6 10 6 10 6 MBD00059BC0.unknown MBD00059AE4.unknown Gráfico2 1960 0.4591452956 0.1248361367 0.1869284842 0.0004436543 1965 0.4501732954 0.1197354221 0.1976419181 0.0008727664 1970 0.4144789538 0.127481127 0.2335752183 0.001186302 1975 0.3833286407 0.126504977 0.2576693477 0.0017635358 1980 0.3900871730.1227154025 0.2496841805 0.0019220843 1985 0.3752072876 0.1201763378 0.2414291166 0.0022059339 1990 0.3807717746 0.1301155312 0.2151019939 0.0033379292 1991 0.3806056791 0.1265045167 0.2119411723 0.0032452462 1992 0.3764456168 0.1247162404 0.2077757095 0.003465281 1993 0.3806543509 0.1167833819 0.2034509453 0.0036630778 1994 0.3913718342 0.1160473401 0.1927684767 0.0038472207 1995 0.4074968627 0.114226256 0.1869440638 0.003894616 Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário Aéreo Ano % da produção total (t.km) EUA - Cargas transportadas por modo 0.2286464292 0.231576598 0.2232783989 0.2307334987 0.2355911598 0.260981324 0.270672771 0.2777033857 0.2875971523 0.2954482441 0.2959651283 0.2874382016 Gráfico1 1960 1960 1960 1960 1960 1965 1965 1965 1965 1965 1970 1970 1970 1970 1970 1975 1975 1975 1975 1975 1980 1980 1980 1980 1980 1985 1985 1985 1985 1985 1990 1990 1990 1990 1990 1991 1991 1991 1991 1991 1992 1992 1992 1992 1992 1993 1993 1993 1993 1993 1994 1994 1994 1994 1994 1995 1995 1995 1995 1995 &LFonte: US Bureau of Transportation Aéreo Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário Ano Produção (106 t-miles) EUA - Produção de Transporte 553 285000 572309 155604 233000 1353 359000 697878 185619 306393 2189 412000 764809 235232 431000 3470 454000 754252 248916 507000 4528 555000 918958 289090 588200 5156 610000 876984 280892 564300 9064 735000 1033969 353323 584100 8858 758000 1038875 345298 578500 9820 815000 1066781 353424 588800 10675 861000 1109309 340332 592900 11803 908000 1200701 356025 591400 12479 921000 1305688 366000 599000 Transporte intermodal BTS Navigation Bar Department of Transportation TABLE 1-9 Ton-Miles of Freight 5-Year Intervals 1960 - 1990 and Annually 1990 - 1995 (Millions) NOTE: If printing this table from your browser, please use Landscape as the paper orientation. Year Air Carrier, domestic, all servicesa Truck, Intercity Class I Railb Lakewise Internal Intraport Total Hidroviário Oil Pipeline Total aéreo rodoviário ferroviário hidroviário dutoviário 1960 553 285,000 572,309 65,990 89,614 1,730 155,604 233,000 1,246,466 0.0% 22.9% 45.9% 12.5% 18.7% 1965 1,353 359,000 697,878 75,918 109,701 1,638 185,619 306,393 1,550,243 0.1% 23.2% 45.0% 12.0% 19.8% 1970 2,189 412,000 764,809 79,416 155,816 1,179 235,232 431,000 1,845,230 0.1% 22.3% 41.4% 12.7% 23.4% 1975 3,470 454,000 754,252 68,517 180,399 1,222 248,916 507,000 1,967,638 0.2% 23.1% 38.3% 12.7% 25.8% 1980 4,528 555,000 918,958 61,747 227,343 1,596 289,090 588,200 2,355,776 0.2% 23.6% 39.0% 12.3% 25.0% 1985 5,156 610,000 876,984 48,184 232,708 1,102 280,892 564,300 2,337,332 0.2% 26.1% 37.5% 12.0% 24.1% 1990 9,064 735,000 1,033,969 60,930 292,393 1,087 353,323 584,100 2,715,456 0.3% 27.1% 38.1% 13.0% 21.5% 1991 8,858 758,000 1,038,875 55,339 289,959 968 345,298 578,500 2,729,531 0.3% 27.8% 38.1% 12.7% 21.2% 1992 9,820 815,000 1,066,781 55,785 297,639 950 353,424 588,800 2,833,825 0.3% 28.8% 37.6% 12.5% 20.8% 1993 10,675 861,000 1,109,309 56,438 283,894 922 340,332 592,900 2,914,216 0.4% 29.5% 38.1% 11.7% 20.3% 1994 11,803 908,000 1,200,701 58,263 297,762 1,293 356,025 591,400 r 3,067,929 0.4% 29.6% 39.1% 11.6% 19.3% 1995 p 12,479 921,000 1,305,688 59,700 306,300 1,300 366,000 599,000 3,204,167 0.4% 28.7% 40.7% 11.4% 18.7% p Preliminary. r Revised. a Includes revenue ton-miles of freight, U.S. and foreign mail, and express, as reported on U.S. DOT Form 41. b Revenue Ton-Miles. c Excludes intraterritorial traffic, for which ton-miles were not compiled. d Reflects start up between 1975 and 1980 of Alaska pipeline and consequent water transport of crude petroleum from Alaskan ports to mainland U.S. for refining. Sources: Air Carrier, Domestic, All Services: 1960-1970: CAB, Handbook of Airline Statistics, 1969, 1973. 1975-1980: Ibid., Air Carrier Traffic Statistics, annual issues, 1976-1981, p. 2, line 3. 1985-1995: U.S. DOT/BTS, Office of Airline Information, Ibid., annual issues, 1986-1996, p. 2, line 3. Truck, Intercity: 1960-1995: Eno Transportation Foundation, Inc., Transportation in America, 1996, p. 44. Class I Rail: 1960-1995: Association of American Railroads (AAR), Railroad Facts, 1996, p. 27. Water Transport: Coastwise, Lakewise, Internal, Intraport: 1960-1995: U.S. Army, Corps of Engineers, Waterborne Commerce of the U.S., annual issues, Part 5, Section 1, Table 1-4, and similar tables in earlier editions. Oil Pipeline: 1960-1970: Eno Transportation Foundation, Inc., Transportation in America, 1994. 1975-1994: Association of Oil Pipe Lines, Shifts in Petroleum Transportation, 1996, Table 1. 1975-1995: Eno Transportation Foundation, Inc., Transportation in America, 1996, p. 44. Please Note: There are no related tables. [ Chapter 1 Contents | Return to NTS ] Horizontal Line BTS Products Page BTS Services Page BTS Feedback Page Order Form BTS Navigation Bar Department of Transportation Chapter 1 Contents Return to NTS BTS Products Page BTS Services Page BTS Feedback Page Order Form Sistema de Transporte no Mundo Fonte: Costa (2006) Se comparados com outros países, o Brasil utiliza muito o transporte rodoviário, em detrimento ao ferroviário. Discrepância de utilização dos modais de transporte. O hidroviário ou aquaviário há nivelamento entre países, com margem para grande crescimento. * * Infraestrutura COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE Km Rodovia per capita (1000) Km Rodovia por 1000 km2 Km Rodovia por PIB (USM) Km Ferrovia per capita (1000) Km Ferrovia por 1000 km2 Km Ferrovia por PIB (USM) Km Hidrovia per capita (1000) Km Hidrovia por 1000 km2 Km Hidrovia por PIB (USM) Brasil 0.72 13.50 0.21 0.17 3.17 0.05 0.31 5.87 0.09 Argentina 1.13 13.11 0.13 1.01 12.31 0.12 0.33 3.98 0.04 México 0.59 23.35 0.12 0.23 10.44 0.05 0.03 1.48 0.01 Canadá 4.90 17.76 0.33 3.07 8.98 0.17 0.1 0.3 0.01 Índia 0.04 10.36 0.12 0.07 19.00 0.21 0 1.1 0.01 China n.d. n.d. n.d. n.d. 5.30 0.10 0.09 11.48 0.02 Fonte: Banco Mundial (1997) Brasil - Transporte Multimodal de Carga: Questões Regulatórias Selecionadas Custo logísticos COMPARAÇÕES DOS CUSTOS LOGÍSTICOS MODAIS Produto Tarifa Unitária Caminhão/ Ferrovia (%) Tempo de Transporte Caminhão/ Ferrovia (%) Participação do Mercado Ferroviário (% total) Álcool 1 979 131 48 100 35.5 Cimento 3 533 232 45 169 27.3 Carvão 2 741 352 44 241 90.2 Milho 317 261 44 158 2.7 Fertilizante 1 477 300 45 133 13.3 Minério 91 483 984 44 819 100 Calcário 1 467 25 46 193 13.3 Derivados 6 762 128 45 96 21.3 Papel 168 252 44 152 22.7 Soja 2 294 270 45 144 17.2 Farelo 3 243 278 45 153 50 Aço 2 166 238 47 125 27.8 Açucar 511 267 45 133 13.3 Outros 14 501 309 46 116 13.9 Total 133 250 479 45 286 37.7 sem minério 41 767 228 45 228 19 (1) Custo de Transporte + Custo do estoque em trânsito + Custo do Pedido + Custo do Estoque do Consignatário Fonte: Banco Mundial (1997) Brasil - Transporte Multimodal de Carga: Questões Regulatórias Selecionadas Custos portuários CENÁRIO ATUAL E DE MELHORIA NOS PORTOS - CONTEINERES Item Custos Anuais por Conteiner Custos potenciais por Conteiner Importação Exportação Importação Exportação Frete marítimo 1 625 1240 1 488 1 130 Despesas noporto 414 389 204 196 Transporte interior 720 528 391 322 Armazém alfandegado 289 n.d. 211 n.d. Admin. e alfândega 1 727 50 320 25 Custo por conteiner 4 775 2 207 2 614 1 673 Custo total/ano (US$ bi) 2.15 0.93 1.18 0.70 Obs: Valores em US$ - estimativas para 1996 Fonte: Banco Mundial (1997) Brasil - Transporte Multimodal de Carga: Questões Regulatórias Selecionadas Comércio regional COMÉRCIO INTER E INTRA-REGIONAL EM 1992 ORIGEM DESTINO Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Total Inter-Regional Volume (em milhões de toneladas) Norte 2.9 1.9 4.8 0.8 0.1 10.5 7.6 Nordeste 1.0 14.6 14.0 2.4 0.4 32.5 17.8 Sudeste 4.5 15.9 60.3 23.3 5.2 109.2 48.9 Sul 0.5 0.6 21.1 13.9 2.6 38.7 24.8 Centro-oeste 0.2 0.2 7.9 1.6 1.6 11.5 9.8 Total 9.2 33.3 108.8 42.0 9.9 202.5 109.0 Distância Média de Transporte de Carga (km) Norte 1 549 3 028 3 484 3 846 2 198 2 878 3 387 Nordeste 1 922 669 2 391 3 293 2 263 1 664 2 484 Sudeste 3 819 2 165 532 911 1 065 1 012 1 604 Sul 3 879 3 298 913 483 1 298 861 1 074 Centro-oeste 2 601 2 197 1 103 1 505 554 1 120 1 214 Total 2 865 1 578 1 020 982 1 097 1 191 1 717 Inter-Regional 3 477 2 293 1 635 1 229 1 206 OBS: Os dados acima não incluem fluxos de comércio exterior (importação e exportação) Fonte: Castro, N., "Intermodalidade e Transporte de Carga no Brasil", IPEA, Texto para discussão nº 367, Rio de Janeiro, 1995 Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 2000 – Ministério dos Transportes Percentual de Carga Transportada no Brasil Percentual de cargas nas diversas regiões * Modal Rodoviário Extensão da malha rodoviária Extensão da malha do modal * Rodovias Pavimentadas Não pavimentadas Sudeste 51.879 426.147 Nordeste 41.412 353.462 Sul 29.360 429.350 Centro-Oeste 17.031 205.137 Norte 9.108 87.245 TOTAL 148.790 1.501.341 Alguns aspectos do modo rodoviário RODOVIÁRIO : Muito usado nos últimos anos, principalmente em países com falha do sistema ferro-hidroviário. BRASIL : O custo tem aumentado devido e má conservação da malha rodoviária. As condições das estradas não são levadas em consideração causando muitas vezes conclusões precipitadas sobre seu potencial de utilização. Alguns aspectos do modo rodoviário Oferta autônomo versus empresa geral versus especializado Frota Própria versus Frota Terceirizada Conservação da malha Privatização pedágios controle de peso Riscos acidentes e roubos Congestionamento e restrições à circulação Lei 9.503/97 e resolução 12/98 CONTRAN Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres Legislação que envolve o modal * Capacidade carga líquida aprox.: 32 t. – PBTC: 48,5 t. Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t. Veículos largamente usados no Brasil até 2000 Veículo usado nos USA Capacidade carga líquida aprox.: 27 t. – PBTC: 40 t. Fonte: DENATRAN Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t Veículos usados no Brasil após 2000 Veículo usado nos USA até hoje Bi-Trem capacidade carga líquida aprox.: 36 t. - PBTC: 57 t. Rodo-Trem capacidade carga líquida aprox.: 48 t. - PBTC: 74t. Fonte: DENATRAN Elcio Ribeiro Economias de escala Análise sobre os Provedores de Serviços de Logística As empresas atuando no setor se denominam empresas de logística Os provedores estão especializados em alguma das funções da logística operacional, executando bem as funções de Transporte, Armazenagem ou Manuseio, com algumas delas executando mais de uma das funções ao mesmo tempo. Poucas exceções aqui no país, já existem empresas, em geral de consultoria, que oferecem serviços de coordenação da cadeia de suprimentos e a implementação efetiva destes. Em geral, tais serviços de coordenação estão nas mãos de funcionários das próprias empresas e estão associados ao segundo conceito de logística. Indique as vantagens e as desvantagens sob o o ponto de vista do: Dono da Carga que tem frota própria e pode ou não terceirizá-la: Da Empresa de Transporte Terceirizada: Exercício Frota Própria vs Frota Terceirizada Exercício Adicionais autônomo vs empresa Indique as vantagens e as desvantagens da existência ou da utilização de um dos dois segmentos sob o ponto de vista do: Do dono da carga: Do governo: Indique as vantagens e as desvantagens da utilização de um dos dois equipamentos sob o ponto de vista do: Natureza da carga Dono do veículo Dono da carga Exercício Adicionais veículo de carga geral ou especializado Modal Ferroviário Malha Ferroviária Fontes : Ministério dos Transportes CFN ALL FCA EFVM Ferroban MRS Novoeste Fonte: Ministério dos Transportes Diferenças no Modal Ferroviário Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades parao Desenvolvimento do País 3,4 Brasil 29,8 EUA Diferenças no modal comparado ao internacional * Market-share da Ferrovia EUA Brasil Participação no mercado de cargas * Algumas características do transporte ferroviário Grande volumes, grandes distâncias Baixa Velocidade Material rodante circulação (vazios), carga e descarga manutenção Via restrições de peso e comprimento Programação de trens grade - conflitos - pax versus carga trens unitários Algumas características do transporte ferroviário FERROVIÁRIO : Sua utilização tem mostrado pequenos aumentos depois da privatização; EXISTE A NECESSIDADE DE GRANDES INVESTIMENTOS NO SETOR. Modal Aquaviário MARÍTIMO HIDROVIÁRIO (FLUVIAL) Transporte Aquaviário LACUSTRE* SISTEMA AQUAVIÁRIO - Marítimo CARGA GERAL (GRANÉIS SÓLIDOS) NAVIO TANQUE (GRANÉIS LÍQUIDOS) SISTEMA AQUAVIÁRIO - Marítimo “CONTÊINER” PARA TRANSP. DE LÍQUIDOS SISTEMA AQUAVIÁRIO - Marítimo PORTA CONTÊINERES SISTEMA AQUAVIÁRIO - Marítimo Necessidade de altos investimentos (Navios e portos). Responsável por 98% do total de cargas Internacionais (em toneladas) Domínio de empresas estrangeiras no transporte de contêineres (containers) no longo curso, partindo ou chegando ao Brasil CABOTAGEM EM FRANCA ESTRUTURAÇÃO. Características do transporte marítimo internacional O contêiner permite elevado nível de segurança. O transporte por contêiner depende muito dos Sistemas de transbordo. Os portos passam a se preocupar com a segurança Das cargas. Os portos ainda são responsáveis por atrasos. Características do transporte marítimo internacional Utilização das Embarcações - Heavy-lift para transportar cargas com peso excessivo; - Cattle Carriers para o transporte de gado; - Log Carriers para o transporte de toros de madeira; - Reefers para o transporte de carga refrigerada. * Capacidade das Embarcações Capacidade das Embarcações GRANELEIROS HANDY-SIZE: de 20.000 DWT a 34.999 DWT HANDYMAX: de 35.000 DWT a 49.999 DWT PANAMAX: de 50.000 DWT a 79.999 DWT CAPE-SIZE: maior que 80.000 DWT. Dead-weight significa o peso de um navio, considerando a carga máxima permitida a bordo, incluindo combustíveis, tripulação e seus pertences, mantimentos, óleos, tanques de água etc SISTEMA AQUAVIÁRIO - Hidroviário COMBOIO FLUVIAL Características do transporte fluvial Produtos típicos Granéis - baixo valor agregado Não perecíveis Baixo custo Eficiência na carga e descarga Tamanho do comboio (transposição versus desmembramento) Serviço próprio versus terceiros Sinalização, calado e percurso noturno Privatização das UHE Menor poluição meio ambiente Malha Hidroviária Interior INFRA-ESTRUTURA HIDROVIÁRIA 26 mil km de vias navegáveis interiores com potencial de aproveitamento de mais 17 mil km de novas vias. Fonte: ANTQ 2007 * Trechos não necessariamente contínuos. REDE HIDROVIÁRIA BRASILEIRA 42.827,5 15.407,5 27.420 TOTAL URUGUAI e IBICUÍ. 1.200 1.200 - RSe SC URUGUAI JACUÍ, TAQUARÍ, LAGOA DOS PATOS e LAGOA MIRIM. 1.300 700 600 RS SUDESTE PARAGUAI, CUIABÁ, MIRANDA, SÃO LOURENÇO, TAQUARI e JAURÚ. 3.095 1.815 1.280 MT, MS e PR PARAGUAI PARANÁ, TIETÊ, PARANAÍBA, GRANDE, IVAÍ, e IVINHEMA. 4.800 2.900 1.900 SP, PR e SC PARANÁ DOCE, PARAÍBA DO SUL e JEQUITINHOHA. 1.094 1.094 - MG, ES e RJ LESTE SÃO FRANCISCO, GRANDE e CORRENTE. 4.100 2.700 1.400 MG, BA, PE e SE SÃO PRANCISCO TOCANTINS, ARAGUAIA e DAS MORTES. 3.500 1.300 2.200 TO, MA e GO TOCANTINS/ARAGUAIA MEARIAM, PINDARÉ, ITAPECURU, PARNAÍBA, e BALSAS. 4.715 2.975 1.740 MA e PI NORDESTE AMAZONAS, SOLIMÕES, NEGRO, BRANCO, MADEIRA, PURUS, JURUÁ, TAPAJÓS, TELES PIRES e GUAPORÉ. 19.023,5 723,5 18.300 AM, PA, AC, RO, RR, e AP AMAZÔNICA TOTAL* POTENCIAIS NAVEGÁVEIS RIOS EXTENSÃO APROXIMADA/ KM ESTADOS BACIA Principais Corredores Hidroviários Brasileiros Madeira Tapajós – Teles Pires Araguaia – Tocantins São Francisco Paraguai – Paraná Tiete-Paraná Taquari-Jacuí Parnaíba Hidrovia Tietê - Paraná Modal Dutoviário Rede dutoviária Características do transporte dutoviário Produtos típicos Granéis líquidos e gases Sólidos suspensos Instalações preparação do produto bombeamento separação armazenagem Regulamentação propriedade e uso Menor impacto ao meio ambiente Modal Aéreo Características do transporte aéreo Vantagens custo versus nível de serviço - Produtos: valor elevado rapidez/ urgência na entrega perecibilidade emergência risco Disponibilidade de espaço em aviões de pax Frequência e horário Empresas especializadas Atrasos nos terminais - desembaraço Contribui cada vez mais com o transporte; Pequena parcela do total transportado; Aumento do total faturado; Produtos de alto valor agregado. Características do transporte aéreo E o Meio ambiente? O transporte hidroviário é a escolha mais acertada em relação ao meio ambiente Manter o Equilíbro: Reconhecer o Valor Lidar com os impactos Eficiência Energética: número de km que uma tonelada pode ser levada consumindo um litro de combustível Fonte: U.S. DOT Maritime Admin. unidades ajustadas para SI Qualidade para o Meio Ambiente: Fonte: C. Jake Haulk Ph.D. – Inland Waterways as Vital National Infraestructure: Refuting “Corporate Welfare” Attacks. Unidades ajustadas para o SI. * Comparando com emissões do modal hidroviário, o menos poluente entre os três. Hidrocarbonetos Monóxido carbono Oxido Nitrogênio g/TKU relativo* g/TKU relativo* g/TKU relativo* 0,3 1,0 0,6 1,0 1,5 1,0 1,3 4,3 1,8 6,0 5,2 3,5 1,8 6,0 5,4 9,0 28,7 19,1 25 km 85 km 218 km 70 km 120 km 400 km Estimativas Cargill para produtos agrícolas no Brasil. Indicadores Ambientais Fonte: Adaptado de MMA & TSC Brasil, 2006 e ANTAQ, 2008 apud Sá, 2008. Estudos da ESPO em 1996 e 2003 Estudos do MMA e ANTAQ em 2006 Estudos da Organização Européia dos Portos Marítimos (ESPO) com um Questionário Ambiental de 1996, que foi dirigida a 281 portos europeus de 15 países. Tais mudanças refletem no aumento da consciência ambiental dos usuários dos portos e em ações consideradas como um resultado da crescente pressão das legislações ambientais, a necessidade de manter uma boa imagem do porto para a sociedade e usuários, e considerações ambientais reinvidicadas pelas partes interessadas Apresentada também por Sá (2008) com um quadro dos principais instrumentos da Gestão Ambiental Portuária no Brasil. * Poluição ambiental nas cidades – Logística? Poluentes Principal Fonte O que causa NO2 Escape dos veículos motorizados Problemas respiratórios Centrais termoelétricas Fábricas de fertilizantes, de explosivos ou de ácido nítrico SO2 Centrais termoelétricas Problemas respiratórios, irritação nos olhos, problemas cardiovasculares Petróleo ou carvão Fábricas de ácido sulfúrico Partículas em suspensão Escape dos veículos motorizados Problemas respiratórios, irritação nos olhos, problemas cardiovasculares Processos industriais Centrais termoelétricas Reação dos gases poluentes na atmosfera CO Escape dos veículos motorizados Problemas respiratórios, intoxicações, problemas cardiovasculares. Alguns processos industriais Na exposição prolongada: aumento do volume do baço, hemorragias, náuseas, diarréias, pneumonia, perda da memória e outros males Fumaça de Cigarro Pb (Chumbo) Escape dos veículos motorizados (gasolina com chumbo) Efeito tóxico acumulativo Incineração de resíduos Anemia e destruição de tecido cerebral O3 (Ozônio) Formados na atmosfera devido à reação de óxidos de azoto, hidrocarbonetos e luz solar. Irritação nos olhos Problemas respiratórios (reação inflamatória das vias aéreas) 1. Limitar o uso do solo para reduzir o número de viagens, através da redução dos índices de aproveitamento que densificam e verticalizam a cidade; 2. Modificar a matriz modal urbana e aperfeiçoar o gerenciamento do trânsito e do transporte público; 3. Adotar políticas de estímulo ao uso do transporte público, instalando meios de facilitação do seu uso; 4. Adotar medidas restritivas para o transporte individual; 5. Adotar medidas restritivas de acesso ao tráfego urbano para grandes de veículos de carga; 6. Melhorar a tecnológica de produção de veículos e motores; 7. Adotar combustíveis alternativos; 8. Melhorar a infra-estrutura, para maior mobilidade e a acessibilidade, através da eliminação de gargalos e cruzamentos, redução de estacionamentos na via pública; 9. Profissionalizar e qualificar o pessoal técnico envolvido. Proposições para melhorias ambientais nos transportes Síntese - Diferença entre os modos de transporte Rodoviário Motoviário* Ferroviário Aquaviário Aéreo Dutoviário NÍVEIS DE SERVIÇO CUSTO : 1 – MAIS CARO Tempo de ENTREGA: 1 – MENOR TEMPO SEGURANÇA: 1 – MAIS SEGURO Contribuição AMBIENTAL: 1 – MAIS POLUENTE Preencher a tabela * CUSTO ENTREGA SEGURANÇA AMBIENTAL Ferroviário Rodoviário Fluvial Marítimo Aéreo NÍVEIS DE SERVIÇO CUSTO : 1 - CARO T.ENTREGA: 1 - PEQUENO SEGURANÇA: 1 - MAIS SEGURO DUTOS : SEGURO E BARATO (USO MUITO RESTRITO) CUSTO T. ENTREGA SEGURANÇA FERROV. 3 3 5 RODOV. 2 2 4 HIDROV. 5 5 2 AÉREO 1 1 3 Modo % (t-km) Rodoviário 70% Ferroviário 15% Marítimo/cabotagem 11% Dutoviário 2,5% Hidroviário 1,0% Aéreo 0,5% Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 1996 – Ministério dos Transportes 0100.000200.000300.000400.000500.00019921993199419951996Produção (10 6 t.km)Ano Evolução da produção de transporte por modo AéreoDutoviárioFerroviárioHidroviárioRodoviário 0200.000400.000600.000800.0001.000.0001.200.0001.400.000 196019651970197519801985199019911992199319941995Produção (10 6 t-miles) Ano EUA -Produção de Transporte AéreoRodoviárioFerroviárioHidroviárioDutoviário COMPARAÇÕES DOS CUSTOS LOGÍSTICOS MODAIS Produto TKU (10 6 ) Tarifa Unitária Caminhão/ Ferrovia (%) Tempo de Transporte Caminhão/ Ferrovia (%) Custos Logísticos Totais Caminhão / Ferrovia (%) 1 Participação do Mercado Ferroviário (% total) Álcool1 9791314810035,5 Cimento3 5332324516927,3 Carvão2 7413524424190,2 Milho 317261441582,7 Fertilizante1 4773004513313,3 Minério91 48398444819100 Calcário1 467254619313,3 Derivados6 762128459621,3 Papel 1682524415222,7 Soja2 2942704514417,2 Farelo3 2432784515350 Aço2 1662384712527,8 Açucar 5112674513313,3 Outros14 5013094611613,9 Total133 2504794528637,7 sem minério41 7672284522819 (1) Custo de Transporte + Custo do estoque em trânsito + Custo do Pedido + Custo do Estoque do Consignatário Fonte: Banco Mundial (1997) Brasil - Transporte Multimodal de Carga: Questões Regulatórias Selecionadas Rodovias Pavimentadas Não pavimentadas Sudeste 51.879 426.147 Nordeste 41.412353.462 Sul 29.360 429.350 Centro-Oeste 17.031 205.137 Norte 9.108 87.245 TOTAL 148.790 1.501.341 Fonte: Ministério dos Transportes CUSTO ENTREGA SEGURANÇA AMBIENTAL Ferroviário Rodoviário Fluvial Marítimo Aéreo CUSTO T. ENTREGA SEGURANÇA FERROV. 3 3 5 RODOV. 2 2 4 HIDROV. 5 5 2 AÉREO 1 1 3
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