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Atividades de Campo 4

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Atividades de Campo 
Direto Civil – Parte Geral Professor: Rodrigo Froes 
Aluno: Pablo Wanderson de Carvalho 
Matricula: 201908642556 
 
a) Qual a natureza jurídica do direito a ser esquecido? 
No texto acima exposto, analisamos que a um conflito de direitos onde o doutrinador 
devera ser cauteloso na hora de decidir quais desses direito são mais importantes dentro 
do quadro geral da sociedade brasileira para que não cause nenhum desacordo com o 
senso comum pois se trata de dois direitos de estrema importância dentro do nosso 
ordenamento jurídico. 
Os direitos que estamos discutindo no texto em questão é o Direito Liberdade de 
Expressão que tem referência no Art 5º Inciso IX da Constituição Federal de 1988 que 
diz assim: livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de 
comunicação, independentemente de censura ou licença;. 
Do outro lado o direito a ser preservado e o Direito da Personalidade da Pessoa Humana 
partindo dos direitos fundamentais que esta previsto na Constituição Federal no Art 5º 
Inciso X que diz assim: São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a 
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou 
moral decorrente de sua violação;. 
Tendo em vista que a emissora de TV expos imagem do caso Aida Curi sem autorização 
da família que no caso em questão gostaria de ter a memória da do seu ente querido 
preservada e sem exposição, teria a emissora de TV esquecido os seus direitos da 
personalidade Art(s) 11 a 21 do Código Civil. 
 
b) É possível estabelecer previamente o que deve ser esquecido? 
Sim, devemos esquecer, os fatos contidos no caso Ainda Curi estão relacionados ao 
Direito da personalidade do indivíduo, assim impedindo que o caso tão brutal fosse 
revivido protegendo familiares de lembranças tão dolorosas, sendo assim que não reaver 
fatos sobre o crime descrito no texto tornado público os acontecimentos, sem prévio 
consentimento dos familiares ou se necessária para administração da justiça ou a 
manutenção da ordem publica. 
 
c) Este direito é aplicável no nosso ordenamento jurídico? 
Sim, pois se trata dos Direitos da Personalidade que estão no nosso ordenamento 
jurídico representados no Código Civil nos artigos 11 e 21 mais relacionado a sobre o 
caso acima citado nos artigos 12 Paragrafo Único e 20 Paragrafo único. 
 
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são 
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação 
voluntária. 
 
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e 
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 
 
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a 
medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha 
reta, ou colateral até o quarto grau. 
 
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à 
manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a 
publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, 
a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, 
a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN 
4815) 
 
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para 
requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. 
 
d) Como se aplicar o princípio da Dignidade da Pessoa Humana com a 
liberdade de informação e demais direitos e garantias fundamentais? 
De forma positiva os informações divulgadas não devem ferir uns dos diretos garantias 
fundamentais listados no Art 5º insiso X da Constituição Federal, ficando assim 
garantido o consentimento geral de todos os direitos fundamentais, sobre posto em um 
caso negativo quando esses direito fundamentais são feridos cabe a família da vitima a 
requerer por meios jurídicos que tal publicação venha cair em Direito de Esquecimento. 
 
e) Embora o caso Aída Curi não verse sobre conteúdo disponibilizado 
na Internet, a decisão final do Supremo Tribunal Federal poderá 
impactar em publicações através dos meios digitais, como jornais, sites 
de pesquisas, blogs entre outros? 
Sim, a decisão do STF terá impacto em todos os veículos de informação, tendo em vista 
que a liberdade de expressão irá entrar e conflito com a liberdade individual, que estará 
gerando a exclusão de noticias relacionadas ao caso, tornando-se uma informação 
censurada e seletiva.

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